Agricultores familiares vivem um novo tempo no Semiárido

Com ações simples, mas completamente convergentes com a realidade local, projeto D. Helder Câmara contribui para transformar a vida a vida nas pequenas propriedades da região

Inclusão e prosperidade. Estas são as palavras que resumem a impressão dos técnicos Alan Dolglas e Emábile Sampaio de Carvalho, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Ceará (Ematerce), após visitar os irmãos Naldeir e Nielio Mendes de Sousa, no Sítio São Gonçalo, no município de Juazeiro do Norte/CE.

Naldeir e Nielio são produtores de hortaliças e recebem assistência técnica através do Projeto D. Helder Câmara. Em visita à propriedade na semana passada, os técnicos comemoraram junto com os dois irmãos a qualidade da produção de cebolinha, coentro, abobrinha, couve e pimenta-de-cheiro, que cresce em uma área de 1,5 hectares. Os produtos são comercializados no mercado do Pirajá, segundo maior centro comercial da cidade, possibilitando o sustento e a permanência da família na propriedade.

A técnica Emábile de Carvalho conta que por causa das dificuldades financeiras, há pouco tempo os dois irmãos planejavam se para mudar com suas respectivas famílias para o Sudeste em busca de emprego. “Agora, com ações simples, mas completamente convergentes com a necessidade deles, estamos vendo a pequena produção prosperar e garantir o sustento da família. Estamos muito felizes em fazer parte desta história”, comemora.

Segundo Emábile, desde que iniciaram a execução das ações do projeto D. Helder Câmara, a Ematerce vem realizando visitas regulares aos dois irmãos. “Nesse período, a cada visita, estamos vendo a realidade dessa família mudar. Foram implantados os projetos produtivos, fizemos capacitação para aperfeiçoar a qualidade da produção, e eles puderam permanecer no sítio e continuar trabalhando na propriedade da família em melhores condições”, explica.

Naldeir e Nielio são uma das cerca de 10 mil famílias cearenses que integram o projeto D. Helder Câmara e recebem serviços de assistência técnica e extensão rural, fomento produtivo (individual e coletivo) e fomento para alimentação animal.

O projeto é realizado pelo Governo Federal em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) com o objetivo de contribuir para a melhoria sustentável das condições sociais e econômicas das famílias que vivem em condição de pobreza ou extrema pobreza no Semiárido.

No Ceará, as ações são realizadas em 113 municípios, em parceria com a Ematerce, Instituto Flor do Piqui, Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (Cetra) e com o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (Cactus).

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Esta notícia foi autorizada para publicação.

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

Caderneta Agroecológica fortalece o trabalho das mulheres produtivas no Ceará

A caderneta registra a contribuição do trabalho produtivo realizado por mulheres, promovendo a valorização e conscientização sobre a importância da participação da mulher nas propriedades rurais

Agricultoras familiares do município de Santa Quitéria, no Ceará, participam de curso de formação para implantação da Caderneta Agroecológica, para acompanhamento produtivo e comercial. O curso é realizado pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (Cactus), uma das empresas parceiras da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) na execução do projeto D. Helder Câmara no estado cearense.

A Caderneta Agroecológica surgiu em 2011, como uma proposta de formação do Programa Mulheres e Agroecologia do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM), de Minas Gerais. Adaptada a partir de demandas das agricultoras pela então Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), o projeto é desenvolvido desde 2016, e visa, sobretudo, promover a valorização e conscientização sobre a importância da participação da mulher nas propriedades rurais. A caderneta registra a contribuição do trabalho produtivo realizado por mulheres:  o que é produzido, consumido, comercializado, trocado ou doado pelas unidades produtivas.

Caderneta Agroecológica

Projeto D. Helder Câmara no Semiárido

Realizado pelo Governo Federal em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o projeto D. Helder Câmara tem como objetivo contribuir para a melhoria sustentável das condições sociais e econômicas das famílias que vivem em condição de pobreza ou extrema pobreza no Semiárido. A Anater é parceira na execução do projeto e coordena as ações do eixo assistência técnica e extensão rural.

Em sua segunda fase, o projeto   está beneficiando agricultores dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (Nordeste), Minas Gerais e Espírito Santo (Sudeste).

No Ceará, as ações do projeto D. Helder Câmara integram 113 municípios cearenses, beneficiando 9.489 mil famílias, entre agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária, que recebem serviços de assistência técnica e extensão rural, fomento produtivo (individual e coletivo) e fomento para alimentação animal.

Além da Cactus, também são parceiras da Anater na execução dos serviços de Ater no Ceará a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Ceará (Ematerce), o Instituto Flor do Piqui e a Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (Cetra).

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).