Agricultura Familiar será uma das atrações da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul

O mês de outubro se aproxima e com ele terá início, em Santa Cruz do Sul, a Oktoberfest. A 38ª edição da Festa da Alegria acontece entre finais de semana dos dias 5 a 8, 11 a 15 e 19 a 22 de outubro e tem como uma das atrações a 2ª Feira da Agricultura Familiar. No espaço, serão 40 empreendimentos, sendo 30 de Agroindústrias Familiares e dez para artesanato rural, floricultura e sementes crioulas.

Na Feira da Agricultura Familiar serão comercializados produtos como cucas, bolachas, conservas, geleias, doce de leite, embutidos, erva-mate, mel, queijos, sucos, entre outros. “Entre as novidades deste ano está o lançamento do queijo de cerveja pela Queijaria Dorf, de Teutônia, e da geleia de pinhão pela Agroindústria Rosa, de Cristal. O espaço terá nova decoração e ajardinamento com flores e folhagens”, ressalta o extensionista rural da Emater/RS-Ascar e coordenador do espaço, Carlos Corrêa da Rosa.

O extensionista também destaca a importância do espaço destinado à comercialização de produtos da agricultura familiar. “Isso mostra o interesse e a importância da Feira da Agricultura Familiar, dentro da Oktoberfest, tanto para o público visitante como para os expositores, que têm a oportunidade de oferecer produtos de qualidade, diretamente ao consumidor final, gerando renda e a oportunidade da permanência de jovens no meio rural, pois estes, além de produtores, tornam-se empreendedores dos negócios das famílias com a participação em feiras como essa”.

Todos os empreendimentos participantes da Feira da Agricultura Familiar possuem registro no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (PEAF), da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). São 40 empreendimentos oriundos de 36 municípios do Rio Grande do Sul.

Fonte: Emater-RS

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Missão técnica da Colômbia visita experiências da agricultura familiar no Litoral Sul

Referência para diversos estados do Brasil, a agricultura familiar baiana também é razão de reconhecimento e interesse por parte de outros países, como a Colômbia, que enviou uma missão técnica ao estado e, nesta sexta-feira (22), conheceu as experiências da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Almada e Adjacências (COOPFESBA), fabricante dos chocolates Bahia Cacau, em Ibicaraí, e da Biofábrica da Bahia, unidade de produção de mudas em larga escala, localizada em Ilhéus. As visitas técnicas foram iniciadas na quarta-feira (20), em Salvador, passando pelo Baixo Sul, e encerradas no Litoral Sul do estado.

A missão conta com a participação do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia (MADR), da Embaixada da Colômbia no Brasil, da Agência de Desenvolvimento Rural (ADR), do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura da Colômbia (FAO). As visitas foram articuladas junto à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), à Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater) e à Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), responsáveis pela execução das políticas públicas para a agricultura familiar no estado.

“A missão se encerra aqui no Litoral Sul, iniciada na quarta-feira, numa agenda intensa de visitas à SDR, à Bahiater, à CAR e às comunidades rurais, conhecendo nossos programas e estratégias. Hoje, foram apresentadas duas experiências importantes, que têm o foco da Bahiater, com a organização da base produtiva, a produção de chocolates e a produção de mudas de alto valor agronômico, na parceria com a CAR e a SDR”, avaliou o titular da Bahiater, Lanns Almeida.

Para o representante do IICA na Colômbia, Humberto Oliveira, a comitiva colombiana conclui a missão com êxito. “Foi uma experiência riquíssima, tenho certeza que a comitiva vai saindo muito feliz com tudo o que viu, desde a elaboração de políticas públicas feitas pelos ministérios e a sua execução, feita pelo governo do estado da Bahia, nos últimos dezessete anos, especialmente como essas políticas aterrissaram nesses territórios, sempre com a participação da sociedade civil, das cooperativas, associações, movimentos sociais, que foram fundamentais para fazer avançar o apoio à agricultura familiar”.

“Pelo respeito à dignidade humana, por isso estamos aqui. Para a Colômbia, está sendo uma honra estar na terra brasileira, aprendendo, observando seus processos: político, administrativo e social. Queremos aprender com vocês. Nossos agradecimentos ao Brasil”, destacou o presidente da ADR, Luis Higuera.

Baixo Sul

Após conhecer as unidades da SDR na capital baiana, a comitiva conheceu, no município de Tancredo Neves, as experiências da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) e da Cooperativa de Biojoias, Pesca e Agricultura em Ituberá (Coobpagi). Em Gandu, o grupo visitou as instalações da agroindústria de polpa de frutas tropicais e processamento de aipim da Associação do Desenvolvimento do Baixo Sul (ADEBASUL).

Créditos: Acessoria de Comunicação da Bahiater/SDR

Fonte: Bahiater/SDR

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Oficina coordenada pela Empaer reúne 50 produtores selecionados no projeto Agricultores do Futuro

De forma participativa, cada família fez a explanação da sua realidade e do que deseja com o auxílio do projeto

O município de Poconé (a 104 km de Cuiabá) abriu nesta quarta-feira (20.09) a programação das oficinas técnicas de planejamento do projeto “Agricultura Familiar: Fortalecimento dos Agricultores do Futuro”, sob a coordenação da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) com apoio da Amaggi, por meio da Fundação André e Lucia Maggi (Falm). As oficinas serão realizadas até 15 de outubro em outros 14 municípios. 

O primeiro dia de evento contou com a participação de 50 produtores, que interagiram, trocaram experiências e apresentaram anseios e expectativas de melhoria em suas propriedades.  

A programação começou com a abertura pelo coordenador do projeto, o engenheiro agrônomo Fabrício Tomaz Ramos, que destacou a importância do empenho dos agricultores e produtores familiares. Ele apontou como exemplo uma iniciativa parecida no município de Aripuanã, o projeto “Sistemas Agroflorestais manejados participativamente com tecnologias agroecológicas” – que está dando certo com geração de renda fixa e qualidade de vida para seis famílias com o mesmo perfil do projeto Agricultores do Futuro.

“Nosso foco é mostrar que é possível viver do que se produz e evidenciar para os jovens que com dedicação e organização é possível viver no campo”, enfatizou.
Segundo Fabrício, o prazo para consolidar e assistir essas famílias é de um ano. “O diferencial desses produtores é que já produzem e vendem no comércio local, mas têm uma infinidade de problemas e deficiências, que podemos auxiliar com o projeto, tornando as famílias autossuficientes”, destacou.

A oficina irá consolidar o diagnóstico de cada propriedade identificando os pontos fortes, os problemas e as demandas a serem trabalhadas no período estabelecido em 14 propriedades.

Claudenice Gonçalves Lagares, por exemplo, produz hortaliça orgânica, mas tem dificuldade na comercialização, além de sempre perder parte da produção por diferentes motivos. “Vendo parte dos produtos para a Universidade Federal de Mato Grosso e nas feiras livres na cidade, mas perco 40% porque sobra. Preciso de auxilio também no combate as pragas como pulgões e cupim, além de outros detalhes”, frisou.

A oficina

Foi feita uma dinâmica para a interação entre os participantes e para conhecer a realidade de cada propriedade, destacando o que almeja cada participante. Cada família fez a explanação da sua realidade e do que deseja com o auxílio do projeto.

Participaram da primeira oficina produtores dos Projetos de Assentamento Agroana Girau, Carandazinho, JV Cumbaru e Santo Onofre e das Comunidades: Santa Helena, Campina II, Bittencourt, Frei Manoel e Rodeio.

As oficinas serão realizadas até 15 de outubro nos municípios de Nobres, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Chapada dos Guimarães, Acorizal, Jangada, Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Barão de Melgaço, Santo Antônio do Leverger e Campo Verde. A segunda edição será no município de Acorizal nesta sexta-feira (22).

Estiveram também na abertura, realizada no Sindicato Rural de Poconé, o prefeito Tatá Amaral, o secretário de Agricultura Amarildo Schmieleski e o diretor de agricultura Dito Rosulino, além da equipe da Empaer do escritório local, que auxilia na condução do projeto no município.

O projeto

Participam do projeto 140 produtores familiares do Vale do Rio Cuiabá e entorno, que foram selecionados de acordo com o objetivo da iniciativa que é fortalecer a agricultura familiar e criar caminhos para os jovens permanecerem no campo.

O projeto conta também com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Territorial – Campinas e da Fundação de Amparo à Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Mato Grosso (Fundaper).

Fonte: Maricelle Lima Vieira | Empaer-MT

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Epamig-MG realiza dia de campo sobre café e leite em Três Pontas

Evento gratuito retorna ao formato presencial e vai abordar temas atuais como qualidade do café, cadastro de animais e silagem de trigo

om o objetivo de difundir tecnologias e conhecimentos sobre cafeicultura e pecuária leiteira, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) realiza o 12º Dia de Campo Café com Leite, no dia 28/9, a partir das 8h, no Campo Experimental de Três Pontas (MG). O evento gratuito volta ao formato presencial após três anos e será voltado para produtores da região interessados em acessar informações atualizadas e diversificar a renda em suas propriedades rurais.

Segundo a comissão organizadora, os temas das palestras e estações de campo foram escolhidos com base em demandas atuais de produtores, como o controle de pragas do café, manejo de coberturas de solo nas lavouras, silagens à base de trigo e grãos de milho reidratado.

“Estamos muito felizes, pois o evento nunca teve tantos patrocinadores, o que mostrou que as empresas apresentaram bastante interesse e estamos com expectativa de receber mais de 200 produtores da região este ano”, comenta a pesquisadora da EPAMIG, e uma das organizadoras do Dia de Campo, Vanessa Figueiredo.

O encontro será aberto com um café da manhã, seguido pela palestra de abertura sobre a importância da atualização cadastral de animais junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O cadastro era feito anualmente, durante as campanhas de vacinação contra febre aftosa, mas o Brasil se tornou livre da doença sem vacinação. Agora, o cadastro de animais precisa ser feito no Portal do Produtor, criado pelo IMA.

“É muito importante ter esse controle dos animais que estão nascendo e morrendo na propriedade, sobretudo para o manejo sanitário de zoonoses”, ressalta a pesquisadora da EPAMIG, e também uma das organizadoras do evento, Débora R. Gomide.

Estratégias para o consórcio de café e leite

Após outras duas palestras envolvendo qualidade do café e manejo da cultura, grupos de participantes serão direcionados às seis estações de campo montadas para o evento. Vanessa Figueiredo ficará responsável, ao lado do também pesquisador da EPAMIG, Rogério Antônio Silva, pela estação que abordará as principais pragas do café, como a broca-do-café, a cigarra-do-cafeeiro e o bicho mineiro. “Uma das importantes estratégias que vamos apresentar é o monitoramento dos insetos, para que o produtor aplique o defensivo químico na época adequada e, assim, evite prejuízos e desperdícios”, explica a pesquisadora.

Já as estações sobre a pecuária leiteira vão abordar temas relacionados à maior produtividade e melhor aproveitamento do milho, principal ingrediente energético na dieta de vacas leiteiras, e também a silagem à base da cultivar de trigo MGS Brilhante, tecnologia desenvolvida pela EPAMIG e que tem sido procurada por produtores de leite.

As pesquisadoras da EPAMIG, Débora R. Gomide e Renata Apocalypse N. Pereira, conduzirão a estação sobre silagem de milho reidratado na suplementação de vacas leiteiras a pasto, apresentando resultados de pesquisas e experimentos. “Quando falamos de produção de leite, a alimentação animal representa cerca de 60% do custo de produção. E o milho reidratado é uma tecnologia em voga no Brasil que gera uma silagem de melhor digestibilidade e maior aproveitamento do milho”, destaca Débora.

As organizadoras lembram ainda que o Campo Experimental da EPAMIG em Três Pontas tem tradição na integração das culturas do café e do leite e que o evento será uma oportunidade para apresentar possibilidades e estratégias para se consorciar os dois sistemas de produção e diversificar a renda de produtores da região.

As inscrições serão feitas no próprio local do evento e haverá certificado de participação para aqueles que se interessarem. Mais informações pelos telefones (35) 9 8433-6872 e (35) 9 8433-9964.

SERVIÇO:

Evento: 12º Dia de Campo Café Com Leite (presencial e gratuito)

Data: 28 de setembro de 2023

Hora: De 8h às 14h

Local: EPAMIG – Campo Experimental de Três Pontas, Rodovia Três Pontas/Santana da Vargem Km 06 – Zona Rural, Três Pontas (MG)

Fonte: Assessoria de Comunicação – Epamig/MG

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Nova Palma realiza reunião para os preparativos da Caminhada na Natureza do Geoparque Quarta Colônia

No dia 19 de setembro, terça-feira, Nova Palma promoveu uma reunião dedicada aos preparativos da Caminhada na Natureza no âmbito do Geoparque Quarta Colônia. O encontro reuniu dez participantes, integrando representantes da Emater/RS, da Pró-Reitoria de Extensão da UFSM, prefeito municipal André Rossato, a coordenação municipal de Cultura e Turismo, a secretaria municipal de Educação e representantes da comunidade Rincão dos Fréos. 

Durante a reunião, foram discutidas as principais questões relacionadas ao comprometimento das instituições envolvidas na organização do evento. No dia 26 de setembro de 2023, terça-feira, está programado um pré-teste com os organizadores para realizar o percurso que ocorrerá no município. 

Nova Palma, RS, situa-se na Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO, ficando a 59 km da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O município possui uma população de 5.586 habitantes, conforme o último Censo Demográfico de 2022. O Censo Agropecuário de 2017 registrou a existência de 570 estabelecimentos agropecuários, 14.192 bovinos, 4.929 toneladas de milho, 775 toneladas de fumo, 27.863 toneladas de soja, além de uma produção bastante diversificada contribuindo para a economia rural. 

O local possui um grande potencial turístico, com balneário municipal, paisagens ímpares, e uma região singular para lazer e entretenimento. Além disso, o município conta com uma diversidade de etnias presentes, integrando uma multiplicidade cultural que fortalece a região. 

A caminhada oficial está agendada para ocorrer no domingo, 29 de outubro, pela manhã. Ela se desenrolará em um percurso de que varia entre 9 a 12 quilômetros, com café da manhã que será uma cortesia da Prefeitura Municipal, pontos de apoio para alimentação e hidratação ao longo do trajeto, além de um almoço (por adesão) para encerrar o evento de maneira memorável. 

O almoço será oferecido pela comunidade Rincão dos Fréos após a chegada dos caminhantes. O cardápio do almoço envolve risoto, galeto, churrasco com carne de gado, saladas diversas e pão, com o valor de R$ 45,00. A sugestão é que os participantes tragam dinheiro físico em função das dificuldades de sinal e internet.  Durante o almoço haverá uma feira de artesanato e produtos coloniais disponíveis para os participantes. 

Esta atividade promete ser um dos grandes atrativos do mês de outubro em Nova Palma, com uma expectativa de um grande público para participar da caminhada no município. Em caso de chuva, será transferida. 

Como estão acontecendo as Caminhadas na Natureza do Geoparque Quarta Colônia?

Com o selo internacional conquistado pela Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO, e o final da pandemia Covid-19, foi retomado uma iniciativa que a Universidade Federal de Santa Maria já possuía em alguns municípios da região central. As Caminhadas na Natureza são eventos internacionais que incentivam o contato com a natureza, a conscientização ambiental, a geração de renda, a integração das famílias rurais e as parcerias para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

Atualmente, em 2023, as Caminhadas na Natureza no Geoparque Quarta Colônia possuem execução em parceria com Emater/RS Escritório Regional em Santa Maria e escritórios locais dos municípios que integram o Geoparque Quarta Colônia, Prefeituras Municipais e pela Pró-reitoria de Extensão (PRE), via subdivisão de Geoparques. Na UFSM, as Caminhadas na Natureza é uma ação do Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER) com foco em estimular o turismo rural no Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. 

Neste ano já aconteceram caminhadas em Ivorá e Agudo, municípios integrantes do Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO. Os dois eventos bateram recordes de público e criaram potenciais demandas turísticas para o futuro. Há um calendário de caminhadas em todos os municípios do território até o final do ano. 

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Emater-DF realiza conferência livre com produtores para elaboração de propostas para a Conferência Distrital de Segurança Alimentar

Com objetivo de ouvir os produtores e produtoras rurais em situação de vulnerabilidade sobre suas principais dificuldades relacionadas à segurança alimentar e nutricional, visando garantir a inclusão dessas questões na 6ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, a Emater-DF promoveu uma Conferência Livre Preparatória.

O encontro contou com mais de 60 produtores rurais, de diversas regiões da capital, e teve foco ouvir produtores que participam de compras governamentais, que estão em situação de vulnerabilidade, e produtores de acampamentos e assentamentos. Divididos em grupos e auxiliados por técnicos da Emater-DF, os produtores apontaram os principais desafios na produção e, coletivamente, elegeram os cinco pontos mais importantes que serão apresentados na Conferência Distrital, que será realizada nos dias 26 e 27 de outubro.

“A gente não poderia deixar de realizar a conferência, de ouvir nossos produtores. Precisamos trazer a voz do campo para expor as dificuldades, para buscar soluções, para entender todos os lados. Fazer uma construção coletiva, inclusiva e participativa. Como a Emater-DF tá no dia a dia com o produtor, garantir que tenha questões do campo na conferência é nossa missão”, ressaltou a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade.

Realizada pelo Conselho de Segurança Alimentar (Consea), a Conferência Distrital neste ano tem como tema “Erradicar a Fome e Garantir Direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”. Presente na conferência livre preparatória realizada pela Emater-DF nesta terça-feira (12), a coordenadora da Comissão de Conferências do Consea-DF, Luiza Torquato, explicou que as conferências livres estão sendo realizadas nos estados e nos municípios até o dia 2 de outubro.

Produtores se dividiram em grupos:

“Esse momento é único, de construção de políticas de segurança alimentar. Em dezembro vai ter a conferência Nacional, então é fundamental que os diversos seguimentos sociais e setores da sociedade e de governo se organizem para analisar a situação vivida pela população e, a partir disso, pensem nos desafios vividos e perspectivas para melhorias e construção de políticas públicas, de ações e iniciativas para garantia dos direitos humanos”, afirmou.

Para ela, a ação feita pela Emater, de chamar os trabalhadores do campo para compartilhar os desafios e elaborarem propostas para melhoria das situações, é de fundamental importância. As propostas aprovadas na Conferência Distrital serão incluídas no Plano Distrital de Segurança Alimentar, que é um compromisso público do governo com ações segmentadas para garantia desses direitos.

“É importante esse debate aqui na Emater. É uma garantia de que vai ter propostas específicas para o desenvolvimento rural sustentável no Plano de Segurança Alimentar, na Carta Política e na Conferência Nacional de Segurança Alimentar”, afirmou Luiza.

Moradora do Acampamento Noelton, localizado no Incra 7, Robisneide Gonçalves da Silva, 54 anos, participou da conferência. “São momentos de debates importantes e precisamos que as propostas se tornem realidades. Quem está em acampamento tem condição de produzir para subsídio próprio e também para a sociedade, mas existem vários entraves que impedem”, afirmou.

Marizangela de Fátima, 45 anos, do Assentamento Estrela da Lua no PAD-DF, disse que o debate envolvendo várias comunidades é importante para que eles próprios saibam quais são os problemas comuns dos assentamentos e possam buscar soluções juntos. “A produção de alimentos depende da resolução desses problemas. Trazer a gente para falar dos problemas é uma oportunidade de sermos ouvidos.”

Para Francisco Miguel de Lucena, 71 anos, do Assentamento Chapadinha, a conferência é um momento de grande discussão em torno da produção de alimentos. “É importante como meio de construção de projetos, propostas e políticas públicas que funcionam como ferramentas de inclusão social, de elevação de renda, de acesso à terra, da questão das mulheres em atividades produtivas e de todos que precisam ser inclusos no processo produtivo. Para nós, a conferência, seja distrital ou nacional, é um grande momento de afirmação de políticas públicas inclusivas, de combate à desigualdade”, destacou.

Na conferência livre realizada pela Emater-DF foram eleitas cinco questões como fundamentais para o desenvolvimento das comunidades. São elas:

– Acesso às políticas públicas (direcionado ao público rural) como fomento à produção, (readequar a faixa de renda ao público do distrito federal) e flexibilização do crédito com seguro garantia;

– Valorização dos pequenos produtores com foco na produção de alimentos para o consumo, com acesso às tecnologias, assistência técnica e regularização das terras;

– Implantação de políticas públicas de inclusão produtiva do agricultor, criando mecanismos para que os acampados iniciem seu processo produtivo viabilizando a comercialização da produção;

– Recurso hídrico como principal demanda de todas as comunidades;

– Regularização fundiária ligada a um projeto de produção sustentável, de caráter continuado, que contemple todas as etapas produtivas como escala, diversificação da produção e comercialização.

Fonte: Emater-DF

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RenovaPR já viabilizou 6.662 projetos de energia sustentável em propriedades rurais

Os projetos somaram R$ 1,2 bilhão em investimentos nesse período. O governador Carlos Massa Ratinho Junior celebrou o aniversário do programa nesta sexta-feira (15), com a inauguração de mais um sistema para a produção de biogás e biometano. Ele destacou que o Oeste descobriu um “novo pré-sal”.

O programa RenovaPR completa dois anos de lançamento com a marca 6.662 projetos de energia sustentável instalados em propriedades rurais do Paraná, subsidiados pelo Banco do Agricultor Paranaense. O programa apoia as famílias de produtores rurais na implantação de um sistema próprio para geração de energia, seja por meio de placas solares para gerar energia elétrica ou pelo processamento de biomassas para a produção de biogás e biometano.

O RenovaPR é desenvolvido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Agricultura e do IDR-Paraná, em parceria com a iniciativa privada e agentes de crédito. Os 6,6 mil projetos financiados somaram R$ 1,2 bilhão em investimentos, sendo que o Governo do Estado aportou R$ 235 milhões para subsidiar as taxas de juro para os produtores rurais nesse período.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior celebrou o aniversário do programa nesta sexta-feira (15), com a inauguração de mais um sistema para a produção de biogás e biometano, instalado na Granja Angst, em Toledo, no Oeste do Paraná. Os proprietários, Maria e Emílio Angst, trabalham há 20 anos na criação de suínos e na atividade leiteira e vão investir R$ 1,3 milhão na instalação de um biodigestor, com recursos do Plano Safra financiados pelo Banco do Brasil e suporte técnico do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

Ratinho Junior destacou o sucesso do programa, que fez com que o Paraná passasse a ocupar o segundo lugar no País em geração distribuída no meio rural, ficando atrás apenas de Minas Gerais. “Somos um dos maiores produtores de alimentos do Brasil em quantidade, variedade e com sustentabilidade. O mundo exige uma produção sustentável, e isso se reverte em novos negócios e em renda para os nossos produtores”, disse.

“Era isso que tínhamos em mente quando criamos o RenovaPR, incentivar os agricultores paranaenses a serem autossustentáveis em energia, o que reduz os custos, permite ampliar a produção e agrega valor aos produtos”, disse Ratinho Junior. “O potencial é tão grande que temos aqui no Oeste do Paraná um novo pré-sal. Por isso precisamos organizar essa geração de biogás, junto com os pequenos produtores, e integrar os sistemas para passar a comercializar esse combustível para as cooperativas, as empresas, além de utilizar nos próprios veículos das propriedades”.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Estado ganhou 21.461 novas unidades de geração própria de energia nos últimos dois anos. Até o lançamento do programa, em 2021, eram 6.145 unidades, passando para 27.596 até agosto deste ano, um incremento de 250% no período.

O coordenador estadual do RenovaPR, Herlon Goelzer de Almeida, explicou que além de apoiar os agricultores, um dos objetivos do programa é disseminar a geração de energia distribuída no meio rural. “Estamos tendo resultados maravilhosos. A ideia do programa era sensibilizar os produtores rurais do Paraná, das diferentes cadeias produtivas, a fazerem a geração própria de energia. E esses números avançaram muito no Estado nos últimos dois anos”, disse.

“Até então, a grande maioria dos projetos que recebeu a subvenção era de energia solar, mas nosso esforço agora é ampliar a participação do biogás e biometano no programa, principalmente entre os produtores de proteína animal e nas agroindústrias”, explicou Almeida. “Eles produzem resíduos orgânicos que são passíveis de serem tratados em biodigestão, gerando o biogás. É uma riqueza, que tem a vantagem de poder ampliar a produção de animais, além de gerar a própria energia, reduzindo os custos de produção”.  

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou ainda que essa alternativa também possibilita ampliar a produção suína no Paraná, que é o segundo maior produtor nacional nessa cadeia – foram produzidas 5,9 milhões de unidades ao longo dos seis primeiros meses do ano, recorde para o período. Isso porque ao fazer a destinação correta dos resíduos, os produtores são autorizados a criar um número maior de animais. 

“Nós renovamos essa política para ampliar o subsídio aos agricultores que implantarem sistemas de autogeração de energia, bancado 100% dos juros para a agricultura familiar. Já tivemos uma grande adesão de energia solar, e agora queremos crescer com o biogás, porque somos grandes geradores de dejetos orgânicos”, disse Ortigara. “Isso traz um efeito positivo para a nossa agricultura, porque o dejeto tratado é uma fonte importante de matéria orgânica para fertilizar o solo”.

BIOGÁS – Além da economia, o novo sistema de biogás instalado na propriedade de Maria e Emílio Angst, que tem apenas três hectares, também vai ajudá-los a resolverem um passivo ambiental. A geração de biogás utiliza o dejeto dos animais que são criados no sítio e que, até então, precisavam ser destinados a outros locais para o descarte, gerando um custo médio de R$ 6 mil por mês.

Com a nova utilização, o Instituto Água e Terra (IAT) concedeu uma nova licença aos proprietários, autorizando a ampliação da produção. Agora, eles têm capacidade para criar 7,8 mil porcos de uma vez, mais do que quatro vezes a capacidade anterior, de 1,7 mil suínos. O rebanho de vacas leiteiras está mais do que triplicando, passando de 28 para 100 animais. Além disso, o casal também vai introduzir a piscicultura no sítio, com a previsão de oferecer ao mercado cerca de 48 toneladas de peixes por ano.

Pelos cálculos de Emílio Angst, entre três e cinco anos todo o investimento que foi feito na propriedade deve se pagar, porque a ampliação da produção deve multiplicar por 3,5 vezes sua renda bruta. “A gente tinha chegado no limite de produção e já não tinha mais lavoura para jogar os dejetos, e não podia mais aumentar a criação, porque a área é pequena. Aí veio a ideia de implantar o biodigestor, o que permitiu aumentar o número de animais”, explicou.

“Por causa da usina, nos livramos dos dejetos e agora estamos tranquilos, vendendo gás e adubo sólido”, contou. “Daqui uns dias vai surgir a piscicultura também e vamos entregar para a cooperativa o peixe, o porco e o leite. Tudo triplicou, até o meu nome no banco ficou melhor”.

A implantação da usina de biogás veio junto com uma série de melhorias na granja, que ganhou um novo barracão para a produção de suínos e um sistema de coleta da água da chuva, que é utilizada para saciar os animais, fazer a limpeza das pocilgas e estábulos e também na produção do biogás. A propriedade já contava com placas fotovoltaicas para a geração de energia.

O biometano produzido na propriedade está abastecendo os caminhões da Cooperativa Primato, da qual o casal é associado e para onde é destinada a produção. Os caminhões vão até o local para buscar o leite e levar ração para os animais e já saem com os tanques cheios de combustível. 

“A vaca que dá o leite, também dá o combustível para transportar esse leite. O custo atual do diesel na produção agropecuária é muito alto. Com esse movimento, os produtores têm redução nos custos, além de resolver um grande passivo ambiental”, afirmou Cícero Bley Júnior, da Bley Energias, uma das 639 empresas cadastradas para atuar no programa e que foi responsável pela implantação do sistema na granja.

“O RenovaPR está sendo decisivo para ampliar a produção de energia renovável no Estado, porque sem financiamento, os pequenos produtores não teriam dinheiro em caixa para esses projetos”, complementou. 

BANCO DO AGRICULTOR – O Banco do Agricultor Paranaense é um instrumento que possibilita ao Governo do Estado conceder subvenção econômica a produtores rurais, cooperativas e associações de produção, comercialização e reciclagem, e a agroindústrias familiares, além de projetos que utilizem fontes renováveis de geração de energia e programas destinados à irrigação, entre outros.

No mês passado, o governador Ratinho Junior anunciou a ampliação das linhas de crédito e do público beneficiado pelo Banco do Agricultor, que recebeu um aporte adicional de R$ 155 milhões do Governo do Estado.

Um dos objetivos é estimular os financiamentos em energias renováveis, no âmbito do RenovaPR, que terão os juros subsidiados pela Fomento Paraná com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE). O benefício foi estendido a todos os agricultores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Projetos de energia renovável de até R$ 500 mil terão juro zero e, acima desse valor, os juros variam de 2% a 5,5%. No caso de biogás, a subvenção total das taxas de juros serve para projetos de até R$ 2 milhões para pessoas físicas e de até R$ 20 milhões para CNPJs, com juros de 5% quando ultrapassar esses valores.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o secretário estadual do Turismo, Marcio Nunes; os presidentes do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza; da Adapar, Otamir Martins; da Ceasa-PR, Éder Bublitz; da Cohapar, Jorge Lange; da Cooperativa Primato, Anderson Sabadin; os deputados federais Dilceu Sperafico e Elton Welter; os deputados estaduais Marcel Micheletto e Gugu Bueno; e o prefeito de Toledo e presidente da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), Beto Lunitti; e prefeitos da região.

Fonte: IDR-PARANÁ

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Asbraer e parceiros participam de audiência pública para debater o sistema público de Ater

Orçamento para o sistema público de Ater, a qualificação dos profissionais e a valorização do trabalho de extensão rural foram alguns dos pontos debatidos

Presidentes e diretores de dez instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) públicas estiveram presentes, nesta quinta-feira (14), em uma audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento, na Câmara dos Deputados, em Brasília, para tratar sobre o serviço público de Ater, especialmente a situação orçamentária das Emateres.

Natalino Avance, presidente da Asbraer, apresentou o cenário da situação de trabalho das empresas públicas, destacando a proporção entre agricultores atendidos e extensionistas. “Esse número [de extensionistas] já chegou a mais de 16 mil das entidades oficiais. Então, é inversamente proporcional à evolução da agricultura.” Atualmente, a rede pública de Ater conta com 13.690 extensionistas.

Avance ainda falou sobre as desigualdades sociais, econômicas e tecnológicas no campo, que afetam, principalmente, os agricultores familiares e o trabalho dos extensionistas, a contribuição histórica da Pesquisa Agropecuária e da Ater pública para transformarem o Brasil em uma potência mundial na produção de alimentos. “A Pesquisa e a Ater pública fazem para o país o que as privadas não podem fazer”, disse Avance, destacando como essencial maiores investimentos governamentais para permitir a qualificação e a modernização do serviço da Ater pública.

Segundo o deputado federal Coronel Assis (União-MT), que presidiu a comissão, o investimento federal nas políticas de Ater têm sido cada vez mais reduzido, apesar do sistema atender mais de 2 milhões de produtores ligados à agricultura familiar.

Para o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater/MDA), Marenilson Batista, “a valorização da extensão é super importante para que possamos superar os grandes desafios que o Brasil tem hoje, seja na superação da fome, seja nessas questões das mudanças climáticas”. 

Batista lembrou que é a extensão rural quem faz o mapeamento dos agricultores e executa os projetos e por isso é necessário mais recursos que fortaleçam o todo o sistema de Ater. “Nós gostaríamos que o sistema de Ater tivesse uma dotação específica. Nós temos a política nacional de Ater que foi criada, temos agência de execução, temos Dater e outras instituições, mas nós não temos orçamento carimbado todo ano, ou seja, como é que você vai constituir um sistema se você não tem um orçamento direcionado para a rede”, concluiu o diretor.

O encontro contou com a presença da diretora técnica da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Loroana Santana, o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Ater e da Pesquisa, do setor público agrícola do Brasil (Faser), José Cláudio Fidélis, e dirigentes das instituições de Ater do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Roraima, Bahia, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Santa Catarina e Paraíba. 

Representantes da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), da Associação dos Servidores da Emater-DF (Asser), além de deputados e extensionistas também participaram da audiência.

Clique aqui para ver a sessão na íntegra pelo YouTube.

Conversa com o ministro

Os presidentes das entidades de Ater estiveram presentes em um almoço com o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), na tarde desta quinta-feira (14).

Durante a conversa, Teixeira ressaltou que o Brasil poderia ser uma potência agrícola maior e “alimentar muito melhor o seu povo” com mais investimento na Ater pública. “No Brasil, hoje, você tem conhecimento para prover uma assistência técnica e extensão rural de altíssimo nível, só que o sistema de Ater foi desmontado e precisa ser remontado. Nós temos tecnologia, vocês tem tecnologia, mas a capacidade de chegar no agricultor é baixa”, afirmou, destacando a importância de mais investimentos para a pesquisa, tecnologia e o acompanhamento dos agricultores pelos extensionistas.

Para o presidente da Anater, Jefferson Coriteac, o encontro “sela uma aliança e uma irmandade que existe entre a Anater e a Asbraer. A ideia é nós fortalecermos ainda mais a assistência técnica e extensão rural, seja ela privada ou pública”.

A secretária da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Patrícia Vasconcellos, o presidente da Anater, Jefferson Coriteac, e o diretor financeiro da agência, Camilo Capiberibe participaram do almoço. 

Fonte: Ana Karoliny Barros – Ascom/Asbraer

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Caminhadas na Natureza em Agudo agitou o domingo no Geoparque Quarta Colônia

Na manhã de domingo, 10 de setembro, foi realizada a “Caminhada da Primavera” no município de Agudo, no Geoparque Quarta Colônia, RS. A concentração aconteceu no CTG Sentinela do Jacuí, com um delicioso café da manhã colonial com pães, chimias, bolos e frutas da estação. O clima agradável durante o dia foi um show à parte para engrandecer o município de Agudo. 

A abertura do evento foi realizada por volta das 8h15min conduzida pela extensionista rural Claudia Bernardini, do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Agudo, dando as boas-vindas aos participantes. Após, Leandro Gabbi, representante da UFSM no Geoparque, comentou sobre a importância desse evento para potencializar o Geoparque Quarta Colônia. Monique Chaves, supervisora do escritório regional da Emater/RS-Ascar Santa Maria, apresentou a proposta da caminhada e também explicou o funcionamento da organização local através dos carimbos e do passaporte ao final da caminhada. Em sequência, o Prof. Ezequiel Redin agradeceu as instituições parceiras e salientou a importância da caminhada para a visibilidade do território em nível nacional e internacional, com ações como essa que proporcionam engajamento em redes sociais e que o Geoparque Quarta Colônia se torne uma referência turística no Brasil. Para finalizar a abertura, o vice-prefeito de Agudo, Pedrinho Müller, comentou sobre a qualidade da culinária e as potencialidades que Agudo oferece aos turistas desejando um ótimo evento. 

Durante a caminhada, os participantes puderam apreciar as belezas naturais da região, como a mata atlântica, avistando macacos, pássaros e animais que fizeram um show à parte no circuito rodeado por matas, águas e propriedades rurais. A vista do morro Agudo foi um ponto forte da caminhada. Os caminhantes vivenciaram um pouco do rural do município que proporcionou experiências enriquecedoras com as famílias rurais, passando por condomínios rurais, agroindústrias familiares e também por caminhos que conectam a produção, animais e alimentos.

O evento contou com a presença de caminhantes de cinco estados brasileiros – Rio Grande do Norte, Pará, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, além de uma participante da Polônia. Durante o circuito, os participantes trocaram experiências culturais riquíssimas. A caminhada em Agudo contou com a participante Anna Jagna, 40 anos, engenheira, natural da Polônia. Ela destacou que “O Brasil não para de surpreender quem busca pelas belezas naturais e histórias que mudaram o mundo. Uma caminhada linda no coração do Rio Grande do Sul que no passado, com braços abertos, recebeu o povo europeu”. 

Um dos pontos marcantes da caminhada foi a vista de todo o território do Geoparque Quarta Colônia, com a possibilidade de uma visão panorâmica maravilhosa. Os encantos da natureza, as famílias e a possibilidade de conhecer pessoas com diferentes culturas e origens foi uma marca registrada da Caminhada na Primavera. 

No circuito houve pontos de apoio e locais de carimbo durante a passagem dos caminhantes. A paisagem rural foi um destaque, com um valor cênico incrível. Para Daiana Ligia Prochnow, bancária, 40 anos, comentou sobre a sua participação na Caminhada na Natureza em Agudo: “fez com que o meu olhar se tornasse diferente neste domingo. Ter tido a oportunidade de curtir as lindas paisagens que nosso interior nos proporciona aqui em Agudo, respirar o ar fresco no meio das trilhas e celebrar as novas amizades foi simplesmente maravilhoso! Gratidão por esta oportunidade!”. 

Após a chegada dos caminhantes foi servido um saboroso almoço colonial alemão, com pratos típicos, desde carne de porco na banha até galinha ao molho, complementados por moranga, batata doce caramelizada, mandioca, arroz, feijão, massa caseira e saladas diversas.

A organização também disponibilizou apoio com hidratação e alimentação para dar energia aos caminhantes. A caminhada contou com mais de 110 participantes que percorreram o circuito, 67 feirantes estavam presentes na Feira das Cores e Sabores comercializando seus produtos e artesanatos e oito pessoas envolvidas na elaboração do almoço pós-caminhada. Além de vários turistas que passaram o dia para assistir os shows culturais e valorizar os feirantes. 

Mara Dumke, agricultora parceira com selo de Geoproduto do Quarta Colônia Geoparque Mundial da Unesco e expositora da Mara Maravilhas na Feira Cores e Sabores, salientou o impacto positivo da Caminhada na Natureza, pois trouxe muitos visitantes. Em suas palavras: “é muito importante para as feiras, com pessoas de vários lugares, que compram produtos que não conhecem ou não encontram em outras cidades. É muito relevante também a comunidade universitária conhecer nossa cultura e nossos modos de vida e de produção, pois é uma forma de valorização da agricultura familiar”. 

Com esse evento Agudo fez história no Geoparque Quarta Colônia sendo um dos municípios pioneiros, juntamente com Ivorá, na organização de um evento de caráter internacional que envolve esporte popular, lazer, natureza e famílias rurais. A Caminhada da Primavera em Agudo auxiliou na conservação da biodiversidade, incentivando a preservação de áreas naturais (ODS 15), permitindo que os caminhantes apreciem a beleza e a relevância dos ecossistemas locais. Ao incluir as comunidades rurais na produção do café da manhã, no almoço e na Feira das Cores e Sabores, é possível promover e estimular o trabalho e crescimento econômico no meio rural (ODS 08), oferecendo alimentos locais e incentivando práticas sustentáveis com consumo e produção responsáveis (ODS 12). 

As caminhadas incentivam o turismo de baixo impacto e a mobilidade sustentável, minimizando a pegada de carbono dos visitantes (ODS 13). Com a colaboração entre a Emater/RS, Prefeitura Municipal de Agudo e Pró-reitoria de Extensão (PRE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) é um exemplo sobre a importância das parcerias para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS 17). A Caminhada da Primavera ficará marcada na história do Geoparque Quarta Colônia. 

Fotografias: ©Vicent Solar 

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Em Autazes, Idam incentiva agricultores familiares com Boas Práticas na Cultura da Banana

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) encerrou, ontem (30/08), a capacitação de Boas Práticas na Cultura da Banana, na comunidade Santo Antônio, município de Autazes (distante 113 quilômetros de Manaus). O curso abordou temas como a identificação do solo ideal, tratamento de mudas, variedades de banana, controle de pragas, colheita e pós-colheita.

“Mostramos aos agricultores boas práticas na cultura da banana, incentivando-os a aplicar essas boas práticas no seu processo de produção, ajudando na qualidade da produção e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida do agricultor”, disse a responsável pelo posto avançado do Idam na comunidade Monte Sinai, Rosiele Vasconcelos.

O curso foi ministrado pelo engenheiro agrônomo Selmo Andrade da Costa e contou com a participação de 20 agricultores familiares, realizado entre os dias 28 e 30 de agosto, na comunidade Santo Antônio, km 46 da rodovia AM-254.

Ao longo dos três dias de capacitação, foram abordados temas que abrangem todos os aspectos da cultura da banana, como: solos ideais para cultura da banana; seleção e tratamento das mudas; variedades de banana; escolha e preparo de área; planejamento do plantio; tratos culturais; manejo de pragas, doenças, e plantas daninhas; e colheita e pós-colheita.

Fonte: IDAM-AM

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Ruraltins realiza a I Feira da Agricultura Familiar no rio Azuis em Aurora Tocantins

O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Aurora Tocantins e a presença da comunidade local e turistas que visitam a cidade. Em Aurora, no Rio Azuis, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), realiza a 1º Feira da Agricultura Familiar com a participação de agricultores na exposição e comercialização de produtos da região.

O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Aurora Tocantins, a presença da comunidade local e turistas que visitam a cidade. Com o apoio do Governo do Estado, as mulheres e homens agricultores, tem a oportunidade de apresentar os produtos regionais e aumentar sua renda com o turismo local.

O prefeito de Aurora Ney Nascimento agradeceu a parceria do Ruraltins, que também atende o município, e fala da proposta da feira no azuis.

“Nossa intenção é trazer a feira para o distrito dos Azuis, porque é um ponto turístico e ainda, para fomentar a economia local, iremos continuar e fazer com que aconteça mais, para fortalecer o setor no município”, refletiu o prefeito.

A chefe da Unidade Local de Aurora, Mariza Gomes, informou que é a primeira feira da agricultura familiar, e que houve a participação de vários agricultores da região, e disse que, a feira, aparentemente agradou muito ao público. 

“Esperamos sim que outras feiras possam acontecer, o Ruraltins acompanha os agricultores com a extensão rural e incentivamos a venda dos produtos em todas as regiões, principalmente nas feiras local, e concedemos todo apoio até o final da feira”, pontuou Mariza.

A senhora Jaci Rodrigues é agricultora e expositora na feira e comercializa produtos da região: “Meu empreendimento é a produção de caldo de chambari, frango, carne sol, produto típico da região, que não pode faltar na mesa do tocantinense, sou grata ao Ruraltins pela opourtinidade”, disse Jaci.

Fonte: Emater – TO

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Emater beneficia mais de 1.600 famílias de agricultores familiares com entrega do CAF

A Empresa de Assistência Rural entregou Cadastros Nacionais da Agricultura Familiar (CAF’s) físico e jurídico e, ainda, a Dispensa de Licença Ambiental

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) realizou a entrega de 3 Cadastros Nacionais da Agricultura Familiar (CAF’s) jurídico, 75 CAF’s físico e uma Dispensa de Licença Ambiental (DLA), nesta quarta-feira (6), em Santarém, oeste do estado. A ação realizada no escritório local da Emater contou com a participação do presidente do órgão estadual, Joniel Vieira de Abreu.

“Por meio desses documentos eles terão a inserção aos programas Nacionais do Governo Federal, gerando qualidade vida por meio da ascensão na renda familiar”, destacou Joniel Vieira de Abreu.

O levantamento dos dados das famílias beneficiadas foi realizado no período de um ano. “Nós estamos felizes pelo resultado de toda equipe da Emater de Santarém que está cumprindo o seu papel de levar serviços de assistência técnica e extensão rural para agricultores familiares nas suas diversas modalidade, sejam quilombolas, assentados de reforma agrária, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas, dentre outros”, contou o chefe do Escritório Local da Emater de Santarém e engenheiro florestal, Elton Ferreira.

Beneficiados

A Associação de Produtores Rurais de Santarém (Aprusan) trabalha as cadeias produtivas da fruticultura, hortaliças, avicultura, mandiocultura, e, ainda, com o setor de polpa de frutas agroindustrializadas, algumas delas, já certificadas.

Na ação, a Associação recebeu o CAF jurídico. A entidade atende 1.400 famílias de agricultores familiares dos municípios de Santarém, Mojuí e Belterra. A associação trabalha nas três principais feiras de Santarém, sendo a maior representatividade do município e região.

O CAF jurídico possibilita à associação o acesso às políticas públicas sociais, como o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). 

“O CAF jurídico é um documento de fundamental importância para o trabalho da associação dentro dos programas sociais. Agradeço a Emater por meio de seus técnicos pelo apoio e ao gestor da Emater pela abertura de diálogo, esta é a segunda vez que temos acesso a presidência do órgão para tratar sobre nossas demandas, algo que nunca tinha acontecido antes. Isso tem sido muito importante e gratificante para nós, sem o apoio da Emater não teríamos essas conquistas tanto dentro desse processo da organização como do acesso às políticas públicas dentro da nossa região”, destacou o presidente de APRUSAN e produtor rural, José Sebastião.

A Cooperativa de Agricultores Familiares de Santarém (COOPAFS) também recebeu o CAF jurídico. A COOPAFS já acessa o PNAE e o PAA. Em 2023, a associação recebeu a aprovação para recursos no PNAE de mais de um milhão de reais e no PAA, o incentivo foi de meio milhão de reais, todas foram propostas elaboradas pela Emater por meio do Escritório Local de Santarém. O CAF jurídico vai viabilizar a efetivação das vendas institucionais.

A COOPAFS atende 145 produtores das regiões de assentados da reforma agrária e quilombolas. O trabalho de cultivo se detém nas hortaliças, na fruticultura e mandiocultura.

 “Esse documento é muito importante, é a partir dele que realmente vamos poder concorrer às políticas públicas, estaremos representados nas próximas chamadas públicas e nas instituições, isso é uma valorização do trabalho do agricultor familiar, a gente dependia muito deste documento”, declarou a presidente da COOPAFS e agricultora familiar, Lucilene da Silva Sousa. “A gente vê que é um trabalho sério e transparente da Emater, com essa lisura no levantamento e comprovação dos dados”, observou a presidente da COOPAFS.

Já a Associação Quilombola de Murumurutuba (AQMUS), foi beneficiada com a entregua do CAF jurídico; 75 CAF’s físicos, destes 50 famílias já irão acessar o PNHR e o PNAE para populações tradicionais; e ainda foi entregue uma Dispensa de Licença Ambiental para constituir o documento que está em processo de certificação da Agroindústria polpa de frutas Delícias do Quilombo, da associação. A agroindústria trabalha com os produtos extrativistas da floresta como o açaí, o cajá e o cupuaçu.

Fonte: Emater-PA

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São João do Polêsine realiza reunião para os preparativos da Caminhada na Natureza do Geoparque Quarta Colônia

No dia 5 de setembro, terça-feira, São João do Polêsine promoveu uma reunião dedicada aos preparativos da Caminhada na Natureza no âmbito do Geoparque Quarta Colônia. O encontro reuniu nove participantes com representantes da Emater/RS, da Pró-Reitoria de Extensão da UFSM e dos gestores da prefeitura local.

Durante a reunião, foram discutidas as principais questões relacionadas ao comprometimento das instituições envolvidas na organização do evento. No dia 17 de outubro de 2023, terça-feira, está programado um pré-teste com os organizadores para realizar o percurso que ocorrerá no município. 

São João do Polêsine, RS situa-se na parte central do Vale do Jacuí, fica a 45 quilômetros de Santa Maria e integra o Geoparque Quarta Colônia. A sua religiosidade é uma característica marcante, com capelas e capitéis que se espalham pelas suas localidades, com uma arquitetura muito peculiar. O município abraça uma população de 2.649 pessoas habitantes, conforme o último Censo Demográfico de 2022. O Censo Agropecuário de 2017 registrou a existência de 184 estabelecimentos agropecuários, contribuindo com a produção bem diversificada. O local valoriza muito o turismo, a natureza e o embelezamento da cidade, com suas praças floridas e ambientes arborizados.

A caminhada oficial está agendada para ocorrer no domingo, 19 de novembro, pela manhã. Ela se desenrolará em um percurso de 11 quilômetros, com café da manhã (por adesão), pontos de apoio para alimentação e hidratação ao longo do trajeto, além de um almoço (por adesão) para encerrar o evento de maneira memorável. Esta atividade promete ser um dos grandes atrativos do mês de novembro, com uma expectativa de um grande público para participar da caminhada no município. Em caso de chuva, será transferida. 

O que é o Caminhadas na Natureza do Geoparque Quarta Colônia?

A ação Caminhadas na Natureza é uma proposta para estimular e promover o desenvolvimento territorial sustentável por meio da realização de caminhadas no meio rural, as quais são internacionalmente conhecidas como “Esportes Populares”. 

A ideia nasceu na França após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de estimular as atividades comerciais no interior das províncias e na periferia das grandes cidades destruídas pela guerra. Com o crescimento da atividade turística e em função da riqueza cultural e paisagística destas regiões, tais atividades começaram a ser utilizadas como fator de integração e inclusão social entre as populações regionais, caracterizando-as, assim, como atividades populares e democráticas.

Atualmente, as Caminhadas são praticadas em cerca de 56 países, organizadas localmente em circuitos, regionalmente em federações, nacionalmente em confederações e com a normalização internacional do Internacionaler Volksporter Verbunder – Federação Internacional dos Esportes Populares – IVV, com sede na França.

No Brasil, em 2006, fundou-se a ANDA BRASIL – Confederação Brasileira de Esportes Populares, Caminhadas na Natureza e Inclusão social, no estado do Rio de Janeiro. A organização não-governamental organiza e cadastra os circuitos nacionais, sendo que, atualmente, existem mais de 180 circuitos cadastrados em todo o Brasil.

Atualmente, em 2023, o Caminhadas na Natureza no Geoparque Quarta Colônia é executado em parceria com Emater/RS Escritório Regional em Santa Maria e escritórios locais dos municípios que integram o Geoparque Quarta Colônia, Prefeituras Municipais e pela Pró-reitoria de Extensão (PRE), via subdivisão de Geoparques. Na UFSM, a Caminhadas na Natureza é uma ação do Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER) com foco em estimular o turismo rural no Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. 

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Caminhada na Natureza de Faxinal do Soturno acontecerá em setembro na rota do sol no Geoparque Quarta Colônia

Na última sexta-feira, 01 de setembro, a Administração Municipal de Faxinal do Soturno realizou o pré-teste do trajeto do projeto Caminhadas na Natureza do Geoparque Quarta Colônia. O grupo realizou a saída da praça Vicente Pallotti de ônibus até a Guarda Mor onde acontece o café da manhã (por adesão). Da Guarda Mor, os participantes caminham em direção a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes. No final do percurso é oferecido um delicioso almoço (por adesão). Ao todo o grupo percorreu 8 km com belíssimas paisagens para registro de fotos e vídeos, interação com a natureza, moradores e muito mais.

Atualmente, o Caminhadas na Natureza é executado em parceria com Emater/RS Escritório Regional em Santa Maria e escritório local de Faxinal de Soturno, Prefeitura Municipal e pela Pró-reitoria de Extensão (PRE), via subdvisão de Geoparques. Na UFSM, a Caminhadas na Natureza é uma ação do Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER) com foco em estimular o turismo rural no Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Intitulado “Caminhadas na Natureza: Rota do Sol”, o circuito envolve a integração das pessoas com a natureza, através do turismo rural, e acontecerá dia 23 de setembro em Faxinal do Soturno. Esta iniciativa busca oferecer uma experiência única aos visitantes e à comunidade do município. As Caminhadas na Natureza no Geoparque Quarta Colônia contribuem para vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Nações Unidas, que visam abordar questões sociais, econômicas e ambientais até 2030. 

As caminhadas promovem a conservação da biodiversidade e incentivam a preservação de áreas naturais (ODS 15), permitindo que os caminhantes apreciem a beleza e a relevância dos ecossistemas locais. Ao incluir as comunidades rurais na produção do café da manhã e no almoço, é possível promover e estimular o trabalho e crescimento econômico no meio rural (ODS 08), oferecendo alimentos locais e incentivando práticas sustentáveis com consumo e produção responsáveis (ODS 12). 

As caminhadas incentivam o turismo de baixo impacto e a mobilidade sustentável, minimizando a pegada de carbono dos visitantes (ODS 13). Com a colaboração entre a Administração Municipal, Emater/RS, Prefeitura Municipal e Pró-reitoria de Extensão (PRE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) exemplifica a relevância das parcerias para alcançar objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS 17). 

O propósito principal das Caminhadas na Natureza envolve estabelecer uma conexão direta entre as pessoas e o meio ambiente, incentivando a apreciação da natureza, a interação com as comunidades rurais locais e a valorização dos recursos naturais. Essa iniciativa mostra como as ações locais podem ter um impacto global positivo ao contribuir para uma série de ODS. 

Não perca a oportunidade de caminhar pelo rural de Faxinal do Soturno no sábado, dia 23 de setembro. 

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Mutirão da Emater: Plantando Saberes promove um dia de campo com alunos em Heitoraí

O Mutirão da Emater em Heitoraí segue a todo vapor e dessa vez foram as crianças que puderam aproveitar. Para fomentar a consciência ambiental e valorizar o trabalho das famílias rurais, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) levou alunos do 3º ano da Escola Municipal Pedro Xavier até a Fazenda Capim Puba na manhã desta sexta-feira (01).

A ação faz parte do projeto Plantando Saberes, que foi adaptado para promover atividades para as crianças durante o mutirão. Dessa vez, os alunos foram levados até o campo para conhecer como é a vida rural e alguns dos serviços de assistência técnica e extensão rural que a Emater realiza junto aos produtores.

“Fizemos questão de trazer o projeto Plantando Saberes aqui para Heitoraí exatamente por ser um projeto importante que leva as crianças a conhecerem o campo e um pouco das atividades da Emater. Nós trouxemos eles para a propriedade do Sr. Guima, onde tem várias criações de animais e a horta para mostrar como é a vida no campo. A gente acredita que essa interação faz os alunos crescerem valorizando a agricultura familiar”, afirma Janete Rocha, supervisora de Desenvolvimento Social da Agência.

Durante a atividade, os alunos conhecerem criações de animais como bois, vacas, porcos, galinhas, patos e pavão. Também visitaram a horta da propriedade, onde tiveram uma aula sobre como funciona a produção orgânica de hortaliças como rúcula, salsa, cebolinha, cenoura e couve.

O secretário municipal de Educação, Douglas Amaral destacou como é importante essa integração feita pela Emater. “É um trabalho de grande importância já que a maioria das crianças hoje não conhecem o campo por conta do êxodo rural. É muito significativo que eles tenham essa vivência com a agropecuária, com os cultivos e a bovinocultura que são praticadas aqui na fazenda do seu Guima”, ressalta.

O Plantando Saberes é um projeto da Emater criado para atender crianças da rede pública e privada e estimular o aprendizado sobre atividades do campo e a conscientização do meio ambiente.

Fonte: Emater-GO

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Curso Técnico em Agropecuária faz visita técnica focada na Extensão Rural na propriedade Sementes do Sol no Geoparque Quarta Colônia

Nessa sexta-feira, dia 01 de setembro, os estudantes do Curso Técnico em Agropecuária do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) realizaram uma visita técnica na propriedade Sementes do Sol em Agudo, RS. O objetivo da visita foi aplicar os métodos de Extensão Rural largamente utilizados pelos extensionistas rurais no Brasil e no mundo. 

Os estudantes, através da observação e análise da realidade de uma propriedade da agricultura familiar, podem sistematizar informações para sustentar o diagnóstico rural que é a primeira etapa da ação de um extensionista. A partir disso, os profissionais da área podem planejar projetos de desenvolvimento e implementar ações que possam provocar uma mudança social nas unidades de produção agropecuárias no território. 

Através de uma preparação prévia, os estudantes estavam munidos de instrumentos desenvolvidos em sala de aula para compreender as diferentes categorias de análise presentes na propriedade, tais como a história, as principais atividades agropecuárias, as formas de gestão, o acesso aos mercados e também sobre os desafios da sucessão familiar rural. Tudo isso, articulado com a realidade da propriedade da família da Sra.  Miraci Sippert Schú e seu marido João Schú, empreendedores rurais da Sementes do Sol em Agudo, RS. 

A Sementes do Sol é uma propriedade característica da agricultura familiar e foca na produção de uma diversidade de produtos, desde a mandioca, banana, milho, alface, brócolis, tomate, pecuária e demais atividades. O estabelecimento também tem como ponto forte os produtos artesanais. No local, a família está construindo uma agroindústria familiar rural, um novo projeto com objetivo de fortalecer a renda e focar em estratégias de agregação de valor para atender os mercados das feiras regionais e o turismo rural sustentável uma vez que estão imersos no território consagrado pela UNESCO como Geoparque Quarta Colônia. 

No Brasil, o Censo Agropecuário de 2017 demonstrou que 19% dos estabelecimentos agropecuários são conduzidos por mulheres. No caso da propriedade visitada, toda a gestão e produção possui o envolvimento da Dona Miraci, uma mulher protagonista no campo e no empreendedorismo voltado ao turismo rural e aos circuitos curtos de produção e consumo. Atualmente a Loja Sementes do Sol participa da PoliFeira do Agricultor, um projeto do Colégio Politécnico da UFSM que trabalha com a transição agroecológica e oportuniza espaços de comercialização, capacitação e desenvolvimento na UFSM. 

Nas palavras da Agricultora Familiar, Miraci Sippert Schú: “Nós temos sonhos a realizar e possuímos o apoio do Politécnico, isso resume o dia de hoje. Sou grata e agradeço, pois faz pouco tempo que surgiu um leque de oportunidades para investir no turismo rural. Hoje nós já sentimos um pouco do que é ser empreendedores de turismo rural pela alegria que passamos e também com a comercialização direta na propriedade. É isso que queremos para o futuro”, salientou a agricultora Miraci. 

Para a estudante do Curso Técnico em Agropecuária, Lisandra Ferreira Savegnago, a visita, para muitos, foi um toque de realidade. Foi possível, conhecer a história do casal, as dificuldades e os obstáculos para chegar até onde chegaram. E também saber que estão com ideias brilhantes para o futuro que, com toda a certeza, será um sucesso garantido, destacou Savegnago. A discente Fabiane Panno Mello, comentou que a visita técnica foi “de extrema importância para nós, futuros técnicos, para conhecermos mais sobre a realidade do produtor familiar, buscando sempre aprimorar nossos conhecimentos e nossa forma de lidar com produtores cara a cara, para nos tornarmos excelentes técnicos no futuro”. 

Durante o dia estiveram presentes 17 estudantes, acompanhados pelo Prof. Ezequiel Redin, docente da disciplina e responsável pela área de Extensão Rural do Geoparque e do Politécnico da UFSM. Além disso, acompanhou a visita técnica Leandro Gabbi, Mestre em Gestão de Organizações Públicas e Assistente Administrativo do Geoparque Quarta Colônia, onde destacou sobre os conceitos fundamentais de um Geoparque e da sua relevância internacional ao integrar a Rede Mundial de Geoparques. As riquezas gastronômicas, culturais, produção, comunidade, potencial turístico e os geossítios compõem um conjunto de riquezas que fazem o Geoparque Quarta Colônia impactar as pessoas e influenciar na preservação ambiental e na potencialização do desenvolvimento territorial, destacou Gabbi. 

Nas palavras de Valmor Roatti Pereira, “a visita nos mostrou uma realidade muito difícil em que vive agricultor de pequena escala. Percebi um enorme esforço e trabalho, tanto pra produzir quanto para vender os seus produtos. Penso que a Universidade é muito útil para essas famílias, levando o conhecimento e orientação técnica. Foi um privilégio ter tido essa experiência de hoje”, finalizou Pereira, estudante do curso. 

No final da visita, os estudantes deixaram um mimo de presente para a família, como forma de agradecimento pela acolhida no dia. Foi um momento de muita emoção para a família e os estudantes presentes. Conforme Ezequiel Redin, Professor da disciplina de Extensão Rural e Cooperativismo, a Extensão Rural é cativante, pois além das orientações técnicas, o amor pelas pessoas, pelas histórias, pelo crescimento das propriedades e dos sonhos das famílias são fundamentais para que o desenvolvimento rural sustentável seja uma realidade concreta para nossas famílias rurais brasileiras. 

A partir dessas conexões entre educação, extensão rural, famílias agricultoras e universidade, o Geoparque Quarta Colônia torna-se uma referência em um ambiente de aprendizagem rico e oportuno para que a formação técnica esteja alinhada as demandas dos agricultores familiares e que possam fortalecer a formação de extensionistas rurais para atuação no território do Geoparque Quarta Colônia. 

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Curso Técnico em Agropecuária realiza visita técnica de Extensão Rural na Cantina do Nito no Geoparque Quarta Colônia

Nessa quinta-feira, dia 31 de agosto, os estudantes do Curso Técnico em Agropecuária do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) realizaram uma visita técnica na Cantina do Nito em Ivorá, RS, parceiro do Geoparque Quarta Colônia. Durante a visita, a turma aplicou instrumentos e métodos da Extensão Rural para compreender uma unidade de produção agropecuária em sua totalidade. Através da preparação prévia, os estudantes compreenderam diferentes categorias de análise de uma propriedade rural: antes, dentro e fora da porteira. 

Dispostos de instrumentos da área de Extensão Rural, os futuros técnicos em agropecuária compreenderam sobre a história da propriedade, as principais atividades agropecuárias, as formas de gestão, o acesso aos mercados e também sobre os desafios da sucessão familiar rural. Tudo isso, articulado com a prática cotidiana da família do Sr. Ângelo Freo Simonetti e Neuza Simonetti, empreendedores rurais da Cantina do Nito. 

Durante a manhã, os estudantes realizaram uma caminhada pela propriedade junto com a família, estratégia utilizada pela Extensão Rural, para conhecer de forma mais aprofundada cada sistema de produção presente na unidade de produção agropecuária. 

A propriedade apresenta diversas fontes de renda, uma característica da Agricultura Familiar. No passado, produzia tabaco, mas com diversos cursos de qualificação e especialização na área vinícola, os empreendedores decidiram parar com a produção de fumo para apostar no atual negócio. Atualmente, a Cantina do Nito possui foco na fruticultura, tendo como carro-chefe da propriedade o vinho colonial e as demais variedades. Atualmente, são parceiros do Geoparque Quarta Colônia, com o geoproduto vinho colonial. No lugar são produzidos vinhos branco, rosé e tinto, de forma artesanal, há várias gerações pela família, focados em produtos típicos da região de colonização italiana e produzidos com as uvas americana, francesa, bordô, niágara branca e niágara rosa. A Cantina fica localizada na Linha Simonetti em Ivorá/RS e recebe turistas de todos os lugares do Brasil. 

A disciplina de Extensão Rural e Cooperativismo no Curso Técnico em Agropecuária do Colégio Politécnico objetiva desenvolver um trabalho de agente de desenvolvimento, a partir de uma formação crítica. O estudante precisa ser capaz de estabelecer métodos de extensão voltados para o desenvolvimento rural sustentável e para os diferentes públicos que compõem o rural brasileiro. Para o Prof. Ezequiel Redin, no curso Técnico em Agropecuária do Colégio Politécnico da UFSM, primamos que os futuros técnicos tenham a capacidade de refletir com a realidade da agricultura familiar, em especial, conectada com as famílias rurais presentes no Geoparque Quarta Colônia. É uma verdadeira oportunidade de ensino e aprendizagem horizontal onde vamos aprender e trocar experiências com os agricultores que estão na lida, finalizou o docente. 

Nessa disciplina, os estudantes têm a oportunidade, com base nos diagnósticos rurais, de refletir sobre os problemas da agropecuária familiar e, com isso, construir materiais, sejam eles tradicionais ou virtuais, que possam auxiliar no processo de disseminação de informação cientifica para os produtores rurais. 

Durante o dia estiveram presentes 22 estudantes, acompanhados pelo Prof. Ezequiel Redin, docente da disciplina e responsável pela área de Extensão Rural do Geoparque e do Politécnico da UFSM. Além disso, Leandro Gabbi, Mestre em Gestão de Organizações Públicas e Assistente Administrativo do Geoparque Quarta Colônia, realizou uma fala sobre a importância do Geoparque Quarta Colônia e o impacto social na vida das pessoas e da preservação de um território em eminência internacional. Participaram ainda a Prof. Luciane Miritz, docente da disciplina de Mercados e Consumo do Colégio Politécnico da UFSM, realçando a importância da construção social de mercados para as famílias rurais. 

Com essa interação entre educação e desenvolvimento rural sustentável, o Geoparque Quarta Colônia proporciona um repleto campo de oportunidades para conectar agricultores e estudantes, um verdadeiro território de aprendizagem que proporciona uma experiência enriquecededora e significativa. Essa experiência prática proporciona que a formação técnica esteja conectada com os fios condutores do desenvolvimento rural, facilitando o processo de compreensão das diferentes dimensões produtivas, ambientais e sociais que se exige de um futuro extensionista rural que atuará no território do Geoparque Quarta Colônia.

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Caminhada na Natureza de Pinhal Grande acontecerá em outubro aliando trilhas, paisagens e histórias no Geoparque Quarta Colônia

Na quarta-feira, dia 30 de agosto, ocorreu um encontro em Pinhal Grande com o propósito de organizar o evento “Caminhadas na Natureza” no município. Participaram dessa reunião diversos representantes, incluindo Flávia Michelon e Renato Santos Silva, extensionistas da Emater do escritório municipal de Pinhal Grande, Monique Chaves, supervisora do escritório regional da Emater/RS-Ascar Santa Maria, Fernando Pippi, vereador e proprietário da Agroindustria Pippi, Flávio Soares Gomes e Ana Gracinda Gomes, agricultores familiares, além de Maria Cristina Fachin, Diretora de Cultura, Turismo, Desporto e Lazer de Pinhal Grande. Ezequiel Redin, coordenador do Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER) e responsável pela ação “Caminhadas na Natureza” da UFSM, também esteve presente para auxiliar na organização do evento.

O percurso planejado para a caminhada abrange 9 km e está estimado para ser concluído em cerca de 4 horas, dependendo da velocidade e habilidade dos participantes. Intitulada “Trilha Cascata da Várzea e Toca do Tigre”, a atividade está programada para o sábado, dia 07 de outubro, e consistirá em uma trilha guiada na propriedade dos agricultores familiares Flávio Soares Gomes e Ana Gracinda Gomes. Destaca-se que essa caminhada possui uma singularidade notável, uma vez que exige dos participantes uma destreza apurada nas passagens entre as matas e cursos d’água.

É importante que todos os participantes estejam devidamente preparados para as peculiaridades da caminhada. Nessa caminhada será crucial trazer um calçado extra, como chinelo, pois a travessia por áreas com água faz parte da jornada. As vagas para essa atividade serão limitadas, pois tanto as características do local quanto o objetivo de proporcionar uma experiência de elevada qualidade aos caminhantes determinam essa condição. Está previsto um número máximo de 40 vagas para os interessados nesse trajeto específico.

Essa atividade de caminhada guiada possui um valor intrínseco ao contexto do Geoparque Quarta Colônia. Além de fomentar uma conexão profunda com a natureza, ela apresenta uma oportunidade única para os participantes explorarem as riquezas históricas e naturais da região. 

As Caminhadas na Natureza no Geoparque Quarta Colônia contribuem para vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Nações Unidas, que visam abordar questões sociais, econômicas e ambientais até 2030. Além disso, essa ação demonstra como a promoção do turismo rural sustentável, a educação ambiental e a preservação do patrimônio cultural podem convergir para potencializar o desenvolvimento rural sustentável em nível local e global.

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Extensão rural garantiu aposentadoria a 14 agricultores familiares de Nova Alvorada do Sul

Um dos benefícios da extensão rural é o atendimento integral ao agricultor familiar, não apenas restrito à assistência técnica no campo. Em Nova Alvorada do Sul, 14 assistidos pelo escritório local da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) conseguiram a tão sonhada aposentadoria graças ao trabalho dos servidores.

“Claro que o nosso trabalho vai muito além. Os assentados têm acesso a todos os demais benefícios previdenciários, como salário maternidade, pensão por morte e auxílio doença. Realizamos ações, como oficinas e reuniões, para explicar quais os direitos e os deveres para acessá-los”, explica a assistente social Cinthya Ferreira dos Santos Lage.

Segundo ela, houve casos em que os primeiros pagamentos saíram com pouco mais de dois meses após a solicitação, embora o normal seja demorarem mais em razão dos prazos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). “Nós técnicos temos orientado os produtores a serem os mais organizados possíveis com seus deveres para terem acesso aos direitos com mais facilidade”.

A extensionista explica que, em conformidade com a lei, agricultores têm direito a se aposentarem com 60 anos (homens) e 55 (mulheres). O requerimento pode ser realizado imediatamente ao completar a idade. “Ou seja, se o aniversário é hoje, ele pode pedir amanhã, por exemplo”, explica a assistente social.

Segundo ela, a concessão do benefício mais cedo que a maioria dos trabalhadores brasileiros de outros setores se dá pelas características do trabalho no campo.

“A aposentadoria traz dignidade ao trabalhador rural em sua melhor idade e serve como incentivo para assegurar sua permanência no campo. O trabalho dos produtores é exposto a céu aberto, sob condições climáticas intensas, como sol. Por isso, a limitação física vem muito mais cedo do que alguém que trabalhe na cidade”, completa Cinthya.

Agricultores familiares que precisarem acessar benefícios previdenciários podem procurar os escritórios da Agraer em todos os municípios.

Fonte: Agraer -MS

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Dona Francisca realiza pré-teste do Caminhadas na Natureza que acontecerá em outubro no Geoparque Quarta Colônia

Na terça-feira, 29 de agosto, ocorreu uma prévia do evento “Caminhada na Natureza: paisagens e diversidades de Dona Francisca”, antecipando um grande evento de turismo rural que acontecerá em breve e ficará registrado na história do município de Dona Francisca, no Geoparque Quarta Colônia, Rio Grande do Sul. A ocasião marcou a realização de um pré-teste para essa iniciativa, prometendo oferecer uma experiência verdadeiramente singular tanto para os participantes quanto para as comunidades rurais no Geoparque Quarta Colônia.

Dentre os participantes do pré-teste encontravam-se os dedicados extensionistas rurais da Emater/RS-Ascar, juntamente com a equipe do Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER), que com entusiasmo contribui para a ação da “Caminhadas na Natureza” registrado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Por meio deste pré-teste, os organizadores puderam identificar os aspectos positivos do circuito, as necessidades de sinalização e os desafios a serem superados.

O pré-teste da caminhada é importante para simular as condições reais do evento, otimizando aspectos como os pontos de carimbo, os locais de alimentação e hidratação, além de questões de segurança e o aproveitamento máximo do trajeto. A versatilidade do percurso permitirá uma conclusão que varia entre 2,5 e 4,5 horas, dependendo do ritmo e das habilidades de cada participante.
No período da tarde os extensionistas rurais reuniram-se com o Secretário municipal de Cultura e Turismo para delineamento e diretrizes finais para os preparativos da caminhada. Os participantes da caminhada terão um plus pensado pela organização durante o evento. Essa será uma surpresa para estimular os participantes da caminhada.

O circuito da Caminhada e as potencialidades de Dona Francisca

O circuito se inicia na Comunidade Evangélica Luterana de Trombudo (IECLB), abrangendo estradas rurais e propriedades da agricultura familiar. A trilha acompanha as margens do Rio Jacuí, levando os caminhantes por regiões encantadoras, repletas de matas e trilhas fascinantes. Ao longo do trajeto, a natureza oferece a oportunidade de saborear frutas da época, culminando em uma deslumbrante vista panorâmica de Dona Francisca, o ponto culminante da caminhada.

Dona Francisca, RS, possui no Rio Jacuí seu maior tesouro. Com um passado que já lhe rendeu o título de Capital Nacional da Produtividade de Arroz, o município abraça uma população de 3.079 habitantes, conforme o último Censo Demográfico de 2022. O Censo Agropecuário de 2017 registrou a existência de 311 estabelecimentos agropecuários, contribuindo com a produção de 18.744 toneladas de arroz. 

A jornada terá início com um café da manhã opcional ao custo de R$ 15,00, composto por café, pães caseiros, cucas, salgados, frutas da estação, sucos e chás. Ao final da caminhada, os participantes também podem aderir ao almoço por R$ 40,00, onde um suculento galeto assado, arroz, maionese de batata e saladas estarão disponíveis.

No domingo, 22 de outubro, a partir das 7h30min, os entusiastas do turismo rural terão a oportunidade de explorar a essência do campo, trilhando cerca de 12 km pelo meio ambiente. Essa jornada revelará as belezas naturais das matas, rios, fauna e propriedades familiares que integram o cenário turístico de Dona Francisca. 

O que são Caminhadas na Natureza do Geoparque Quarta Colônia?

O projeto “Caminhada na Natureza” teve seu início no Brasil em 2006, fruto da colaboração entre a ONG Anda Brasil e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Seu propósito é impulsionar o desenvolvimento territorial sustentável, destacando a importância da agricultura familiar e seu estilo de vida. Em 2023, no Geoparque Quarta Colônia, o projeto é coordenado pelo Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER) registrado na Pró-reitoria de Extensão da UFSM, em parceria com a EMATER Regional de Santa Maria.

Os participantes efetuam suas inscrições no site do Ecobooking e, no dia da caminhada, recebem um crachá que deve ser carimbado em três pontos estratégicos ao longo do percurso. Aqueles que completarem a jornada recebem gratuitamente a Caderneta de Caminhante (Caderneta IVV), um documento internacional, padrão IVV, entregue na primeira caminhada e carimbado a cada participação subsequente.

Com o apoio da Pró-reitoria de Extensão (PRE) da UFSM, da Emater/RS e da Prefeitura de Dona Francisca, a “Caminhada na Natureza: paisagens e diversidades de Dona Francisca” é uma oportunidade única para vivenciar o rural encantador do Geoparque Quarta Colônia. O evento encerra com uma feira que possibilita a aquisição de produtos locais diretamente dos agricultores familiares. 

Inscrições em breve. Em caso de chuva, haverá transferência da data do evento.

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