Extensionista da emater aplica teoria de pensadores e inova no processo de capacitação

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O extensionista da Emater Jocélio Moreira Pedroza vem aplicando metodologia de ensino inovadora na capacitação de apicultores no município de Cerejeiras. Adotando a teoria dos grandes pensadores em educação ele acredita que é possível inovar na criação de abelhas. Para o extensionista é preciso mais do que três ou cinco dias para que o participante possa aprender e compreender o aprendizado.

Segundo Pedroza o plano de ensino é uma combinação de tendências pedagógicas de alguns pensadores da Educação como: Paulo Freire, Lev Vygostky, Jean Piaget entre outros. O processo de capacitação é iniciado pelo fim como forma de motivação. Nas palestras que ministra ele faz uma contextualização das atividades em níveis: local, estadual, nacional e Internacional, além de suas potencialidades e oportunidade de mercado, e a importância para preservação do meio ambiente.

Para que haja um melhor aproveitamento do conteúdo o extensionista faz uma retrospectiva da atividade desde o período paleolítico até os dias de hoje, sempre dando oportunidade para questionamentos, considerando que cada participante tem a sua  capacidade de compreensão e internalização de novos conhecimentos variável e complexa, os conteúdos são construídos durante o treinamento. O material didático é distribuído apenas do conteúdo que está sendo trabalhado, visando desconstruir para construir de acordo com a realidade local.

Foto: Emater-RO

O extensionista explica que na região de Rondônia existe a pastagem apícola citada nos livros e apostilas que falam das plantas melíferas e poliníferas tais como: Eucalipto, Aroeira, Cambará, “então devemos mostrar que a flora local  é formada por buritis e outras palmáceas como: assa peixe e planta nativa do cerrado, lavoura cultivada de café e girassol”. Ele ainda complementa que o plano de ensino é um caminho lógico na direção ao conhecimento. “Em todas as etapas buscamos todas as formas de promover este conhecimento, só avançamos ou apresentamos novos conteúdos no momento em que percebemos que ocorreu a aprendizagem ou o princípio dela”.

Como estimulo são confeccionados  materiais para os participantes interagirem entre a teoria e prática na compreensão e apreensão do objeto em estudo. Todo processo culmina na implantação de  um apiário, desde o preparo  da colmeia até a primeira coleta de mel, por isso, para o extensionista os  cursos não podem ser  realizados três ou cinco dias, mas durante pelo menos um ano e, após esse período o grupo poderá continuar os encontros para novos estudos e novas  experiências.

Fonte: Wania Ressutti Jornalista –EMATER-RO

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