Nova obra “Diálogos na extensão rural: semeando propostas, compartilhando saberes” é lançada pela Rede Aurora e o Portal O Extensionista

O livro aborda o debate de experiências práticas de Assistência Técnica e Extensão Rural digital no Brasil e na África.

Com grande entusiasmo, anunciamos o lançamento da série de livros “Diálogos na Extensão Rural: Semeando Propostas, Compartilhando Saberes” que representa uma colaboração significativa entre o “Portal O Extensionista” e a “Rede Aurora de Diálogos em Ater Digital na América Latina”. Esta série de livros busca compartilhar experiências valiosas realizadas ao longo de 2023 e é um marco importante para a divulgação e educação científica no campo da Extensão Rural na América Latina.

O primeiro volume da série, organizado pelos renomados professores Luís Fernando Soares Zuin, Ezequiel Redin e Paula Andrea de Santis Bastos e publicado pela Pedro & João Editores com uma capa inspiradora de Gabriel Arroyo, está disponível em formato ebook e pode ser baixado gratuitamente pelos leitores. Com 98 páginas, a obra contém dois capítulos fundamentais que exploram o compartilhamento de conhecimentos e experiências na Extensão Rural.

O primeiro capítulo, intitulado “Experiências e Vivências na Ater Digital: O Compartilhar da Extensão Rural”, destaca a metodologia de ensino-aprendizagem do ZAP Rural, conduzida pelos extensionistas da Epagri (SC) Flavia Maria de Oliveira e Filipe Espíndola. No segundo capítulo, “O uso de tecnologias digitais de informação e comunicação na agricultura familiar em Moçambique: desafios e perspectivas”, emerge com a apresentação do estágio histórico e atual dos serviços de Ater em Moçambique (África) pelo Prof. Mateus João Marassiro, oferecendo uma visão global e diversificada sobre a Extensão Rural.

Foto: Imagem da representação da equipe do Zap Rural (p.20).

O livro é precedido por dois prefácios notáveis: um escrito pelo Prof. Dr. Edson Roberto da Silva, Vice-presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx) da FZEA-USP, e outro pela Engenheira Agrônoma e Mestre em Extensão Rural, Leliani Valéria de Souza, que atua como Extensionista Rural na Epagri (SC).

Os organizadores do livro descrevem 2023 como um ano de inovação na divulgação de conhecimentos na Extensão Rural na América Latina, graças à colaboração entre o “Portal O Extensionista” e a “Rede Aurora de Diálogos em Ater Digital na América Latina”. Essa colaboração ultrapassou fronteiras geográficas, permitindo o compartilhamento de informações e conhecimentos entre profissionais, pesquisadores, extensionistas rurais, agentes de fiscalização e estudantes de graduação e pós-graduação de diversos países da América Latina, Europa e África.

Essa colaboração resultou na criação de quatro ciclos de palestras que foram criadas por essas duas redes: 1) Diálogos em Ater Digital: semeando propostas, compartilhando saberes; 2) Horizonte Ater 2023-2033; 3) Pesquisa em Prosa; e 4) Formação do Extensionista Rural. Cada ciclo focado em diferentes aspectos da Extensão Rural, como formação de extensionistas e as formas de transferência de tecnologia nos territórios rurais. Esses ciclos foram fundamentais na identificação de caminhos metodológicos e formativos para enfrentar os desafios atuais no campo da Extensão Rural contemporânea.

A série de livros “Diálogos na Extensão Rural: semeando propostas, compartilhando saberes” visa transcrever e adaptar uma seleção dessas palestras para que possam ser compartilhadas com um público mais amplo. Acreditamos que essas narrativas de experiências, especialmente aquelas compartilhadas por profissionais atuantes no campo, possam inspirar as novas gerações de profissionais a trabalhar para um futuro rural mais sustentável, justo e igualitário.

Esta série de livros representa um recurso valioso para todos os interessados na área de Extensão Rural e está disponível gratuitamente em formato ebook. Convidamos todos os leitores a explorar e aproveitar esse tesouro de conhecimento que está agora ao alcance de suas mãos. Tenham todos e todas uma boa leitura!

A obra completa pode ser acessada aqui: Diálogos em Extensão Rural

 

Referência
ZUIN, L. F. S.; REDIN, E.; BASTOS, A. S. B. Diálogos na extensão rural: semeando propostas, compartilhando saberes. v.1. São Carlos: Pedro & João Editores, 2023. p.98.

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Gestão socioambiental e o desenvolvimento da extensão rural pública será o tema de live com Rodrigo Moraes no canal do YouTube do Portal O Extensionista

Analista Ambiental  na ICMBio, Rodrigo Leal Moraes atualmente é um agente de desenvolvimento que protagoniza ações práticas no âmbito da gestão socioambiental e na Extensão Rural pelo Brasil

Com o objetivo de popularizar o conhecimento sobre Extensão Rural no Brasil, o Portal O Extensionista promoverá uma live nesta quarta-feira, 07/07, com o tema: “Gestão socioambiental e o desenvolvimento da extensão rural pública”. Na ocasião, o Prof. Ezequiel Redin do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFVJM, Campus Unaí, conversará com o Rodrigo Leal Moraes,  Analista Ambiental no Núcleo de Gestão Integrada (NGI) Carajás do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

A atividade faz parte do VI Compartilhamento de Experiências em Extensão Rural realizado pela disciplina de Extensão Rural do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFVJM, Campus Unaí e também do Projeto de Extensão: “O Extensionista: a ponte digital entre a pesquisa e a comunidade rural” registrado na PROEXC/UFVJM que está na fase 2 de desenvolvimento. 

O convidado, Ms. Rodrigo Leal Moraes (convidado), é mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável (PPGAA/INEAF/UFPA), possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA (2000-2004). Atuou como Engenheiro Florestal/Especialista no Instituto de Meio Ambiente do Estado do Acre – IMAC(2006-2009), onde realizou análise de Planos de Manejo Florestal, georreferenciamento de propriedades rurais e fiscalização ambiental. Atualmente é analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, onde atua na gestão participativa, ordenamento dos recursos pesqueiros, monitoramento da biodiversidade e fortalecimento das organizações sociais locais em Reservas Extrativistas Marinhas localizadas no salgado paraense. Para saber mais, acesse seu Currículo Lattes, clique aqui

O Prof. Ezequiel Redin, moderador da live, é Mestre e Doutor em Extensão Rural pelo Programa de Pós-graduação em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria. (PPGExR/UFSM); Editor da Revista Extensão Rural (UFSM). Atualmente, é professor do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – Campus Unaí, MG e Professor Permanente e Coordenador em exercício do Programa de Pós-graduação em Estudos Rurais (PPGER) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Campus Diamantina, MG. É avaliador credenciado do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/MEC. Para saber mais, acesse seu Curriculo Lattes, clique aqui

A disciplina de Extensão Rural do ICA/UFVJM tem como objetivo construir um ethos teórico/empírico que proporcione um contato direto com diferentes profissionais do campo da Extensão Rural para compartilhamento de vivências e experiências que angariaram no mercado de trabalho e que partilhadas possam servir de estímulo aos futuros profissionais para também atuar como extensionistas rurais. 

Para tanto, a disciplina oportuniza diálogo com profissionais das diferentes áreas do conhecimento, com experiência na sua área de atuação, com a finalidade de apresentar experiências sobre o campo da Extensão Rural, ressalta o Prof. Ezequiel Redin. 

⚠ Coloca na agenda: 

📆 Dia: 07/07/2021 (quarta-feira)

⏰ 16h

🚨 Evento 👉 Gestão socioambiental e o desenvolvimento da extensão rural pública

🧑‍🎓Convidado: Rodrigo Leal Moraes 

🎥 Transmissão pelo canal do Youtube O EXTENSIONISTA. Para acessar, clique aqui   💚 💚

 

Para conhecer as outras lives, clique na seção lives do Portal. 

 

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Como citar esse texto:O EXTENSIONISTA. Gestão socioambiental e o desenvolvimento da extensão rural pública será o tema de live com Rodrigo Moraes no canal do YouTube do Portal O Extensionista. v.3, n.26, p. 1-2, jul. 2021. Disponível em: https://oextensionista.com/gestao-socioambiental-e-o-desenvolvimento-da-extensao-rural-publica-sera-o-tema-de-live-com-rodrigo-moraes-no-canal-do-youtube-do-portal-o-extensionista/. Acesso em: DIA Mês. ANO. 

Live do GEATER debateu ações da Extensão Rural Pós-Pandemia

O Grupo de Estudos e Pesquisa em ATER (GEATER) realizou na noite do dia 15 de julho a live “Extensão Rural Pós-Pandemia e as demandas dos Agricultores Familiares pela Nova Extensão Rural” tendo como debatedores: Jailson Lopes, extensionista da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (EMPAER-PB), Marcelo Galassi, coordenador da AS-PTA/Paraíba e Melquior Batista, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e deputado estadual da Paraíba.

O evento foi conduzido pelo extensionista da EMPAER-PB, Rodoffo Travasso, e contou com a participação de internautas (extensionistas, professores, pesquisadores) de diversas regiões do Brasil. O GEATER realizará debates online todos os meses para tratar do tema da extensão rural.

Para assistir a live completa, clique aqui

Grupo de Estudos e Pesquisa em ATER é criado no Brasil

O Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) têm contribuído de forma significativa com as ações no rural brasileiro desde o pós-Segunda Guerra Mundial, todavia ainda carecemos de organização dos trabalhadores do setor que se dedicam ao estudo, pesquisa e publicação dos seus trabalhos em nível nacional.

No campo dos Programas de Pós-Graduação em ATER destacam-se os cursos de mestrado e doutorado em universidades nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, todavia não dispomos de uma instituição científica que promova o debater sobre o tema. Vale destacar que inúmeras entidades como a Sociedade Brasileira de Sociologia e Economia Rural (SOBER), a Rede de Estudos Rurais, dentre outras ainda promove nas suas ações algumas discussões sobre o tema da extensão rural.

Assim, compreende-se que é necessário promover a criação de uma rede de profissionais de ATER numa perspectiva de organizar o trabalho daqueles que se dedicam ao estudo e pesquisa sobre o tema.

Objetivo Geral

Formar um Grupo de Trabalho em Estudos e Pesquisa de ATER para dinamizar ações juntos de profissionais de ATER em todo país.

Objetivos Específicos

  1. Criar um cadastro de profissionais de ATER que manifestem interesse em participar desta iniciativa;
  2. Organizar eventos que busquem planejar ações no campo do estudo e pesquisa em ATER;
  3. Fomentar a criação de uma publicação nacional sobre ATER bem como obras regionais a exemplo do que vem sendo feito pelo SINTER-PB;
  4. Sistematizar pesquisas que demonstrem os resultados das ações de ATER;
  5. Incentivar a participação dos extensionistas em eventos científicos e publicação em periódicos do setor rural;
  6. Promover ações que gere a entrada dos extensionistas em cursos de pós-graduação da área.

Para saber mais, clique aqui

Conheça os objetivos da PNATER

A Lei n.º 12.188, de 11 de janeiro de 2010, insituiu Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER.


Após um intenso debate em todos os conselhos, fóruns de desenvolvimento, associações, cooperativas e universidades, construída de forma democrática, a PNATER foi construída em um documento público que rodou o país e os meios digitais com mais de 50 laudas.

O Art. 4º desta Lei apresenta os doze objetivos da PNATER. São eles:

1 – promover o desenvolvimento rural sustentável;

2 – apoiar iniciativas econômicas que promovam as potencialidades e vocações regionais e locais;

3 – aumentar a produção, a qualidade e a produtividade das atividades e serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive agroextrativistas, florestais e artesanais;

4 – promover a melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários;

5 – assessorar as diversas fases das atividades econômicas, a gestão de negócios, sua organização, a produção, inserção no mercado e abastecimento, observando as peculiaridades das diferentes cadeias produtivas;

6 – desenvolver ações voltadas ao uso, manejo, proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais, dos agroecossistemas e da biodiversidade;

7 – construir sistemas de produção sustentáveis a partir do conhecimento científico, empírico e tradicional;

8 – aumentar a renda do público beneficiário e agregar valor a sua produção;

9 – apoiar o associativismo e o cooperativismo, bem como a formação de agentes de assistência técnica e extensão rural;

10 – promover o desenvolvimento e a apropriação de inovações tecnológicas e organizativas adequadas ao público beneficiário e a integração deste ao mercado produtivo nacional;

11 – promover a integração da Ater com a pesquisa, aproximando a produção agrícola e o meio rural do conhecimento científico; e

12- contribuir para a expansão do aprendizado e da qualificação profissional e diversificada, apropriada e contextualizada à realidade do meio rural brasileiro.

Para assistir o vídeo dos objetivos da PNATER, clique aqui

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Referências

BRASIL. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Congresso Nacional, DF, 11 jan. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm.

Anater lança cartilha para orientar o Agricultor Familiar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus

PROTEÇÃO NO CAMPO

Anater lança cartilha para orientar o Agricultor Familiar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus

A pandemia de coronavírus (COVID-19) representa um risco para toda a população e é preciso adotar medidas de segurança para evitar o contágio pelo vírus.

Nesse período de restrições do contato social, a produção, circulação e comercialização de alimentos são consideradas atividades essenciais, e para garantir que o alimento continue chegando à mesa dos brasileiros, o trabalho no campo não pode parar, mas pode se adequar para se proteger.

Para ajudar o Agricultor Familiar a se informar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER elaborou esta Cartilha de Orientações, tendo como referência as informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

Para acessar a cartilha, CLIQUE AQUI

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)

EXTENSÃO RURAL BRASILEIRA COMEMORA 71 ANOS

Atualmente, o Brasil conta com o mais de 20 mil extensionistas rurais que atuam como agentes de desenvolvimento sustentável em todas as unidades da Federação

Nesta sexta-feira, 06 de dezembro, a cidade e o campo comemoram os 71 anos Extensão Rural no Brasil e o Dia Nacional do Extensionista Rural. A data instituída pelo governo federal tem como marco referencial a criação, em 1948, da primeira empresa pública de Ater do País, a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), hoje Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), que se tornou a maior empresa do setor da América Latina.

Atualmente, o Brasil conta com o mais de 20 mil extensionistas rurais que atuam como agentes de desenvolvimento sustentável em todas as unidades da Federação, promovendo a modernização da agropecuária e a melhoria do bem-estar social da população rural. “O extensionista é quem implementa as técnicas desenvolvidas pela pesquisa, que está dia a dia com o produtor ajudando na produção sustentável, ensinando formas de redução do desperdício, auxiliando na comercialização. É um profissional que ajuda a aumentar a renda do produtor e colabora para o crescimento econômico do País”, ressalta o presidente da Asbraer, Nivaldo Magalhães.

Para o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ademar Silva Jr., o trabalho do extensionista rural é fundamental para levar conhecimento e inovação para as populações rurais e possibilitar que o campo tenha sustentabilidade e competitividade. 

“Nesta data especial, queremos reforçar o apoio da Anater a todos os extensionistas rurais, a todas as Emateres, e a todos aqueles que trabalham pela extensão rural e pela assistência técnica no Brasil. Entendemos que o salto inclusivo e produtivo da agropecuária brasileira como grande fornecedora de alimentos para a população mundial somente irá ocorrer quando a Ater estiver disponível para um número maior de agricultores. E a Anater tem o desafio de fazer com que 85% dos produtores rurais, o que corresponde a mais de 3,5 milhões de propriedades, alcancem a inovação social”.

De acordo com o presidente, para vencer esse desafio, a Anater está estabelecendo parcerias e buscando novas fontes de financiamento para qualificar e equipar os extensionistas rurais de todo o País, de forma que possam levar ao campo a inovação tecnológica que vai promover, realmente, esse salto de qualidade e produtividade.  “Por isso é fundamental unir forças e consolidar parcerias para que possamos construir juntos um futuro grandioso para a Ater e para os nossos produtores”.

O presidente da Frente Parlamentar Mista de Ater, deputado federal Zé Silva, destaca que 2019 foi um ano de muitos desafios. “Lançamos recentemente o pacto pela revitalização e fortalecimento da Ater, na busca de recursos que possam garantir a sustentabilidade do setor, e também aprovamos na Comissão de Agricultura da Câmara uma emenda no orçamento de 2020 no valor de R$ 250 milhões. É assim que queremos que a extensão rural comemore esta data: com a garantia de recursos e condições para trabalhar pela agricultura brasileira”.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

06 Dia Nacional da Extensão Rural

No dia 6 de dezembro é comemorado, em todo o Brasil, o Dia Nacional da Extensão Rural. Em 1948, nesse mesmo dia, foi oficializada na Emater de Minas Gerais, uma das primeiras experiências brasileiras direcionada para a introdução de novas técnicas de agricultura e economia doméstica, de incentivo à organização e de aproximação do conhecimento gerado nos centros de ensino e de pesquisa aos produtores rurais. A Extensão Rural passou por diversas fases, enfoques e objetivos ao longo da história do desenvolvimento agropecuário no país.

Em 2010, foi criada a Lei nº 12.188, de 11 de janeiro, a qual instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER). Atualmente, o Brasil possui 2.062.256 beneficiários atendidos pelos serviços de Extensão Rural, sendo que 28% do público beneficiário concentra-se na região Sudeste, 26% na região Nordeste, 22% na região Sul, 13% na região Norte, 11% na região Centro-Oeste, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ASBRAER, 2018).

Segundo fontes da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER), atualmente, o Brasil possui 20 mil extensionistas rurais, sendo o principal agente na promoção do Desenvolvimento Rural Sustentável no país. Atualmente, conforme dados do Censo Agropecuário (2017), 80,14% dos estabelecimentos agropecuários no país não recebem Assistência Técnica. Urge a necessidade de um planejamento alinhado as diretrizes de Extensão Rural no país, bem como, investimento público para fortalecimento das ações extensionistas no Brasil.

O portal O Extensionista parabeniza a todos os Extensionistas Rurais, que são agentes de transformação social no país, pelo Dia Nacional da Extensão Rural. Que a Extensão Rural seja fortalecida e nossas famílias rurais possam ser protagonistas do seu próprio desenvolvimento rural.

🌱 REFERÊNCIA 🌱

Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER. 2014. Disponível em: http://www.anater.org/.

Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER.  Rede de Extensão Rural oficial. 2018. Disponível em: http://www.asbraer.org.br/.

BRASIL. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Congresso Nacional, DF, 11 jan. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Agropecuário: assistência técnica. Rio de Janeiro. 2017. Disponível em: https://censos.ibge.gov.br/agro/2017.

Esse texto possui direitos autorais. 

Como citar esse texto:

O EXTENSIONISTA. 06 Dia Nacional da Extensão Rural. v.1, n.16, p. 1-2, dez. 2019. Disponível em: https://oextensionista.com/2019/12/05/06-dia-nacional-da-extensao-rural/. Acesso em: DIA Mês. ANO.

I Hortec e VI Workshop de Hidroponia discutem olericultura na região Sudoeste

Na última quinta-feira (31) foi realizado o I Hortec e VI Workshop de Hidroponia, em Dois Vizinhos. Os agricultores tiveram a oportunidade de entrar em contato com inúmeras empresas do setor de produção de hortaliças, frutas e flores, bem como de hidroponia. Tecnologias, máquinas, ferramentas, equipamentos estavam em exposição. O evento é uma atividade do projeto Hortisudoeste desenvolvido pelo Instituto Emater e diversos parceiros do setor.

As atividades começaram pela manhã, às 10h, na sede da União de Ensino do Sudoeste do Paraná (UNISEP). Os trabalhos tiveram início com uma palestra sobre o potencial de demanda e o mercado da horticultura no Sudoeste. Após o almoço foram realizados diversos cursos rápidos com ministrantes de várias regiões do estado. O evento teve orientações tanto para quem é da área de floricultura, como a produção de gladíolos, até o cultivo de pepino, videira, orquídeas, morango semi-dripônico e manejo de fertirrigação em cultivo em substrato.

Segundo levantamentos do Instituto Emater, a fruticultura e a olericultura vêm perdendo espaço na região Sudoeste. Até 2009 a região contava com 4.571,46 hectares de fruticultura. Em 2018, essa área passou para 2.405,11 hectares. Na olericultura o espaço até aumentou, passando de 3.015,27 hectares para 4.480,61 hectares. No entanto, o número de produtores caiu de 22.238 para 13.993. Os fatores que levaram a esta situação ainda não são totalmente conhecidos pela Extensão Rural.

Foi justamente para descobrir as dificuldades que produtores de flores, frutas e hortaliças enfrentam que os técnicos do Instituto Emater criaram o Projeto Hortisudoeste. A redução do número de propriedades e a dependência dos mercados institucionais (Merenda Escolar e Aquisição de Alimentos) podem ser algumas das razões que estão levando à diminuição da área cultivada com frutas e hortaliças na região, de acordo com Nilson Marcos Balin, do Instituto Emater de Dois Vizinhos. No entanto, ele afirma que o projeto pretende fazer um diagnóstico mais apurado da situação no Sudoeste.  “O Projeto Hortisudoeste está buscando parceiros, desenvolvendo pesquisa e metodologia para fomentar a produção em cerca de 52 municípios da região”, informou o extensionista.

O I Hortec e VI Workshop de Hidroponia foi uma promoção do Instituto Emater em parceria com a UNISEP e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).


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Esta notícia foi autorizada para publicação.

Créditos: EMATER-PR

Câmara do Agro 4.0 promove debate sobre conectividade e novas tecnologias para o meio rural

O objetivo da Câmara é implementar ações destinadas à expansão da internet no meio rural, ao aumento da produtividade no campo, e à difusão de novas tecnologias para o agronegócio

Na primeira reunião da Câmara do Agro 4.0, nesta terça-feira (22), durante a programação da 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontece até domingo no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília/DF, representantes dos diversos órgãos e instituições que compõem o colegiado empreenderam um debate sobre conectividade e difusão de novas tecnologias para o meio rural.

Resultado de um acordo de cooperação técnica entre os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o objetivo da Câmara do Agro 4.0 é implementar ações destinadas à expansão da internet no meio rural, ao aumento da produtividade no campo, e à difusão de novas tecnologias e serviços inovadores, principalmente nas pequenas e médias propriedades rurais. O grupo também pretende estimular a capacitação profissional dos produtores rurais para manipular as novas tecnologias no mundo agro.

Na abertura dos trabalhos, na manhã desta terça-feira, os secretários de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, e de Empreendedorismo e Inovação do (MCTIC), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim destacaram a importância da reunião para aproximar os membros e para elencar e discutir os temas prioritários da Câmara. “A proposta é articular e alinhar ações para o agronegócio frente aos desafios vivenciados pelo setor”, explica Fernando Camargo.

Na reunião foi apresentado o estudo feito pela ESALQ/Usp para mapear a situação da conectividade no Brasil. Os resultados preliminares mostram que menos de 4% do território nacional é conectado à internet e que há uma demanda por pelo menos 5.600 antenas para melhorar a oferta de banda larga no país.

A Câmara do Agro 4.0 também conta com ampla participação da academia, institutos de ciência e tecnologia, iniciativa privada e demais atores relevantes do ecossistema de inovação no contexto do agronegócio nacional.

A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) é uma das parceiras, e durante a reunião, o presidente Ademar Silva Jr destacou a importância da união da pesquisa, ensino e extensão rural para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. “Temos conversado muito com nossos parceiros, tentando quebrar alguns paradigmas, em especial, sobre transferência de tecnologia. Estamos fazendo um trabalho em conexão com a Embrapa, de forma que a Anater possa ser esse braço de assistência técnica e extensão rural (Ater), para levar a tecnologia ali desenvolvida até o produtor rural. E entendemos que essa conexão poderia ser feita com outras instituições, como universidades e centros de pesquisa, que têm muito conhecimento que pode ser levado para o campo de forma prática e acessível”, pondera.

Ademar Jr também ressaltou a importância da participação das empresas estaduais de Ater, as Emateres, na Câmara do Agro 4.0. “Precisamos trazer esses braços, através da Asbraer, para fortalecer a conexão entre o que está sendo discutido aqui com a ponta, que é o produtor rural no campo. Sabemos das dificuldades que os estados enfrentam para prestar serviços de Ater, e participar desse fórum é fundamental para que possam ser inseridos nesse processo de construção que está sendo empreendido aqui”, reforça.

Além das Emateres, o presidente da Anater também destacou que muitas empresas estão organizadas para prestar assistência técnica em todo o Brasil. “Temos um universo de cerca de 4,5 milhões de produtores rurais que recebem pouco ou nenhum tipo de assistência técnica, ou seja, é um universo enorme. Acreditamos na Ater como vetor de tecnologia e inovação, mas precisamos envolver todas essas instituições e empresas que podem contribuir para superar esse desafio”.

No período da tarde, os participantes se dividiram em quatro grupos de trabalho, para debater sobre desenvolvimento; tecnologia e inovação; cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores; conectividade no campo e desenvolvimento profissional.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Anater realiza visitas técnicas para avaliar projetos

O objetivo é verificar a efetividade das ações que vêm sendo realizadas para dar melhor direcionamento ao planejamento para os próximos anos

A Agência Nacional de assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) está realizando visitas técnicas a propriedades rurais que integram seus projetos com objetivo de verificar a efetividade das ações que vem sendo executadas em todas as unidades da Federação.

Segundo o presidente Ademar Silva Jr os projetos já estão em seu segundo ano de execução e é importante aferir os resultados parciais para dar melhor direcionamento do planejamento das ações daqui para frente. “A Anater está trabalhando em várias frentes, tendo como ponto focal a prestação de serviços de Ater para agricultores familiares. Neste momento estamos desenhando o planejamento para os próximos anos e é importante avaliarmos o que foi executado até agora, de forma a assegurar a continuidade e a ampliação das ações com resultados efetivos e fazer a readequação onde for necessário”, explica.

Comunidade em Livramento, Paraí, Bahia.

Atualmente a Anater possui seis projetos em execução, integrando cerca de 100 mil famílias e 1222 empreendimentos da agricultura familiar. As ações são realizadas em parceria com as empresas públicas prestadoras de Ater, as Emateres, e com empresas privadas contratadas por chamada pública, com participação de mais de 11 mil extensionistas rurais de todo o país. Os projetos são viabilizados por recursos da União, repassados à Anater através de um contrato de gestão com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

PROJETOS

O primeiro projeto da Anater foi um piloto, iniciado em 2017, em parceria com as Emateres de 11 estados de todas as regiões do país, integrando 12.100 famílias de agricultores de 537 municípios.

As ações serão realizadas até 2020 e a diversidade e especificidade de cada região estão contribuindo para aprimorar a proposta de Ater da Anater.

Outro projeto é o D. Helder Câmara, viabilizado por uma parceria entre o Governo Federal e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) com o objetivo de contribuir para a melhoria das condições sociais e econômicas das famílias que vivem em condição de pobreza ou extrema pobreza no Semiárido. O D. Helder Câmara integra cerca de 60 mil famílias de 906 municípios nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe, Paraíba (Nordeste), e Minas Gerais e Espírito Santo (Sudeste).

A Anater também leva serviços de Ater para os beneficiários do Programa Cadastro de Terras e Regularização Fundiária (PCTRF) e do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), integrando 6500 famílias em 164 municípios de 11 estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe). Nesses dois programas, além de assistência técnica, os produtores recebem orientação visando o acesso às políticas públicas de consolidação da agricultura familiar, acesso ao crédito rural e aos meios de produção e comercialização, de modo a assegurar desenvolvimento social, melhoria da renda e qualidade de vida, e, consequentemente, sua permanência no campo.

Já o projeto de diversificação da cultura do tabaco visa apoiar as atividades alternativas e economicamente viáveis à promoção da diversificação, de forma que além do cultivo do tabaco os agricultores possam desenvolver outras atividades e culturas que gerem renda. O projeto integra 13.620 famílias em 123 municípios do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

PROJETO COLETIVO

Outra importante ação da Anater é o programa Ater Mais Gestão, que oferece assistência técnica específica para organizações da agricultura familiar, como cooperativas e associações, visando o aprimoramento das diferentes áreas funcionais dos empreendimentos, como governança, gestão de pessoas, gestão financeira, comercial, socioambiental e de projetos produtivos.

Atualmente o Brasil possui cerca de 6.500 empreendimentos habilitados com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP jurídica). Destes, 1.222 estão integrados ao programa Ater Mais Gestão, o que corresponde a cerca de 150 mil agricultores familiares de todas as unidades da Federação. Essa pujança está intrinsecamente relacionada com as políticas de aquisição de alimentos, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que estimulam a formação de novos empreendimentos coletivos na agricultura familiar.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Cada real investido na Epagri resultou em R$6,20 para a sociedade

Cada real que o Governo do Estado investiu na Epagri em 2018 beneficiou os brasileiros com R$6,20. Esse é um dos resultados do Balanço Social da Empresa, que a presidente Edilene Steinwandter e o secretário de Estado de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural Ricardo de Gouvêa entregaram ao Governador do Estado, Carlos Moisés da Silva, na tarde desta quarta-feira (26) na Casa d’Agronômica. O documento reúne os resultados de cálculos que analisaram 111 tecnologias e cultivares desenvolvidos, lançados e difundidos pela Epagri.

De acordo o estudo, a contribuição da Empresa no retorno gerado pelas tecnologias e ações adotadas pelos agricultores é de R$2,23 bilhões. Já o retorno global das tecnologias geradas pela Epagri, considerando a contribuição de todos os agentes para o uso dessas soluções, foi estimado em R$5,11 bilhões.

“Alimentos saudáveis, riqueza na mesa, emprego e renda. Tudo isso está demonstrado no Balanço Social da Epagri. Para o governo de Santa Catarina é muito importante mostrar como o recurso público está revertendo em benefício do cidadão”, afirma o governador. O secretário Ricardo reforça a importância desse retorno à sociedade, que é divulgado no Balanço social. “Toda empresa faz isso para seus acionistas e o serviço público tem que fazer também. Nossa grande acionista é a população e ela tem que receber esses números de uma forma muito transparente e de fácil compreensão”, diz ele.

“A Epagri trabalha pela sociedade. Transforma os recursos investidos na Empresa em benefícios econômicos, sociais e ambientais que chegam, de diversas formas, às famílias rurais e urbanas. O Balanço Social apresenta, de forma transparente, um resumo desse trabalho”, diz Edilene Steinwandter. A presidente complementa que o desafio da Empresa é continuar gerando muita tecnologia e muitos sistemas de inovação e de produção de uma forma que venha melhorar a rentabilidade do agricultor familiar catarinense, sua condição de vida, sua relação com o ambiente. “Que todas as tecnologias trabalhadas, difundidas e geradas pela Epagri tenham como pano de fundo uma produção limpa, sustentável e um alimento seguro”, ressalta.

Foto: Edilene Steinwandter (Presidente da Epagri), Carlos Moisés da Silva (Governador) e Ricardo Gouvêa (Secretário da Agricultura e da Pesca). Crédito: Aires Mariga / Epagri.

O Balanço Social da Epagri também contabilizou 119 mil famílias assistidas e 2,5 mil entidades atendidas ao longo do ano. Em 2018, foram executados 315 projetos de pesquisa e 15 tecnologias foram lançadas.

O documento ainda apresenta casos de sucesso de agricultores, pecuaristas e pescadores que atuam em diferentes cadeias produtivas do Estado. “O Balanço Social conta algumas histórias que revelam o poder de transformação do trabalho da Epagri. Elas são um convite para a sociedade conhecer o esforço que está por trás do alimento de cada refeição”, destaca a presidente.

A publicação completa está disponível aqui.

Epagri em números – Balanço Social 2018

R$6,20 – retorno que a sociedade recebeu para cada real investido na Epagri

R$2,23 bilhões – contribuição da Epagri no retorno que as tecnologias e ações da Empresa geraram para a sociedade

R$5,11 bilhões – retorno global considerando a contribuição de todos os agentes que usaram as tecnologias da Epagri

111 soluções tecnológicas produzidas e difundidas pela Empresa

COLHEITA DO ANO

  • 315 projetos de pesquisa executados
  • 15 tecnologias lançadas
  • 119 mil famílias atendidas
  • 54,2 mil famílias capacitadas
  • 2,5 mil entidades atendidas
  • 18,3 mil Jovens assistidos

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

  • 50,9 mil análises de solo
  • 142,5 mil atendimentos em escritório
  • 3,9 milhões de acessos à página de previsão do tempo
  • 73,5% das Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAPs) emitidas no Estado

ACESSO AO CRÉDITO

  • 7,2 mil propostas elaboradas
  • 6,3 mil beneficiários
  • 289 municípios contemplados
  • R$280 milhões em recursos aplicados

INFORMAÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA

  • 863 publicações técnico-científicas
  • 8,6 milhões de visualizações no canal da Epagri no Youtube
  • 240 vídeos técnicos
  • 200 programas de rádio veiculados em mais de 120 emissoras

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Esta notícia foi autorizada para publicação. Créditos à Gisele Dias, da Assessoria de Comunicação da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI).

Anater utiliza aplicativo para auxiliar no trabalho dos técnicos no campo

Operando on-line e off-line, com o aplicativo SGA Mobile é possível comprovar, por georreferenciamento, que a visita ao produtor foi realmente realizada, ao mesmo tempo em que proporciona ao técnico mais facilidade no preenchimento dos dados e segurança nas informações

Nesta semana, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) começou a utilizar o aplicativo do Sistema de Gestão de Ater – o SGA Mobile. O aplicativo possibilita o acompanhamento e avaliação das ações do técnico, facilitando a tomada de decisão e melhorando o desempenho no cumprimento das metas propostas através de uma interface amigável. O SGA Mobile é gratuito e está disponível para o sistema Android, podendo ser baixado na Play Store dos dispositivos móveis.

Alexandre Oliveira, Gerente de TI da Anater, explica que a plataforma SGA já possibilita o acompanhamento e avaliação das ações dos projetos realizados pela Anater, em tempo real. “Com o SGA Mobile esse acompanhamento será ainda mais efetivo. Isso porque será possível comprovar, por georreferenciamento, que a visita ao produtor foi realmente realizada, ao mesmo tempo em que proporciona ao técnico mais facilidade no preenchimento dos dados, que são lançados diretamente no aplicativo, dispensando o uso de papel e o retrabalho em digitar as informações que antes eram previamente anotadas”, avalia.

Como muitas propriedades estão fora de área de cobertura da internet, Alexandre explica que outra grande vantagem do SGA Mobile é a operação off-line”. Ainda no escritório, o extensionista planeja a visita no aplicativo, programando as coordenadas da propriedade a ser visitada e cadastrando as atividades que serão realizadas. Depois disso, ele não precisará mais estar conectado à internet, bastando deixar a localização do smartphone ou tablet ligada. 

Na propriedade, o produtor visitado será identificado no SGA Mobile por reconhecimento facial, e todas as informações serão lançadas diretamente no aplicativo, sem necessidade de conexão. Quando retornar ao escritório e se conectar à internet, após a visita, as informações lançadas no app serão sincronizadas e lançadas em definitivo na plataforma SGA. Tudo isso de forma simples, e sem utilização de papel”, explica.

Para facilitar ao técnico a utilização do SGA Mobile na realização das atividades individuais em campo, a Anater disponibilizou em seu portal um manual e uma videoaula com orientações, desde a preparação da visita até a validação das atividades na propriedade.

O manual pode ser consultado no link, clicando aqui!  

Já a videoaula pode ser acessada pelo link, clicando aqui

 

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Esta notícia foi autorizada para publicação. Créditos à Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Logotipo do Programa de Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria

Capacitação para pesquisa no campo: 4 cursos de Pós-graduação em Extensão Rural para enriquecer seu currículo

As pessoas que se interessam pelo trabalho no campo com nossos agricultores, sem dúvida, apostam em uma especialização na área de Extensão Rural para dar um up no seu currículo. E como resultado, aposta em um perfil de profissional do futuro.

Histórico

👉 Os serviços de Extensão Rural foram oficializados no Brasil em 1948, com a criação de um Programa Piloto de Santa Rita do Passa Quatro, no Estado de São Paulo, e na fundação da Associação de Crédito e Assistência Rural (ACAR) em Minas Gerais.

De lá para cá, a Extensão rural passou por várias fases e processos de reflexão sobre a sua atuação no campo. Algumas escolas são tradicionais na formação de Extensionistas no Brasil.

Tal formação ajuda a desenvolver habilidades, competências e atitudes necessárias para encarar o mercado de trabalho no campo que, cada dia mais, está buscando um profissional multidisciplinar, articulador, mediador e apto a compreender as racionalidades das famílias agricultoras.

TOP 4: Os melhores cursos de Pós-graduação no Brasil

O Portal O Extensionista analisou os programas mais importantes no Brasil, sem qualquer tipo de custo para sua realização. Confira a seguir a lista:

#1 – Programa de Pós-graduação em Extensão Rural (UFSM)

Logotipo do Programa de Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria
Programa de Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria

O Programa de Pós-graduação em Extensão Rural (PPGExR) está vinculado ao Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER) e ao o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Oferta pós-graduação em nível de mestrado e doutorado. O mestrado iniciou suas atividades em março de 1975 e o Doutorado foi iniciado em 2008.

É o primeiro curso de Doutorado em Extensão Rural do Brasil e da América Latina, possibilitando um amplo campo de investigação e de trabalho, por ser um dos pioneiros na formação de pesquisadores da área de extensão rural e desenvolvimento.

A primeira defesa de tese ocorreu em 2011, sendo a primeira tese de Doutorado defendida no Brasil e na América Latina. Acesse o curso aqui!

A primeira defesa de tese ocorreu em 2011, sendo a primeira tese de Doutorado defendida no Brasil e na América Latina. Acesse o curso aqui!

#2 – Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (UFV)

O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGER) está vinculado ao Departamento de Economia Rural (DER) e ao o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Oferta pós-graduação em nível de mestrado e doutorado. O mestrado iniciou suas atividades em março de 1968 e o Doutorado foi iniciado em março de 2012. Acesse o curso aqui!

#3 – Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (UFRPE)

O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (POSMEX) está vinculado a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

O Mestrado iniciou suas atividades em 2004. O Programa de Pós-Graduação não oferta o nível de Doutorado. Acesse o curso aqui!

#4 – Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (Univasf)

O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGExR) está vinculado a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O Mestrado foi aberto recentemente.

O Programa de Pós-Graduação não oferta o nível de Doutorado. Acesse o curso aqui!

Referências

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL – PPGExR. Sobre. Santa Maria, Universidade Federal de Santa Maria, 2019. Disponível em: https://www.ufsm.br/cursos/pos-graduacao/santa-maria/ppgexr/informacoes-gerais.  

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL – PPGER. Histórico. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 2019. Disponível em: http://www.posextensaorural.ufv.br/?page_id=49.

Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local – POSMEX. O Programa. Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2019. Disponível em: http://www.posmex.ufrpe.br/?q=pt-br/o-programa.

Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural – PPGExR. O Programa. Petrolina, a Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2019. Disponível em: http://www.pgextensaorural.univasf.edu.br/index.php/programa/.

Esse texto possui direitos autorais.

O conceito de Extensão Rural no Brasil

👉 No Brasil foi criada a Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, a qual instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER).

O Art. 2º, inciso I, consta a definição de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER como um:

“serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural, que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas, florestais e artesanais”.

Segundo fontes da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER), atualmente, o Brasil possui 20 mil extensionistas rurais. Logo, é o principal agente na promoção do Desenvolvimento Rural Sustentável no país.

Referências

Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER. 2014. Disponível em: http://www.anater.org/.

BRASIL. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Congresso Nacional, DF, 11 jan. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm.