Política Estadual de Agroecologia garante extensão rural para a agricultura familiar na Bahia

A agroecologia é uma realidade na Bahia, cada vez mais fortalecida pelas políticas públicas, gerando renda para a agricultura familiar e garantindo alimentos saudáveis na mesa das famílias baianas e o respeito ao meio ambiente. Com a aprovação do projeto de lei do Governo que instituiu a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (Peapo) na Bahia, as estratégias de desenvolvimento rural sustentável trarão impactos ainda mais positivos nas ações em andamento.

Por meio da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), está em execução direta no campo, desde janeiro de 2023, a maior Chamada Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural da história da Bahia: o ATER Biomas, que objetiva atender 38.880 famílias agricultoras, inseridas nos três biomas baianos: Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. A iniciativa conta com investimento de R$ 244 milhões e tem como tripé de sustentação a extensão rural, a produção de alimentos saudáveis e a comercialização dos produtos da agricultura familiar feitos em sistemas agroecológicos.

“As unidades produtivas familiares nos biomas da Bahia são as nossas aliadas para alcançar a sustentabilidade que o ATER Biomas propõe. Com a Chamada Pública, a Bahiater e a SDR incentivam a produção agroecológica, visando a preservação do meio ambiente, a geração de renda e, sobretudo, a segurança alimentar, tanto de quem produz, quanto de quem acessa esses alimentos nas feiras, nos mercados, em casa, na merenda escolar, numa ação fortemente atrelada ao que preceitua o programa Bahia Sem Fome, do Governo do Estado”, explica o superintendente da Bahiater, Lanns Almeida.

Para o agricultor Ariomar Oliveira, do Projeto de Assentamento (PA) Sossego I, no município de Santa Luzia, o desejo das famílias que fazem parte do PA é de melhorar suas produções agrícolas através dos serviços de ATER. “Somos cerca de 96 agricultores e estamos torcendo muito positivamente para que o ATER Biomas venha a fortalecer o nosso assentamento e os nossos agricultores, onde produzimos cacau, café, pimenta do reino, piaçava, aipim, coco e horticultura. Queremos melhorar a produção, principalmente, do cacau e da pimenta do reino. Somos gratos ao Governo do Estado, à Bahiater e à SDR por esse apoio”, destacou.

Extensão e agroecologia

Desse trabalho continuado da extensão rural realizado pela Bahiater/SDR, e em sintonia com o caráter transdisciplinar da política de agroecologia implantada na Bahia, já se concretizaram importantes ações nos territórios baianos, como a implantação do curso de Bacharelado em Agroecologia na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), que foi concebido coletivamente com outras instituições e já realizou seu segundo vestibular. Além disso, estão em execução outras iniciativas de mobilização das comunidades em torno das Hortas nas Escolas, Quintais Produtivos Agroecológicos e Jornadas Agroecológicas.

Fonte: Ascom/Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR)

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Maior cafezal urbano do mundo, instalado no Instituto Biológico da Secretaria de Agricultura, recebe a 16.ª Edição do Sabor da Colheita com recorde de público

Na manhã do último sábado, 27/5, mais de 3.000 pessoas tiveram a oportunidade de visitar uma plantação de café no coração de São Paulo, participar da colheita dos grãos, conhecer o processo do beneficiamento e saborear cafés especiais produzidos em diversas regiões paulistas, em estandes de empresas do setor.

Por entre os mais de 2.500 pés de café, crianças tocavam maravilhadas as plantas e “as bolinhas vermelhas”, como muitos chamaram os frutos. Entre os adultos, principalmente, os da melhor idade, não faltaram a nostalgia e os olhos brilhantes de recordação de um passado vivido no campo ou de experiência na casa dos avós, onde os grãos colhidos no sítio chegavam ao bule e à mesa junto com bolos caseiros, com sabor de infância.

Fonte: CATI-SP

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Agricultores participam de intercâmbio sobre a cultura da mandioca em Arauá

Ao todo 12 agricultores de 4 municípios participaram do evento.

O intercâmbio, como ferramenta de assistência técnica e extensão rural (Ater), proporciona a quem dele participa a troca de experiências através da apresentação de atividades exitosas que o homem do campo desenvolve no seu dia a dia. E é pensando no desenvolvimento da cadeia produtiva da mandioca no Estado que a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) promoveu, na manhã desta quarta-feira (24), em Arauá, um intercâmbio técnico intermunicipal para que 12 agricultores familiares dos municípios de Lagarto, Pacatuba, Malhador e Aquidabã pudessem visitar a Agroindústria do Grupo de Jovens Cooperativistas da Colônia Sucupira (Cooperjos), no trabalho que desenvolve com a macaxeira à vácuo e o subproduto da mandioca.

O Grupo de Jovens, composto por 55 cooperados, tem apresentado uma experiência bem-sucedida na produção de alimentos saudáveis e o fornecimento aos mercados institucionais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e do Programa de Aquisição de Alimentos PAA, através da chamada pública, e recebe importante apoio de técnicos da Emdagro do município de Arauá. “Hoje esse intercâmbio é para que os agricultores de outros municípios conheçam essa atividade exitosa de Arauá e possam expandir esse trabalho e fortalecer a cadeia produtiva da mandioca no Estado”, frisou o Diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jean Carlos Nascimento Ferreira.

Ainda segundo ele, a mandioca está entre as 10 culturas mais cultivadas em Sergipe. “Pensando nisso, tivemos no Centro de Pesquisa em Mandioca e Fruticultura da Embrapa, em Cruz das Almas, na Bahia, onde cadastramos a Emdagro como uma ‘maniveira’ para receber estacas dos diferentes tipos de mandioca a fim de fazermos essa propagação e essa distribuição aos agricultores, porque a gente entende que, como a atividade vem crescendo muito, a Emdagro precisa estar ofertando, além da assistência técnica, novas variedades de mandiocas resistentes a pragas e doenças”, ressaltou Jean.

Para o Assessor de Comercialização da Emdagro, Wagner Brito, os canais de comercialização estão disponíveis. “Mas para isso é preciso que os produtores rurais se organizem para comprar bem seus insumos, produzirem bem adotando todas as tecnologias recomendadas pela Emdagro e, por fim, vendam bem o seu produto. Esse tripé tem que estar bem definido para que ele possa ter êxito no acesso aos diversos canais de comercialização, porém, para isso, é necessário que tenha uma programação da produção e uma programação de venda”, disse.

Roberto Vieira de Melo é o presidente da Cooperativa Agroindustrial Malhadorense (Coomalha). Ele destaca a importância do intercâmbio e diz que veio conhecer o processamento de embalagem à vácuo do Grupo de Jovens. “A nossa vinda aqui foi para entendermos como eles trabalham o processamento da embalagem à vácuo, porque, futuramente, nós queremos implantar em nosso município já que, hoje, nós fazemos o processamento dessa embalagem em parceria com o município de São Domingos. Então esse intercâmbio tem sido bastante enriquecedor, porque nos dá condições de aprendermos como eles conseguiram o projeto e como estão fazendo a logística para processarem aqui mesmo no próprio município de Arauá”, disse o presidente.

A cooperativa que o agricultor Roberto é presidente tem hoje 32 cooperados, e ele destaca que o principal objetivo é eliminar os atravessadores. “Nós temos 32 agricultores associados e queremos ampliar porque eles estão vendo o que estamos buscando, a dinâmica de trabalho para melhorar a vida do produtor rural e tirarmos deles a figura dos atravessadores. Nós temos condições de produzir, embalar e colocar tanto no mercado de merenda escolar tanto mercado interno e externo a produção da macaxeira a vácuo e valorizar o produto do agricultor local”, destacou Roberto.

Em processo avançado de inserção no mercado da merenda escolar, a Cooperativa das Cadeias Produtivas de Pacatuba conta com 48 cooperados e busca expandir os produtos para outros mercados. “O dia de hoje foi muito importante. Nós trabalhamos com maracujá, bata, côco, banana, arroz e esse intercâmbio tem mostrado o processamento da mandioca já que pretendemos trabalhar futuramente, mas, com o apoio da Emdagro a gente já está em processo de alcançarmos os mercados do PNAE e PAA”, comentou o presidente da cooperativa Geovanio Zeferino dos Santos.

Estiveram presentes no intercâmbio os chefes do escritório regional de Boquim e dos escritórios de Arauá, Neópolis, Malhador, Lagarto. Também prestigiaram o evento o prefeito de Arauá, Fábio Manoel Andrade Costa, o Vice-Prefeito e secretário de Agricultura de Malhador, Everaldo Franco, dentre outros.

Fonte: EMDAGRO- SE

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Estudantes, produtores e trabalhadores rurais prestigiam último dia da AgroBrasília 2023

No último dia da AgroBrasília, que foi neste sábado (27), estudantes, produtores, trabalhadores rurais e muitas pessoas intressadas no agro prestigiaram o evento, os espaços tecnológicos da Emater-DF e movimentaram a Feira Rural e o Viveiro de Mudas, locais reservados para comercialização da agricultura familiar.

Durante os dias de realização do evento, de 23 a 27 de maio, a Emater-DF levou aproximadamente 3 mil produtores da agricultura familiar do DF e Ride em excursões para conhecer as inovações apresentadas nos sete circuitos tecnológicos da empresa e também as tecnologias apresentadas em toda a feira.

A estimativa geral da coordenação da AgroBrasília é a de que 175 mil pessoas passaram pela feira agropecuária durante os cinco dias de realização. A movimentação de negócios fechados alcançou o montante de R$ 4,8 bilhões. Nesses cinco dias de realização, segundo a organização, foram gerados 350 postos de trabalho.

Nos sete circuitos tecnológicos preparados pela Emater-DF, o público em geral conheceu inovações nas cadeias produtivas que podem ser aplicadas por pequenos, médios e grandes produtores. Além de ver na prática, puderam tirar dúvidas, ouvir explicações e se aprofundar nos temas. Mais de 100 extensionistas rurais da Emater-DF estiveram de plantão todos os dias, atendendo produtores, estudantes, trabalhadores rurais e interessados nos temas apresentados.

Por meio de parceria com a Embrapa, foi realizado o Dia de Campo da Mandioca BRS 429 no Circuito de Olericultura. Técnicos da empresa também participaram do Dia de Campo do Sistema Agrossilvipastoril Orgânico e do Dia de Campo Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPL), ambos organizados pela Embrapa. Durante os dias de evento, a Emater também recebeu visita de parlamentares, secretários de governo e do governador do DF, Ibaneis Rocha, que fechou acordos, fez lançamentos e entregas importantes para a área rural. Teve também a entrega do primeiro registro de uma agroindústria de ovos no DF. 

Encerramento

Neste sábado (27), último dia do evento, o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, passou pelos circuitos e pelos espaços de comercialização, conversou com os produtores, conheceu os produtos e ouviu demandas.

“Essa é também uma oportunidade de conversar, entender as necessidades, pegar sugestões para melhorarmos nos próximo ano, além de também aprendermos um pouco com cada um. A gente já encerra uma AgroBrasília com ideias para a próxima”, afirmou. Segundo ele, o objetivo da atuação da Emater no espaço é fortalecer a economia do campo, proporcionar informação e mostrar oportunidades aos produtores. 

Pela terceira vez visitando a AgroBrasília, a produtora rural Neura Helena de Souza, que é do Córrego da Coruja, em Ceilândia, afirma que a cada vinda leva novos conhecimentos. “Eu adoro esse espaço da Emater. Sempre tem uma novidade e a gente aprende muito”, destacou.  “A Emater do Distrito Federal realmente é um exemplo. Aqui tá muito organizado e a gente percebe que os técnicos sabem muito do que estão falando. Tô bem satisfeito”, afirmou o visitante Marcelo Leite, que veio do Município goiano de Ceres.

Diretamente de Feira de Santana, na Bahia, Zezinho dos Currais, como o produtor afirma ser conhecido, disse ser sua primeira vez na AgroBrasília. “Tá sendo muito bom, renovando minhas ideias. Muita informação, muito conhecimento. A gente tem que se desenvolver nessas áreas, porque hoje se o produtor não tiver conhecimento ele não produz”.

A superintendente da Conab do DF e Entorno, Glauciene Caetano de Oliveira, visitou o espaço da Emater-DF neste sábado (27). “Eu acho fundamental que a Emater-DF continue movimentando a agricultura familiar e levando empoderamento e empreendedorismo para as mulheres rurais. Aqui na feira rural a gente percebe que as mulheres rurais têm um potencial enorme de produção. Estou encantada com os artesanatos. A Emater-DF é um braço muito importante da Conab, nas parcerias, e também para o desenvolvimento da agricultura familiar”, ressaltou.

Inovações apresentadas

Nos circuitos da Emater-DF, os visitantes puderam conhecer as principais tecnologias nos circuitos da Floricultura Associada ao Turismo, na Olericultura, na Avicultura, na Aquicultura, na Fruticultura, na Bovinocultura e no Saneamento Rural e Segurança Alimentar e Nutricional. Teve ainda o Galpão do Produtor, com produtos sendo comercializados por produtores locais, o Viveiro de Mudas, com comercialização de flores e plantas, e um espaço para sanar dúvidas sobre crédito rural na van da Emater-DF. A Emater-DF também esteve presente com um plantão sobre Gestão Ambiental.

As inovações apresentadas pelos extensionistas da empresa podem ser aplicadas por pequenos, médios e grandes produtores rurais, como o cultivo de mandioca, variedade BRS 429, cultivada em canteiro com cobertura plástica morta e irrigação por gotejamento, o uso de alimentos fermentados na criação de peixes e camarão, a opção de produção de açaí como nova opção de cultivo na capital, dentre outras.

Fonte: Emater-DF

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10° Encontro Nacional da Rede de Estudos Rurais convida participantes a enviar trabalhos

A Rede de Estudos Rurais é um investimento coletivo, feito por pesquisadores das mais diferenciadas formações disciplinares e teóricas, interligadas tematicamente com o “rural” como campo de investigação.

A Rede de Estudos Rurais está se preparando para sediar o tão aguardado 10° Encontro Nacional, e você não pode ficar de fora deste evento imperdível! O encontro proporcionará um momento único para discutir temas relevantes sobre o mundo rural, além de permitir networking com pesquisadores, estudantes e profissionais da área.

A 10ª edição do Encontro da Rede de Estudos Rurais ocorrerá de 27 a 31 de agosto de 2023, na UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, com o tema “Terra, fome e poder: desafios para o rural contemporâneo”. Estudantes, pesquisadores e profissionais da área não podem perder essa oportunidade única de atualização e interação com outros profissionais.

Confira o cronograma do evento:

Inscrições de trabalhos para os Grupos de Trabalho (GTs): até 10 de julho de 2023

Divulgação dos trabalhos aprovados nos GTs: de 18 de abril a 10 de julho de 2023

Proposição para Sessões Autogestionadas: de 18 de abril a 12 de junho de 2023

Inscrições para o Prêmio Maria de Nazareth Wanderley: de 15 de março a 15 de julho de 2023

Submissão de trabalhos: de 19 de abril a 23 de junho de 2023

Durante o evento, serão organizados 12 Grupos de Trabalho (GTs) com diferentes abordagens sobre o mundo rural. Os 11 primeiros GTs se reunirão em três dias consecutivos, discutindo até 35 trabalhos por grupo, em reuniões com duração máxima de 4 horas. O Grupo 12 será exclusivo para estudantes de graduação e/ou graduados que não estejam cursando mestrado ou doutorado e se reunirá apenas no primeiro dia destinado aos GTs.

 

É importante ressaltar que os autores dos trabalhos aprovados nos GTs não farão apresentações individuais de seus artigos. No entanto, serão convidados a participar de todas as sessões do grupo, enriquecendo o debate com suas contribuições. Os coordenadores farão comentários e apontarão questões para reflexão, visando ao enriquecimento coletivo. Ao final do evento, um trabalho será selecionado de cada GT para integrar uma publicação em periódico qualificado organizada pela Rede de Estudos Rurais.

Além disso, a Rede de Estudos Rurais convoca a comunidade universitária para participar da quarta edição do Prêmio Maria de Nazareth Baudel Wanderley. O prêmio será concedido à melhor tese de doutorado defendida em Programas de Pós-Graduação vinculados à área de Ciências Humanas e Interdisciplinares, com foco no mundo rural brasileiro. A tese deve apresentar um recorte teórico metodológico inovador, valorizando as reflexões e avanços do conhecimento nessas áreas.

O vencedor do Prêmio Maria de Nazareth Baudel Wanderley receberá R$ 2.000,00 e um certificado, que será entregue durante a sessão de encerramento do 10º Encontro da Rede de Estudos Rurais.

Para mais detalhes sobre valores e prazos de submissão de trabalho e inscrição no evento, acesse o site oficial: https://redesrurais.org.br/encontro10/inscricoes/

Não perca essa oportunidade de participar de um evento de destaque na área de estudos rurais e contribuir para o avanço do conhecimento sobre o mundo rural brasileiro!

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Unesco incorpora dois geoparques brasileiros em sua Rede Global

Geoparques “Quarta Colônia” e “Caçapava do Sul” se somam à seleta lista de 195 unidades naturais ao redor do mundo.

Os geoparques “Quarta Colônia” e “Caçapava do Sul”, localizados no Rio Grande do Sul, passaram a integrar a Rede Global de Geoparques da Unesco. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (24.05), durante a 216ª sessão do conselho executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A partir de agora, os dois atrativos contarão com o apoio da agência internacional nas questões de sustentabilidade, preservação e proteção ambiental, além da promoção do envolvimento dos moradores da região e ampliação da capacidade turística do local.

Além dos dois territórios brasileiros, a Unesco também reconheceu outros 16 geoparques situados na Grécia, Indonésia, Irã, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Filipinas, Coreia do Sul, Espanha, Tailândia e Reino Unido. Agora, o Brasil conta com cinco territórios entre os 195 geoparques espalhados em 46 países do mundo e que integram oficialmente o Programa Internacional de Geociências e Geoparques da organização.

O reconhecimento reforça a imagem positiva do Brasil na questão ambiental e no desenvolvimento de um turismo sustentável. A ministra Daniela Carneiro comemorou a ação que dá visibilidade internacional aos atrativos naturais do Brasil. “A inclusão destes dois atrativos nesta seleta lista da Unesco só confirma o compromisso do governo federal em desenvolver o Brasil e o turismo com base nas melhores práticas sustentáveis, valorizando as riquezas e o desenvolvimento do nosso país. Ganha o meio ambiente, ganha o Turismo, ganha o Brasil!”, enfatizou a ministra.

Situados na região central do Rio Grande do Sul, os geoparques da Quarta Colônia e de Caçapava do Sul trazem um pouco da história e das espécies naturais do país. O primeiro é formado por nove municípios e se destaca pelas belas paisagens, rios, cascatas e fósseis que testemunham as mudanças ambientais do planeta nos últimos 250 milhões de anos. Já o segundo, apresenta sucessões de rochas sedimentares marinhas e continentais de mais de 500 milhões de anos em áreas de grande beleza cênica e alta relevância ecológica, como as Pedras das Guaritas e a Serra do Segredo.

“A certificação é muito importante para os municípios que compõem os geoparques por vários motivos, entre eles, a conservação do patrimônio que passa a ser um patrimônio mundial da humanidade. Nos traz também uma grande visibilidade e uma expectativa na ampliação do número de visitantes, nos obrigando a ofertar serviços turísticos de maior qualidade. E isso refletirá diretamente na melhora da qualidade de vida dos moradores ao redor dos geoparques”, disse a diretora do Geoparque da Quarta Colônia, Jaciele Sell.

MANUAL DO MTUR – Para fomentar os projetos de geoparques no Brasil, o Ministério do Turismo disponibiliza o “Manual de Desenvolvimento de Produtos Turísticos de Geoparques no Brasil”. A medida apoia o direcionamento de políticas públicas das três esferas de governo e a orientação de ações de investimento, marketing e de promoção para este nicho de mercado, entre outras ações. Com isso, espera-se proporcionar a inclusão de mais localidades brasileiras na Rede Global de Geoparques da UNESCO, que promove o desenvolvimento sustentável e a economia criativa das áreas reconhecidas.

GEOPARQUES – Os geoparques não estão apenas relacionados à existência de rochas e fósseis, como também ao comprometimento local de participação e envolvimento da comunidade. Por isso, para estar elegível a geoparque, é necessário que uma região tenha atributos geológicos e paleontológicos de relevância internacional, aliados a ações de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. A implantação também deve contemplar o turismo, desenvolver a economia local e modificar, assim, a realidade socioeconômica dos habitantes da região.

Entre os objetivos dos geoparques, segundo a Unesco, estão a preservação das regiões que contam a evolução dos continentes e o desenvolvimento social e econômico desses locais por meio do geoturismo.

Fonte: Acessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

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Caminhadas na Natureza incentiva o Turismo Rural em Campo Mourão

Desafiador e cansativo, mas revigorante pela beleza da paisagem e pela amizade, o Circuito Boicotó de Boa Esperança, em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, uniu cerca de 700 caminhantes em sua 9.ª edição realizada dia 21 de maio. O evento, um dos que movimentam o projeto Caminhadas da Natureza em todo o Paraná, foi organizado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) em parceria com a Prefeitura de Campo Mourão.

Os 14 quilômetros desse circuito passam por diferentes trilhas – mata nativa, pastagens, encostas, morros, rios, cachoeira, grutas – preparadas por produtores rurais da comunidade de Boa Esperança. A caminhada agregou comitivas de Campo Mourão e de 19 outros municípios. A agroindústria familiar e os produtos locais se fizeram presentes no café colonial servido no início da jornada. E voltaram no almoço de encerramento.

O percurso teve apoio dos profissionais da Saúde, que ficaram postados em quatro pontos, onde também havia água potável. A caminhada possibilitou ainda a arrecadação de 160 quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados para entidades de assistência social da região.

PROJETO – O projeto Caminhadas da Natureza é organizado pelo IDR-Paraná em parceria com municípios onde é realizado. Ele foi criado para incentivar o Turismo Rural no Paraná. Em 2022 foram executados 107 circuitos com 56,6 mil pessoas inscritas.

“A ferramenta é uma política pública que se propõe a levar desenvolvimento para as comunidades rurais, sobretudo da agricultura familiar”, acentuou a coordenadora estadual do projeto, Terezinha Busanello Freire. “Entendemos que é esse o papel da política pública, é para essas comunidades que esse braço do governo tem que se estender”.

Jairo Martins de Quadros, gerente regional do IDR-Paraná e organizador do Circuito Boicotó, ressaltou o empenho dos produtores locais para receber os caminhantes “Agradecemos às famílias que não mediram esforços para organizar com antecedência as trilhas e fizeram que este evento, tão importante para a economia da região, pudesse acontecer”, disse.

O prefeito de Campo Mourão, Tauillo Teselli, participou da abertura e agradeceu o empenho da equipe organizadora. “Somos parceiros dos eventos em prol da agricultura familiar, com ênfase nos mercados institucionais, merenda escolar, organização rural e outros” comentou.

Jair Jacovôs, do grupo Peregrinos de Maringá, já participou de mais de 300 caminhadas diferentes. Segundo ele, Campo Mourão se destaca pela qualidade e compromisso em atender bem os caminhantes. “Foi tudo perfeito: alimentação, equipe da saúde, pontos de apoio”, afirmou. “Venho aqui desde as primeiras caminhadas e voltarei mais vezes com certeza”.

A próxima Caminhada será em Ortigueira, nos Campos Gerais, no dia 28/05 e está com as inscrições abertas. São 10 quilômetros e 235 das 400 vagas já estão preenchidas. Acontece das 8 às 12h e envolve 20 famílias de produtores locais. O trajeto é composto por trilhas e estradas rurais. O calendário de maio encerra em Ortigueira, mas o primeiro semestre ainda terá edições em Altamira do Paraná, Tibagi, Morretes, Paiçandu, Londrina, Pontal do Paraná e São José dos Pinhais.  

Além do Caminhadas da Natureza, o IDR-Paraná desenvolve outros projetos para estimular o Turismo Rural no Estado, como Rota do Queijo, Rota da Lavanda, Mulheres do Café, Caminhos da Uva, eventos gastronômicos e festivais em várias cidades.

Acesse o calendário oficial das Caminhadas e faça sua inscrição pelo site www.idr.pr.gov.br

Fonte: IDR-PARANÁ

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Projeto Mulheres do Café completa dez anos de conquistas

O projeto Mulheres do Café do Norte Pioneiro completa uma década de existência neste ano. O projeto, coordenado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), nasceu em 2013 para incentivar as mulheres cafeicultoras da região a produzirem café especiais, que possuem maior valor comercial do que os tradicionais. Diversos eventos estão sendo realizados para comemorar a data.

No início de maio as famílias das cafeicultoras que integram o projeto participaram do Encontro das Mulheres do Café, em Pinhalão. Além de comemorarem as conquistas do projeto participaram de capacitações técnicas. Estes encontros são sempre uma oportunidade para atualizar as cafeicultoras sobre as novidades técnicas. Além de valorizar o trabalho feminino que nos últimos anos vem conquistando um destaque impensável até alguns anos atrás.

Na opinião de Cíntia Mara Lopes de Souza, extensionista do IDR-Paraná de Pinhalão e coordenadora do projeto, a metodologia usada nesse trabalho – com reuniões técnicas e discussões sobre desenvolvimento pessoal – contribui para a nova postura das cafeicultoras paranaenses. “Acredito que o projeto deu visibilidade ao trabalho que as mulheres já vinham fazendo com o café. Elas conquistaram o reconhecimento da sua importância para a cafeicultura não só entre os familiares, como também junto aos segmentos que comercializam café. Algumas famílias ingressaram na produção de café de qualidade justamente a partir do projeto”, explicou.

Premiações – Um resultado direto do trabalho das cafeicultoras é o sucesso conseguido em concursos de qualidade. Desde 2015 as mulheres estão entre as principais colocadas em premiações nacionais e estaduais. Atualmente, elas representam 50% das inscrições do concurso Café Qualidade Paraná do Norte Pioneiro. Além de valorizar o trabalho feminino, esses prêmios despertaram a atenção dos compradores de café. “A partir da visibilidade dos concursos, os compradores foram atraídos para a região Norte Pioneiro. Hoje as cafeicultoras conseguem estabelecer relações comerciais mais justas com torrefadoras, cafeterias e exportadoras de café. Antes o que se ouvia dizer era que o Paraná não tinha café de qualidade, o que mudou com as premiações dos concursos”, conta Cíntia.

A cada ano, ao fim da safra, as mulheres também participam do Cup das Mulheres do Café, uma premiação dirigida exclusivamente às participantes do Projeto. Neste caso, são formados pequenos lotes, de 30kg a 120kg, apresentando ao mercado cafés com características particulares. É mais uma forma de dar destaque à produção do Norte Pioneiro. O empreendedorismo feminino ganhou força com o projeto. Tanto assim, que já existem onze marcas próprias de café na região Norte Pioneiro.

Vencendo limites – A autonomia das mulheres ultrapassou os limites do projeto e da cafeicultura, segundo Cíntia Mara. “Hoje as mulheres se destacam pela liderança no projeto e em outros grupos como conselhos, associações e sindicatos. Elas se comunicam melhor, conseguem liderar negociações com facilidade”, lembra a extensionista. Cíntia acrescentou ainda que essa postura é um reflexo da metodologia do projeto que dá confiança às mulheres, melhora sua autoestima, empodera e fortalece o grupo.

As mulheres que participam do projeto têm, em média, 3,5 hectares plantados com café. Há uma grande diversidade de plantios. Desde cafezais antigos, até outros que foram recuperados ou renovados. Em todas as etapas as mulheres contam com a assistência técnica dos extensionistas do IDR-Paraná que acompanham as propriedades com visitas individuais periódicas para tratar de assuntos como adubação, controle de pragas e doenças, pré-colheita e colheita do café. As mulheres também participam de reuniões do grupo a cada dois meses. Treze extensionistas, entre agrônomos e técnicos agrícolas, dão o suporte técnico para as cafeicultoras. Além disso, quatro extensionistas da área social acompanham as produtoras para que elas possam participar do trabalho de desenvolvimento pessoal.

Em 2019, as cafeicultoras formalizaram a criação da Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro (Amucafé), que conta com cem associadas. A instituição já recebeu menção honrosa da Assembleia Legislativa do Paraná pelo trabalho que desenvolve e vem divulgando a imagem dos cafés da região para todo o país.

O projeto – Produzir cafés especiais não é uma decisão ligada apenas ao apego, à tradição da cafeicultura, mas também ao mercado. A saca de café especial tem um valor de 40% a 50% maior do que o tradicional, gerando renda extra para as famílias. Veio daí a ideia de melhorar a remuneração dos produtores de café, cultura tradicional no Norte Pioneiro, aproveitando a mão de obra feminina.

A iniciativa surgiu em 2013 a partir de uma percepção dos extensionistas. “Percebemos que as mulheres participavam pouco dos processos de capacitação promovidos pelo IDR-Paraná e, por outro lado, aquelas que participavam contribuíam muito na adesão das famílias às novas tecnologias”, conta Cíntia Mara. “Além disso, víamos que eram as mulheres que trabalhavam no terreiro e cuidavam da parte organizacional da colheita. Pensando que a produção de café especial seria uma alternativa de renda interessante para a pequena propriedade, a mulher teria um papel fundamental nesse processo”, explica a extensionista.

Os profissionais do IDR-Paraná passaram então a realizar diagnósticos e promover formações sazonais que ensinavam as técnicas necessárias, segundo cada momento do ciclo do café, às mulheres. Eles também conversavam sobre liderança, empoderamento feminino e como trabalhar essas questões dentro da família.

O trabalho deu sinais de que estava no caminho certo em 2015 quando três produtoras do Norte Pioneiro conquistaram pódio no Concurso Café Qualidade do Paraná. O reconhecimento mostrou que o trabalho extra na lavoura valia a pena. Desde então, produtoras da região sempre figuram entre os três melhores da premiação.

Foi também naquele momento que o aspecto comercial do projeto ganhou relevância. As cafeicultoras fecharam uma parceria com uma exportadora e comercializadora dos cafés da região de Ourinhos. No primeiro ano, o café especial de Matão (distrito do município de Tomazina) foi exportado para a Austrália, Estados Unidos e diversos países da Europa. Hoje, todo café disponível no grupo com escore acima de 86, é comprado e comercializado pela empresa. A parceria também incluiu o programa Four Seasons, que dá assistência técnica às mulheres durante as quatro estações do ano a fim de obter os melhores resultados possíveis.

Atualmente o projeto Mulheres do Café abrange mais de 250 produtoras, distribuídas por quatorze grupos no Norte Pioneiro: Curiúva, Figueira, Ibaiti, Japira, Jaboti, Pinhalão, Tomazina, Siqueira Campos, Salto do Itararé, Joaquim Távora, Carlópolis, São Jerônimo da Serra, Ribeirão do Pinhão e Nova Fátima. E estende-se também para região do Vale do Ivaí em outros quatro municípios. 

Fonte: IDR-PARANÁ

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EFACENTRO convoca comunidade para assembleia de formação da associação em Agudo, RS

A Escola Família Agrícola da região central, EFACENTRO, está prestes a dar um passo significativo em sua trajetória, e convida todos os agricultores, agricultoras e simpatizantes do movimento PRÓ-EFACENTRO a participarem da assembleia de formação da associação. O evento ocorrerá no Seminário Franciscano de Agudo, RS, no dia 21 de maio, domingo, a partir das 14h.

A EFACENTRO objetiva ser uma referência na formação de jovens agricultores na região, promovendo a educação no campo e incentivando o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais. Com o objetivo de fortalecer ainda mais esse trabalho essencial, a assembleia terá como propósito a criação da associação, que irá unir esforços e recursos para impulsionar as ações da EFACENTRO.

O evento contará com a presença de representantes da EFACENTRO, autoridades locais, membros da comunidade rural, instituições parceiras e simpatizantes. Durante a assembleia, serão discutidos os estatutos da associação, bem como os planos de ação para os próximos anos. Será uma oportunidade única para contribuir ativamente com o futuro da EFACENTRO e do ensino agrícola na região central, em especial, com foco no território da Quarta Colônia, RS.

A EFACENTRO possuirá como objetivo principal promover a formação integral dos jovens rurais, aliando conhecimentos teóricos e práticos, com enfoque nas necessidades e desafios do meio rural. Através de um currículo que abrange desde disciplinas técnicas até habilidades sociais, a escola buscará preparar os estudantes para os desafios das propriedades rurais com foco na família e na pedagogia da alternância, atuando como um instrumento potencializador da sucessão rural.

A participação na Assembleia de Formação é aberta a todos os interessados, sejam agricultores, agricultoras, membros da comunidade ou simpatizantes do movimento PRÓ-EFACENTRO. A presença de cada pessoa é fundamental para fortalecer a voz da escola e garantir um futuro promissor para as gerações rurais.

A EFACENTRO conta com o apoio da comunidade para a formação da associação que será a mantenedora da escola para a continuidade de sua missão. O evento é uma oportunidade de engajamento ativo na construção de um futuro melhor para o meio rural e para o ensino agrícola na região central e no Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO.

Para mais informações sobre a Assembleia de Formação da EFACENTRO, entre em contato pelo telefone 55 9942-9769 ou acesse as redes sociais. Não perca essa oportunidade de fazer parte dessa importante jornada!

Local: Seminário Franciscano de Agudo, RS

Horário: 14h

Dia: 21/05, domingo

Contato para informações:

Telefone: 55 9942-9769

Acesse o Facebook e Instagram EFACENTRO.

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Caminhadas na Natureza e dos Sabores reúne cerca de 100 participantes em Ivorá no Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO

No último sábado, 13 de maio, o município de Ivorá, localizado no Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO, sediou a abertura da retomada do Caminhadas na Natureza, evento internacional que reuniu cerca de 100 pessoas inscritas. A atividade teve início às 8h30, após um café da manhã de boas-vindas, em uma manhã que iniciou gelada e depois ficou com um clima muito agradável.

A Secretária de Turismo de Ivorá, Edicleia Cherobini, deu as boas-vindas aos participantes, ressaltando a importância da atividade para o município. O prefeito de Ivorá, Saulo Piccinin, também demonstrou sua satisfação em apoiar a organização da atividade como forma de fortalecer o turismo e as instituições que promovem o desenvolvimento. Monique Chaves, supervisora do escritório regional da Emater/RS-Ascar Santa Maria, explicou o funcionamento da caminhada ao longo do ano no Geoparque Quarta Colônia.

A Pró-reitora Adjunta de Extensão da UFSM e Diretora do Geoparque Quarta Colônia, Jaciele Sell, destacou que a retomada do evento é fundamental para o Geoparque consolidar ações voltadas para o fortalecimento do turismo e renda das famílias. Além de fortalecer iniciativas empreendedoras da área da gastronomia, na oferta do café da manhã e do almoço, e da comercialização de produtos da agricultura familiar, as Caminhadas tem um caráter de sensibilizar as pessoas para apreciação da natureza, das suas paisagens e da melhoria da qualidade de vida que esse contato proporciona. Já o chefe do escritório da Emater no município, Nilmar Stefanello, apresentou o roteiro pensado pela instituição, pontos de apoio, trajetos e desejou uma ótima caminhada aos participantes.

Durante a caminhada, os participantes puderam apreciar as belezas naturais da região, como a mata atlântica, o relevo e os animais, além de conversar com as famílias rurais que estavam aguardando sua passagem. A organização também disponibilizou apoio com hidratação e alimentação para dar energia aos caminhantes. Roberto Cassol, de Santa Maria – RS, destacou que a organização do evento teve uma preocupação constante, com os carros de apoio, em atender os caminhantes com água durante o percurso. Ao final do trajeto, os participantes que conseguiram completá-lo receberam uma Caderneta de caminhante (Caderneta IVV) que deve ser transportada a cada circuito para que seja carimbada a cada caminhada.

A caminhada contou com participantes de vários estados do Brasil. Rayane da Silva França Xipaya, natural de  Altamira – PA, destacou que a caminhada em Ivorá foi uma experiência sensacional. As paisagens eram incríveis, ressaltou a estudante de Relações Internacionais da UFSM. A participante da caminhada, Luana Lanza Barbieri, de Faxinal do Soturno – RS, ressaltou, com grande entusiasmo, o privilégio deste dia em conhecer lugares realmente incríveis, com uma energia surreal e com grande potencial turístico.

Para Ana Beatriz Rodrigues Lopes Ferreira, natural de Natal, RN, o evento foi “simplesmente enriquecedor e único, amei ter participado e espero estar presente nos próximos. O percurso é maravilhoso, assim como as comidas e as pessoas que nos receberam na cidade de Ivorá”. No final da caminhada foi servido um delicioso almoço, além de que os caminhantes apreciaram uma linda organização da família rural com restauração de máquinas antigas de trabalho rural e um museu ao ar live.

Além de desfrutar das belezas naturais, a caminhada na natureza em Ivorá gerou renda para as famílias e estabelecimentos rurais presentes no local. A estimativa é que novas caminhadas na Natureza aconteçam no Geoparque Quarta Colônia a partir de setembro, após o inverno. Com a realização deste evento internacional, a região reforça sua vocação turística e seu potencial para a prática de atividades ao ar livre em contato com a natureza.

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Idam beneficia comunitários de Alvarães com visita técnica e entrega de CAF

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) realizou, na terça-feira (09/05), uma visita técnica à comunidade Juruamã, localizada no município de Alvarães (distante 531 quilômetros de Manaus) para a entrega de Cadastros Nacionais da Agricultura Familiar (CAF). Na ocasião, técnicos do Idam também coletaram dados de mais famílias para a emissão de mais documentos.

“A comunidade Juruamã é assistida pela nossa unidade local e tem a intenção de se organizar para, futuramente, participar de chamadas públicas voltadas para sua associação comunitária, beneficiando, desta forma, o grupo”, salientou o gerente da unidade local do Idam em Alvarães, Marcos Castro dos Santos.

Ao todo, foram emitidos 16 CAFs, um por unidade familiar, para beneficiários da comunidade. O objetivo é preparar os agricultores familiares para que possam participar de chamadas públicas futuras, como Programa Alimenta Brasil (PAB), entre outros.

CAF

O Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) é o instrumento para identificar e qualificar o público beneficiário da Política Nacional da Agricultura Familiar (Lei nº 11.326/2006), bem como, a Unidade Familiar de Produção Agrária (UFPA), os Empreendimentos Familiares Rurais e as formas associativas da agricultura familiar (cooperativas agropecuárias e associações rurais).

A inscrição no CAF é requisito básico para obtenção do acesso às diversas políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar.

Fonte: IDAM-AM

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Prospera e Ematerce realizam Dias de Campos sobre milho em oito municípios

No dia 10 de maio, os técnicos da Ematerce do regional de Crateús- CE participaram, na fazenda Retiro, de propriedade do agropecuarista, Albedio Soares, no município de Novo Oriente – CE, de um Dia de Campo sobre a cultura do milho, da cultivar P3858pwu. O evento foi organizado pelo Prospera/Ematerce, com o apoio da prefeitura local e contou com a participação de mais de 200 pessoas, entre agricultores, técnicos e pessoas que têm interesse na cultura.

Aprodutividade média obtida foi de 100 sacos por hectare, em vários ensaios implantados pelos técnicos, usando diferentes tipos de espaçamentos  e de adubação.

Participaram do dia de campo os Engenheiros Agrônomos da Ematerce, Itamar Lemos (respondendo pela Diretoria Técnica), Valdir Silva e Josualdo Justino (assessores técnicos), Edvaldo Costa (gerente regional de Crateús), além do Prefeito de Novo Oriente-CE, Neném Coelho, do Secretário Municipal de Agricultura, Claudino Sales, Antônio Amorim, diretor do Idace e dos gerentes do Bradesco e do Banco do Nordeste.

A Prospera, com o apoio da Ematerce, promoverá outros oito dias de campos sobre a cultura do milho em Limoeiro do Norte-CE, Iguatu-CE, Mauriti-CE, Ararendá – CE, Quixeramobim -CE (Fazenda Normal de propriedade da Ematerce, no distrito de Uruquê), Senador Pompeu-CE e Morada Nova-CE.

Fonte: Ematerce

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Seminário debate estratégias para o desenvolvimento econômico a partir do rural em Feira de Santana

Acontece de quarta-feira (10) até sexta-feira (12), no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Feira de Santana, o Seminário “Estratégias para o Desenvolvimento Econômico a partir do Rural”, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

O evento vai reunir gestores públicos estaduais, prefeitos, secretários municipais e equipes técnicas de 21 Consórcios Públicos Municipais que desenvolvem políticas públicas para a agricultura familiar e o desenvolvimento rural, por meio de convênios assinados com a CAR.

Para a abertura oficial, que será nesta quarta-feira (10/05), a partir das 14h, está prevista a participação do governador Jerônimo Rodrigues, e contará com as presenças do secretário da SDR, Osni Cardoso, do diretor- presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, e do presidente da Federação dos Consórcios Públicos do Estado da Bahia (FECBahia), Thiancle Araújo, entre outras autoridades.Ainda na quarta-feira, acontece a palestra tema do evento com o diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, que vai abordar as ações e estratégias que estão sendo executadas pela CAR para o desenvolvimento rural sustentável nos próximos anos.

Na quinta-feira (11), os representantes dos consórcios participarão de cinco oficinas sobre as políticas públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Projeto de Mecanização Rural (Promer), Regularização Fundiária e Kits Produtivos. Na sexta-feira (12), a partir das 8h, o evento contará com a apresentação dos resultados da ação Cacau+ do Consórcio Ciapra Baixo Sul, a ser ministrada pelo diretor-executivo do Ciapra, Leandro Ramos, depois será realizada uma plenária final de encaminhamentos do seminário.

Fonte: Ascom/CAR-BA

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FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR DA EMATER-MG TERÁ EDIÇÕES MENSAIS NA ALMG

Queijos, cafés, mel, doces, carnes, conservas, aperitivos, artesanato. Toda diversidade e riqueza da agricultura familiar agora farão parte da agenda de eventos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A Feira da Agricultura Familiar, organizada pela Emater-MG, será realizada, a partir de agora, mensalmente na área externa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O termo de parceria que oficializou essa programação foi assinado na quinta-feira (4/5) durante mais uma edição do evento, entre os representantes da Emater-MG e da ALMG.

Segundo o presidente da Assembleia, Tadeu Martins, este será um espaço privilegiado para que os produtores possam expor suas mercadorias. “Estamos assim garantindo geração de renda e incentivando a agricultura familiar, que é tão importante”, enfatiza.

O deputado Antônio Carlos Arantes, que encabeçou o projeto, lembra que o público que circula pela ALMG é grande, mais de 3 mil pessoas por dia. “Isso aqui não é só promoção de renda, que é o principal, mas também da saúde, porque são alimentos de qualidade e ainda do turismo, porque onde tem uma feira organizada como esta, com periodicidade, passa a ser uma atração turística”, comenta.

A frequência mensal, na avaliação do diretor-presidente da Emater-MG, Otávio Maia, fideliza os clientes, além de propiciar a abertura de novos mercados para agricultura familiar mineira. “As pessoas que vêm aqui degustar dessas riquezas, belezas e delícias conhecem e se tornam clientes recorrentes, e tem ainda aqueles donos de empório, supermercado, mercadinho, que acabam fazendo o contato aqui gerando assim novas oportunidades”.

O Secretário de Estado de Agricultura de Minas Gerais, Thales Fernandes, reforça que a agricultura familiar é um setor prioritário para o Governo de Minas, alvo de programas, políticas públicas e projetos realizados pelas vinculadas da secretaria: Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). “A agricultura familiar na secretaria tem sido uma das nossas principais bandeiras, temos trabalhado para a regularização das agroindústrias de pequeno porte, dentre outras ações, e vamos prestigiar essa feira, de suma importância”, enfatiza.

Na ALMG, neste primeiro semestre, o evento acontecerá nas primeiras quintas-feiras de cada mês: a agenda iniciou em 4 de maio e contará com feiras ainda nos dias 1º de junho e 7 de julho. Já no segundo semestre, acontecerá nas primeiras e nas segundas quintas-feiras do mês, ou seja: 3 de agosto, 14 de setembro, 5 de outubro, 9 de novembro e 14 de dezembro. 

Como participar

Para participar desta e de outras feiras organizadas pela Emater-MG na capital mineira, o produtor rural precisa ser cliente da empresa e estar regularizado. “Ele precisa procurar o escritório local da Emater, demonstrar o interesse em participar, aí o técnico da empresa vai analisar este produto, se está dentro dos padrões, se segue a legislação. Com esse produtor cadastrado, nós faremos um rodízio”, explica o gerente regional da Emater-MG, Vitório Freitas. 

Segundo ele, além da Feira da ALMG, há outros espaços na capital mineira para que o produtor assistido pela Emater-MG possa comercializar, como a feira mensal no shopping Minas Casa. Além disso, novos projetos estão em andamento, como uma feira mensal na Praça Sete, centro de Belo Horizonte, em parceria com a prefeitura. “Nós estamos de fato fazendo o circuito completo, nós damos assistência, acompanhamos o produtor para que se desenvolva e oportunizamos a comercialização”, complementa.

História

Quem compra da agricultura familiar não está levando apenas um produto, mas uma história. À frente de uma agroindústria de doces em Betim, da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Armando Alves lembra que já passou por muitas dificuldades na vida, até se encontrar na produção agroindustrial.

“Já fui caminhoneiro, fui para área de usina de concreto. E obra pesada a gente tem que ir para onde a obra está, né? Por esse motivo eu tinha que ficar até 90 dias fora de casa, durante 15 anos, e eu não tinha satisfação de ficar tanto tempo longe da família. Então tive a ideia de fazer o pé de moleque. E esse espaço que a Emater-MG prepara pra gente, com tanto carinho, é muito importante, porque a gente consegue preços mais justos e tem a resposta do cliente na hora e isso não tem coisa melhor”, conta.

A servidora pública Cristiana Boa Ventura fazia atividades físicas na Praça da ALMG, quando avistou a feira. Aproveitou para fazer as compras e degustar algumas delícias. “Eu adoro uma feira e estava precisando de comprar alguns produtos. Já provei um café maravilhoso e vou aproveitar pra levar pra casa essas delícias”.

Feira Livre

As Feiras da Agricultura Familiar são importantes instrumentos de comercialização para os produtores, além de garantirem segurança alimentar e produtos saudáveis para os consumidores. Segundo o último levantamento realizado pela Emater-MG, em 2018, 81% dos municípios mineiros possuem uma feira livre da Agricultura Familiar em funcionamento, a grande maioria fomentada e orientada pela empresa pública de assistência técnica e extensão rural.

Fonte: Emater-MG

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IDR-Paraná investe em projeto para manter o jovem no campo

O cultivo de hortaliças e frutas é uma alternativa para muitos produtores da região de União da Vitória. O bom retorno financeiro, num curto período de tempo, e a alta rentabilidade por área são os atrativos da atividade. Esses fatores têm atraído especialmente os jovens que têm poucas opções de trabalho na área rural, o que os obriga a migrar para centros urbanos. Um projeto, envolvendo Casas Familiares Rurais e o IDR-Paraná, pretende diminuir esse êxodo. Com tecnologia e uma nova forma de produção, professores e extensionistas, oferecem uma alternativa para que a população mais jovem continue no campo, trabalhando e gerando renda para realizar os seus sonhos.

A olericultura e a fruticultura vêm se firmando na região de União da Vitória desde 2016, quando o IDR-Paraná, Emater à época, começou a difundir a ideia de que os agricultores locais poderiam atender a demanda regional por alimentos. Além disso, os extensionistas fizeram um trabalho para criar uma identidade própria dos produtos regionais, bem como disseminaram práticas que garantiram a produção de alimentos saudáveis. De acordo com José Eustáquio Pereira, do IDR-Paraná de União da Vitória, o esforço valeu a pena.  “Analisando os dados de um ano do projeto, percebemos que 55 dos produtores que participaram desse trabalho, tiveram aumento de renda, ultrapassando o rendimento das atividades tradicionais, como o plantio de soja, milho e até mesmo do tabaco,” observou.

Outra constatação dos extensionistas foi o grande número de mulheres e jovens envolvidos na atividade. A partir desse fato, o IDR-Paraná definiu um plano de trabalho a ser executado nas Casas Familiares Rurais (CFR) de União da Vitória e Cruz Machado.  Ao todo 21 alunos, de 14 a 18 anos, participam do trabalho. A professora Sandra Brixi, responsável pela área de projetos da Casa Familiar de União da Vitória, explica que o projeto tem conseguido êxito pela forma como foi estruturado. “Pelo fato de os alunos começarem com uma área pequena (600 metros quadrados), o trabalho não interfere na economia das propriedades. É uma chance de o estudante colocar em prática o que aprende na escola. Quando a família apoia o jovem, ele tem sucesso e permanece na propriedade. Assim, evitamos o êxodo da população rural e essa é uma das funções da Casa Familiar Rural”, observou.

Jovens de sucesso – O projeto começa com a apresentação da proposta de trabalho para os estudantes. O jovem que aceita participar, é acompanhado mais de perto. Os pais do aluno são convidados para conhecer o projeto, validar e acompanhar o trabalho. Tudo o que o jovem aprende no espaço da horta escolar é aplicado na propriedade. O corpo técnico da CFR e os extensionistas fazem visitas a cada dois meses, pelo menos, para orientar os estudantes. “Eles começam com uma área pequena, de 600 metros quadrados, que têm um custo de R$ 500 e que pode gerar até R$ 5.500 mensais para a família. Quando o jovem domina a tecnologia, e o mercado, ele pode aumentar o cultivo. Como são estudantes do curso de Técnico em Agropecuária, o projeto também forma novos agentes de assistência técnica, suprindo a deficiência para o atendimento dos produtores em geral”, explicou José Eustáquio Pereira.

Exemplos não faltam de jovens que, se deram bem na atividade e estão ampliando a área na propriedade de suas famílias. Kauane Plasse, 17 anos, de Cruz Machado, com apenas oito meses de trabalho, ampliou a área de hortaliças para 1.000 metros quadrados. Ela também já conquistou 63 clientes para os quais faz a entrega direta de hortaliças, semanalmente. Os bons resultados conseguidos por Brenda Kukla, 17 anos, de União da Vitória, fez com que a família ampliasse a área de olericultura da jovem, para 800 metros quadrados. Ela vende a produção na feira do município. No caso de Luan Spunar, 18 anos, de Cruz Machado, a maior preocupação, foi conquistar mercado. Ele plantou 600 metros quadrados com hortaliças, mas prevê dobrar a área na próxima safra. O jovem vai se associar à COOAVI (Cooperativa Agroecológica de Cruz Machado), para conquistar novos consumidores.  

SPDH – Uma das estratégias para que a olericultura ganhe espaço na região, é a adoção do SPDH (Sistema de Plantio Direto de Hortaliças). “Observamos, depois de uma capacitação feita na região, que o SPDH é uma das ferramentas mais eficazes e com resultados garantidos para a produção de alimentos saudáveis. Muitos desses jovens, entre quatro ou cinco anos, poderão obter a certificação como produtores orgânicos”, disse Pereira. O extensionista ainda acrescentou que, o sistema permite a produção de hortaliças nas condições de clima da região, com pouco manejo do solo e manutenção da fertilidade, com o uso das áreas com plantas de cobertura. A Estação de Pesquisa do IDR-Paraná de Ponta Grossa, fornece as sementes de adubos verdes para que os jovens possam implantar o SPDH em suas propriedades. “O restante dos insumos, como equipamentos, é adaptado com o que o produtor já tem”, destacou o extensionista.

Por enquanto, todos os estudantes usaram recursos próprios para implantar as áreas com hortaliças. Mas a ideia, de acordo com Pereira, é incentivar a criação de políticas públicas municipais, para subsidiar a implantação de projetos de olericultura e fruticultura na região. A conversa já está adiantada em Cruz Machado e União da Vitória, onde há uma preocupação em difundir as boas práticas agrícolas. O projeto também trabalha com Unidades de Referência em União da Vitória, Paula Freitas, Cruz Machado e Porto Vitória. São todas propriedades onde o trabalho dos jovens participantes do projeto, ganhou destaque e servem de modelo para outros agricultores.

Capacitar os estudantes é uma preocupação constante do projeto, por isso mesmo, os jovens envolvidos nesse trabalho participam de uma outra iniciativa, o Projeto INOVAR. A professora Sandra explica que as Casas Familiares fizeram uma parceria com a pesquisa do IDR-Paraná e prefeituras, para capacitar estudantes na produção de olerícolas, frutas vermelhas, erva-mate e forragens. Um grupo de jovens e produtores já participou de um curso sobre a produção de amora, na Casa Familiar Rural de União da Vitória. Wilson Schveiczrski, da Estação de Pesquisa do IDR-Paraná de Palmas, repassou informações sobre o cultivo e manejo da amora. Em setembro, ou outubro, cada participante receberá 300 mudas de amoreira para implantar um pomar em sua propriedade. Na opinião de Pereira, é uma forma importante de difundir novas tecnologias na região.

Assim, o trabalho com jovens vai sedimentando um caminho seguro e formando uma nova geração de produtores. As CFR’s estão cadastrando os interessados em participar do projeto, mas as vagas são limitadas, para que se mantenha a qualidade de atendimento e o projeto atinja os objetivos propostos.

Fonte: IDR-PARANÁ

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Caminhadas na Natureza: explore as belezas de Ivorá, RS em evento rural no Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO

Que tal participar de uma caminhada ecológica em meio à natureza no município de Ivorá, RS? O primeiro evento de 2023 do Caminhadas na Natureza acontecerá no dia 13 de maio e promete ser uma experiência incrível!

As caminhadas da natureza são uma forma de inclusão e interação de pessoas, desde o caminhante profissional até o iniciante do esporte com o turismo rural. Também é uma forma de desenvolvimento regional através do turismo, geração de renda para os agricultores familiares, pousadas, restaurantes, bem como uma oportunidade para as pessoas do município conhecerem lugares antes nunca vistos. É um projeto da EMATER em parceria da UFSM, Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO e com as prefeituras municipais de cada município.

O Caminhadas na Natureza e dos Sabores está sendo aguardado com muita expectativa pelos moradores e visitantes de Ivorá, que comemora neste ano o seu 35º aniversário de emancipação político-administrativa. O evento contará com um café da manhã por adesão às 7h30 e abertura oficial às 8h. Com um trajeto de 14,7 km, a caminhada incluirá visita a locais turísticos e culturais.

A caminhada terá início às 8h30min, com saída do Complexo Cultural Casa do Nôno/Academia da Saúde. O percurso contará com locais como a entrada do Parque Natural Municipal Monte Grappa, a propriedade da família Binotto no Monte Grappa, a Gruta Nossa Senhora de Fátima (Sítio Alto/Faxinal do Soturno), a RST 348, a Ponte de acesso à Linha Simonetti, a Comunidade da Linha Um, a Barragem e Pinguela do Rio Mello, o Museu/Igreja Divino Espírito Santo, e Casarão da Esquina.

Ao final da caminhada, os participantes poderão desfrutar de um almoço por adesão no Restaurante IFratelli Moro. Após o almoço, o percurso de retorno à cidade de Ivorá inclui locais como a Agroindústria Delícias de Ivorá, o Café Rural Vó Lucia (produtos coloniais), a praça municipal, o Conjunto Arquitetônico Cultural e Religioso da Igreja Matriz e o Complexo Cultural Casa do Nôno/Academia da Saúde.

Durante o percurso, haverá a comercialização de produtos coloniais e artesanato. Para aqueles que preferirem, há possibilidade de utilizar o transporte coletivo para os caminhantes após o almoço, porém, quem desejar caminhar mais, terá a opção de caminhar mais 4 km até o ponto de chegada.

Para Monique Chaves, supervisora do escritório regional da Emater/RS-Ascar Santa Maria, as Caminhadas na Natureza são organizadas buscando passar por propriedades da agricultura familiar e atrativos turísticos de uma localidade rural. A caminhada é uma excelente oportunidade para os participantes conhecerem um pouco mais da região de Ivorá, seus pontos turísticos e gastronômicos, além de praticar atividade física em meio à natureza. Para a Responsável pela Secretaria de Turismo de Ivorá, Edicleia Cherobini, a retomada das caminhadas da natureza tem um sentido especial dentro da semana do município de Ivorá, pois está sintonizada com o crescimento do turismo, incentivando à conscientização dos cuidados com a natureza e incentivo ao empreendedores rurais.

O evento é uma organização da Emater, RS, em parceria com o Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO, prefeituras municipais e apoio da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A caminhada, que percorrerá diversos pontos turísticos da região, conta com o apoio da prefeitura municipal, que disponibilizará ambulância e carro de apoio para garantir a segurança e o conforto dos participantes.

O Caminhadas na Natureza é uma oportunidade única para conhecer a região e desfrutar das belezas naturais que Ivorá tem a oferecer. O município conta com estrutura para receber turistas, como pousadas, chalés, cabanas e empreendimentos que organizam trilhas e passeios de caminhões. Uma excelente oportunidade de conectar-se com a natureza!

Em caso de chuva, o evento será cancelado.

A caminhada será uma das principais atrações da programação de aniversário de Ivorá, que também incluirá eventos científicos, culturais e religiosos. A expectativa é que o evento reúna um grande número de participantes e ajude a promover ainda mais a região como um destino turístico de excelência.

Para se inscrever no evento, clique aqui

Para maiores informações, contate: emivora@emater.tche.br

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Universidade Federal de Santa Maria abre inscrições para o Programa de Pós-graduação em Extensão Rural

A UFSM é uma referência em Extensão Rural no Brasil e na América Latina.

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está com as inscrições abertas até Segunda-feira, 29 de maio de 2023 23:59:59 para o Programa de Pós-graduação em Extensão Rural (PPGExR) nível mestrado. São ofertadas 10 vagas para interessados em se aprofundar em estudos voltados para o mundo rural.

O PPGExR é um curso multidisciplinar que reúne profissionais de diversas formações, tais como agrônomos, tecnólogos, administradores, zootecnistas, pedagogos, advogados, educadores especiais, jornalistas, historiadores, assistentes sociais, veterinários, economistas, fisioterapeutas, nutricionistas, geógrafos, turismólogos, psicólogos, contabilistas e outras áreas.

Com três linhas de pesquisa, o programa aborda temas relacionados a dinâmicas econômicas e organizacionais na agricultura, processos de inovação sociotecnológica e ação extensionista, dinâmicas socioambientais e estratégias de desenvolvimento rural. As disciplinas oferecidas abrangem diversas áreas como extensão rural, sociologia rural, antropologia rural, desenvolvimento rural, comunicação rural, economia e administração rural.

Os egressos do PPGExR terão competências para atuar em atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e/ou extensão, além de serem capazes de propor, implementar, gerenciar e avaliar ações de desenvolvimento voltadas ao meio rural e aos agentes econômicos e sociais rurais. O programa conta com 11 professores doutores que agregam uma vasta experiência e competência em suas áreas de atuação.

Interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever até o prazo final, e estar atentos a todos os requisitos e documentos exigidos pelo programa. Mais informações podem ser obtidas no site da UFSM.

O edital geral pode ser acessado clicando aqui (https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/345/2023/04/minutaEDIT_INGRE_PRPGP312042023.pdf)

O sistema de inscrições está disponível clicando aqui (https://portal.ufsm.br/concursos/inscricao/opcoes.html?edicao=4688)

O passo a passo para a inscrição está disponível clicando aqui (https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/345/2023/04/ANEXO1-INSCRICAO.pdf)

Para acessar as inscrições de outros PPGs da UFSM, Edital 010/2023 – Processo Seletivo de Pós-graduação – Ingresso no 2º semestre de 2023, clique aqui! (https://www.ufsm.br/pro-reitorias/prpgp/editais/010-2023

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Incentivo da Emater muda a realidade de cooperativa de agricultura familiar no Pará

Apenas no arquipélago do Marajó, ações de extensão beneficiam 100 famílias de produtores.

As ações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de suporte técnico, orientações e parcerias estão mudando a realidade das 128 cooperativas agrícolas do Pará que são atendidas pelo órgão no Estado.É o caso da Cooperativa de Agricultores e Agricultoras Familiares de Salvaterra (Cafas), na ilha do Marajó, que tem cerca de 100 famílias de produtores associadas e beneficiadas diretamente.

A cooperativa tem uma agroindústria com registro da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), autorizada a processar e comercializar 12 variedades de frutas, como goiaba, abacaxi, acerola, taperebá e maracujá cultivadas por seus próprios associados. Em média são produzidas 5 toneladas por mês de polpa de frutas. A industrialização do alimento resulta como produto final também em compotas e geleias.

A Emater leva atendimento até a Cafas há mais de 10 anos, antes mesmo da oficialização da cooperativa. Elaboração de projetos de crédito rural, palestras, cursos de capacitação para fortalecer a organização social da cooperativa e reuniões com parceiros para dialogar com os cooperados são algumas das ações levadas aos associados.

“Falar da Cafas é verificar que durante a história da cooperativa houve uma construção conjunta entre a Cafas e a Emater. A primeira Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) jurídica no Marajó, por exemplo, foi emitida pela Emater para a Cafas”, lembra o engenheiro agrônomo Orlando Lameira, chefe local do Escritório de Salvaterra.

Recentemente, a situação da cooperativa foi atualizada para o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), e é por meio desse vínculo que os associados conseguem acessar as políticas públicas. Exemplo disso é a adesão ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), tanto em Salvaterra como em Soure, inserindo na alimentação escolar as polpas de frutas. O produto da cooperativa é comercializado para escolas dessas localidades.

Os benefícios se estendem com a aquisição de alguns equipamentos como despolpadeiras e freezers para o processamento da produção da cooperativa que foram doados pelo Governo do Estado por meio do projeto de Produção Integrada de Abacaxi no Estado do Pará (Pl Abacaxi).

Visibilidade – A Cafas é uma das cooperativas que estão participando como expositora da 3ª Feira de Negócios do Cooperativismo (FENCOOP), que está sendo realizada na Estação das Docas, em Belém, e tem o apoio do Governo do Estado. No evento, de entrada gratuita, várias cooperativas estão com estandes expositores de seus produtos.

O produtor rural Reginaldo da Silva, de 53 anos, que mora na Vila de Condeixa, em Salvaterra, associados da Cafas, está participando do evento com a família. Ele, a esposa e um dos dois filhos trabalham na cooperativa.

“A Emater tem sido uma parceira muito importante para nós, dando um grande apoio na área técnica para os cooperados. Por meio da Emater, a Cafas tem mudado a vida da nossa família, o nosso sustento vem do trabalho que a cooperativa tem nos proporcionado. É na Cafas que nós comercializamos os frutos que cultivamos em nossa propriedade”, contou. 

O agricultor ainda complementa: “O meu filho trabalha de jovem aprendiz na cooperativa, eu fico muito feliz pois ele está dando continuidade na história da cooperativa e Emater também é responsável por isso”, concluiu.

“A Emater é parceira das cooperativas, e a gente fica muito feliz de viver com eles esse crescimento da cooperativa, ganhando mercado e seu espaço”, comemora Orlando Lameira, chefe local do Escritório de Salvaterra.

Texto: Sarah Mendes/Ascom Emater

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Portal O Extensionista e a Rede Aurora de diálogos em Ater Digital na América Latina realizam ciclo de palestras intitulado “Horizonte Ater 2023-2033”

As intervenções do “Horizonte Ater 2023-2033” buscam entender como os profissionais da Extensão Rural compreendem o futuro dos serviços de ATER nos próximos 10 anos.

Em 2023, a parceria entre o portal O Extensionista e a Rede Aurora de diálogos em Ater Digital na América Latina trouxe para o público da Extensão Rural dois grandes eventos de formação na área. Durante esse ano já está em andamento o ciclo “Diálogos em Ater Digital: semeando propostas, compartilhando saberes”. E as novidades na área não param por aí. Nessa nova iniciativa, a Rede Aurora em conjunto com o portal “O Extensionista” estão promovendo um ciclo de palestras intitulada “Horizonte Ater 2023-2033”.

Como serão os serviços de ATER no Brasil daqui a 10 anos? Essa foi a pergunta que a Rede Aurora e o Portal “O Extensionista” estão procurando responder. Para isso iniciamos um ciclo de palestras intitulado “Horizonte Ater 2023-2033”. O propósito das palestras é realizar um exercício entre representantes de universidades e demais organizações como a ANATER, ASBRAER e FASER para a projeção deste futuro. As palestras serão transmitidas pelo portal “O Extensionista”.

O Horizonte Ater 2023-2033 ofertará as palestras de forma gratuita durante o ano de 2023. Para abrir o ciclo, a primeira palestra possui como tema: “Estratégias e mudanças legais para a ampliação da oferta de serviços de ATER no Brasil” ministrada pelo Dr. Marcus Peixoto vinculado ao Senado Federal.

Na sequência vários especialistas na área em diversos locais do Brasil apresentam suas concepções, pesquisas e possíveis direcionamentos da Extensão Rural para os próximos 10 anos.

N.

Dia

Palestrante

Organização/País

Horário

1

24/05

Marcus Peixoto

Senado Brasil

9h

2

07/06

José Cláudio Fidélis Pereira

FASER

14h

3

21/06

Loroana Coutinho de Santana

ANATER

9h

4

05/07

Tatiana Aparecida Balem

IFFar, Campus Júlio de Castilhos

9h

5

19/07

Silvio Calgaro Neto

UFS

9h

6

02/08

Wilson João Zonin

Unioeste

9h

7

16/08

Natalino Avance de Souza

Asbraer

9h

8

30/08

Adriana Calderan Gregolin

FAO

9h

9

27/09

Eduardo Zan

APAER

9h

Diversas organizações apoiam e divulgam o ciclo de palestras “Horizonte Ater 2023-2033”:

  • Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (MAPA)
  • Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Brasil
  • Programa de Pós-graduação em Agronegócio e Desenvolvimento (PPGAD) da Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Brasil
  • Programa de Pós-graduação em Estudos Rurais (PPGER) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Brasil
  • Portal Extensión para Extensionistas, Argentina
  • Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (LAE-FMVZ-USP), Brasil
  • Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER)
  • Programa + Algodão, FAO América Latina
  • Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Assistência Técnica, Extensão Rural e da Pesquisa do setor Público Agrícola do Brasil (FASER)
  • Associação Paulista de Extensão Rural – APAER
  • Rede de Pesquisa, Inovação e Extensão em Desenvolvimento Rural (Rede Campo), vinculado a UTFPR (Brasil)
  • Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (ASBRAER)
  • Grupo de Estudos Aplicados em Finanças (GEAFIN-UNESP- Jaboticabal)
  • Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (UNESP-Jaboticabal).

As palestras serão transmitidas há cada duas semanas, na quarta-feira, pelo canal do Youtube do Portal O Extensionista. Inscreva-se no canal para receber notificações sobre novos vídeos e lives. As palestras ficarão gravadas e releases serão realizados no Canal do Youtube da Rede Aurora.

A Rede Aurora é um local de encontro de pessoas de diversos países da América Latina e Europa, as quais estão vinculadas as universidades, órgãos de extensão rural, defesa e pesquisa agropecuária. Nela há o interesse comum no desenvolvimento participativo e dialógico dos serviços de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) nos ambientes digitais de comunicação. A rede busca aproximações da teoria (academia) e prática (extensão rural) para o campo. Acompanhe mais ações da Rede Aurora no Blog e nas redes sociais: Instagram | FacebookTwitter | YouTube | Podcast Spotify | Podcast Anchor | Blog

O Portal O Extensionista é um projeto de extensão universitária em que promove a divulgação, o intercâmbio, a popularização do conhecimento gerado no meio rural, nas instituições de pesquisa, nas agências de Extensão Rural para a sociedade e às famílias rurais.

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Agricultor assistido pela Emater-RO depois de ganhar o maior prêmio da cafeicultura no Brasil lança marca própria e abre a propriedade para o turismo rural

A cafeicultura chegou a Rondônia com a colonização, as primeiras sementes plantadas no estado foram da espécie Cófea Arábica, trazidas pelos primeiros migrantes vindos do Paraná, dizem moradores antigos da região central do estado, mas se consolidou com a espécie Coffea Canephora, que chegou ao estado pelas mãos de migrantes capixabas, esta espécie resistente a baixas altitudes e mais tolerante a pragas e doenças, dominou os cultivos no estado, e evoluiu para superar em qualidade até o café produzido em sua região de origem, o Espirito Santo.

E é justamente do Espírito Santo que veio o agricultor campeão de qualidade e sustentabilidade do café rondoniense no ano de 2022 (Concafé 2022), o senhor João da Luz, que veio para Rondônia em 1986, ainda recém-casado com a senhora Nilcineia Rubim. O casal se instalou no lote 55 da linha 12 em Cacoal, desde o inicio a propriedade possui uma produção diversificada com grãos alimentares e criação de gado de leite, café e mais tarde ampliada com a piscicultura e apicultura.

A família do agricultor recebe assistência técnica da Emater-RO desde os anos oitenta e foi incentivada a mudar suas lavouras convencionais, originadas de sementes, para o cultivo de clones. Em 2014 o agricultor recebeu e plantou 2500 mudas de café clonal, investiu em irrigação, seguiu a orientação técnica e continuou a renovação da lavoura com mudas clonais, em 2017 se inscreveu pela primeira vez no Concafé e já em 2019 conseguiu se classificar em décimo quarto lugar e em 2021 alcançou a terceira colocação no concurso, na modalidade café fermentado, levando como premio um torrador industrial de café.

A coroação do trabalho dedicado, com esforço e investimento de toda a família, veio com o premio de primeiro lugar no Concafé 2022, a premiação, um trator LS cafeeiro cabinado com ar condicionado, avaliado em 300 mil reais, que foi entregue pelo governo de Rondônia e patrocinadores na propriedade do seu João da Luz, na data escolhida para inauguração de sua torrefadora de café, a agroindústria familiar Café da Luz. O Concafé é apenas mais um exemplo esforço do governo para incentivar a produção rural e dar visibilidade aos produtos de Rondônia, tem dito o governador Marcos Rocha.

Agora o Sitio Coração de Mãe, nome da propriedade do seu João da Luz, entrou no novo mercado de café fino e também pro circuito de turismo rural no município de Cacoal. Porque a propriedade abriu suas porteiras para receber apreciadores de cafés especiais e produtos agroecológicos.

Fonte: Emater-RO

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