Perdas causadas por cheias e excesso de umidade preocupam citricultores gaúchos

Dimensão das perdas deve ser conhecida na próxima semana em reuniões de câmaras setoriais

Com hortas e pomares impactados por enchentes, excesso de umidade e pouca insolação nas últimas semanas, a produção rural gaúcha acumila prejuízos ainda não mensurados. A citricultura e a pecanicultura estavam em plena colheita e amargam quando a catástrofe climática chegou, aniquilando milhares de árvores em ciclo produtivo e derrubando frutas. No caso dos citros, em torno de 80% das variedades estavam por ser colhidas.

O coordenador da Câmara Setorial da Citricultura, o engenheiro agrônomo e produtor Pedro Wollmann, que também preside a Associação Montenegrina de Fruticultores (AMF), informa que os pomares com variedades precoces estavam em início de colheita. “Não colhi 20% em minha propriedade, que fica em uma parte alta, e é desanimador ver o que sobrou”, diz Wollmann, que soma mais de 50 anos dedicados à produção de frutas. Na manhã de sexta-feira, associados da AMF analisaram o momento crítico do setor, que antes das cheias estava preocupados com possíveis impactos socioeconômicos do greening caso a principal doença que afeta os citros no mundo chegasse ao RS.

Pomares submersos

No Vale do Caí, estima-se que centenas de hectares de pomares submersos pelas águas tenham perda total. Em outros, o excesso de umidade no solo e no ar associado com dias de calor da semana passada causaram a queda das frutas, que apodrecem no solo. Acredita-se que as bergamotas das variedades Caí e Ponkan tenham perdas próximas a 70%. “Não vai ser possível pagar o custo de produção”, avalia Wollmann. Há relatos de propriedades que tiveram galpões, câmaras frias e máquinas arrastadas pelas águas. Os estragos comprometem a renda anual de famílias e ameaçam empregos na área rural. “Medidas de amparo precisarão ser tomadas ou o número de falências vai ser muito grande”, alerta o presidente da AMF.

O produtor Marcio Hansen relatou que seu pomar da variedade Ponkan não foi atingido pelas águas. No entanto, a lavoura acusou os efeitos do clima. “Mas caiu quase tudo já”, disse. Em situação parecida está o citricultor Igor Heinz, também de Montenegro. “Mesmo sem enchente, vamos ter nossos prejuízos”, afirmou. O presidente da AMF diz que os produtores também estão preocupados com os empregos no setor, mas que deverão enfrentar as dificuldades sem demitir, considerando que muitos funcionários as próprias casas nas cheias.

Nos últimos dias, a AMF ajudou as comunidades flageladas com máquinas e distribuição de água. A Câmara Setorial da Citricultura deve se reunir na próxima quarta-feira, de maneira virtual, para compartilhar informações e analisar as repercussões das cheias na cultura. Também na próxima semana, devem se reunir as câmaras setoriais do milho, suínos e aves, uva e arroz.

A noz-pecan também deve sofrer grave impacto. A Abertura Oficial da Colheita da Noz-Pecã ocorreu em 25 de abril, no município de Anta Gorda. A expectativa para este ciclo era de crescimento. Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) trabalhava para compilar dados e mensurar o tamanho dos estragos. O Rio Grande do Sul tem 1,6 mil produtores e concentra a maior área plantada da cultura da nogueira-pecã no país, com 7 mil hectares. No ano passado, foram colhidos em torno de 5 mil toneladas.

Avaliações setoriais

Um retrato da devastação em vários setores da agropecuária deve ser conhecido na próxima semana pelas câmaras setoriais agopecuárias da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Estão previstas reuniões virtuais extraordinárias na terça-feira, com segmentos da uva e do vinho e do arroz, e na quarta-feira, com citricultura, aves, suínos e milho.

Fonte: Correio do Povo

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Estragos no campo vão da lavoura à pecuária e isolam propriedades inteiras no RS

Dificuldade de acesso aos locais atingidos impede levantamento detalhado sobre o tamanho do impacto na produção rural. Prejuízo estimado pela Confederação Nacional dos Municípios é de R$ 570 milhões no setor produtivo gaúcho.

O levante de estragos movido pela enchente devastou cidades inteiras no Rio Grande do Sul e parte importante da agropecuária gaúcha. Os impactos nas zonas rurais são tantos que sequer conseguem ser precisamente mapeados, mas já dão pistas de um cenário duro de perdas. Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima prejuízos de R$ 570 milhões na produção —R$ 435 milhões no setor agrícola e R$ 134,7 milhões na pecuária.

A Emater-RS ainda não tem dados sobre a dimensão dos estragos. E isso se dá pela própria dificuldade de se ter acesso às informações. Há muitas propriedades rurais que estão completamente isoladas no Estado.

— Quantificar, neste momento, é completamente inviável em razão do tamanho do problema, principalmente nos locais mais afetados. Estradas rurais estão com bastante dificuldade de acesso e os técnicos precisam conseguir chegar aos locais — situa o diretor técnico da instituição, Claudinei Baldissera.

Mas já se sabe que os impactos vão das lavouras à pecuária de corte e de leite. Em pontos aonde a água não chegou, a dificuldade de acesso viário afetou a alimentação de animais, impedindo o transporte de ração. Em outros pontos afetados pela falta de luz, o apagão inviabilizou a produção de leite e milhares de litros foram jogados fora. O Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS) projeta que até 40% da coleta diária de leite foi afetada no Rio Grande do Sul.

— O impacto é o pior possível, nunca vimos isso acontecer — descreve o presidente da Federação a Agricultura do Estado (Farsul), Gedeão Pereira.

A federação está em contato com os sindicatos rurais para mapear onde são necessários os esforços neste momento em que os resgates ainda são prioridade. Uma avaliação real sobre os danos deve ser feita posteriormente.

Safra de verão em curso

Antes mesmo do dano em produção, as entidades do setor atentam para o impacto social que a enchente trouxe para o campo. Há muitos agricultores que perderam tudo o que tinhamO cenário é “devastador”, nas palavras do diretor técnico da Emater.

— Nosso papel fundamental é a assistência social rural. Será o nosso foco prioritário. Olhar para as pessoas para que elas sintam que a atividade agrícola, ainda que com todas as intempéries, seja vista como importante — reforça Baldissera.

O progresso na colheita do grão chegou a 78% nesta semana. Ainda faltam 1,46 milhão de hectares a serem colhidos. Desta parcela que resta, boa parte deve resultar em grãos de qualidade inapropriada. Segundo Baldissera, espera-se uma quebra de 20% a 100% (com perda total da lavoura) nos locais de colheita tardia em que a enchente chegou com força, sobretudo nas regiões de Santa Maria e na zona Sul.

O impacto é o pior possível, nunca vimos isso acontecer.

GEDEÃO PEREIRA

Presidente da Farsul

Para o presidente da Farsul, as expectativas de recorde de produção nesta safra, por óbvio, não devem ser batidas diante das perdas. Ainda assim, o resultado colhido deve ser superior ao ciclo passado, ainda impactado pela recuperação da estiagem. Isso porque no Norte, importante região produtora, a colheita do grão já havia avançado.

— Olhando o copo meio cheio, temos municípios que já haviam colhido praticamente tudo. Uma fração preponderante já estava garantida. Com certeza, ainda que considerada a quebra no que não foi colhido, a curva comparativa será superior ao ano passado. Este é o lado bom da notícia — acrescenta o diretor técnico da Emater.

Efeitos a longo prazo

As estimativas sobre as perdas totais no campo vão sendo traçadas à medida que se conhece a situação. O economista e membro do Insper Lucas Borges cita estudos que falam em 1,5 milhão de toneladas de produção perdidas pela cheia. Os números não são definitivos e tendem a aumentar. Há ainda preocupação com o que sequer pôde ser mensurado, como os estragos em infraestrutura e os efeitos disso em logística.

— O problema é muito grande porque vai impactar não só o Brasil, mas também outros países por tudo o que o Rio Grande do Sul abastece — antecipa o pesquisador.

Antes mesmo do dano em produção, as entidades do setor atentam para o impacto social que a enchente trouxe para o campo. Há muitos agricultores que perderam tudo o que tinham. O cenário é “devastador”, nas palavras do diretor técnico da Emater.— Nosso papel fundamental é a assistência social rural. Será o nosso foco prioritário. Olhar para as pessoas para que elas sintam que a atividade agrícola, ainda que com todas as intempéries, seja vista como importante — reforça Baldissera.

Texto: Bruna Oliveira

Fonte: GZH/ Campo e Lavoura

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

RS repassará parte de doações por Pix a cerca de 45 mil famílias

Campanha de doação arrecadou R$ 93,47 milhões

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou nesta segunda-feira (13) que a maior parte dos R$ 93,47 milhões doados por pessoas de todo o Brasil e do exterior via Pix serão distribuídos na forma de um auxílio emergencial de R$ 2 mil para 45 mil famílias afetadas pelas fortes chuvas que atingem o estado desde o final de abril.

“Estamos estimando ajudar cerca de 45 mil famílias”, informou Leite, durante coletiva de imprensa, na manhã de hoje. Segundo ele, parte do valor recebido será dividido entre famílias desabrigadas ou desalojadas de cidades em situação de calamidade pública reconhecida pela Defesa Civil estadual.

“Os recursos irão diretamente para as mãos das pessoas. Para estimulá-las a reconstruir suas vidas”, comentou Leite, acrescentando que também poderão requerer o auxílio as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).

Para ser contemplada, a família não pode ter renda superior a três salários-mínimos, nem ser beneficiária do programa estadual Volta Por Cima, que destina R$ 2,5 mil para famílias pobres e extremamente pobres – e para o qual o governo gaúcho afirma já ter liberado cerca de R$ 50 milhões.

Para acelerar a chegada de recursos às vítimas de enchentes, o critério de distribuição começará pelas áreas mais afetadas que já tenham condições de iniciar o processo de recuperação e reconstrução.

“Claro que R$ 2 mil reais não resolve tudo, mas é uma ajuda importante para muita gente que perdeu tudo. E haverá outros programas feitos em parceria com o governo federal e com as prefeituras para podermos atender pessoas com renda familiar até 3 salários-mínimos.”

Leite prometeu que a aplicação dos recursos será feita com total transparência, com a publicação de informações nos portais oficiais, incluindo a relação das famílias atendidas. Além disso, a empresa de consultoria Ernest Young vai auditar a prestação de contas do comitê gestor.

O auxílio será creditado em um cartão pré-pago, emitido pela Caixa Econômica Federal, em nome do responsável familiar. O valor poderá ser sacado em agências ou pontos de atendimento da Caixa, além de ser utilizado para pagamentos em lojas através da função débito.

A decisão de dividir o valor arrecadado por meio da campanha de doações Pix, destinando R$ 2 mil para cada família, foi tomada pelo Comitê Gestor dos recursos, que reúne representantes do governo estadual e da sociedade civil organizada, como a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no estado, Rotary e Lions Club, além da Central Única das Favelas (Cufa) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), entre outras entidades.

O Comitê Gestor também decidiu que uma pequena parte do dinheiro já arrecadado será usado para a compra de 30 mil cobertores, que ajudarão os atingidos pelas chuvas a enfrentar o frio. As peças estão sendo adquiridas por R$ 660 mil, de um fornecedor de Três Lagoas (MS), e devem ser entregues no estado entre hoje e amanhã (14).

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Agência Brasil

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Mapa reúne cooperativas do agro do Rio Grande do Sul para dialogar sobre medidas de apoio

Ministro Fávaro destacou iniciativas do Governo Federal, como a suspensão dos pagamentos das dívidas dos produtores rurais gaúchos por 90 dias

Com foco em estruturar medidas precisas para apoiar o setor do agronegócio no Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou uma videoconferência com representantes do agro cooperativismo gaúcho, nesta quarta-feira (8). A reunião também contou com representantes de todas as secretarias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). 

O ministro Fávaro reforçou que o encontro busca levantar informações e propostas em conjunto, para a construção de medidas precisas. “Por determinação do presidente Lula, a Esplanada dos Ministérios está totalmente voltada para buscar soluções para o Rio Grande do Sul. Vamos trabalhar juntos”, destacou Fávaro. “Estamos aqui para que vocês façam o relato cooperativista e nos apresentem sugestões. Vamos levar para equipe econômica para analisar e ajustar. Estamos juntos neste momento difícil”. 

Durante a conversa, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância de fortalecer o cooperativismo da região e comentou que boa parte do cooperativismo agropecuário brasileiro tem raízes no Rio Grande do Sul. Também pontuou a importância do espaço para o diálogo. “Nós temos que tratar de soluções e construir juntos. Então, estamos aqui para debater sobre as possibilidades. Nós queremos criar uma rampa de soluções”, disse o presidente da OCB. 

Já o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, sugeriu proposta para fortalecer e dar oportunidade para produtores e cooperativas. “Nós precisamos de uma mudança de estrutura para que possamos, novamente, recapitalizar o produtor e dar oportunidade para que possa voltar a produzir. Trouxemos propostas para fazemos uma reestruturação das dívidas e para voltar a capitalizar as cooperativas. São sugestões para o crescimento sustentável das cooperativas do Rio Grande do Sul”. 

O ministro Fávaro pontuou que o Mapa enviou uma proposta para o Conselho Monetário Nacional (CMN) para a suspensão dos pagamentos das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul por 90 dias, com a possibilidade de prorrogação.  

Ainda, foi comunicado pelo ministro que o Governo Federal está preparando uma Medida Provisória (MP) que visa liberar a importação de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país. Fávaro reforçou que a medida não irá concorrer com os agricultores brasileiros, pois o produto comprado no comércio externo deve ser repassado apenas para pequenos mercados. 

Também foi defendida pelo ministro do Mapa a proposta de criação de um fundo de aval, viabilizando a tomada de crédito por parte dos produtores impactados. “A solução é o fundo garantidor, como foi utilizado no Pronamp (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) durante a pandemia. Onde o poder público garante as operações, com isso, o crédito volta a existir para os produtores”. 

DIÁLOGO

Na última terça-feira (8), o ministro Carlos Fávaro juntamente com todo o secretariado da pasta, realizou a primeira reunião ampliada com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e mais de 100 sindicatos rurais do estado por meio de videoconferência. Encontro busca o diálogo para a adoção de medidas de reconstrução da agropecuária gaúcha. 

Fonte: MAPA

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Emater-MG arrecada doações para vítimas das enchentes no Rio Grande Sul

Empresa estatal de Minas Gerais levará donativos para população atingida pelas chuvas:

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) está arrecadando doações destinadas às comunidades afetadas pelas enchentes, no Rio Grande do Sul.

A campanha, lançada nesta terça-feira (7/5), é mais uma ação do Governo de Minas para ajudar a população gaúcha, com a arrecadação de itens essenciais como água mineral, produtos de limpeza e de higiene pessoal para as famílias atingidas. 

As doações podem ser entregues até sexta-feira (10/5), de 8h às 17h, na sede da Emater-MG, no bairro Gutierrez, em Belo Horizonte.

A empresa disponibilizou um caminhão-baú para transportar os donativos. O veículo sairá de Belo Horizonte com destino a Porto Alegre na semana que vem.

Serviço:

Arrecadação de itens essenciais para o Rio Grande do Sul 

Local: Sede da Emater-MG

Endereço: Avenida Raja Gabaglia, 1.626 – Gutierrez, Belo Horizonte

Horário de funcionamento: 8h às 17h

Prazo para envio das doações: Sexta-feira (10/5).

Fonte: Agência Brasil

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Geoparque Quarta Colônia compila pontos de ajuda nos municípios atingidos

Os responsáveis pela conta oficial do Geoparque Quarta Colônia no Instagram produziram uma publicação na manhã desta segunda-feira (6) com pontos de coleta de doações e chaves Pix para ajudar a região. Os municípios receberam a certificação oficial de Geoparque da Unesco em 2023 e agora passam pelo momento de reconstruir as localidades atingidas pela enchente. As informações, segundo o post, foram retiradas dos perfis oficiais das prefeituras. 

Agudo

  • Pix solidário: 87.531.976/0001-79
    • Nome – município de Agudo
  • Doações – Ginásio Poliesportivo Municipal

Dona Francisca

  • Pix solidário: 05.363.656/0001-92
    • Nome – Apoio da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acis)
  • Doações – Loja de Motos – Rona Motor, Sede da Construtora Schio e sede da prefeitura

Faxinal do Soturno

  • Pix solidário: 88.488.341/0001-07
  • Doações – Ginásio Municipal, ao lado do Clube Cruzeiro

Ivorá

  • Pix solidário: gabinete@ivora.rs.gov.br 
  • Doações – prefeitura

Nova Palma

  • Pix solidário: 88.488.358/0001-56
  • Doações – Ginásio Municipal de Nova Palma

Pinhal Grande

  • Doações – Ginásio Municipal, Rádio Interativa e Secretaria de Assistência Social (Cras)

Restinga Sêca

  • Pix Solidário: (55) 99978-2206
  • Doações – prefeitura

São João do Polêsine

  • Pix Solidário: 94.444.247/0001-40
  • Doações – Centro de Eventos Municipal. Solicitam-se voluntários para ajudar no local e em Vale Vêneto

Silveira Martins

Escrito por: Letícia Almansa Klusener/ leticia.almansa@diariosm.com

Fonte: Diário Santa Maria

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Emater/RS-Ascar intensifica ações de apoio à população do Rio Grande do Sul afetada por adversidades climáticas

A instituição reforça seu compromisso com a segurança e o bem-estar da população, oferecendo suporte aos extensionistas e comunidades impactadas pelas recentes chuvas intensas

O Rio Grande do Sul está passando por um período de severas adversidades climáticas. A Emater/RS-Ascar, ciente de sua responsabilidade, está empenhada em apoiar todos os extensionistas e as comunidades que foram diretamente afetadas pelas recentes chuvas intensas.

O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar tem sido uma ferramenta crucial na coleta e análise de dados que orientam sobre os principais cultivos e criações e sobre as respostas a crises climáticas e produtivas. As informações recolhidas pelos 497 escritórios municipais e consolidadas nas 12 regionais permitem uma compreensão profunda de cada evento climático e sua interferência na produção e na vida das famílias assistidas.

Além das ações imediatas e urgentes de socorro às pessoas, é crucial planejar intervenções estruturais de longo prazo. Propõe-se a adoção de instâncias consultivas e deliberativas técnico-científicas e sociopolíticas, que tenham como papel elaborar e sustentar políticas que não apenas mitigarão os impactos imediatos, mas também fortalecerão a infraestrutura e a resiliência do Estado contra futuras adversidades.

Fatores como o tipo de cultivo adotado e a rápida transferência de água para os rios, que agrava enchentes e secas, exemplificam a necessidade de revisitar e reavaliar práticas produtivas e ambientais. Essa revisão é vital para equilibrar as intervenções humanas e a preservação de ecossistemas naturais, que são essenciais no controle de eventos climáticos extremos.

Incentiva-se todas as famílias rurais assistidas a se comunicarem com os extensionistas, reportando necessidades e explorando oportunidades de auxílio. É em momentos como este que a missão da Emater/RS-Ascar de cuidar das pessoas e do território se intensifica.

A resposta da Emater/RS-Ascar à crise atual e aos desafios futuros é baseada na combinação entre ação imediata e planejamento estratégico, visando à segurança, à sustentabilidade e ao bem-estar de todos os gaúchos. Entende-se que é possível superar as intempéries atuais e fortalecer a capacidade do Estado de enfrentar, com resiliência, desafios futuros impostos pelas adversidades climáticas.

Situação das Culturas

Lavouras são atingidas por fortes chuvas no RS. O período, predominantemente úmido, marcado pela instabilidade climática de alternância entre precipitações e poucos momentos de tempo seco e de calor sobre o Rio Grande do Sul, intensificou as atividades de colheita da soja, nas janelas de condições ambientais favoráveis, e a área colhida avançou de 66% para 76% na média estadual, estando ainda 20% em maturação e 4% das lavouras em enchimento de grãos.

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (02/05) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), a colheita das lavouras localizadas na metade Sul e Centro-Oeste do Estado foi acelerada por aspectos tanto cronológicos quanto climáticos. No primeiro caso, a jornada diária de colheita foi ampliada ao máximo possível, estendendo-se durante os períodos em que as lavouras apresentavam condições razoavelmente adequadas para o corte e a debulha.

Os dados deste Informativo foram levantados pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar na semana passada (22 a 28/04), quando algumas regiões já tinham sido atingidas pelas fortes chuvas. Já sobre o clima, com chuvas ainda mais fortes e intensas, os dados foram coletados até esta quarta-feira (01/05).

Em relação aos aspectos climáticos sobre a cultura da soja, os produtores precisaram adotar estratégias para retirar o maior volume possível de grãos a campo em razão da previsão de novas precipitações. Dessa forma, priorizaram áreas de maior produtividade; contrataram serviços extras de terceiros, aumentaram a logística de colheita e transporte; e realizaram a operação mesmo com condições desfavoráveis de deslocamento nas estradas, valendo-se, até mesmo, do auxílio de tratores para tracionar caminhões. O teor de umidade dos grãos colhidos estava elevado, demandando maior consumo de energia nos processos de secagem, nos pontos de recebimento.

Apesar das condições recentemente adversas – chuvas excessivas no início do ciclo, curtas estiagens e dificuldade no controle da ferrugem-asiática –, considera-se que a safra de soja está dentro da normalidade devido à obtenção de produtividades conforme as projeções iniciais, de 3.329 kg/ha.

Milho – A colheita de milho, no Rio Grande do Sul, desacelerou um pouco, apresentando avanço de apenas 1% em relação à semana anterior e atingindo 83% da área, estando ainda 11% das lavouras em maturação e 6% em enchimento de grãos. Além da priorização da cultura da soja, o período foi caracterizado por precipitações e umidades relativas altas. Essas condições climáticas prejudicaram a obtenção do ponto de maturação de colheita nas lavouras, em diversas regiões do Estado.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Aceguá, as lavouras de milho foram atingidas pelo temporal da madrugada de 27/04, que provocou grandes perdas devido ao tombamento das plantas, causado pelos ventos fortes e pela enxurrada em algumas áreas próximas de cursos d’água que transbordaram. Como a produção de milho, no município e na região, é predominantemente voltada para o autoconsumo, a colheita ainda não foi iniciada. Estão em maturação 60% das áreas.

Grande parte da colheita será realizada manualmente, conforme a necessidade dos produtores, ou após a liberação das colhedoras utilizadas nas lavouras de soja. Os 40% restantes estão em fase de enchimento de grãos. As condições climáticas não estão favoráveis em função da reduzida incidência de radiação solar no período e do estresse provocado pelo excesso de umidade, que ainda se intensificará nos próximos dias.

Milho silagem – Na maior parte do Estado, tanto a colheita quanto a ensilagem foram novamente prejudicadas pelas chuvas, recorrentes desde meados de abril, o que atrasa as atividades no campo. Apesar dessas condições adversas, a colheita foi concluída em parte da região Norte do Estado e continuou na metade Sul e Vale do Rio Pardo. A produtividade projetada permanece em 35.518 kg/ha.

Feijão 1ª safra – A colheita foi concluída. Estimam-se 25.264 hectares cultivados e 1.930 kg/ha de produtividade.

Fonte: Rádio Sideral

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Governo adia Concurso Unificado no país por causa de chuvas no RS

Não há nova data, diz ministra da Gestão

O governo federal decidiu nesta sexta-feira (3) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (5).

O anúncio oficial do adiamento foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

“A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos”, disse a ministra. “A solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova”, acrescentou. 

Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.

Fonte: Agência Brasil

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Mulheres rurais e da cidade debatem políticas públicas no Encontro de Mulheres do Território Recôncavo

Mulheres rurais e da cidade se reúnem nesta segunda e terça-feira, 29 e 30 de abril, em Muritiba, no Encontro de Mulheres do Território Recôncavo. O evento está sendo realizado pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Rural e Ambiental (IDRAM) e Instituto Agrovida – parceiras da Bahiater na execução das políticas públicas de ATER.  

Com o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), da Câmara Técnica de Mulheres do Codeter Recôncavo, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Muritiba e da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), o evento tem como tema “Mulheres rurais em ação: empoderamento e transformação!”.  

Os Encontros de Mulheres estão acontecendo em diversos Territórios de Identidade da Bahia. Na oportunidade, elas debatem a garantia, a ampliação e o acesso às políticas públicas para mulheres rurais e contribuem para as conquistas por direitos sociais, equidade, acesso à política e autonomia.  

“Estamos fazendo um debate sobre a participação das mulheres nos programas, no empoderamento político, na inclusão socioprodutiva, na autonomia econômica das mulheres. Um encontro importantíssimo para as mulheres rurais do recôncavo baiano, e a SPM está nessa parceria, fortalecendo essa construção”, ressalta a titular da SPM, Elisângela Araújo. 

“Um encontro que está abrigando mulheres de todo o território, discutindo pautas significativas, como empoderamento feminino, desigualdade social, políticas públicas importantes para a agricultura familiar e para as mulheres como célula da agricultura familiar, comercialização, assistência técnica e extensão rural. Uma série de políticas que possam colaborar com as mulheres rurais do território”, acrescenta a Diretora de Assistência Técnica e Extensão Rural da Bahiater, Marise Caribé. 

Para a agricultora Ericleide, do Assentamento Nova Suíça, em Santo Amaro, o encontro é um momento de aprendizado. “A atividade, além de ser um momento de encontro, de planejamento, é também de apresentação de projetos, editais, para que nossas comunidades possam se organizar e apresentar os seus produtos. É muito importante a questão do investimento, para que a mulherada consiga se organizar, produzir e escoar, o que é uma dificuldade. Estar aqui hoje é importante, um momento de aprendizado para a gente poder transmitir conhecimento para nossa comunidade”, destaca. 

ATER para mulheres

Na Bahia, são milhares as mulheres à frente dos empreendimentos rurais, levando sustentabilidade para o próprio lar. Para inspirar essas mulheres a continuarem prosperando e sonhando com um futuro cada vez melhor, o Governo do Estado, por meio da Bahiater, realiza inúmeras ações de ATER voltadas a essas famílias chefiadas por agricultoras familiares.  

São formações continuadas em diferentes sistemas produtivos, como cursos de poda, adubação, agroecologia, autogestão por meio da Caderneta Agroecológica, além de intercâmbios e muitas outras ações voltadas à inclusão socioprodutiva dessas agricultoras. Somente o edital ATER Mulheres Rurais, em fase de conclusão, acompanhou 5,4 mil agricultoras ao longo de três anos em 11 territórios baianos. Foram mais de R$ 25,5 milhões investidos em ATER por meio do edital.

Créditos: Ane Novo

Fonte: Bahiater/SDR/GOVBA

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Ater Indígena impulsiona desenvolvimento nas comunidades indígenas de Rondônia

O governo do estado de Rondônia por meio da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) está promovendo um importante projeto de assistência técnica e extensão rural voltado para as comunidades indígenas da região. O projeto, intitulado Ater Indígena, tem como objetivo atender às demandas específicas e construir um trabalho efetivo de apoio aos povos indígenas.

Ater Indígena já está em andamento em três municípios chaves, com técnicos dedicados exclusivamente ao desenvolvimento das atividades nas aldeias. Em Alta Floresta do Oeste, na região da Terra Indígena Rio Branco, já foram registrados casos de sucesso, com destaque para a cafeicultura com a etnia Aruá.

Neste ano, o produtor rural Tawã Ambukalim Oliveira Aruá, que é assistido pela Emater-RO em parceria com a prefeitura municipal, alcançou 91,00 pontos na classificação geral, se consagrando campeão do Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia (Concafé). Em Nova Colina, distrito de Ji-Paraná, as etnias Gavião e Arara estão se beneficiando de ações que abrangem diversas cadeias produtivas, como cacau, café, milho e extrativismo.

Em Cacoal, na etnia Paiter-Suruí, à cafeicultura tem recebido um grande apoio da Emater-RO, desde o início da sua implantação.“Os povos indígenas vêm se destacando na produção sustentável, e determinei a intensificação da assistência técnica oficial através da Emater garantindo a eles acesso às políticas públicas de governo”, diz o diretor presidente da Emater-RO, Luciano Brandão.

O projeto Ater Indígena faz parte da execução da assistência técnica pública gratuita que retomou suas atividades em março deste ano com oficinas técnicas para identificar potenciais e demandas específicas de cada comunidade. Essa abordagem personalizada reconhece as características únicas de cada etnia e município atendido.

Essa iniciativa representa um compromisso do governo do estado e da Emater-RO em proporcionar assistência técnica especializada. “Ao promover políticas públicas eficazes, estamos contribuindo para impulsionar o desenvolvimento sustentável das comunidades indígenas”, enfatiza o governador Marcos Rocha, salientando que o trabalho próximo e dedicado dos técnicos da Emater-RO reflete o reconhecimento da importância e do potencial das populações indígenas, que têm se destacado no cenário nacional.

Fonte: Emater-RO

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Intercâmbio entre produtores de MS e SP fortalece conhecimento dentro da agricultura familiar

A Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) promoveu um intercâmbio entre alunos do curso de Vassoura Caipira, do Distrito de Arapuá, município de Três Lagoas (MS), e produtores de vassoura no assentamento Timboré, município de Andradina, Estado de São Paulo.

O evento foi organizado pela Agraer, por meio da assistente social, Cleide Prado, e da GDR, Sonia Komori, e pelo ITESP – Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo, através da articulação da assistente social Rosilva Brito e o técnico Gustavo de Carvalho.

A atividade de campo teve início no sítio do produtor Agnello Alves de Lima e sua esposa, Maria Conceição, que receberam os participantes com hospitalidade e compartilharam seu conhecimento sobre o cultivo do sorgo vassoura e a confecção das vassouras caipiras. “Demonstrei as práticas de plantio e os equipamentos artesanais utilizados na produção para que o grupo saísse daqui com mais informações para pôr em prática”, disse o produtor.

Em seguida, o grupo se dirigiu até a propriedade do agricultor Adão Nogueira e da esposa Valdeliza Simões, também dedicados ao trabalho artesanal da vassoura. O casal apresentou a rotina de trabalho dentro do seu sítio e demonstrou algumas vassouras já finalizadas. Por fim, o casal presenteou os visitantes com uma muda de rosa do deserto, demonstrando gentileza e hospitalidade.

“O intercâmbio promoveu o compartilhamento de conhecimentos, fortaleceu os laços comunitários e valorizou as práticas tradicionais da agricultura familiar. Além disso, os participantes conseguiram adquirir as sementes do sorgo vassoura, aguardadas ansiosamente para iniciar a produção”, explicou a assistente social da Agraer de Três Lagoas, Cleide Prado.

A última parada foi no sítio da agricultora Mirtes, mais conhecida como a “Rainha da Banana Verde”, onde os participantes foram recebidos com um café da tarde com produtos da Cooperativa Coapar (Cooperativa de Produção Agropecuária dos Assentados e Pequenos Produtores da Região Noroeste do Estado de São Paulo). Na ocasião, a produtora compartilhou sua história de vida no assentamento Timboré, enriquecendo o momento com repentes e descontração.

“Este evento exemplifica o poder da cooperação e da troca de experiências na promoção do desenvolvimento rural e na valorização da agricultura familiar”, avaliou o técnico da ITESP, Gustavo de Carvalho.

Fonte: Agraer-MS

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Com apoio do Incaper, agricultores familiares acessam políticas públicas de comercialização e melhoram renda

Além de apoiar os agricultores familiares nas etapas de produção de alimentos, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) atua para ajudá-los na comercialização desses produtos, promovendo o acesso aos programas governamentais que compram itens da agricultura familiar.

É pelo Incaper, principalmente, que os produtores capixabas tomam conhecimento dessas políticas públicas, entre as quais têm destaque no Estado o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Compra Direta de Alimento (CDA).

“Foi por meio do Incaper que consegui descobrir o CDA, o PNAE. Incentivaram a gente a participar; se a gente precisa dar uma documentação, eles informam tudo. Tem ajudado muito”, conta o agricultor Paulo Cordeiro, do município de Guaçuí, no sul do Estado.

Ele participou do Compra Direta de Alimento pela primeira vez no ano passado, fornecendo pó de café e fubá. “Este ano, comecei a fornecer para o PNAE. Estou entregando fubá. Já entreguei 100 quilos, dos 150 contratados. E ainda vou entregar 200 quilos de banana da terra e 500 da nanica”, comemora Paulo Cordeiro.

Algumas das vantagens dos programas de compras governamentais são a venda garantida da produção, o que evita perdas e desperdício, e os valores justos pagos pelos produtos. “Isso é muito bom. Incentiva o produtor a plantar, produzir”, enfatiza o produtor.

Em 2023, 1.510 agricultores tiveram algum tipo de assistência do Incaper para acessar as políticas públicas de comercialização. Desses, 65% receberam orientações sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que garante que pelo menos 30% dos recursos sejam investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar.

“Um levantamento que fizemos em 2022 mostra que o PNAE é a principal política pública de comercialização executada nos municípios capixabas, com a participação de 82,4% dos escritórios do Incaper em diversas etapas de execução da política, tais como a participação em reuniões preparatórias, apoio na elaboração e divulgação dos editais de chamamento público e assistência aos produtores na elaboração dos projetos de venda”, afirma a coordenadora de Segurança Alimentar e Estruturação da Comercialização do Incaper, Rachel Quandt.

Para ampliar ainda mais o suporte aos agricultores no acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar, foi promovida no ano passado a capacitação “Avanços e Desafios do PNAE no ES: Fortalecendo Parcerias”, destinada aos técnicos do Incaper.

“O encontro foi fundamental não só para a atualização de informações sobre a execução do programa no Estado, mas também pelas trocas de experiências exitosas entre os técnicos e parceiros do Incaper”, frisa a economista doméstica Aline Chaves, integrante da Coordenação Técnica Segurança Alimentar e Estruturação da Comercialização do Incaper e responsável pela capacitação.

Alimentação mais saudável

O trabalho do Incaper para promover o acesso dos agricultores familiares às compras governamentais tem possibilitado a oferta de uma alimentação escolar mais saudável. Em 2023, por exemplo, mais alimentos orgânicos passaram a fazer parte das refeições servidas aos alunos de escolas municipais de Nova Venécia, no noroeste capixaba. Os itens foram fornecidos pela Associação de Controle Social (OCS) Veneciana de Agroecologia, que é assistida pelo Incaper há mais de dez anos.

A partir de uma iniciativa do escritório local do Incaper, o município também introduziu na merenda, no ano passado, o cacau em pó, opção nutritiva e de alta qualidade para substituir o tradicional achocolatado, produto ultraprocessado rico em açúcar.

O cacau foi fornecido por agroindústrias da região, uma delas gerida por Adelma Bissoli, de São Gabriel da Palha. Ela conta que precisou fazer investimento em maquinário para produzir o cacau em pó, mas que teve retorno rápido com os ganhos obtidos via PNAE.

“Foi uma ajuda boa. A gente estava no início dos projetos da nossa fábrica de chocolate, e todo tipo de recurso que chega é bem-vindo. Investimos esse dinheiro para a aquisição de mais algumas máquinas, na estrutura da fábrica, para termos um espaço melhor para trabalhar e organizar mais a produção. Então, ajudou muito nessa questão, já que era uma venda garantida, e foi por meio do Incaper que a gente pôde ter essa oportunidade”, acrescenta Bissoli.

Orientações por meio dos escritórios do Incaper

Para receber orientações sobre como ingressar no mercado de compras governamentais de produtos da agricultura, os produtores rurais podem procurar os escritórios do Incaper presentes em todos os municípios capixabas. A lista das unidades com os endereços e contatos pode ser conferida no site www.incaper.es.gov.br/agenda-de-contatos.

Texto: Felipe Ribeiro

Fonte: INCAPER- ES

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Projeto Pinhão Paulista: extensionistas e coletores fazem intercâmbio técnico com a Embrapa Florestas e a Universidade Federal do Paraná

Como parte do projeto de extensão rural Pinhão Paulista, a Casa da Agricultura de Cunha, ligada à área de atuação da CATI Regional Guaratinguetá, organizou a visita técnica com o objetivo de aprimorar o conhecimento e promover a troca de experiências com pesquisadores das duas entidades

Desenvolvido em uma parceria entre a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) Regional Guaratinguetá e o Núcleo de Mudas de São Bento do Sapucaí, ligado à CATI Sementes e Mudas, o Projeto Pinhão Paulista vem sendo implementado principalmente no município de Cunha − responsável pela maior produção paulista −, contando com várias frentes de atuação, dentre as quais apoio técnico e fomento ao plantio de araucária enxertada para produção precoce de pinhão, inclusive com fornecimento de mudas enxertadas produzidas pela CATI.

“Nosso objetivo com a execução do Projeto é fornecer uma alternativa de trabalho e renda para os agricultores da região, por meio do pinhão, que é uma cultura adequada às áreas declivosas e frias que são comuns na Serra da Bocaina e possuem baixa aptidão agropecuária para quase todas as outras explorações. Além disso, o intuito também é de promover a maior sustentabilidade na cadeia de pinhão, reduzindo a pressão de coleta nos remanescentes nativos”, explica César Frizzo, engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Cunha, à frente do Projeto Pinhão Paulista.

Sobre a visita técnica, Frizzo explica que, como os plantios na região de Cunha não possuem mais que dois anos, não há nenhum em produção. “Por isso, a principal finalidade da visita foi permitir aos agricultores envolvidos no Projeto conhecer pomares mais antigos, implantados há muitos anos e que já estão produzindo. Além disso, foi um grande espaço para o aprendizado de novas técnicas de manejo, como poda e adubação, bem como verificar in loco a condução dessas áreas”.

Durante a visitação das dependências da Embrapa − guiada pelo pesquisador Ivar Wendling, apoiador do Projeto Pinhão Paulista −, os integrantes do grupo formado por produtores, técnicos da CATI e interessados conheceram o laboratório de processamento de pinhão, onde puderam ver produtos que têm sido desenvolvidos e novas possibilidades de agregação de valor à atividade. “Desde a utilização das cascas para farinha com propriedades nutricionais até produção de cosméticos”, informa Frizzo.

“Já na Universidade, além de visitar um pomar de araucárias, conhecemos também o Projeto Porco Moura, que, sob a coordenação do professor Marson Warpechowski, há mais de uma década promove o resgate da raça crioula Moura em sistema de criação de porcos ao ar livre. Na visita a esse Projeto, nosso foco foi compreender o potencial de alimentação de suínos com pinhão, como alternativa de destinação do produto”, ressalta Frizzo.

A visita ainda contemplou o Armazém Dom Pedro, na cidade de Quatro Barras, que trabalha com produtos de Indicação Geográfica Reconhecida, com o objetivo de desmonstrar o potencial dessas estratégias de diferenciação do produto e agregação de renda.

” Nossa avaliação é que a viagem foi um sucesso, pois, além de permitir a obtenção de conhecimento de novas técnicas e estratégias de inserção na cadeia de valor, foi essencial para estreitar laços com parceiros de outras instituições e intensificar sua participação no Projeto Pinhão Paulista”, afirma Frizzo, salientando que a viagem só foi possível pelos esforços conjuntos da Prefeitura Municipal de Cunha, Associação dos Moradores e Produtores do Bairro do Sítio (Amprasp), Universidade Federal do Paraná, Embrapa Florestas e CATI.

Assessoria de Comunicação – CATI/SP | Cleusa Pinheiro

Fonte: CATI-SP

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Asbraer participa de Sessão Solene pela Valorização da Extensão Rural Governamental na CLDF

Representante das instituições públicas de Ater e extensionistas rurais destacam importância do serviço e necessidade de investimento

Representada pelo vice-presidente da região Centro-Oeste e presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a Asbraer esteve presente na Sessão Solene pela Valorização da Extensão Rural Governamental, realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e proposta pelo deputado distrital Roosevelt Vilela (PL-DF), nesta terça-feira (16).

O deputado destacou a importância da extensão rural para o desenvolvimento do DF ao impulsionar a produção agrícola, o acesso às políticas públicas e a manutenção do meio ambiente na região. 

“Claro que ainda temos muito a avançar, mas se a gente tem números que nos orgulham, se a gente vem conseguindo dar um caráter de respeito ambiental à agricultura familiar, ao agronegócio em todos os níveis, é por conta de cada um dos extensionistas rurais governamentais”, concluiu.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os agricultores familiares que não recebem assistência técnica e extensão rural têm renda média de R$700,00. Enquanto os que recebem possuem renda de R$2.139,00.

“Somos imprescindíveis na execução de políticas públicas para os agricultores e nas transformações do campo. Nós somos os olhos e os braços do governo na área rural. Não existe outra entidade que consiga enxergá-los e resolver os problemas dessa população”, afirmou Duval durante a sessão.

Duval disse que “a sociedade rural vem demandando serviços que estão além daqueles da missão institucional da Emater”. Para ele, atualmente, o produtor demanda mais infraestrutura no campo, englobando ações de segurança, comunicação, saneamento, mobilidade, habitação, construção de creches rurais e outras atividades que promovam a melhoria da qualidade de vida. Esses são serviços que as instituições públicas de Ater abraçam e buscam realizar, mesmo não fazendo parte de escopo. 

O presidente da Emater-DF ainda lembrou que, de acordo com o último balanço social da instituição, realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a cada real investido na Emater, R$7,35 retornam para a população do Distrito Federal.

Valorização nacional

O dia 16 de abril foi instituído pela Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Assistência Técnica, Extensão Rural e da Pesquisa, do setor Público Agrícola do Brasil (Faser), em parceria com a Asbraer, como o Dia Nacional pela Luta da Valorização da Extensão Rural Pública e Governamental.

Renato de Carvalho, representante da federação e que também esteve no evento, destacou a relevância de garantir a manutenção e a valorização do serviço de extensão rural para assegurar a comida de qualidade, geração de emprego e renda, e para reduzir as desigualdades no campo.

“A gente sabe que tem empresas que estão em melhores condições, bem estruturadas, como a nossa Emater aqui, mas há outras que vem sofrendo um forte processo de desmantelamento e algumas que, infelizmente, fecharam suas portas”, declarou Carvalho.
 

Para o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Marenilson Batista, a conversa com a assistência técnica está em processo de retomada no país.

“Durante o ano de 2023, nós começamos a dialogar com a rede pública de Ater e gostaria de destacar um pouco de investimento: nós disponibilizamos R$30 milhões para a Rede Asbraer em termos de Brasil. E aqui no DF, nós disponibilizamos R$1 milhão para a compra de equipamentos de informática e carro, que está em convênio”, relembrou Batista.

O diretor apontou que o Dater está realizando discussões sobre avanços na formação de agentes de Ater e a criação do Sistema Único de Ater. “Estamos discutindo fortemente como financiar o sistema, porque o recurso que nós temos hoje é muito pouco para a necessidade de mais de 4 milhões de agricultores familiares. E se formos colocar os médios produtores, vamos para os 5 milhões de famílias necessitando de assistência técnica e extensão rural”, concluiu.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os agricultores familiares que não recebem assistência técnica e extensão rural têm renda média de R$700,00. Enquanto os que recebem possuem renda de R$2.139,00.

“Somos imprescindíveis na execução de políticas públicas para os agricultores e nas transformações do campo. Nós somos os olhos e os braços do governo na área rural. Não existe outra entidade que consiga enxergá-los e resolver os problemas dessa população”, afirmou Duval durante a sessão.

Duval disse que “a sociedade rural vem demandando serviços que estão além daqueles da missão institucional da Emater”. Para ele, atualmente, o produtor demanda mais infraestrutura no campo, englobando ações de segurança, comunicação, saneamento, mobilidade, habitação, construção de creches rurais e outras atividades que promovam a melhoria da qualidade de vida. Esses são serviços que as instituições públicas de Ater abraçam e buscam realizar, mesmo não fazendo parte de escopo. 

O presidente da Emater-DF ainda lembrou que, de acordo com o último balanço social da instituição, realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a cada real investido na Emater, R$7,35 retornam para a população do Distrito Federal.

Valorização nacional

O dia 16 de abril foi instituído pela Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Assistência Técnica, Extensão Rural e da Pesquisa, do setor Público Agrícola do Brasil (Faser), em parceria com a Asbraer, como o Dia Nacional pela Luta da Valorização da Extensão Rural Pública e Governamental.

Renato de Carvalho, representante da federação e que também esteve no evento, destacou a relevância de garantir a manutenção e a valorização do serviço de extensão rural para assegurar a comida de qualidade, geração de emprego e renda, e para reduzir as desigualdades no campo.

“A gente sabe que tem empresas que estão em melhores condições, bem estruturadas, como a nossa Emater aqui, mas há outras que vem sofrendo um forte processo de desmantelamento e algumas que, infelizmente, fecharam suas portas”, declarou Carvalho.
 

Para o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Marenilson Batista, a conversa com a assistência técnica está em processo de retomada no país.

“Durante o ano de 2023, nós começamos a dialogar com a rede pública de Ater e gostaria de destacar um pouco de investimento: nós disponibilizamos R$30 milhões para a Rede Asbraer em termos de Brasil. E aqui no DF, nós disponibilizamos R$1 milhão para a compra de equipamentos de informática e carro, que está em convênio”, relembrou Batista.

O diretor apontou que o Dater está realizando discussões sobre avanços na formação de agentes de Ater e a criação do Sistema Único de Ater. “Estamos discutindo fortemente como financiar o sistema, porque o recurso que nós temos hoje é muito pouco para a necessidade de mais de 4 milhões de agricultores familiares. E se formos colocar os médios produtores, vamos para os 5 milhões de famílias necessitando de assistência técnica e extensão rural”, concluiu.

Também participaram da sessão solene o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Fernando Antônio; a diretora executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade; a presidente da Associação dos Servidores da Emater (Asser), Heloiza Helena Rodrigues; o deputado distrital Iolando (MDB).

Clique aqui para conferir a sessão solene disponível na íntegra.

Texto: Assessoria de Comunicação – Asbraer | Ana Karoliny Barros

Fonte: ASBRAER

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

III Seminário Nacional de Ensino em Extensão Rural promete enriquecer o debate e fortalecer a prática extensionista

A Universidade Federal de Santa Maria se prepara para sediar o aguardado III Seminário Nacional de Ensino em Extensão Rural, um evento que promete reunir renomados professores e especialistas de todo o Brasil. Com datas marcadas para os dias 26 a 28 de junho de 2024, o seminário visa promover discussões profícuas e compartilhar experiências sobre as práticas de ensino no campo extensionista.

 

A programação diversificada abarca desde mesas-redondas até grupos de trabalho, passando por painéis temáticos paralelos e apresentação de trabalhos acadêmicos. O evento contempla tanto momentos de reflexão e debate quanto oportunidades para a apresentação de pesquisas e interação entre os participantes.

Destacando-se na agenda, a Mesa de Abertura do Fórum Nacional de Professoras e Professores de Extensão Rural trará uma análise histórica do coletivo, além de abordar os desafios contemporâneos para o seu fortalecimento. Nomes de peso, como Profa. Dra. Sonia Maria Pessoa Bergamasco (Unicamp), Prof. Dr. Jorge Mattos Luiz Schirmer de Mattos (UFRPE) e Profa. Dra. Vivien Diesel (UFSM), comporão essa mesa, garantindo um debate rico e plural.

Outros pontos altos incluem mesas-redondas sobre o panorama e as perspectivas da Extensão Rural no Brasil, grupos de trabalho sobre políticas de extensão rural e debates contemporâneos no ensino da área. Não menos importante, os painéis temáticos paralelos abordarão temas cruciais, como ATER e Assentamentos Rurais, ATER e Agroecologia, entre outros.

Além das atividades acadêmicas, o seminário reserva espaço para momentos de confraternização, como o jantar cultural e o lançamento de livros, proporcionando uma atmosfera enriquecedora para a área de extensão rural.

 

Para participar deste evento imperdível, basta realizar a inscrição através do site oficial do seminário. Estudantes, pesquisadores, professores e profissionais atuantes na área de extensão rural estão convidados a se juntarem a essa jornada de aprendizado e colaboração.

Não perca a oportunidade de contribuir para o fortalecimento da extensão rural no Brasil. Participe do III Seminário de Ensino em Extensão Rural e faça parte deste momento crucial para o desenvolvimento acadêmico e prático da área.

Para mais informações e inscrições, acesse o site oficial do evento: https://www.even3.com.br/seminario-de-ensino-em-extensao-rural-433467/

Acompanhe também as novidades do seminário através do Instagram: https://www.instagram.com/3semdeensinoemextensaorural 

          PROGRAMAÇÃO

                        26 de junho de 2024 (QUARTA)

Manhã

08h – 09h- Inscrições – recepção dos participantes.

Coffee break

09h – 10h- Abertura

Mesa de Autoridades. 

10h – 12h –    Mesa de Abertura – Fórum Nacional de Professoras e Professores de Extensão Rural: um resgate da história do coletivo e os desafios para o seu fortalecimento 

Profa. Dra. Sonia Maria Pessoa Bergamasco (Unicamp)

Prof. Dr. Jorge Mattos Luiz Schirmer de Mattos (UFRPE)

Profa. Dra. Vivien Diesel (UFSM)

Mediação: Prof. Dr. Pedro Selvino Neumann (UFSM)

Tarde

13h30 – 15h30 – Mesa Redonda 1: Panorama e perspectivas da Extensão Rural no Brasil e suas implicações para o ensino

Dra. Carolina Rios Thomson (UFSCar) 

Representante MDA/DATER

Prof. Dr. Wilson Zonin (Itaipu – Unioeste) 

Mediação: Prof. Dr. Ednaldo Michellon (UEM)

15h30 – 16h – Coffee break

16h – 18h – Grupos de Trabalho: A política de extensão rural e as implicações para o ensino e a pesquisa em extensão rural

Coordenadores: Prof. Dr.Henrique Carmona (UFSCar) e Profa. Dra.Alessandra Maria da Silva (UFCA)

Prof. Dr.Vinicius Claudino de Sá (UERN) e Profa. Dra.Ruth Helena Almeida (UFRA)

Prof. Dr.Vinicius Piccin Dalbianco (Unipampa) e Profa. Dra. Ana Heloisa Maia (Unemat)

Dia 27 de junho de 2024 (QUINTA)

Manhã

08h – 10h – Mesa Redonda 2: O ensino de Extensão Rural: os novos debates e os debates inacabados

Prof. Dr. Humberto Tommasino (Unicen)

 Profª. Drª Daniele Wagner (UFOPA) 

Prof. Dr. Marcelo Miná Dias (UFV)

Mediação: Profa. Dra. Vanilde Esquerdo (Unicamp)

10h – 10h30- Coffee break

10h30 – 12h – Grupos de Trabalho: O ensino de Extensão Rural e os debates contemporâneos

Coordenadores: Prof. Henrique Carmona (UFSCar) e Profa. Alessandra        Maria da Silva (UFCA)

Prof. Dr. Vinicius Claudino de Sá (UERN) e Profa. Dra. Ruth Helena   Almeida (UFRA)

Prof. Dr. Vinicius Piccin Dalbianco (Unipampa) e Profa. Dra. Ana Heloisa  Maia (Unemat)

Tarde

13h30 – 15h30 – Grupo de Trabalho por Região: desafios e possibilidades de avanço da área da extensão rural e do fórum nas regiões: síntese regional dos debates

Coordenadores: Coordenação Nacional do Fórum e Apoiadores Regionais Regionais Norte; Nordeste; Sul; Sudeste e Centro-Oeste.

15h30-16h- Coffee break

16h – 18h Painéis Temáticos Paralelos 

1 – ATER e Assentamentos Rurais 

2 – ATER e Agroecologia

3– ATER e Mulheres

4 – ATER e Comunidades Tradicionais

5 – ATER e as TICs

20h – Noite cultra e jantar – por adesão 

Lançamento de livros e Materiais 

Dia 28 de junho de 2024 (SEXTA)

Manhã

08h30 – 12h – Apresentação de trabalhos acadêmicos

Coordenadores: Profa. Dra. Laila Mayara Drebes; Profa. Dra. Marielen Priscila Kaufmann; Profa. Dra. Cecília Tayse Munez Teixeira; Prof. Dr. Marcelo Miná e Prof. Dr. José Luiz Sacramento (+ membros da Equipe Científica)

Encontro das equipes de sistematização para construção dos documentos      finais

12h – 13h30h – Almoço 

Tarde

13h30 – 16h30 – Assembleia: 

– Apresentação e encaminhamento das sinteses dos trabalhos em grupos e dos debates    regionais 

– Apresentação, discussão e aprovação da Carta Política do III SNEER

– Encerramento do evento

Coordenadores: Coordenação Nacional do Fórum e Comissão Organizadora

16h – Coffee break musical

O Portal O Extensionista e a Rede Aurora realizaram uma live com os Coordenadores do Fórum Nacional de Professoras e Professores de Extensão Rural para o biênio 2024-2026 convidando para o evento. Para assistir, clique aqui

 

Esse texto possui direitos autorais. 

Copyright © O Extensionista

Como citar esse texto:

PORTAL O EXTENSIONISTA. III Seminário Nacional de Ensino em Extensão Rural promete enriquecer o debate e fortalecer a prática extensionista. O Extensionista, v.6, p. 1-5, abr. 2024. Disponível em: https://oextensionista.com/iii-seminario-nacional-de-ensino-em-extensao-rural-promete-enriquecer-o-debate-e-fortalecer-a-pratica-extensionista/.  Acesso em: DIA Mês. ANO. 

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Agricultura Hidropônica: Uma jornada de conhecimento e sustentabilidade em Zé Doca

Na quinta-feira (11), o gestor da AGERP de Zé Doca, Júnior Diniz, acompanhado pelo extensionista João Vitor, uniram forças com a Casa Familiar Rural de Zé Doca para uma enriquecedora visita de campo à unidade de produção hidropônica do agricultor familiar Emerson Lima. Em meio às atividades, os alunos do 2º ano do curso técnico em Agropecuária também participaram do dia de campo.

O objetivo principal da visita foi proporcionar aos futuros extensionistas uma experiência prática e real do funcionamento do sistema hidropônico. Emerson Lima, além de agricultor familiar, é um orgulhoso egresso da Casa Familiar Rural, e recebe suporte técnico contínuo da AGERP de Zé Doca.

Em sua propriedade, Emerson cultiva coentro, cebolinha e alface por meio da hidroponia, um método que dispensa o solo e utiliza água rica em nutrientes para o crescimento das plantas.

Sua produção é comercializada nas feiras locais do município, não só gerando renda para sua família, mas também promovendo melhores condições de vida para todos os envolvidos. A iniciativa de Emerson não apenas mostra a viabilidade da agricultura hidropônica em Zé Doca, mas também destaca seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento local.

Para o gestor da Regional de Zé Doca, Júnior Diniz, a visita à unidade de produção hidropônica de Emerson Lima foi uma oportunidade única de aprender e se inspirar. “Seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento local é verdadeiramente admirável, e sua iniciativa não apenas mostra a viabilidade da agricultura hidropônica em nossa região, mas também destaca o impacto positivo que ela pode ter na vida de tantas pessoas” comentou. 

Fonte: AGERP-MA

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Nova seleção do Minha Casa, Minha Vida Rural e Entidades ultrapassa metas e privilegia critérios sociais

Moradias selecionadas nas modalidades do programa vão atender a mais de 440 mil pessoas, com investimento de R$ 11,6 bilhões

Em evento realizado na manhã desta quarta-feira (10), no Palácio do Planalto, o governo federal anunciou o resultado da seleção de 112,5 mil unidades habitacionais no programa Minha Casa, Minha Vida, nas modalidades Rural e Entidades.  As novidades no programa habitacional incluem contratações que privilegiam critérios sociais e a liberação de imóveis da União para requalificação e reforma (retrofit). O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Jader Filho, em cerimônia que contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Com um investimento previsto de R$ 11,6 bilhões, a seleção vai beneficiar mais de 440 mil pessoas em áreas rurais e urbanas, de comunidades tradicionais como quilombolas e povos indígenas, famílias organizadas pelos movimentos de luta por moradia, com prioridade para grupos mais vulneráveis como mulheres chefes de família, locais de risco, entre outros.

Durante a cerimônia, o ministro Jader Filho destacou o volume de novas contratações. “No Minha Casa, Minha Vida Rural, estamos selecionando hoje 75 mil moradias em 1.274 municípios. Número esse, presidente Lula, que ultrapassou em 150 porcento a meta estabelecida”, apontou. “Esse é um feito absolutamente extraordinário e que demonstra, mais uma vez, a grandeza e o alcance desse programa lançado pelo senhor em 2009.”

Segundo o ministro novos critérios sociais foram adotados para as contratações na modalidade. “Agora podemos adaptar as especificações das casas à cultura, ao uso, às práticas e aos costumes dos povos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais”, garantiu. “Estamos reforçando o compromisso deste governo com a igualdade e a justiça social. Assim, foram priorizadas aquelas moradias que beneficiam diretamente as famílias lideradas por mulheres, as comunidades tradicionais e as áreas afetadas por doenças endêmicas.”

“Essa preocupação com o social, presidente Lula, se reflete nos números desta seleção: das 75 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida Rural que estamos selecionando hoje, 37% são destinadas às comunidades quilombola, indígena, tradicionais e assentados”, ressaltou Jader Filho. “São mais de 14 mil moradias para as famílias quilombolas e quase 6 mil para os indígenas.”

Com uma significativa presença na cerimônia de representantes de movimentos sociais por moradia popular, o ministro elogiou a qualidade os projetos que são realizados na modalidade do MCMV Entidades. “Em todas as inaugurações que tenho feito pelo Brasil do Minha Casa, Minha Vida Entidades, pude constatar; as casas são maiores, com equipamentos melhores, elevadores”, observou. “Os números são também impactantes: são mais de 37 mil moradias sendo selecionadas hoje, também superando a meta inicial.

”Para a modalidade o ministro também anunciou um esforço conjunto de governo, visando ofertar moradia de qualidade em área urbana para famílias de baixa renda. A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) publicou portarias declarando diversos imóveis como de interesse público para fins de habitação social.

“Essas moradias serão objeto de requalificação por meio do retrofit para readequação dos imóveis em habitação social. Assim, nesta seleção do MCMV Entidades foram selecionados 34 imóveis da União, dentre terrenos e edificações. Essas propostas se enquadram no recém-lançado ‘Imóvel da Gente – Programa de Democratização dos Imóveis da União’”, explicou. Ao todo foram selecionadas 3.596 unidades habitacionais, distribuídas em 17 municípios nas 5 regiões do país.

O presidente Lula saudou as autoridades, movimentos sociais e demais convidados, e ressaltou a melhoria da qualidade das construções no âmbito do programa. “A casa tem que ter um espaço diferenciado”, afirmou. “Muita gente tinha dúvida de que as entidades teriam condições de construir as casas, e me deu orgulho quando o ministro Jader disse que as entidades fazem casas melhores que as das construtoras.”

Também participaram da cerimônia o presidente da CAIXA, Carlos Vieira, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, governadores, prefeitos, parlamentares, representantes de movimentos sociais, entre outros convidados.

MCMV Rural e Entidades

O total de unidades habitacionais selecionadas supera em mais de 140% a meta inicialmente proposta. A ampliação da meta considerou o grande volume de propostas submetidas, a meta do presidente Lula de contratar 2 milhões de novas moradias até 2026 e as possíveis dificuldades e contratempos que podem ocorrer na fase de contratação.

O prazo de contratação das propostas selecionadas será de 180 dias, contados da data de publicação da Portaria, podendo ser prorrogado de ofício pelo Ministério das Cidades.

Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades

Fonte: Governo Federal

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify.

Fomento Rural investe no empoderamento produtivo de mulheres e povos originários na agricultura familiar

Fomento se torna importante para que as mulheres rurais alagoanas tenham oportunidades mais justas e igualitárias na produção agrícola do estado.

O Governo de Alagoas tem investido no empoderamento da agricultura familiar, priorizando as mulheres, quilombolas e indígenas. Lançado na segunda-feira (8), o Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais é mais uma das políticas públicas de Estado que vai estruturar e ampliar a capacidade produtiva do campo, impactando na melhoria da segurança alimentar e nutricional e na superação da extrema pobreza. 

O Fomento Rural é executado em cooperação técnica entre as Secretarias de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri) e da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Emater Alagoas, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e Unicafes. O investimento é de R$ 33 milhões do recurso federal para a execução das atividades e vai atender 7.299 famílias, chegando a beneficiar mais de 30 mil pessoas, através de assistência técnica, com acompanhamento social e produtivo dos projetos desenvolvidos na propriedade, e da transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis, pelo período de 2 anos. 

O valor será transferido em duas parcelas de R$ 2,6 mil e de R$ 2 mil, com pagamento sendo feito pelo Bolsa Família. Como critérios, as famílias a serem selecionadas, além de estar dentro do grupo prioritário – quilombolas, indígenas e agricultoras familiares -, devem estar no CadÚnico. De acordo com a Seades, atualmente são 84 mil agricultores familiares recebendo o Bolsa Família. 

A secretária de Estado da Agricultura, Aline Rodrigues, explicou que o fomento se torna importante para que as mulheres rurais alagoanas tenham oportunidades mais justas e igualitárias na produção agrícola do estado. Alagoas, de acordo com o último Censo Agropecuário (2017), conta com participação das mulheres na gestão dos estabelecimentos agropecuários acima da média nacional, chegando a 24,59%. No levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação feminina na administração do agro no Brasil é de 19,7%. 

 “A prioridade nas políticas públicas são as mulheres. O governador Paulo Dantas fez um governo majoritariamente feminino e esse programa tem como prioridade o público feminino e os povos tradicionais. Toda parte de cadastro no programa Fomento Rural é baseado no CadÚnico, onde a mulher é responsável familiar, sendo a chefe da família. Nossa intenção é que a agricultura familiar empodere as pessoas do campo, sejam elas mulheres ou homens, diminuindo o êxodo rural, fazendo com que elas consigam escoar aquilo que produzem na sua terra, gerando renda para as famílias”, destacou a secretária Aline.

Em 2017, o Fomento Rural também foi executado e implantou 2.026 projetos produtivos. Um deles foi da mãe da Maria Helena, da comunidade quilombola Serra das Viúvas, em Água Branca. “A gente conseguiu comprar equipamentos para estruturar a área e também alguns animais, para ampliar a nossa agricultura. Nós conseguimos maior escoamento, maior produção e conseguimos também vender e poder comercializar a carne dos nossos animais. Agora as mulheres da comunidade têm autonomia, porque outras famílias também receberam. As mulheres, que eram marginalizadas e ficavam fora do debate, estão sendo protagonistas da sua própria história”, afirmou a jovem. 

O trabalho da Emater Alagoas vai fortalecer as políticas sociais e as ações de desenvolvimento rural para atender às famílias beneficiárias, apoiando na elaboração de um projeto produtivo, levando assistência técnica a apoio na comercialização da produção, ajudando na distribuição de renda. 

“A gente tem um desafio localizado num ambiente tipicamente já definido como a cultura familiar, que não é pequeno para a superação da pobreza, tentando fazer um trabalho de inclusão produtiva. Isso só será possível porque temos colegas que estão trabalhando no campo e temos um trabalho integrado com outras instituições e parceiros, como a Funai, a Unicafes e a AMA [Associação dos Municípios Alagoanos]”, destacou o presidente da Emater Alagoas, Moisés Leandro.

Texto: Tatiane Bastos / Ascom Seagri

Assessoria de Comunicação – Emater/AL

Fonte: Emater-AL

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) impulsiona Economia e Combate à Vulnerabilidade Social no Amapá

Desde janeiro deste ano, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tem desempenhado um papel fundamental na dinamização da economia rural do Amapá. o programa tem fortalecido os produtores locais e gerado renda nas comunidades.

O compromisso do governo do Amapá com a agricultura familiar é evidente, com a alocação de mais de 10 milhões de reais para apoiar os agricultores em todos os municípios do estado. Sob a coordenação do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá, os produtos adquiridos são distribuídos através da Secretaria de Assistência Social para mais de 434 entidades socioassistenciais em todo o estado.

Essa iniciativa não apenas impulsiona a economia local, mas também desempenha um papel crucial no combate à vulnerabilidade social e nutricional. Os alimentos adquiridos pelo PAA são direcionados para pessoas em situação de vulnerabilidade, garantindo o acesso a uma alimentação adequada e de qualidade.

Além disso, o PAA visa fomentar a agricultura familiar a longo prazo, criando um ciclo de desenvolvimento econômico e social nas comunidades rurais do Amapá. Até o final de 2024, ainda estão disponíveis mais recursos para apoiar os agricultores familiares, proporcionando um impulso adicional para a produção local e para a segurança alimentar da população. “3.152, milhões já foram comercializado e outros 7milhões até o final do ano, nosso objetivo e levar o programa ao maior número de agricultores”. Ressalta Max Almeida, um dos coordenadores do PAA.

Fonte: Acessoria de Comunicação RURAP

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify 

EMATER-MG E AMEFA FAZEM PARCERIA PARA INCENTIVAR PERMANÊNCIA DE JOVENS NO CAMPO

Acordo entre Emater-MG e escolas agrícolas visa reduzir o êxodo rural, dando melhores oportunidades para os jovens permanecerem no campo

A Emater-MG e a Associação Mineira das Escolas Família Agrícola (Amefa) estabeleceram na última quarta-feira (dia 4) um protocolo de intenções para cooperação técnico-científica entre as duas instituições. O acordo foi assinado na sede da Emater-MG, em Belo Horizonte, e também prevê o fortalecimento das parcerias entre as Escolas Família Agrícola (EFA) e a Emater-MG para estimular o envolvimento dos jovens nas atividades agropecuárias. As Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) apresentam uma proposta pedagógica alternativa para a educação profissional, levando qualificação aos jovens moradores da zona rural. Em Minas Gerais, as 22 Escolas Famílias Agrícolas atendem cerca de 2 mil alunos.

“Nós estamos com o campo envelhecido, conforme os dados do censo agropecuário, e precisamos incentivar os jovens a assumirem as propriedades e ver atratividade no trabalho rural. Então essa iniciativa é muito importante. As escolas famílias agrícolas trazem esse público para trabalharmos em conjunto com capacitação, oportunidade de projetos produtivos, entre outras ações. É a união de esforços para potencializar o alcance dos objetivos e superar os desafios que estão aí, como a sucessão no campo que a gente pretende atacar fortemente com essa parceria”, salienta o diretor-presidente da Emater-MG, Otávio Maia.

O secretário-executivo da Amefa, Idalino Firmino dos Santos, explica que o termo de cooperação objetiva colocar em prática ações convergentes, como a melhoria das atividades agropecuárias e oferecer estágios para os estudantes. “Vamos trabalhar não só a produção, mas também a agregação de valor dos produtos, cooperativismo e acesso à terra. Outro objetivo é estimular a organização dos agricultores envolvidos nas escolas, não só no sentido de produzir, mas também de gerar renda através das diversas formas de comércio, sobretudo o mercado institucional como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). Tanto a Emater-MG como a Amefa enxergam que investir na juventude é uma forma de garantir a sucessão na agricultura familiar”, ressalta Idalino.

Metodologia diferenciada

Nas EFAS, os filhos de agricultores familiares têm a oportunidade de qualificação profissional gratuita para atuarem na propriedade de suas famílias, contribuindo com o processo de sucessão familiar e diminuição do êxodo rural. As escolas agrícolas utilizam a metodologia da pedagogia da alternância, processo em que o estudante vivencia, por períodos de 15 dias, um tempo na escola e outro em casa. Quando o aluno está integralmente no espaço escolar, há disciplinas tradicionais e aulas práticas que estão conectadas à realidade no campo. Na quinzena em que voltam para casa, os estudantes aplicam o conhecimento adquirido em sua comunidade rural.

O técnico agrícola Ricardo Ferreira Vital estudou na Escola Família Agrícola de Itaobim, de 2003 a 2005. “Assim como a minha história, eu acredito que é a história de vários jovens do Jequitinhonha. Eu não tinha perspectiva de fazer o ensino médio, pois morava numa comunidade muito distante no município de Monte Formoso. Meus pais não tinham condição de me levar para a cidade para cursar o ensino médio. Aí conheci a escola família agrícola de Itaobim que trabalha com a pedagogia da alternância. Essa pedagogia me deu condições de estudar. Permanecer no alojamento da escola me propiciou a condição para eu fazer o ensino médio profissional e me qualificar como técnico agropecuário”, recorda Ricardo.

A formação nas escolas agrícolas têm dado a oportunidade a muitos jovens de permanecerem no campo com mais qualidade de vida, a partir da geração de emprego e renda. O protocolo de intenções assinado entre a Emater-MG e a Amefa tem validade de 24 meses, podendo ser prorrogado e/ou modificado de comum acordo entre as partes.

Assessoria de Comunicação – Emater-MG

Fonte: Emater-MG

Acompanhe mais ações do Portal O Extensionista no site e em nossas redes sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | Twitter | YouTube  | TikTok | Spotify