Estudo da Epagri traz nova indicação para adubação da alface cultivada em SPDH

Um estudo realizado pela Epagri sugere mudanças nas doses e épocas de adubação da alface cultivada no Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH). O trabalho determinou, pela primeira vez, as taxas diárias de absorção de nutrientes (TDA) para a cultura dentro desse sistema. “Não havia esse estudo para a alface em SPDH. Conhecendo essas taxas, podemos indicar com mais exatidão as épocas e doses e tipos de fertilizantes a aplicar”, explica o engenheiro-agrônomo Roberto Francisco Longhi.

O experimento foi realizado por dois anos em uma propriedade rural de Criciúma, no Sul de SC, e iniciou seguindo os princípios do SPDH, com rotação de culturas e semeadura de aveia no canteiro para servir de adubação verde. Sobre a palhada da aveia, as mudas de alface-crespa foram introduzidas em plantio direto. Na sequência, foram realizadas coletas em seis épocas durante o ciclo da cultura, desde a fase de muda até a colheita. As amostras de plantas foram desidratadas e pesadas na Estação Experimental da Epagri de Urussanga e seguiram para análise de tecido no laboratório da Estação Experimental de Caçador.

Mudanças na recomendação

Após a análise dos resultados, os agrônomos calcularam as quantidades de nitrogênio, fosforo, potássio e cálcio absorvidas em cada período. “Com os dados analisados, concluímos que as doses e épocas de aplicação de nutrientes poderiam ser ajustadas, buscando obter plantas com mais saúde. Também concluímos que isso pode subsidiar mudanças nas doses indicadas no Manual de Adubação e Calagem para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina”, conta Roberto.

De acordo com o estudo, o parcelamento da adubação nitrogenada e potássica deve ser realizado 8 dias após o plantio das mudas, utilizando cerca de 10% da dose recomendada no manual. A segunda aplicação, 18 dias após o plantio, deve ser feita com 30% da dose; e 28 dias após o plantio deve-se aplicar 60% da dose. Em função das condições de temperatura e disponibilidade de água, esses momentos podem variar, por isso é importante estar atento aos sinais das plantas, como coloração, número e tamanho das folhas. Essa orientação já está sendo repassada aos agricultores e o próximo passo é publicar os resultados em um artigo científico.

Foto: Agricultores do Sul de SC conheceram os resultados do estudo em um dia de campo

Fundamental no SPDH

O engenheiro-agrônomo Darlan Rodrigo Marchesi, outro autor do estudo, explica que a taxa diária de absorção de nutrientes é o eixo principal do SPDH quando se pensa em nutrição. “A TDA é uma ferramenta fundamental dentro do princípio do SPDH, que é a promoção da saúde da planta. Conhecendo a TDA de um cultivo, é possível estabelecer a melhor forma de nutrição das plantas de forma a ter tecidos íntegros, resistentes à entrada de patógenos, doenças, pragas, bem como tolerantes a uma série de desafios climáticos que a planta possa enfrentar ao longo do cultivo”, diz.

Plantas mais resistentes resultam em melhor qualidade das folhas (mais sabor, no caso da alface) e redução do tempo de cultivo, do custo de produção e do impacto ambiental. “Isso porque o menor uso ou o uso racional de fertilizantes e outros insumos passa a ter impacto importante na cadeia produtiva quando se trata da emissão de gases do efeito estufa”, esclarece Darlan.

O estudo foi realizado com recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dentro do Projeto Ater Para Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O experimento foi conduzido na propriedade do agricultor familiar Sérgio Novack, de Criciúma. Essa propriedade é uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) em SPDH de alface e, em outubro de 2018, sediou um dia de campo para apresentar os resultados para outros agricultores.

Saiba mais: o que é SPDH

Foto: SPDH prevê a cobertura permanente do solo com palhada

Difundido como uma transição da agricultura convencional para a agroecológica, o SPDH permite reduzir o uso de agrotóxicos e adubos altamente solúveis até eliminá-los das lavouras. O segredo é promover a saúde da lavoura com práticas voltadas para o conforto das plantas. Isso significa reduzir o estresse relacionado a fatores como temperatura, umidade, salinidade e PH do solo, luminosidade e ataque de pragas e doenças. Se a planta fica mais resistente, exige menos insumos para se desenvolver de forma adequada.

O sistema prevê uma série de práticas conservacionistas. A principal é a proteção permanente do solo com palhada, utilizando plantas de cobertura (os adubos verdes) para formar biomassa. Também são mantidos na área de plantio os restos vegetais de culturas anteriores. Cada hectare de horta precisa de, pelo menos, 10t de palha por ano. O revolvimento do solo é restrito à linha de plantio e, nessa área, o olericultor deve praticar rotação de culturas.

Além de proteger o solo, as plantas de cobertura servem de alimento para macro e microrganismos, aumentam a concentração de matéria orgânica, reduzem o surgimento de plantas espontâneas e mantêm a umidade e a temperatura mais estáveis.

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Esta notícia foi autorizada para publicação.

Créditos: Gisele Dias – Assessoria de Comunicação da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI)

 

Anater lança cartilha para orientar o Agricultor Familiar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus

PROTEÇÃO NO CAMPO

Anater lança cartilha para orientar o Agricultor Familiar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus

A pandemia de coronavírus (COVID-19) representa um risco para toda a população e é preciso adotar medidas de segurança para evitar o contágio pelo vírus.

Nesse período de restrições do contato social, a produção, circulação e comercialização de alimentos são consideradas atividades essenciais, e para garantir que o alimento continue chegando à mesa dos brasileiros, o trabalho no campo não pode parar, mas pode se adequar para se proteger.

Para ajudar o Agricultor Familiar a se informar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER elaborou esta Cartilha de Orientações, tendo como referência as informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

Para acessar a cartilha, CLIQUE AQUI

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)

Epagri publica Boletim Agropecuário do mês de junho de 2019

Milho recupera área plantada em Santa Catarina

A recuperação da área plantada e o aumento da produtividade do milho são as grandes notícias da mais recente edição do Boletim Agropecuário, documento que apresenta as principais informações conjunturais referentes ao desenvolvimento das safras, da produção e dos mercados para os produtos agrícolas catarinenses selecionados. O Boletim, que é publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), também aponta alta nos preços pagos ao produtor pelo arroz e feijão e crescimento expressivo nas exportações de carne suína e de frango.

Grãos

Os números finais da safra 2018/19 confirmam a recuperação em 7,24% na área cultivada de milho, primeira e segunda safras, em relação à safra 2017/18, chegando a um total de 346.111ha de área plantada com o grão em Santa Catarina. A produtividade foi a segunda maior entre as três últimas safras, alcançando 8.286kg/ha. No total das duas safras, a produção estadual de milho ficou em 2,89 milhões de toneladas. Apesar da excelente safra nacional, estimada em 98,5 milhões de toneladas, os preços reagiram em junho, recuperando parte das perdas dos últimos meses.

Foto: Nilson Teixeira / Epagri

O arroz está com a safra encerrada e preços que seguem em alta em razão da menor oferta interna. Quem também está comemorando bons preços é o produtor de feijão. A saca de feijão carioca foi comercializada no primeiro semestre de 2019 por um valor 127% maior do que o praticado no mesmo período do ano anterior. Para os produtores de feijão preto, o ganho monetário no semestre chega a 20%.

A soja apresentou recuo de 2% na área plantada no Estado, com 670 mil hectares cultivados e produção estimada em 2,35 milhões de toneladas. Os preços reagiram em junho, mas os produtores seguram o produto, à espera de melhores cotações. O trigo estava com 61% da área plantada na primeira semana de julho. A expectativa da Epagri/Cepa é de redução de 8% na área cultivada, decorrente dos altos custos de produção.

Hortaliças

Os preços do alho apresentaram boa recuperação e os cultivos catarinenses seguem bem, sinalizando boas perspectivas para a safra 2019/20. A cebola é outra hortaliça que vê subida no preço, impulsionado pela redução na importação e oferta mais ajustada da produção nacional.

Pecuária

As carnes de frango e suína experimentaram importante incremento nas exportações nos primeiros seis meses de 2019. No primeiro semestre deste ano, Santa Catarina exportou 727,46 mil toneladas de carne de frango, com faturamento de US$ 1,26 bilhão, o que representa um aumento de 58,77% em quantidade e de 60,48% em valor, quando comparado ao mesmo período de 2018. O Estado foi responsável por 37,02% das receitas brasileiras geradas pela exportação de carne de frango de janeiro a junho.

Já a carne suína teve sua exportação ampliada em 44,53% no primeiro semestre de 2019 em relação a igual período de 2018. Nesses primeiros seis meses o faturamento chegou a US$ 392,51 milhões, expansão de 42,18% na comparação com o ano anterior. Santa Catarina foi responsável por 56,19% das receitas e 58,67% da quantidade de carne suína exportada pelo Brasil de janeiro a junho, consolidando-se como principal exportador de carne suína do país.

No sentido contrário, a carne bovina enfrentou queda de 1,92% em quantidade e 15,76% em valor exportado no primeiro semestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado de janeiro a junho, foram exportadas 2,11 mil toneladas, com faturamento de US$ 5,99 milhões. Hong Kong foi o destino de 59,54% da carne bovina exportada pelo estado este ano.

Os produtores de leite sofreram com queda significativa dos preços no mês de julho. O cenário traçado pela Epagri/Cepa não é promissor, com possibilidade de novas quedas nos próximos meses.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário aqui!

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Esta notícia foi autorizada para publicação.

Créditos: Gisele Dias – Assessoria de Comunicação da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI).

O novo kit de aprendizado extensionista

O Fórum Global de Serviços de Extensão Rural (GFRAS) divulgou as novas orientações para os Extensionistas. O perfil do novo extensionista tem uma visão global dos serviços de extensão e consultoria (EAS) que reinventa e articula claramente o papel dos serviços de extensão no contexto rural em processos de rápidas transformações. Nesse sentido, o Extensionista tem um papel ampliado nos sistemas de inovação agrícola (AIS) e carece de desenvolvimento de novas capacidades em diferentes níveis para desempenhar esse objetivo.

O Kit de Aprendizagem contém 13 módulos concebidos para aprendizagem autónoma, presencial ou combinada e pode ser uma ferramenta útil para (não exclusivamente) o pessoal de campo de extensão, mas também para uso individual, gestores, professores e organizações não governamentais e outras instituições de formação. O processo de desenvolvimento foi concebido e gerenciado como uma jornada interativa de amplas consultas, discussões e feedback de uma ampla gama de partes interessadas.

Os módulos podem ser estudos em conjunto ou como uma pasta de trabalho. É encorajado que cada usuário comece com o Módulo 1: Introdução ao Novo Extensionista, pois ele fornece a base e o contexto através dos quais os outros módulos podem ser compreendidos. 

Módulo 1: Introdução ao novo extensionista

Módulo 2: Abordagens e ferramentas de extensão

Módulo 3: Gerenciamento do Programa de Extensão Rural

Módulo 4: Ética Profissional

Módulo 5: Aprendizagem de adultos para mudança comportamental

Módulo 6: Gerenciamento básico de conhecimento e extensão

Módulo 7: Introdução para Facilitação para o Desenvolvimento

Módulo 8: Mobilização Comunitária

Módulo 9: Desenvolvimento Organizacional dos Agricultores

Módulo 10: O papel da extensão nas cadeias de valor

Módulo 11: Empreendedorismo Rural

Módulo 12: Gênero nos Serviços de Consultoria

Módulo 13: Mitigação de riscos e adaptação na extensão

Quer conhecer  os módulos e estudá-los?

Acesse o site do GFRAS e baixe todos os documentos norteadores, clicando aqui!

Ou faça um módulo como um curso online e obtenha um certificado, clicando aqui!

🌱 REFERÊNCIA 🌱

FÓRUM GLOBAL DE SERVIÇOS DE EXTENSÃO RURAL – GFRAS. The New Extensionist Learning Kit. 2018. Disponível em: https://www.g-fras.org/en/knowledge/new-extensionist-learning-kit-nelk.html#module-13-risk-mitigation-and-adaptation-in-extension.

Feliz dia das Mães

O Portal O Extensionista homenageia neste dia das Mães, em especial, as nossas agricultoras familiares que são a base fundamental para a promoção do desenvolvimento rural.

➡ Mãe, Agricultora, Educadora, Trabalhadora, em suas múltiplas identidades, você é ancora da família rural, a pessoa que cuida dos filhos da nossa terra! 🙏

O nosso reconhecimento a todas as mães, especial, as mães que vivem em nosso meio rural brasileiro. Mulheres de fibra, coragem, determinação e muita luta para promover a sucessão rural, alimentar nosso povo e construir um rural mais forte.

Fica aqui a nossa admiração neste dia para você que cuida dos seus filhos no campo.

Aproveitem esse grande dia!

Feliz Dia das Mães! 💚 💚 💚

👉 Uma homenagem do Portal O Extensionista!

Os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil

Atualmente, o Brasil possui 2.062.256 beneficiários atendidos pelos serviços de Extensão Rural.

Destes, 28% do público beneficiário concentra-se na região Sudeste, 26% na região Nordeste, 22% na região Sul, 13% na região Norte e 11% na região Centro-Oeste, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ASBRAER, 2018).

No Brasil, a extensão rural pública oficial possui 5.295 unidades de atendimento distribuídos pelos estados (ASBRAER, 2018).

Os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina estão entre as cinco unidades federativas que tem maior atuação das empresas oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).

Estes estados se constituem referência em extensão rural no país.

O Portal O Extensionista sistematizou os dez estados que representam o maior número de Unidades de Atendimento de ATER por Unidade Federativa (UF):

  1. Minas Gerais: 749 unidades da EMATER-MG
  2. São Paulo: 635 unidades da CATI-SP
  3. Rio Grande do Sul: 513 unidades da EMATER-RS
  4. Paraná: 429 unidades da EMATER-PR.
  5. Santa Catarina: 340 unidades da EPAGRI-SC
  6. Bahia: 325 unidades da Bahiater/SDR
  7. Paraíba: 238 unidades da EMPAER
  8. Goiás: 228 unidades da EMATER-GO
  9. Pernambuco: 209 unidades do IPA
  10. Ceará: 190 unidades da EMATERCE-CE

Os estados brasileiros listados com maior número de unidades de atendimento de ATER foram, justamente, os locais que focaram maior atenção e investimentos financeiros na prestação de serviços de ATER e na mobilização dos agentes de desenvolvimento para qualificar os agricultores. 

Distrito Federal, Acre e Maranhão são as unidades federativas que possuem o menor número de atendimentos de ATER com, respectivamente, 23, 27 e 28 unidades.

Referências

Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER.  Rede de Extensão Rural oficial. 2018. Disponível em: http://www.asbraer.org.br/.

Revistas de Extensão Rural em língua portuguesa para download [PDF]

As revistas científicas, geralmente, estão associadas as Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil. A disciplina de Extensão Rural está alocada em cursos das Ciências Agrárias. No país, os principais centros de estudos sobre a área de Extensão Rural são Santa Maria, Viçosa e Pernambuco. 

Mesmo que diversas Instituições de Ensino Superior possuem um bojo de trabalhos nesta área, ainda temos poucos profissionais especialistas e poucos periódicos dedicados aos estudos sobre a Extensão Rural no país.

Abaixo, o portal O Extensionista apresenta as revistas de Extensão Rural no Brasil listadas pelo seu índice de qualidade (o qualis).

LISTAS DE REVISTAS DE EXTENSÃO RURAL

1 – EXTENSÃO RURAL (Santa Maria)

ISSN impresso: 1415-7802
ISSN on-line: 2318-1796
Digital Object Identifier (DOI): 10.5902/23181796
Qualis: B2

Em 1975, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), através do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER) criou um curso de Mestrado em Extensão Rural. Em 1977 foi elaborado o “Boletim Informativo do DEAER”, que abrangia uma exposição detalhada do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER) do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria. Em 1978 surge o “Informativo do DEAER”, que objetivava satisfazer as necessidades de comunicação entre os servidores ligados a esse Departamento. A última iniciativa do Departamento denominou-se “Informativo DEAER”, publicada somente em 1986, com uma ampliação dos objetivos em relação às publicações anteriores, através da citação nominal das contribuições do Curso de Pós-Graduação em Extensão Rural. 

Nesse contexto, em 1993 surge a revista “Extensão Rural”, uma publicação científica do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER), agora não mais como “Informativo”, mas como Revista. Na época, a “Extensão Rural” objetivou estimular a divulgação de pesquisas, servir como meio de intercâmbio de publicação e a difusão de atividades científicas. Em 2008, O DEAER da Universidade Federal de Santa Maria passa a oferecer o primeiro curso de Doutorado em Extensão Rural do Brasil e da América Latina.

Atualmente, o periódico Extensão Rural é uma publicação científica, periodicidade trimestral, do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER) do Centro de Ciências Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) destinada à publicação de trabalhos inéditos, na forma de artigos científicos e revisões bibliográficas, relacionados às áreas: i) Desenvolvimento Rural, ii) Economia e Administração Rural, iii) Sociologia e Antropologia Rural, iv) Extensão e Comunicação Rural, v) Sustentabilidade no Espaço Rural. Tem como público alvo pesquisadores, acadêmicos e agentes de extensão rural, bem como realizar a difusão dos seus trabalhos à sociedade. São publicados textos em português, inglês ou espanhol.

A revista é gratuita. Necessita fazer um cadastro para acessar todo o seu acervo.

Para ler e baixar, clique aqui

2 – REVISTA DE EXTENSÃO E ESTUDOS RURAIS

ISSN impresso: 2179-5320
ISSN on-line: 2359-5116
Digital Object Identifier (DOI): Não consta
Qualis: B4

A Revista de Extensão e Estudos Rurais é uma publicação semestral do Curso de Pós-Graduação em Extensão Rural do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa. A REVER tem como propósito cobrir uma área multi e interdisciplinar de abordagens teóricas, de estratégias metodológicas e de resultados de pesquisa sobre o espaço rural como componente do desenvolvimento sócio-econômico e histórico em que se encontram atores institucionais e segmentos sociais.

Para ler e baixar, clique aqui

3 – POR EXTENSO: Boletim de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural

ISSN impresso: 2176-5537
ISSN on-line: Não possui
Digital Object Identifier (DOI): Não consta
Qualis: C

Por Extenso: Boletim de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural é uma publicação anual do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa. Tem por objetivo realizar a divulgação das pesquisas realizadas pelos discentes e docentes da instituição. Possui, geralmente, uma tiragem de 200 exemplares.

Somente na versão impressa.

4 – EXTENSÃO RURAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELl

ISSN impresso: 1807-2429
ISSN on-line: Não possui
Digital Object Identifier (DOI): Não consta
Qualis: Não possui

Sem informações. Não há mais edições.

Referências

REVISTA EXTENSÃO RURAL. História do periódico. Santa Maria, UFSM, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/extensaorural/about/history.

REVISTA DE EXTENSÃO E ESTUDOS RURAIS. História do periódico. Viçosa, UFV, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/ojs/rever/about/history.

 

O conceito de Extensão Rural no Brasil

👉 No Brasil foi criada a Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, a qual instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER).

O Art. 2º, inciso I, consta a definição de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER como um:

“serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural, que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas, florestais e artesanais”.

Segundo fontes da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER), atualmente, o Brasil possui 20 mil extensionistas rurais. Logo, é o principal agente na promoção do Desenvolvimento Rural Sustentável no país.

Referências

Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER. 2014. Disponível em: http://www.anater.org/.

BRASIL. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Congresso Nacional, DF, 11 jan. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm.