Conheça os objetivos da PNATER

A Lei n.º 12.188, de 11 de janeiro de 2010, insituiu Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER.


Após um intenso debate em todos os conselhos, fóruns de desenvolvimento, associações, cooperativas e universidades, construída de forma democrática, a PNATER foi construída em um documento público que rodou o país e os meios digitais com mais de 50 laudas.

O Art. 4º desta Lei apresenta os doze objetivos da PNATER. São eles:

1 – promover o desenvolvimento rural sustentável;

2 – apoiar iniciativas econômicas que promovam as potencialidades e vocações regionais e locais;

3 – aumentar a produção, a qualidade e a produtividade das atividades e serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive agroextrativistas, florestais e artesanais;

4 – promover a melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários;

5 – assessorar as diversas fases das atividades econômicas, a gestão de negócios, sua organização, a produção, inserção no mercado e abastecimento, observando as peculiaridades das diferentes cadeias produtivas;

6 – desenvolver ações voltadas ao uso, manejo, proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais, dos agroecossistemas e da biodiversidade;

7 – construir sistemas de produção sustentáveis a partir do conhecimento científico, empírico e tradicional;

8 – aumentar a renda do público beneficiário e agregar valor a sua produção;

9 – apoiar o associativismo e o cooperativismo, bem como a formação de agentes de assistência técnica e extensão rural;

10 – promover o desenvolvimento e a apropriação de inovações tecnológicas e organizativas adequadas ao público beneficiário e a integração deste ao mercado produtivo nacional;

11 – promover a integração da Ater com a pesquisa, aproximando a produção agrícola e o meio rural do conhecimento científico; e

12- contribuir para a expansão do aprendizado e da qualificação profissional e diversificada, apropriada e contextualizada à realidade do meio rural brasileiro.

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Referências

BRASIL. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Congresso Nacional, DF, 11 jan. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm.

Câmara do Agro 4.0 promove debate sobre conectividade e novas tecnologias para o meio rural

O objetivo da Câmara é implementar ações destinadas à expansão da internet no meio rural, ao aumento da produtividade no campo, e à difusão de novas tecnologias para o agronegócio

Na primeira reunião da Câmara do Agro 4.0, nesta terça-feira (22), durante a programação da 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontece até domingo no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília/DF, representantes dos diversos órgãos e instituições que compõem o colegiado empreenderam um debate sobre conectividade e difusão de novas tecnologias para o meio rural.

Resultado de um acordo de cooperação técnica entre os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o objetivo da Câmara do Agro 4.0 é implementar ações destinadas à expansão da internet no meio rural, ao aumento da produtividade no campo, e à difusão de novas tecnologias e serviços inovadores, principalmente nas pequenas e médias propriedades rurais. O grupo também pretende estimular a capacitação profissional dos produtores rurais para manipular as novas tecnologias no mundo agro.

Na abertura dos trabalhos, na manhã desta terça-feira, os secretários de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, e de Empreendedorismo e Inovação do (MCTIC), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim destacaram a importância da reunião para aproximar os membros e para elencar e discutir os temas prioritários da Câmara. “A proposta é articular e alinhar ações para o agronegócio frente aos desafios vivenciados pelo setor”, explica Fernando Camargo.

Na reunião foi apresentado o estudo feito pela ESALQ/Usp para mapear a situação da conectividade no Brasil. Os resultados preliminares mostram que menos de 4% do território nacional é conectado à internet e que há uma demanda por pelo menos 5.600 antenas para melhorar a oferta de banda larga no país.

A Câmara do Agro 4.0 também conta com ampla participação da academia, institutos de ciência e tecnologia, iniciativa privada e demais atores relevantes do ecossistema de inovação no contexto do agronegócio nacional.

A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) é uma das parceiras, e durante a reunião, o presidente Ademar Silva Jr destacou a importância da união da pesquisa, ensino e extensão rural para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. “Temos conversado muito com nossos parceiros, tentando quebrar alguns paradigmas, em especial, sobre transferência de tecnologia. Estamos fazendo um trabalho em conexão com a Embrapa, de forma que a Anater possa ser esse braço de assistência técnica e extensão rural (Ater), para levar a tecnologia ali desenvolvida até o produtor rural. E entendemos que essa conexão poderia ser feita com outras instituições, como universidades e centros de pesquisa, que têm muito conhecimento que pode ser levado para o campo de forma prática e acessível”, pondera.

Ademar Jr também ressaltou a importância da participação das empresas estaduais de Ater, as Emateres, na Câmara do Agro 4.0. “Precisamos trazer esses braços, através da Asbraer, para fortalecer a conexão entre o que está sendo discutido aqui com a ponta, que é o produtor rural no campo. Sabemos das dificuldades que os estados enfrentam para prestar serviços de Ater, e participar desse fórum é fundamental para que possam ser inseridos nesse processo de construção que está sendo empreendido aqui”, reforça.

Além das Emateres, o presidente da Anater também destacou que muitas empresas estão organizadas para prestar assistência técnica em todo o Brasil. “Temos um universo de cerca de 4,5 milhões de produtores rurais que recebem pouco ou nenhum tipo de assistência técnica, ou seja, é um universo enorme. Acreditamos na Ater como vetor de tecnologia e inovação, mas precisamos envolver todas essas instituições e empresas que podem contribuir para superar esse desafio”.

No período da tarde, os participantes se dividiram em quatro grupos de trabalho, para debater sobre desenvolvimento; tecnologia e inovação; cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores; conectividade no campo e desenvolvimento profissional.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

A ASBRAER está fechada com a ANATER

A declaração foi feita pelo presidente da Asbraer, Nivaldo Magalhães, durante encontro realizado em Brasília

Em encontro realizado nesta quinta-feira (11/07), em Brasília/DF, com o propósito de construir uma agenda positiva para alinhar as ações dos projetos realizados em parceria entre a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e as empresas associadas da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), o presidente Nivaldo Moreno de Magalhães afiançou que a Asbraer está fechada com a Anater. “Esse encontro está sendo muito importante por nos dar a oportunidade de traçar metas, discutir propostas e dar encaminhamento para a solução das dificuldades. Com certeza, nós da Asbraer e a Anater estamos juntos para o bem da agricultura familiar brasileira. A Asbraer está fechada com a Anater”, declarou.

Com pouco mais de 60 dias na presidência da Anater, o presidente Ademar Silva Jr explicou que nesse período fez uma análise de todos os projetos em execução. “Estamos trabalhando para ajustar os projetos ao novo contexto político e econômico do País e à nova perspectiva de Estado, mas ressaltamos que estamos aqui para promover um alinhamento, de forma que a missão da Anater de fortalecer e reestruturar o setor no Brasil possa ser cumprida, com a parceria, apoio e participação efetiva dos Estados. São muitas as dificuldades e queremos buscar, junto com vocês, soluções possíveis de execução para avançarmos rumo ao nosso objetivo maior, que é promover mais qualidade de vida para o produtor rural e o desenvolvimento rural sustentável do Brasil”.

A presidente Edilene Steinwandter disse que a Epagri vem enfrentando algumas dificuldades para acompanhar as demandas dos projetos em parceria, como aquisição de equipamentos mais modernos para utilizar o aplicativo do Sistema de Gestão de Ater, o SGA Mobile, e também para cumprir as metas do plano de trabalho, devido ao contingenciamento de recursos. “Desde 2017, a Epagri mantém uma parceria muito interessante com a Anater, com os projetos Piloto, Diversificação da Cultura do Tabaco e o Programa Ater Mais Gestão. E esses projetos estão fortalecendo o que a Epagri já desenvolvia no meio rural, mas com um olhar diferenciado, com um aporte de recurso também interessante. Com a nossa expertise e conhecimento, somados à capacitação e os recursos disponibilizados pela Anater, podemos entregar à sociedade catarinense um trabalho mais qualificado, com resultados que venham ao encontro da missão da nossa empresa, que é desenvolver o meio rural com sustentabilidade, trazendo para a população alimentos seguros, limpos, visando a renda do agricultor, a preservação ambiental e o desenvolvimento social das comunidades. Precisamos do apoio e da parceria da Anater para manter esses resultados”, destaca.

Para Gustavo Laterza, presidente da Emater-MG, é fundamental a parceria das Emateres com a Anater para a implementação de políticas públicas e atendimento às famílias rurais. “Em Minas temos uma parceria muito profícua, com vários projetos sendo desenvolvidos, levando essa oportunidade ao campo. Para nós é fundamental que a Anater continue forte e continue fazendo essa agenda positiva com as Emateres visando subsidiar recursos e construir ações que possam promover o desenvolvimento no campo”, conclui.

ENCAMINHAMENTOS

Ao final do encontro, o presidente Nivaldo Magalhães informou que a Asbraer realizará assembleia-geral no dia 07 de agosto, em Brasília/DF, reunindo representantes das associadas de todos os estados. O presidente da Anater se comprometeu em apresentar na assembleia-geral o resultado da análise dos projetos que estão sendo realizados em parceria com as Emateres e as proposta para superar as eventuais dificuldades com a operação com o SGA Mobile.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Representantes do Agro se unem para promover a conectividade no campo

A proposta é implementar um grande projeto e aumentar a competitividade do setor agropecuário brasileiro

Levar a internet ao campo e promover a conectividade do setor agropecuário se configuram como o grande desafio para que o Brasil chegue, efetivamente, à agricultura digital – ou Agricultura 4.0. Para vencer esse desafio, um grupo de trabalho sobre conectividade no meio rural vem promovendo discussões para implementar um grande projeto e aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro.

O grupo, liderado pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), reúne representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); empresas de telecomunicação; empresas privadas do setor de insumos agropecuários, instituições parceiras como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Sistema OCB, entre outros.

Para o presidente Ademar Silva Jr, a conectividade no campo é fundamental para o resultado eficaz do trabalho da Anater. “A Anater tem o papel chave de levar conhecimento, inovação e tecnologia para o homem do campo, de forma efetiva. Essa lógica de conectividade da Agricultura 4.0 vai contribuir para elevar a assistência técnica e extensão rural a um novo patamar, com mais acessibilidade e segurança”, avalia.

PARCERIA

Em reunião realizada nesta quinta-feira (4), o grupo avançou na discussão sobre o ponto que considera o principal elemento desse projeto, que é a infraestrutura para promover a conexão, seja 4G, 5G, satélite, fibra óptica ou torre.

O coordenador do grupo de trabalho e da Comissão de Comunicação da FPA, deputado federal Zé Silva destaca que a agricultura precisa acompanhar a transformação digital que vem ocorrendo em todas as áreas. “A automatização dos processos impacta a produção no campo de forma sustentável. Como extensionista rural e engenheiro agrônomo acredito no avanço da produção agrícola por meio da conectividade”, afiança.

Fernando Camargo, secretário de Inovação do Mapa, explica que o grande desafio é fazer com a internet chegue efetivamente ao campo e finalmente o Brasil consiga fazer a chamada Agricultura Digital 4.0. “É uma necessidade do produtor e temos a intenção de atender e colocar o Brasil não apenas como usuário de tecnologia, mas também de exportação de inovação. E para isso é preciso conectar ao máximo o campo, para sair na vanguarda dos produtos brasileiros na exportação do agro”, projeta

Segundo o secretário, a Anater tem tudo a ver com esse processo. “A assistência técnica do futuro é a agricultura digital, ou seja, a agricultura a longa distância, por dispositivos móveis, por vídeo, a Internet das Coisas, que tem infinitas possibilidades para o setor agrícola. E o papel da Anater é levar aos rincões e aos produtores que têm menos acesso tecnologia e conhecimento para que todos cheguemos ao mesmo patamar de excelência que o Brasil precisa e merece”, ressalta

CONECTIVIDADE

De acordo com o Departamento de Inovação para a Agropecuária do MAPA, somente de 6% a 9% da agricultura brasileira possui algum tipo de conectividade e há muito a ser trabalhado para mudar essa realidade, inclusive na área urbana. “Hoje, o Brasil tem em torno de 90 mil torres de conectividade na área urbana. Os Estados Unidos têm cinco vezes esse número, algo em torno de 500 mil torres. A China tem dois milhões de torres”, aponta o diretor Luís Cláudio França.

Cleber Soares, diretor da Embrapa, explica que o grupo de trabalho fez a primeira rodada de ideias de como sobrepor camadas de infraestrutura para a conectividade no campo. “O projeto está em fase de construção e nossa expectativa é que ainda em 2019 já tenhamos disponíveis alguns pontos de conexão”, finaliza.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. Créditos à Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Anater utiliza aplicativo para auxiliar no trabalho dos técnicos no campo

Operando on-line e off-line, com o aplicativo SGA Mobile é possível comprovar, por georreferenciamento, que a visita ao produtor foi realmente realizada, ao mesmo tempo em que proporciona ao técnico mais facilidade no preenchimento dos dados e segurança nas informações

Nesta semana, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) começou a utilizar o aplicativo do Sistema de Gestão de Ater – o SGA Mobile. O aplicativo possibilita o acompanhamento e avaliação das ações do técnico, facilitando a tomada de decisão e melhorando o desempenho no cumprimento das metas propostas através de uma interface amigável. O SGA Mobile é gratuito e está disponível para o sistema Android, podendo ser baixado na Play Store dos dispositivos móveis.

Alexandre Oliveira, Gerente de TI da Anater, explica que a plataforma SGA já possibilita o acompanhamento e avaliação das ações dos projetos realizados pela Anater, em tempo real. “Com o SGA Mobile esse acompanhamento será ainda mais efetivo. Isso porque será possível comprovar, por georreferenciamento, que a visita ao produtor foi realmente realizada, ao mesmo tempo em que proporciona ao técnico mais facilidade no preenchimento dos dados, que são lançados diretamente no aplicativo, dispensando o uso de papel e o retrabalho em digitar as informações que antes eram previamente anotadas”, avalia.

Como muitas propriedades estão fora de área de cobertura da internet, Alexandre explica que outra grande vantagem do SGA Mobile é a operação off-line”. Ainda no escritório, o extensionista planeja a visita no aplicativo, programando as coordenadas da propriedade a ser visitada e cadastrando as atividades que serão realizadas. Depois disso, ele não precisará mais estar conectado à internet, bastando deixar a localização do smartphone ou tablet ligada. 

Na propriedade, o produtor visitado será identificado no SGA Mobile por reconhecimento facial, e todas as informações serão lançadas diretamente no aplicativo, sem necessidade de conexão. Quando retornar ao escritório e se conectar à internet, após a visita, as informações lançadas no app serão sincronizadas e lançadas em definitivo na plataforma SGA. Tudo isso de forma simples, e sem utilização de papel”, explica.

Para facilitar ao técnico a utilização do SGA Mobile na realização das atividades individuais em campo, a Anater disponibilizou em seu portal um manual e uma videoaula com orientações, desde a preparação da visita até a validação das atividades na propriedade.

O manual pode ser consultado no link, clicando aqui!  

Já a videoaula pode ser acessada pelo link, clicando aqui

 

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Esta notícia foi autorizada para publicação. Créditos à Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

80% dos estabelecimentos rurais no Brasil não recebem Assistência Técnica

Conforme os dados preliminares, recentemente divulgados pelo Censo Agropecuário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017, no Brasil, 1.007.036 estabelecimentos rurais recebem Assistência técnica, enquanto 4.064.296 não recebem Assistência técnica.

Portanto, 80,14% dos estabelecimentos agropecuários no país não recebem Assistência Técnica. Urge a necessidade de um planejamento alinhado as nossas diretrizes da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER), bem como, uma forte articulação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) para institucionalizar ações, programas, projetos, editais e chamadas públicas para atuação junto com os nossos agricultores no Brasil.

Não é possível avançar nos indicadores de desenvolvimento rural sem uma devida atenção aos verdadeiros protagonistas que são nossos agricultores que labutam, dia após dia, para produção de alimentos para a nossa sociedade. O apoio da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) é fundamental para avançar na qualidade de vida das populações rurais e na produção agropecuária no Brasil.

🌱 REFERÊNCIA 🌱

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário: resultados preliminares. Rio de Janeiro. 2017. Disponível em: https://censos.ibge.gov.br/agro/2017.

Como citar esse texto:

O EXTENSIONISTA. 80% dos estabelecimentos rurais no Brasil não recebem Assistência Técnica. v.1, n.13, p. 1-2, jun. 2019. Disponível em: https://oextensionista.com/2019/06/08/80-dos-estabelecimentos-rurais-no-brasil-nao-recebem-assistencia-tecnica/. Acesso em: DIA Mês. ANO.

Chamada pública para submissão de capítulo de livro sobre Assistência Técnica e Extensão Rural

O Contexto

Em 2017, um grupo de extensionistas rurais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (EMATER-PB) iniciou um debate para construção de uma publicação de viés científico para sistematizar as ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Com isso, iniciou-se um processo de construção de um livro anual sobre a temática em que haveria participação com capítulos enviados pelos profissionais vinculados as duas entidades sindicais ligadas aos servidores da EMATER-PB: Sindicato dos Trabalhadores em Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (SINTER-PB) e o Sindicatos dos Agrônomos, Veterinários e Zootecnistas dos Entes Públicos da Paraíba (SINAVEZ).

O primeiro livro foi lançando em 6 de dezembro de 2018, Dia do Extensionista Rural, em Campina Grande-PB, com o título “Extensão Rural: experiências, pesquisa e sindicalismo”, organizado por Ailton Francisco dos Santos e Gustavo José Barbosa, com capítulos produzidos por profissionais da EMATER-PB, EMEPA, IFPB, UFOPA, SINTER-PB e SINAVEZ. As temáticas relacionadas à pesquisa agropecuária e ao sindicalismo estão inseridas no livro devido à relação próxima com as entidades que editaram o trabalho.

Em 2019, os sindicatos planejam lançar um novo volume. No dia 20 de março foi publicada uma chamada de artigos para o segundo volume do livro que receberá contribuições até 30 de junho de 2019. Todavia, o lançamento anual do livro não cessa o trabalho do grupo que o organiza, mas é uma semente na construção de um grupo de pesquisa de abrangência nacional reunindo profissionais, professores e pesquisadores que venham a sistematizar as ações de ATER.

Sobre a Obra

A referida publicação terá como objetivo reunir textos inéditos resultados de atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) com 10 (dez artigos), movimento sindical 02 (dois artigos) e pesquisa científica em agropecuária com 05 (cinco artigos). Serão recebidos textos de servidores da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regulamentação Fundiária (EMPAER), da direção do SINTER-PB, do SINAVEZ e de entidades sindicais colaboradoras do livro, e de membros de entidades de pesquisa agropecuária. Os textos deverão ser enviados em formato Word para o e-mail: livroater@gmail.com.

Baixe aqui:

EDITAL DE CHAMADA DE ARTIGOS PARA LIVRO E NORMAS DE PUBLICAÇÃO

TERMO DE RESPONSABILIDADE E TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS

Logotipo do Programa de Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria

Capacitação para pesquisa no campo: 4 cursos de Pós-graduação em Extensão Rural para enriquecer seu currículo

As pessoas que se interessam pelo trabalho no campo com nossos agricultores, sem dúvida, apostam em uma especialização na área de Extensão Rural para dar um up no seu currículo. E como resultado, aposta em um perfil de profissional do futuro.

Histórico

👉 Os serviços de Extensão Rural foram oficializados no Brasil em 1948, com a criação de um Programa Piloto de Santa Rita do Passa Quatro, no Estado de São Paulo, e na fundação da Associação de Crédito e Assistência Rural (ACAR) em Minas Gerais.

De lá para cá, a Extensão rural passou por várias fases e processos de reflexão sobre a sua atuação no campo. Algumas escolas são tradicionais na formação de Extensionistas no Brasil.

Tal formação ajuda a desenvolver habilidades, competências e atitudes necessárias para encarar o mercado de trabalho no campo que, cada dia mais, está buscando um profissional multidisciplinar, articulador, mediador e apto a compreender as racionalidades das famílias agricultoras.

TOP 4: Os melhores cursos de Pós-graduação no Brasil

O Portal O Extensionista analisou os programas mais importantes no Brasil, sem qualquer tipo de custo para sua realização. Confira a seguir a lista:

#1 – Programa de Pós-graduação em Extensão Rural (UFSM)

Logotipo do Programa de Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria
Programa de Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria

O Programa de Pós-graduação em Extensão Rural (PPGExR) está vinculado ao Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER) e ao o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Oferta pós-graduação em nível de mestrado e doutorado. O mestrado iniciou suas atividades em março de 1975 e o Doutorado foi iniciado em 2008.

É o primeiro curso de Doutorado em Extensão Rural do Brasil e da América Latina, possibilitando um amplo campo de investigação e de trabalho, por ser um dos pioneiros na formação de pesquisadores da área de extensão rural e desenvolvimento.

A primeira defesa de tese ocorreu em 2011, sendo a primeira tese de Doutorado defendida no Brasil e na América Latina. Acesse o curso aqui!

A primeira defesa de tese ocorreu em 2011, sendo a primeira tese de Doutorado defendida no Brasil e na América Latina. Acesse o curso aqui!

#2 – Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (UFV)

O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGER) está vinculado ao Departamento de Economia Rural (DER) e ao o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Oferta pós-graduação em nível de mestrado e doutorado. O mestrado iniciou suas atividades em março de 1968 e o Doutorado foi iniciado em março de 2012. Acesse o curso aqui!

#3 – Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (UFRPE)

O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (POSMEX) está vinculado a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

O Mestrado iniciou suas atividades em 2004. O Programa de Pós-Graduação não oferta o nível de Doutorado. Acesse o curso aqui!

#4 – Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (Univasf)

O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGExR) está vinculado a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O Mestrado foi aberto recentemente.

O Programa de Pós-Graduação não oferta o nível de Doutorado. Acesse o curso aqui!

Referências

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL – PPGExR. Sobre. Santa Maria, Universidade Federal de Santa Maria, 2019. Disponível em: https://www.ufsm.br/cursos/pos-graduacao/santa-maria/ppgexr/informacoes-gerais.  

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL – PPGER. Histórico. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 2019. Disponível em: http://www.posextensaorural.ufv.br/?page_id=49.

Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local – POSMEX. O Programa. Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2019. Disponível em: http://www.posmex.ufrpe.br/?q=pt-br/o-programa.

Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural – PPGExR. O Programa. Petrolina, a Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2019. Disponível em: http://www.pgextensaorural.univasf.edu.br/index.php/programa/.

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