ANATER e MDA levarão assistência técnica e extensão rural para 500 famílias do Pampa

Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) lançou neste dia 29 de dezembro o edital de chamada pública 003/2023 para contratar serviços de assistência técnica e extensão rural (ATER) para 500 famílias de agricultoras e agricultores do Pampa, bioma localizado no estado do Rio Grande do Sul. A chamada ATER Bem Viver Pampa é a 3ª lançada pela ANATER, em 2023.

O investimento será de R$ 1 milhão e 440 mil, com o objetivo prioritário de promover ações para recuperar e gerir os recursos hídricos para consumo humano e a produção agropecuária.

O prazo para que as entidades interessadas em concorrer ao lote enviem suas propostas no Sistema de Gestão de ATER (SGA) inicia à 0h01min do dia 17 de janeiro de 2024 e se encerra às 23h59min do dia 05 de fevereiro de 2024, no site www.anater.org.

Abrangência e Beneficiários

O Edital prevê a contratação de projetos de Assistência Técnica e Extensão Rural para um lote que abrange 18 municípios na região do Pampa gaúcho: Aceguá, Candiota, Hulha Negra, Pinheiro Machado, Bagé, Pedras Altas, Herval, Piratini, Caçapava do Sul, Canguçu, São Lourenço do Sul, Pelotas, Turuçu, Capão do Leão, Santana da Boa Vista, Cristal, Encruzilhada do Sul, Morro Redondo.

Poderão ser incluídos no trabalho de ATER municípios adjacentes, na área de abrangência do lote, desde que não ultrapasse 20% do território atendido.

Serão atendidas 500 famílias, metade das quais chefiadas por mulheres e 20% delas que tenham os jovens como protagonistas na propriedade rural.

As atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural serão desenvolvidas no prazo de 15 meses, podendo ser prorrogado.

Concorrência

Podem apresentar propostas as empresas privadas e organizações da sociedade civil, com ou sem fins lucrativos, que prestam serviços de ATER, credenciadas pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural e que atendam aos requisitos do edital. Cada entidade pode enviar apenas uma proposta para o lote.

As entidades deverão comprovar experiência de trabalho de assistência técnica e extensão rural no território onde deseja atuar e manter uma base de trabalho num dos municípios do lote. As equipes das entidades devem ser multidisciplinares, com profissionais nas áreas das Ciências Agrárias, Humanas e Sociais, conforme descrito no Edital. Pelo menos metade da equipe deve ser composta por mulheres.

Objetivos

A contratação de serviços de ATER para esta região do Rio Grande do Sul visa criar mecanismos para a superação dos eventos climáticos extremos (secas e enchentes), que resultam em impactos graves nas atividades dos agricultores e agricultoras, observados no estado. As ações deverão apoiar, incentivar e facilitar a expansão das atividades alternativas e economicamente viáveis à promoção do uso e reuso e acesso à água para consumo e produção agroalimentar humano e animal.

Entre 2021 e 2022, 426 municípios foram afetados pela seca; nos dois anos anteriores (2019-2020) 394 municípios declararam estado de emergência, num total de 497 municípios no estado.

O Monitor das Secas do Brasil mostrou que o Rio Grande do Sul apresentava diferentes níveis de seca desde maio de 2020. Em 2023, aproximadamente 75% do território esteve em Situação de Emergência devido à forte seca, conforme dados da Defesa Civil – RS.

ATER para mais 18,5 mil famílias, em 2023

Esta é a terceira chamada para contratação de Assistência Técnica e Extensão Rural realizada pela ANATER, neste ano, englobando 18,5 mil famílias de agricultores e agricultoras familiares. A primeira foi a chamada ATER Mulheres, exclusivamente para agricultoras, ribeirinhas, quilombolas, indígenas, extrativistas, mulheres agricultoras urbanas e periurbanas. A 2ª chamada é a ATER Bem Viver Semiárido, para 5,5 mil famílias. O Governo Federal está investindo R$ 75 milhões nestas chamadas, através do MDA e da ANATER.

Texto: Sizan Luis Esberci

Fonte: ASCOM/ANATER

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PSR garante proteção a milhares de produtores em meio a desafios em 2023

O Mapa conseguiu aplicar integralmente os recursos disponíveis, subvencionando pouco mais de 107 mil apólices para cerca de 70 mil produtores.

O ano de 2023 apresentou desafios significativos para o Programa de Seguro Rural (PSR) no Brasil. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conseguiu aplicar integralmente os recursos disponíveis, subvencionando pouco mais de 107 mil apólices para cerca de 70 mil produtores.

A extensão das lavouras seguradas, atingindo 6,25 milhões de hectares, mostra o esforço do setor em garantir proteção em uma escala significativa. O valor coberto em 2023 ainda representa uma considerável cobertura, próximo a R$ 40 bilhões. Assim, para cada real aplicado na subvenção, foram protegidos cerca de R$ 42 reais.

Pela perspectiva das indenizações, até o mês de outubro as seguradoras efetuaram o pagamento de R$ 2 bilhões para os produtores como compensação por suas perdas, pouco mais que o dobro do orçamento do PSR no mesmo período.

Inicialmente destinado a um montante de R$ 1,06 bilhão, o PSR teve seu orçamento reduzido para R$ 933 milhões. O cenário desafiador foi agravado pela rejeição de solicitações de suplementação ao orçamento, levando a cancelamentos de operações ou onerando ainda mais os produtores que arcam com o valor total dos contratos.

Apesar desses desafios, é fundamental destacar a resiliência e a dedicação do setor agrícola em enfrentar adversidades. Mesmo com um orçamento menor, o PSR conseguiu oferecer proteção a milhares de produtores, destacando a importância contínua do programa para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro e para a segurança alimentar e econômica de vários municípios, especialmente diante dos efeitos do El Niño.

Fonte : Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)

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Em Igarapé-Miri, 200 produtores recebem da Emater o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar

A Empresa de assistência técnica cadastrou 450 produtores na Região do Tocantins, que terão acesso aos programas habitacionais do governo federal.

No município de Igarapé-Miri, maior produtor mundial de açaí, o Governo do Pará, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), entregou 200 Cadastros Nacionais da Agricultura Familiar (CAFs) para produtores rurais nesta terça-feira (19).

A ação ocorreu no barracão da comunidade católica Nossa Senhora Aparecida, na Vila Santa Maria do Icatu, zona rural do município, e foi promovida pelo Escritório Local da Emater, em parceria com a Prefeitura.

As inscrições para acesso ao documento foram feitas no período de 20 a 24 de novembro, em um mutirão que envolveu esquipes do Escritório Local de Igarapé-Miri, Abaetetuba, Moju e Mocajuba – municípios da Região de Integração Tocantins. A expectativa era registrar 200 famílias, mas a equipe superou em muito essa marca, realizando 450 cadastros. Nesta primeira etapa foram entregues 200 CAFs. Posteriormente, as outras 250 famílias receberão o documento.

O Cadastro Nacional da Agricultura Familiar vai permitir aos moradores de 11 comunidades da zona rural ter acesso imediato ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida Rural e ao Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), do governo federal. Com o recurso, eles poderão reformar ou construir suas casas.

Como agentes públicos, somos um braço do Estado chegando às famílias, levando políticas públicas, que é da nossa atribuição enquanto empresa. Hoje é um dia histórico para Igarapé-Miri, para a Emater e para essas famílias. Esta ação servirá de exemplo para levarmos para outros municípios”, disse o presidente da Emater, Joniel Vieira de Abreu, durante o evento.Além da habitação, as famílias atendidas terão acesso a outros benefícios.

“O CAF é o documento de identidade do agricultor. Com este documento, o produtor terá acesso à habitação; à venda de produtos da agricultura familiar para o município por meio dos programas federais, e aos benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e licença maternidade”, explicou o chefe do Escritório Local, Marcelo Miranda Souza. “Hoje, o sentimento é de gratidão pelo trabalho realizado e por poder ver esse benefício chegando para essas famílias, gerando qualidade de vida”, afirmou.

As comunidades beneficiadas são Colônia Camiri, Colônia Caripi, Icaruçaua, KM-07 da PA-407, KM-122 da PA-151, Ramal do Arapari, Ramal da Estradinha, Ramal do Mariteua, Ramal do Mocajateua, Santa Maria do Icatu e Santo Antônio do Caji.

Protagonismo – O Programa prioriza famílias que tenham a mulher como responsável pela unidade familiar ou famílias que incluam pessoas com deficiência, idosos e crianças ou adolescentes. Na ação de hoje, 90% das entregas foram para mulheres agricultoras, como Noele Barbosa, 32 anos, produtora de açaí e mandioca, que levou a filha de um mês e 15 dias para receber o CAF. O documento traz esperança de um futuro melhor para a menina Aila Emanuele. “É esperança de melhoria de vida para minha filha e para mim, como mãe. Poder dar uma vida melhor, com conforto para minha filha. O sentimento é de muita felicidade, como agricultora, poder receber esse documento, que é de suma importância”, ressaltou Noele.

Outra beneficiada foi Betiane Pantoja, 38 anos, casada e com quatro filhos. “Estou sem palavras, muito emocionada e feliz. Este documento é muito importante. Minha casa é de madeira, e eu pretendo construir de alvenaria para dar mais conforto aos meus filhos, a minha família”, disse a agricultora que cultiva mandioca.

O evento contou com a presença do supervisor do Escritório Regional da Emater no Tocantins, Wanderley Ribas, lideranças comunitárias e de associações; o representante da Prefeitura, o secretário de Administração Municipal, José Maria Costeira.

Produtividade – Em Igarapé-Miri, a Emater atende a 9 mil agricultores familiares, pescadores artesanais, extrativistas e assentados de reforma agrária. As principais culturas são o açaí e a mandioca, mas a pesca do mapará e camarão é expressiva. Essas atividades chegam a movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão por ano.

O gestor da Emater entregou ainda cerca de 50 quilos de sementes de açaí, em torno de 45 mil sementes, e mil mudas do fruto para a Prefeitura de Baião. As sementes oriundas da região do Furoeqee Arauaia, emeeee Barcarena, foram recebidas pelo secretário de Agricultura do Município de Baião, Manoel Cristo. As sementes e mudas serão doadas a agricultores familiares.

Texto e fotos: Sarah Mendes – Ascom/Emater

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Protagonismo dos estudantes é a marca do II Polifruti realizado no Colégio Politécnico da UFSM

No último sábado, 16/12, o Colégio Politécnico da UFSM foi palco do II Polifruti, um evento que reuniu mais de 100 participantes e foi conduzido pelos alunos do Curso Técnico em Fruticultura EAD. Este encontro, que teve como cenário o terceiro maior produtor de frutas do mundo, o Brasil, e em particular o estado do Rio Grande do Sul, liderando a produção de Uva, Pêssego, Ameixa, Kiwi e Pera, evidenciou o protagonismo dos estudantes na discussão de questões técnicas, gerenciais e mercadológicas no campo da fruticultura, alinhando-se aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

O evento, ocorrido de forma presencial no Auditório do Colégio Politécnico, promoveu o diálogo entre conhecimentos, reunindo estudantes, fruticultores, professores, extensionistas rurais e profissionais do setor. Os painéis abordaram temas críticos, desde as dificuldades enfrentadas pelos fruticultores no século XXI até estratégias para lidar com instabilidades climáticas e relatos de experiências em diferentes segmentos, como videiras, vinícolas, morangos e a produção de nogueira-pecã.

A abertura do evento contou com a participação do vice-diretor do Colégio Politécnico, Moacir Bolzan, do Coordenador do Curso Técnico de Fruticultura EAD, Alessandro Carvalho Miola, professores da disciplina de Vivências em Fruticultura I, Ezequiel Redin e Róberson Macedo de Oliveira e de representantes dos alunos e profissionais do setor. Destacando a importância do evento, Guilherme Passamani, Gerente Regional da Emater/RS-Ascar, ressaltou a necessidade de profissionalização dos fruticultores, abordando não apenas as áreas técnicas, mas também as administrativas das propriedades rurais, contribuindo assim para a erradicação da pobreza (ODS 1), fome zero (ODS 2), e trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8 ).

O II Polifruti não apenas promoveu a troca de saberes e experiências, mas também valorizou o papel das mulheres rurais na fruticultura, reconhecendo sua contribuição fundamental para a cadeia produtiva. A homenagem, realizada pelas estudantes, alinhou-se ao ODS 5 que trata sobre a igualdade de gênero. 

O Coordenador do Curso Técnico em Fruticultura EAD, Alessandro Carvalho Miola, enfatizou que o Polifruti “mostrou em sua segunda edição, mais uma vez, a capacidade, empenho e o protagnismo dos estudantes do curso na realização de um trabalho de equipe. O evento deve se consolidar no calendário dos grandes eventos de extensão do Politécnico e da UFSM”. O uso de metodologias ativas, visitas técnicas e a participação ativa dos alunos contribuíram para o sucesso do evento, que se propõe a ser um elo essencial entre fruticultores e o Colégio Politécnico da UFSM, alinhando-se ao ODS 17 (Parcerias e Meios de Implementação).

Os participantes, representando 17 municípios do estado do Rio Grande do Sul, puderam expressar suas preocupações, apontando as necessidades atuais do setor. Marlecio Waide, fruticultor da região de Sobradinho/RS e aluno do curso, foi palestrante no evento mostrando a sua experiência com o acesso as políticas públicas para construção de açudes para as propriedades rurais. Waide destaca que “foi um dia muito gratificante em participar nesse mega evento que é de grande importância para todos os interessados na área de fruticultura”.

Ao final do evento, uma pesquisa de opinião revelou a satisfação dos participantes, que consideraram o II Polifruti como um sucesso, destacando os depoimentos de fruticultores, a diversidade de informações e a dedicação dos alunos e professores. O evento, resultado de estratégias de ensino e aprendizagem na modalidade a distância, consolidou-se como um espaço de cooperação e fortalecimento da fruticultura na região, contribuindo para a realização dos ODS 4 (Educação de Qualidade) e ODS 17 (Parcerias e Meios de Implementação).

O evento é resultado de estratégias de ensino e aprendizagem na modalidade a distância

O II Polifruti é resultado de metodologias ativas incentivadas na disciplina de Vivências em Fruticultura I ministrada pelos Professores Ezequiel Redin e Róberson Macedo de Oliveira A disciplina objetivou tornar os alunos protagonistas do seu próprio desenvolvimento, compreendendo a organização da fruticultura na forma de cadeias produtivas. 

Durante o semestre os estudantes vivenciaram propriedades com foco na fruticultura, através de uma visita técnica organizada pelos professores e, posteriormente, com suas unidades de produção escolhidas pelos discentes. As experiências nas propriedades apontaram os principais problemas enfrentados pelos fruticultores. Os problemas encontrados na realidade dos fruticultores foram o foco do II Polifruti. Para Susete Flores, acadêmica do Curso Técnico em Fruticultura EAD, destaca que foi desafiador participar deste projeto, ser cocriador de um evento deste porte, mas nós fez ver que somos todos elos de uma corrente que tem que se manter unida para ter bons resultados, que o saber deve ser compartilhado para ter valor”.

Para a aluna e representante da turma no II Polifruti, Andréia Busatti, “a participação na organização do evento foi muito importante, pois com a união dos colegas em prol da valorização da fruticultura, foi possível tornar o Polifruti um elo de acesso entre o fruticultor e a UFSM”, ressaltou Andréia.

O II Polifruti registrou um marcou a história no Curso Técnico em Fruticultura uma vez que foi um evento protagonizado em sua integralidade pelos alunos que estudam na modalidade a distância.  Para a aluna e cerimonialista do evento, Tanise Porto, “foi desafiador, organizar um evento com tantas pessoas envolvidas, é um trabalho que exige muito equilíbrio. Acredito que crescemos quando somos colocados em desafios. E enquanto estamos passamos por eles, conseguimos ter um grande amadurecimento profissional e social”, declarou a estudante organizadora do Polifruti. 

O Ambiente Virtual de Aprendizagem (moodle), as videoconferências via BigBlueButton e os grupos nos aplicativos de mensagens instantâneas (WhatsApp) foram fundamentais para o sucesso na organização do evento, estratégias usadas também na Assistência Técnica e Extensão Rural digital (ATER digital), destacou o Prof. Ezequiel Redin. 

O II Polifruti, organizado integralmente por alunos que estudam na modalidade a distância, reforça o potencial transformador da educação a distância, conectando fruticultores e futuros profissionais interessados em impulsionar a cadeia produtiva da fruticultura, contribuindo para a sucessão familiar rural uma vez que o curso atinge agricultores e jovens em diferentes regiões rurais do Sul do Brasil. 

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Ações da Emater-RO em 2023 impulsionam Rondônia no cenário nacional

O ano de 2023 foi um ano de grandes conquistas para o estado de Rondônia no cenário nacional e grande parte delas se deve às ações de assistência técnica e extensão rural. As atividades voltadas para a produção com excelência e qualidade levaram produtores a conquistarem grandes títulos, concorrendo em produção e produtividade com os melhores produtores do país. Hoje, Rondônia e nacionalmente reconhecida pela potencialidade agroeconômica e desponta no cenário internacional com prêmios que comprovam a qualidade e excelência de seus produtos.


O ano de 2023 foi um ano de grandes conquistas para o estado de Rondônia no cenário nacional e grande parte delas se deve às ações de assistência técnica e extensão rural. As atividades voltadas para a produção com excelência e qualidade levaram produtores a conquistarem grandes títulos, concorrendo em produção e produtividade com os melhores produtores do país. Hoje, Rondônia e nacionalmente reconhecida pela potencialidade agroeconômica e desponta no cenário internacional com prêmios que comprovam a qualidade e excelência de seus produtos.

Os serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater), que este ano completa 75 anos de atividade no Brasil, tem sido fundamental para o desenvolvimento da agricultura brasileira que vem registrando um grande crescimento nas últimas décadas, com reflexo positivo na agricultura familiar rondoniense. Prova disso é o forte investimento que o governo estadual vem fazendo nesse segmento por meio de ações que passam pelo pelo fomento da Secretaria de Estado da Agricultura, e pela assistência técnica direta à família rural, prestada pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO).

A potencialidade de Rondônia, com destaque para a produção de café, cacau e peixe, vem trazendo visibilidade para o setor produtivo rondoniense. E é através desse segmento, que busca levar inovação e sustentabilidade para o campo, que o estado vem ganhando reconhecimento e projeção nacional, e vendo seus produtores se destacarem entre os melhores do país.

CAFÉ MATAS DE RONDÔNIA

O Concurso de Qualidade e Produtividade do Café (Concafé) foi o primeiro passo para resgatar a lavoura cafeeira que vinha passando por uma baixa produtividade, e a falta de ânimo era grande entre os cafeicultores. O Concafé trouxe um estímulo que foi além das expectativas, levando produtores a conquistarem títulos nacionais de melhor café da espécie canéfora e revelando o forte potencial do estado para a cafeicultura.

Com isso, Rondônia que já vinha ganhando destaque no cenário nacional com o desenvolvimento do café robusta amazônico, recebeu o primeiro selo de indicação geográfica (IG) concedido pelo Instituto Nacional de Pesquisa Industrial (INPI), órgão responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria.

O IG Matas de Rondônia foi muito importante para que os cafeicultores rondonienses buscassem cada vez mais um café de qualidade produzido com sustentabilidade e agregasse valor ao produto. Hoje, o café de Rondônia está em alta e sendo vendido para várias partes do país.

CACAU EM AMÊNDOAS

A cacauicultura é outra produção que vem recebendo assistência técnica da Emater-RO e se revelou de grande destaque no ano de 2023. Só neste ano, o cacau de Rondônia foi premiado nacionalmente em duas categorias: varietal e mistura.

Assim como o café, o cacau recebeu incentivo do governo do Estado por meio do programa “Plante Mais” de distribuição de mudas de qualidade e resgatou a cultura que estava adormecida. Em pouco tempo, o cacau rondoniense retomou seu lugar ficando entre os quatro principais produtores do país que são: Pará, Bahia, Rondônia e Espírito Santo.

Em novembro deste ano de 2023, o cacau de Rondônia alcançou mais uma conquista ao receber a certificação de indicação geográficas conferido aos produtores característicos do seu local de origem, com um detalhe: o registro abrange os 52 municípios de Rondônia elevando o estado a referência na cultura do cacau em amêndoas.

TAMBAQUI VALE DO JAMARI

A piscicultura no estado de Rondônia ganhou força com a implantação do programa “Peixe Saudável”, que levou incentivo à produção com atendimento particularizado ao piscicultor da agricultura familiar. A projeção nacional veio com o festival do tambaqui da Amazônia realizado em várias cidades brasileiras que, além de abrir o mercado para o peixe rondoniense, apresentou à iguaria ao mercado internacional, inclusive levando a costelinha de tambaqui à ser reconhecida como o melhor novo produto de foodservice, nos Estados Unidos.

Rondônia é um dos maiores produtores de peixes nativos do Brasil que vem se expandindo nas últimas décadas. Criado em tanques escavados ou construídos em córregos e igarapés, o tambaqui do Vale do Jamari possui atributos similares aos existentes em ambiente natural. Com isso, em 2023 o estado se consagrou com o reconhecimento da Indicação Geográfica na categoria indicação de procedência para a produção de tambaqui na região do Vale do Jamari.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL
Além dessa conquistas, a Emater-RO tem voltado suas ações para o desenvolvimento da agricultura familiar. As ações de Ater prestadas a essas famílias tem proporcionado uma evolução tecnológica, com ferramentas mais eficientes e elevando os serviços a um novo patamar de soluções digitais. “Toda essa estruturação e apoio que o governo estadual vem dando à Emater tem fortalecido nossas ações junto às famílias rurais e a expectativa é que em 2024 possamos usufruir ainda mais essas conquistas estendendo-as a novas famílias”, diz o diretor presidente da Emater-RO, Luciano Brandão.

Para o governador Marcos Rocha, Rondônia vem apresentando uma evolução gradativa na produção de alimentos e isso tem representado um grande avanço tanto para a economia do estado como para a melhoria da renda familiar. “Estar no cenário nacional mostra que Rondônia está indo pelo caminho certo, e essa projeção tem sido um grande incentivo para os agricultores familiares e também para nós, que acreditamos na força do nosso estado”, disse o governador.

Para 2024, a expectativa é que os serviços de assistência técnica e extensão rural possam levar mais tecnologia para o campo, consolidando o desenvolvimento sustentável da agricultura que é o setor que mais cresce no país.

Texto: Wania Ressutti
Fotos: Ana Paula Rocha, Jéssica Ocampo, Robson Paiva, Irene Mendes

Fonte: Emater-RO

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SC abre a colheita de maracujá na próxima quarta-feira, 20, em Sombrio

Na próxima quarta-feira, 20, um dia de campo na propriedade de Douglas Machado Nunes, em Sombrio, abre a colheita do maracujá em Santa Catarina. A expectativa do Estado é de colher cerca de 70 mil toneladas da fruta na safra 2023/2024. O evento será das 8h30min às 11h30min e as inscrições podem ser feitas gratuitamente nos escritórios municipais da Epagri.

Na oportunidade serão tratados três assuntos: nutrição e fertirrigação, tecnologia de aplicação, e produção de mudas de maracujá. Segundo o líder do projeto Fruticultura no Sul Catarinense, extensionista Diego Adílio Silva, os temas foram escolhidos para atender as demandas dos agricultores em aumentar o desempenho da cultura no campo.

“Uma planta bem nutrida e com o manejo da fertirrigação bem realizado leva à precocidade do pomar. Ao produzir frutas mais cedo, os produtores acessam preços mais interessantes no início da safra”, ressalta Diego. Com relação à pulverização e à aplicação de produtos fitossanitários, o extensionsita explica que palestra visa sanar dúvidas sobre qualidade da água, pressão de trabalho, pontas de pulverização, dose, volume de calda, dentre outros.

Outro foco do trabalho de extensão rural da Epagri é a capacitação dos produtores para o acesso da política pública para o plantio de mudas seguras de maracujá, tema que será tratado na terceira palestra. “Temos que garantir a manutenção e melhoria das mudas produzidas, visto que elas são o principal insumo do pomar”, afirma Diego.

O evento é uma realização da Secretaria de Estado da Agricultura, Epagri, Cidasc  e Prefeitura Municipal de Sombrio. Os apoiadores são o Sicoob Credija, a Cooperja, a Plantar Agropecuária e a Raix Sementes.

Maracujá em Santa Catarina

Santa Catarina é o terceiro produtor de maracujá do Brasil, atrás do Ceará e da Bahia. A área cultivada está em torno de 2 mil hectares. O Sul Catarinense – onde está o município de Sombrio – responde por 90% da área plantada no Estado.  A média de produtividade está em 35 toneladas por hectare. A colheita inicia em dezembro e segue até meados de julho.

O principal mercado para a fruta catarinense é a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), mas ela também segue para redes de supermercados e centrais de distribuição de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

Serviço

O que: Abertura da colheita do maracujá em SC e IV Dia de Campo sobre a Cultura

Quando: 20 de dezembro de 2023, das 8h30min às 11h30min

Onde: Propriedade Douglas Machado Nunes, comunidade Santa Fé, Sombrio/SC

Inscrições: Escritórios Municipais da Epagri. Veja os endereços aqui.

Fonte: Epagri-SC

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Agraer executará mais R$ 4 milhões no Programa de Aquisição de Alimentos – PAA

Os agricultores e agricultoras familiares do Mato Grosso do Sul contarão com mais de R$ 4 milhões para comercializar a produção por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O repasse foi anunciado através da publicação da portaria n.º 150, no Diário Oficial da União (DOU), edição do dia 11 de dezembro de 2023. O texto na íntegra pode ser acessado aqui.

A portaria traz informações quanto ao que o executivo federal estabelece sobre metas, limites financeiros, prazos e requisitos para execução da modalidade compra com doação simultânea, via Termo de Adesão no PAA. Na prática, os 4 milhões destinados ao PAA de Mato Grosso do Sul vêm para serem aplicados na modalidade Compra com Doação Simultânea, no período de 12 meses a partir da pactuação firmada conforme critérios estabelecidos via DOU.

O diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman, explica que o recurso chega em boa hora, uma vez que complementa outros R$ 5 milhões já destinados para o PAA no Mato Grosso do Sul, recurso esse que a Agraer já vem executando com êxito em projetos juntos aos agricultores familiares.

Já foram 5 milhões repassados ao PAA e, agora, com a chegada de outros R$ 4 milhões a gente contabiliza mais um importante montante direcionado a compra direta de produtos do agricultor familiar, sem atravessadores. E, os alimentos que saem dos sítios vão direto para as cestas destinadas às famílias em situação de vulnerabilidade social, em especial, idosos, mulheres com crianças, indígenas e quilombolas”, explica o dirigente da Agraer que complementa, “o grande diferencial dessa portaria é que se trata de uma nova modalidade de comercialização para os agricultores que produzem alimentos como frango, ovos, peixe, entre outros produtos”.

As políticas públicas só são viáveis de acontecer porque há os extensionistas rurais da Agraer que fazem a interlocução do poder público com as famílias do campo, como salienta o diretor-executivo da Agraer, Marcos Roberto Carvalho (Beto).

“O papel da Agraer é fazer os projetos do PAA no Estado e tudo graças aos nossos técnicos que atendem os agricultores no campo. Então, cabe a Agraer a missão de fazer com que esse recurso chegue aos pequenos produtores rurais e os alimentos na mesa das famílias em situação de vulnerabilidade que são assistidas pelo Governo do Estado”.

Todo um trabalho de verticalização de política pública em que cabe ao Governo Federal destinar recursos às unidades federativas. Enquanto na outra ponta, estados, cabe fazer esse dinheiro circular. Como é o caso do Governo do Estado que tem na Agraer a atuação frente à agricultura familiar.

“É um trabalho feito no coletivo, no qual seguimos à determinação do governador do Estado, Eduardo Riedel, com apoio da Semadesc/Seaf, para atender os pequenos produtores e, consequentemente, beneficiar as famílias nos centros urbanos que receberão as cestas de alimentos oriundos da agricultura familiar”, lembra o diretor-executivo Marcos Roberto (Beto).

E, já na próxima segunda-feira (18), o ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, vem para Campo Grande para cumprir agenda de assinatura e anúncios do Governo Federal que dentre as pautas estão as políticas públicas ligadas à agricultura familiar.

Texto: Aline Lira – Agraer

Fonte: Agraer

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Extensionistas do IPA-PE ensinam técnicas de enxerto da Rosa do Deserto para mulheres do campo

Ação foi realizada na Associação Carretão, em Petrolina

Uma ação inédita entre as atividades realizadas pelo IPA aconteceu, na última quinta-feira (7), na Associação de Carretão, localizada a 80 quilômetros de Petrolina. Extensionistas do instituto promoveram uma oficina, com demonstrações práticas, para falar sobre enxertia da rosa do deserto.

Foram mostradas duas técnicas para o enxerto: colagem e sob pressão, utilizando a fita de enxertia. O público, formado basicamente por mulheres agricultoras, aprendeu didaticamente o manuseio correto para fazer o enxerto. A ação foi coordenada pelos extensionistas do IPA Severino Ramos e Nádia de Souza.

A atividade na Associação de Carretão é um exemplo das alternativas que a Gerência de Petrolina vem buscando para atender, principalmente, a mulher do campo.

Fonte: IPA-PE

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Centro de Treinamento da EMATER-RIO recebe mais de 700 pessoas!

Na última semana, o Centro de Treinamento da EMATER-RIO, Centerj, recebeu cerca de 710 pessoas em dois eventos voltados para o Programa ‘Extensionistas Sem Fronteiras’! 

O primeiro dia foi marcado por diversas palestras voltadas para a melhora na qualidade de trabalho do produtor rural, os eventos receberam agricultores das regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro.

Uma das palestras foi da Gerente de Integração Institucional Rosani Staneck, que compõe a Coordenadoria de Planejamentos da Empresa. 

“O grande objetivo das palestras nesses dois dias no Centerj foi falar a linguagem do agricultor. Nós participamos de muitas reuniões, mas como extensionista, sabemos que é preciso estar no campo, passando informações importantes. Nós sempre temos o quê passar para o produtor rural”, frisou a Gerente.

Marcelo Costa, presidente da entidade, compareceu no primeiro dia do evento e apontou a importância do amparo aos agricultores rurais e ao público geral. Vale destacar que o evento foi aberto e incluiu a participação de alunos do CIEP de Italva, que puderam conhecer as instalações do coração da Empresa.

“Só tenho que agradecer à presença de todos vocês produtores, vocês sempre recebem os extensionistas nas suas casas, simbolicamente essa é a vez de nós te recepcionarmos. Nós tivemos um evento mais cedo [sobre crédito rural] interno, com diversas camisas azuis, agora consigo observar a mescla das cores, com tantas pessoas presentes. Muito obrigado por comparecerem. Também não podia deixar de destacar o orgulho em ver as palestras dos nossos técnicos, apresentando muita qualidade no trabalho junto aos produtores rurais. Parabéns!”, disse Marcelo.

O segundo dia também foi marcado por uma série de palestras que elucidaram e agregaram a produtores, extensionistas e entusiastas. Supervisor Regional Noroeste, Matias Rocha celebrou a reunião de tantos técnicos da EMATER-RIO e de autoridades da região Norte e Noroeste fluminense.

“Nós tivemos um evento ao lado de órgãos como Banco do Brasil, Sicredi, Caixa Econômica e Sicoob, posteriormente dois eventos voltados ao projeto ‘Extensionistas Sem Fronteiras’ que atingiram mais de 700 pessoas, é muito importante para a EMATER-RIO receber tantas autoridades, órgãos e funcionários, para continuar esse trabalho. É motivo de muito orgulho poder recepcionar essas pessoas no nosso Centro de Treinamento, o coração da Empresa no campo”, relatou.

Fonte: Emater- Rio

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II Polifruti acontecerá em 16 de dezembro no Colégio Politécnico da UFSM

O II Polifruti será realizado dia 16 de dezembro, sábado, durante o dia nas dependências do Colégio Politécnico da UFSM. O II Polifruti foi criado a partir de estratégias didáticas desenvolvidas na disciplina de Vivências em Fruticultura I, ministrada pelos professores Ezequiel Redin e Róberson  Macedo de Oliveira. 

Durante o semestre os alunos vivenciaram propriedades com foco na fruticultura, através de vísitas técnicas e de um roteiro para elaborar um diagnóstico rápido participativo. As experiências nas propriedades apontaram os principais problemas enfrentados pelos Fruticultores. Os problemas encontrados na realidade dos Fruticultores são o foco do II Polifruti. A disciplina foi pensada de forma coletiva entre os professores e a equipe de discentes do curso. Através do uso das metodologias ativas, estratégias de ensino que incentivam os estudantes a aprenderem de forma autônoma e participativa, por meio de problemas e situações reais, os alunos trouxeram problemas práticos dos empreendimentos de fruticultura no Sul do Brasil para sistematização e construção de um evento que possa abordar questões centrais e necessárias ao campo da fruticultura.

Nesse sentido, após a sistematização dos problemas da realidade dos agricultores que trabalham com frutas, a turma definiu os eixos de atuação do evento: a) dificuldades e estratégias do setor da fruticultura em contexto de instabilidade climática;  b) relatos de experiências com videiras e vinícolas; c) produção de morango: relatos e experiências; e) produção, mercado e organização da cadeia produtiva da Nogueira-pecã. 

O evento possui a finalidade de fortalecer a formação em torno de uma visão sistêmica da fruticultura, por parte dos estudantes, e também os aspectos de comunicação dos alunos em relação ao conhecimento em fruticultura, com uma postura proativa de futuros técnicos em fruticultura. Por outro lado, também visa buscar que os empreendedores da fruticultura tenham mais sucesso na condução de suas atividades.

Programação 

7h15min – Credenciamento

8h – Abertura

8h30min – Dificuldades e estratégias do setor da Fruticultura em contexto de instabilidade climática 

9h – Relatos de experiências com videiras e vinícolas

9h30min – Painel de debates

10h – Coffee Break ☕

10h30min – Produção de morango: relatos e experiências

11h – Produção, mercado e organização da cadeia produtiva da Nogueira-pecã

11h30min – Painel de debates

12h30min – Encerramento

Público-alvo: 

Agricultores, estudantes, pesquisadores, cooperativas, empresas e demais interessados na área de Fruticultura. 

Estratégias de aprendizagem na modalidade a distância na Fruticultura

A disciplina de Vivências em Fruticultura I objetiva tornar os alunos protagonistas do seu próprio desenvolvimento, compreendendo a organização da fruticultura na forma de cadeias produtivas. Nesse sentido, os discentes compreendem, de forma sistêmica, uma unidade de produção de fruticultura em diversos eixos de análise, seja dentro ou fora da porteira. Além disso, são incentivados a vivenciar a propriedade, bem como estimular o  pensamento crítico, a habilidade de resolução de problemas e a sistematização de conhecimentos.

Evento 

O II Polifruti registra um marco histórico no Curso de Fruticultura uma vez que é um evento protagonizado em sua integralidade pelos alunos que estudam na modalidade a distância. As inscrições poderão ser feitas no dia do evento, bem como através de um formulário, disponível aqui

O II Polifruti conta com a parceria do Colégio Politécnico da UFSM, organizações de extensão rural, empresas públicas e privadas, cooperativas e estudantes do curso Técnico em Fruticultura. 

Inscrições

As inscrições são gratuitas e realizadas até o dia 15 de dezembro. Para se inscrever, clique aqui

Fonte: https://ufsm.br/r-582-350 

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06 de Dezembro: Dia Nacional do Extensionista Rural. Entenda a importância desse agente e do setor para o Brasil

A data foi instituída em 1948 pelo Governo Federal, como forma de homenagear esse agente essencial para o desenvolvimento rural sustentável.

Nesta quarta-feira, 06 de Dezembro, é comemorado em todo o Brasil o Dia da Extensão Rural e do Extensionista Rural. A data foi instituída em 1948 pelo Governo Federal, como forma de homenagear e reconhecer o trabalho essencial do agente que trabalha com o objetivo de desenvolver o setor rural. As atividades contínuas desses profissionais ajudam no fortalecimento agrícola, assim como celebrar a relevância do setor para o país. 

A extensão rural tem o intuito de garantir a qualidade da produção, gerando emprego, renda, melhora da qualidade de vida no campo e, consequentemente, implicando resultados positivos nas regiões de todo o país. Além disso, o extensionista está sempre próximo ao agricultor e a agricultura familiar, apoiando, socializando saberes, inovações tecnológicas e políticas públicas, para melhorar a qualidade do trabalho e abrir novas oportunidades de mercados para a comercialização dos produtos. Os extensionistas ainda fazem o trabalho de auxiliar os agricultores a terem uma produção sustentável sob os aspectos econômicos, ambientais e sociais.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer), no Brasil existem mais de 5 mil unidades de atendimento, sendo que 1.474 destas (28%) estão situadas nos estados da região Nordeste. Essas unidades atendem cerca de 2 milhões de proprietários rurais em todo o país e 12.766 de extensionistas, sendo 5.414 de nível médio e 7.352 de nível superior.

Nesse contexto, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas realiza um importante trabalho para que o desenvolvimento chegue ao homem do campo de forma abrangente. Prova disso, é a implantação de novas tecnologias aos perímetros irrigados do DNOCS, proporcionando assim qualidade de trabalho e de vida ao homem do campo. O perímetro irrigado de Tabuleiros de Russas, por exemplo, conta com uma alta tecnologia para facilitar a vida dos produtores. “O DNOCS faz isso muito bem nos seus perímetros irrigados, pois isso ajuda na renda e na segurança dos alimentos. Existem perímetros, como o de Tabuleiros de Russas, que até fazem exportação, contribuindo na alimentação de outros países. Esse é um perímetro com grande eficiência hídrica, com o que há de melhor na irrigação, gotejamento, microaspersor e até com monitoramento simultâneo do que é aplicado na água e produtos, bem como rastreabilidade das produções”, explicou o gerente executivo do perímetro irrigado de Tabuleiros de Russas, Aridiano Belk.

O gerente executivo do perímetro irrigado de Tabuleiros de Russas ressaltou ainda que essas tecnologias são importantes para “dinamizar as economias locais, contribuindo para o aumento da produção e renda dos agricultores, além de contribuir para a segurança alimentar e o aumento de alimentos seguros”. 

É plantando conhecimento junto aos trabalhadores do campo que o DNOCS colhe desenvolvimento nas regiões semiáridas. Diante disso, nesta data, o DNOCS parabeniza todos os extensionistas rurais que aceitaram a missão de melhorar a qualidade de vida do homem no campo, mudando a situação da família rural para uma nova realidade e semeando desenvolvimento a milhares de agricultores.

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas- DNOCS/Governo Federal

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EMATER CELEBRA 12 ANOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS AGRICULTORES FAMILIARES DE ALAGOAS

Presente em mais de 75 municípios alagoanos, o Instituto para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater) completa, nesta sexta-feira (01), 12 anos de história. Dividido em 7 supervisões regionais, o órgão atua contribuindo para a promoção e desenvolvimento da agricultura familiar. 

Referência em assistência técnica e extensão rural, a entidade foi criada pela Lei 7.291, e é uma autarquia ligada à Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri). Sua missão é prestar assistência técnica, geração e adaptação de tecnologias por meio de metodologias educativas e participativas. 

Hoje, a entidade conta com 70 técnicos distribuídos nas regionais: Metropolitana, Alto Sertão, Médio Sertão, Grande Mata Alagoana, Baixo São Francisco, Agreste I e Agreste II. Visando chegar a mais locais e aprimorar a atuação, mais de 65 termos de cooperação com os municípios estão ativos.

“Ao longo dos anos essa nossa casa tem enfrentado desafios. Mas, ao mesmo passo, também nos orgulhamos do trabalho que desenvolvemos junto aos agricultores familiares de Alagoas. O governador Paulo Dantas firma o compromisso com a agricultura e seguimos em frente com políticas que visam beneficiar aqueles em situação de vulnerabilidade social e impulsionar a geração de renda através da produção da agricultura familiar. Nossa missão é apoiar e dinamizar processos sustentáveis para aqueles que assistimos”, declara Moisés Leandro, diretor-presidente da Emater.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a agricultura familiar responde por 70% da oferta de produtos que chegam à mesa dos brasileiros – entre hortaliças, frutas, grãos, ovos, leite e derivados.

A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) define a ação do extensionista rural como um “educador informal”. Dessa forma, vale dizer essas pessoas são a ponte que liga o mundo da agricultura familiar ao universo das tecnologias disponíveis que, uma vez adequadas e contextualizadas a cada realidade e local, contribuem para viabilizar, de forma sustentável, os sistemas produtivos e promover qualidade de vida. 

A secretária de Estado da Agricultura, Carla Dantas, explica que o trabalho desenvolvido pelos extensionistas da Emater é essencial para que os agricultores familiares consigam melhorar a produtividade e organizar os processos produtivos produtivos. Ela pontua, ainda, que o Governo de Alagoas está buscando intensificar a assistência técnica no campo. 

“Quando falamos de dar mais segurança alimentar para as famílias alagoanas, sabemos que a produção agropecuária do nosso estado se torna primordial. Por isso, temos fortalecido nosso trabalho para que a agricultura familiar consiga produzir durante todo o ano. Os extensionistas fazem parte dessas políticas públicas de inclusão produtiva lá na ponta. São os técnicos de campo que acompanham os produtores para que possam produzir cada vez mais e melhor, ajudando na sua permanência no campo e na geração de renda”, destaca Carla Dantas.

Ao longo dos anos, os técnicos ligados à Emater acompanham de perto agricultores familiares, e estão junto a eles em todas as etapas da produção, no plantio, cultivo e colheita, levando mais conhecimento e entendendo as especificações de cada produtor e local. A atuação da instituição é diversa e atende várias frentes, aliados aos compromissos traçados pelo Governo de Alagoas. 

Produção rural e tecnologia das sementes 

No Povoado Pau Ferro, no município de Batalha – que faz parte da Supervisão Agreste II -, o senhor Manoel Messias é acompanhado pela Emater desde 2014 – hoje, com o técnico Douglas Rodrigues. Com a assistência técnica, em 2017 o produtor criou a Associação dos Produtores Familiares e Produtores de Leite e Derivados do Pau Ferro dos Pereras, que hoje conta com mais de 30 associados.

Lá, em parceria com o Programa Prospera, tocado pela Global Communities, foi implantada uma Unidade Demonstrativa de milho para produção de silagem – um alimento para suplementar as pastagens do gado. Na ocasião, foram utilizadas 55 mil sementes (P3565pwu e P3707vyh) de milho na área de 1 hectare.

O cultivo foi feito do período de maio a setembro deste ano e, como resultado, a colheita foi de aproximadamente 45 toneladas. O objetivo era levar mais qualidade e atender às necessidades do produtor durante o período seco. 

“Me surpreendi com os resultados, agora me sinto mais confiante para produzir milho com tecnologia, principalmente com a assistência técnica da Emater e do Prospera, que nos dá uma segurança a mais na hora de investir, pois sei que estou fazendo o certo”, destaca Manoel. 

A emissão de CAFs

Para além da assistência técnica, os agricultores alagoanos contam com o órgão para a emissão do Cadastro do Agricultor Familiar (CAF), que permite a inserção do produtor em Políticas Públicas –  como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) – assim como o acesso a linhas de crédito.

Somente neste ano, foram mais de 14 mil emitidos, beneficiando mais de 29 mil pessoas. Para que isso seja possível, a equipe realiza mutirões nos municípios otimizando os atendimentos. 

Foi como aconteceu em Girau do Ponciano, que faz parte da Supervisão Agreste I. Lá foram atendidas 132 famílias nos assentamentos de reforma agrária PA Rendeira, Carro Queimado, 25 de Julho, 7 Casas, Primeiro de Maio, Primeiro de Dezembro, Roseli Nunes, Nova Paz e 7 Coqueiros. Nesses momentos são realizadas entrevistas e entrega de documentos exigidos. 

“Lideranças locais já sinalizaram a importância da continuidade da Emater nos assentamentos para assessorar as organizações sociais já existentes nas comunidades, como as associações locais e a cooperativa, além do acompanhamento técnico voltado ao desenvolvimento das principais atividades desenvolvidas no assentamento. Na maioria das vezes a Emater é o órgão que está mais próximo do produtor, orientando, munindo de informações, auxiliando na elaboração das propostas para participação das chamadas públicas, bem como sendo o elo de ligação de contatos com as demais instituições”, pontua Patrícia Lanne Nanes, engenheira agrônoma e técnica da Emater.

Comunidades Quilombolas 

O Povoado Sapé, na cidade de Igreja Nova – que faz parte da Supervisão Baixo São Francisco – é uma das mais antigas comunidades quilombolas de Alagoas, onde existe o grupo Mulheres Guerreiras. Seu primeiro contato com a Emater foi durante uma ação do Planta Alagoas, quando foi realizada uma oficina de boas práticas sustentáveis para o cultivo de sementes.

Inicialmente, o grupo atendido era de Tabuleiro dos Negros, comunidade quilombola que faz fronteira com Sapé. Muito unidas, as duas comunidades realizaram o cadastramento no PAA. Foi em 2022 que o grupo passou a receber assistência técnica na área do Serviço Social.

“O objetivo do grupo era gerar renda para as mulheres, por conta da saída de muitas famílias migrando para outros Estados. Hoje, somos uma organização de sucesso reconhecida em todo o Brasil, porque nosso trabalho inspira nas receitas tradicionais, como era de costume. A Emater é uma porta aberta que veio solidificar nosso trabalho, nos dando assistência técnica e nos orientando a participar de eventos em todo o Estado para o fortalecimento dos nossos produtos, todos eles quilombolas e feito em casa”, expõe Maria Quitéria Matias, presidente da Mulheres Guerreiras. 

A extensionista rural Cinthia Fontes passou a acompanhar o grupo, que é composto por mais de 50 mulheres. O objetivo é fazer com que essas mulheres possam se desenvolver, gerando renda e independência financeira. Seus setores são: Feira da Agricultura, Artesanato, Produtos da Mandioca, PAA e Diretoria. Dentro deste um ano, elas tiveram acesso ao PAA Leite, PAA Alimentos e conseguiram o resgate de sua sede. 

“Trabalhar em comunidades quilombolas é atravessar nossas experiências, é resgatar aspectos singulares em nós. Estar próxima a essas comunidades é perceber que a união pode e deve ser o que move a humanidade desde os seus primórdios. Somos seres coletivos. A gente percebe que é uma, mas que não é só”, expõe Cinthia Fontes. 

A comunidade quilombola Jussarinha, em Santana do Mundaú, município da Supervisão Grande Mata Alagoana, é o local onde se encontra a Associação das Mulheres Agricultoras Quilombolas de Santana do Mundaú, que é atendida pelos técnicos da Emater desde 2020.

Dona Raimunda Caetano, que faz parte da associação, recebe assistência técnica da entidade há um pouco mais de tempo, desde 2017, e é acompanhada pelo técnico Marcelo Gomes. Em seu terreno, há 0,5 hectare de hortaliças plantadas. Além da assistência técnica, ela recebeu um kit de irrigação, parte de um projeto da Seagri.

“O acompanhamento possibilitou utilizar técnicas adequadas dentro da nossa realidade de plantio, com espaçamento e adubação adequadas. Com a assistência técnica, melhoramos a qualidade da produção e diversificamos as hortaliças. Temos uma nova visão de produção levando em conta o que o mercado exige”, coloca dona Raimunda. 

Os kits entregues são de dois tipos. O primeiro é para áreas de 1 hectare – um sistema de irrigação localizado, dividido em setores, sendo 1/2 hectare por gotejamento e 1/2 por microaspersão; ele é indicado para uso na produção de grãos, fruticultura e horticultura. O segundo tipo, é um sistema para área de 1.000 m² – ele é do tipo gotejamento por gravidade, e acompanha uma caixa de mil litros, indicado para pequenas hortas, produção de grãos e pequenos pomares. 

Cultivo sustentável 

Há um ano, o senhor Luciano Gomes, de Água Branca – município que corresponde à Supervisão do Alto Sertão -, é acompanhado pela Emater, com o técnico Luciano Pedrosa. Ele foi contemplado pelo projeto Módulos Irrigados de Produção e Aprendizagem da Seagri, recebendo também a assistência técnica de Manejo Integrado de Pragas. 

Luciano faz o cultivo de milho, abacaxi, maracujá e goiabeira. Com as orientações recebidas, ele uma colheita de mais qualidade e mais significativa, além de ter utilizado defensivos agroecológicos. 

“Percebi uma melhora nas plantas e um aumento na produção, proporcionando frutos com boa aparência. É de grande importância [o acompanhamento] porque o manejo de fruticultura exige perseverança e muita atenção desde o plantio até a colheita. A Assistência técnica teve um papel fundamental para o êxito, proporcionando uma melhor renda”, pontua o agricultor. 

Em Santana do Ipanema – cidade da Supervisão Médio Sertão -, no Sítio Sacão, dona Rosivânia Maria de Lourdes é acompanhada pela técnica Hully Lima. Durante uma visita, foi verificada a presença de lagartas nas folhas de maracujá e de arapuá (um tipo de abelha sem ferrão de coloração negra) na cultura do mamoeiro. 

Diante disso, foi aconselhado o uso de métodos alternativos de controle. Foram utilizados água, vinagre de álcool, cravos e detergente neutro para as lagartas, e armadilhas de garrafa pet contendo uma solução com açúcar mascavo para o arapuá. Essa é uma forma de garantir a sustentabilidade ambiental e alimentos saudáveis livres de pesticidas, agregando valor e qualidade. 

“O acompanhamento é importante porque consigo aumentar a produção das minhas fruteiras e consigo ter frutas com mais qualidade. Antes eu não sabia como controlar o problema que eu tinha com pragas e doenças e graças a assistência que recebi, consegui diminuir esses problemas”, destaca Rosivânia.

Quintal de Vó 

Em Santa Luzia do Norte – município da Supervisão Metropolitana – os técnicos da Emater estão desenvolvendo o Projeto Quintal de Vó, em parceria com a prefeitura municipal. Essa é uma forma de aproveitar o espaço de quintais das casas, possibilitando às famílias o cultivo de seu próprio alimento, de forma saudável e sustentável. 

Acompanhado pelo extensionista Antônio Duarte e o supervisor da regional Jorge Izidro, a iniciativa visa o resgate de memórias afetivas dos tempos dos avós, que cultivam, de forma empírica, uma variedade de plantas, sobretudo hortaliças. 

Estando em sua versão piloto, foram selecionadas 10 famílias que residem nos seguintes conjuntos: Coriolano Pereira, Jalmeiriz e Duda Balbino. Nos canteiros, foi utilizada terra vegetal e calcário dolomítico, como forma de reposição de nutrientes e correção do solo. As hortaliças plantadas serão alface, coentro, pimentão e tomate cereja, com mudas que foram doadas pela prefeitura do município. 

“Tô achando maravilhoso. É uma oportunidade de a gente ter uma horta em casa com toda assistência. Sem falar do custo-benefício que é muito bom. Vai ter os produtos de graça em casa, evitando comprar no mercado uma coisa que a gente não sabe como foi produzida. Aqui a gente mesmo tá produzindo”, relata Valderleia Soares da Silva, beneficiária do projeto.

Fonte: Emater-AL

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Asbraer realiza primeira parte da 64ª Assembleia Geral na Embrapa

A 64ª Assembleia será realizada em duas partes, tendo a primeira presencial no dia 04/12 na Embrapa e a segunda dia 08/12 virtual

Na segunda-feira (04/12), a Associação Brasileira das Entidades Estatuais de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer) realizará a primeira parte da 64ª Assembleia Geral Ordinária na sede da Embrapa, em Brasília-DF, e dia 08/12 acontecerá a segunda parte de forma virtual.

No dia 4/12, a assembleia tratará de assuntos da Câmara Técnica de Pesquisa Agropecuária da Asbraer com diálogo sobre assuntos de interesse comum à Embrapa e OEPAS, tais como: (PAC Embrapa-OEPAS, fortalecimento SNPA, entre outros) e contará com a presença da presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, do presidente da Asbraer, Natalino Avance de Souza, e diretores executivos da Embrapa e dirigentes das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (OEPAs) presentes.

No dia 08/12, a assembleia acontecerá de forma virtual para falar de assuntos gerais da Asbraer, sendo realizada apenas internamente, entre as associadas.

Como pauta, o segundo dia terá: 

Relato das ações estratégicas da Asbraer;

Apresentação e diálogo sobre a Academia Brasileira de Extensão Rural – ABER;

Apresentação de proposta sobre as contribuições mensais das associadas Asbraer e deliberação;

Diálogo sobre entidades que possam se filiar à Asbraer e procedimento de filiação; Deliberação sobre a criação de regimento interno;

Relato dos encaminhamentos do primeiro dia da Assembleia com as OEPAS.

Fonte: Asbraer

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SECRETARIA DE AGRICULTURA E EMATER APRESENTAM PROJETOS DE FOMENTO E COOPERAÇÃO TÉCNICA A MUNICÍPIOS ALAGOANOS

O Instituto para o Desenvolvimento Rural Sustentável (Emater) e a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) apresentaram, nesta segunda-feira (27), na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), projeto de cooperação técnica e o Projeto de Fomento às Atividades Produtivas Rurais para representantes de 56 municípios. As ações, que têm como foco fomentar a atividade agropecuária e beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade social, foram direcionadas a municípios do Médio e Alto Sertão, Agreste, Baixo São Francisco e Grande Mata Alagoana.

Com um investimento de mais de R$ 33 milhões, o Projeto de Fomento às Atividades Produtivas Rurais é uma iniciativa de inclusão produtiva executada através de um acordo de cooperação firmado entre o Ministério da Cidadania, Emater e Seagri. A estimativa é que mais de 7 mil famílias sejam beneficiadas até 2026. 

Os municípios convocados foram definidos a partir dos dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), priorizando a população quilombola, indígena e aqueles municípios que foram atingidos pelas enchentes no primeiro semestre desse ano, conforme decreto do Governo de Alagoas. 

A secretária de Estado da Agricultura, Carla Dantas, e o diretor-presidente da Emater, Moisés Leandro, destacaram a importância da pactuação dos termos de cooperação técnica entre o Governo os municípios, para a prestação de assistência técnica.

“Essa é uma medida que aproxima e integra Estado e municípios, de maneira que haja a melhor assistência técnica possível aos agricultores familiares de Alagoas. O exercício desse acordo aprimora a execução, principalmente, do Programa de Fomento [Às Atividades Produtivas Rurais], emissão de Cadastro Único da Agricultura Familiar (CAF) e do Programa de Aquisição de Alimentos”, pontua Moisés Leandro. 

Os Termos de Cooperação são renovados a cada ano. Para o exercício de 2024, os municípios convocados receberam, via Sistema Eletrônico de Informações (SEI), um ofício para manifestar interesse. As informações devem ser enviadas pelas prefeituras até o dia 14 de dezembro.

“O governador Paulo Dantas sabe da importância da agricultura para o desenvolvimento do estado, por isso, considera uma das suas prioridades, principalmente na diminuição da insegurança alimentar e combate a fome em Alagoas. A reunião de hoje ajudou a sensibilizar para que os municípios sejam um dos parceiros na ampliação da assistência técnica no campo, porque a gente sabe que, onde tem extensão rural, a produção é maior e gera a médio prazo um impacto econômico para os municípios”, acredita a secretária Carla Dantas.

Foram convocados os municípios de Água Branca, Arapiraca, Atalaia, Barra de Santo Antônio, Batalha, Belém, Belo Monte, Branquinha, Cacimbinhas, Cajueiro, Canapi, Capela, Carneiros, Colônia Leopoldina, Delmiro Gouveia, Feira Grande, Flexeiras, Ibateguara, Igaci, Igreja Nova, Inhapi, Jacaré dos Homens, Joaquim Gomes, Major Izidoro, Marechal Deodoro, Monteirópolis, Murici, Olho D’Água do Casado, Olho D’Água das Flores, Palestina, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Pariconha, Palmeira dos Índios, Paulo Jacinto, Penedo, Pilar, Piranhas, Poço das Trincheiras, Porto Real do Colégio, Santana do Mundaú, Quebrangulo, Rio Largo, São José da Tapera, São Luís do Quitunde, São Miguel dos Campos, São Sebastião, Senador Rui Palmeira, Taquarana, Teotônio Vilela, Traipú, União dos Palmares, Viçosa. 

Fonte: Emater-AL

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Livro lançado relata a história dos 75 anos de extensão rural no Brasil

Lançado na sede da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RO), em Porto Velho, nesta segunda-feira (27), o livro “Extensão Rural no Brasil – 1948-2023: um olhar na história”, organizado pelo extensionista militante Marcos Inácio Fernandes, traz a trajetória de 75 anos dos serviços de extensão rural em solo brasileiro.

O livro foi produzido pela Academia Brasileira de Extensão Rural (Aber) com apoio da Associação Brasileira das Entidade de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer) com intuito de fortalecer e preservar os princípios e valores da extensão rural, por meio de reflexões dos extensionistas brasileiros que contribuíram para a implantação do serviço no país.

A Academia Brasileira de Extensão Rural foi fundada em 2006, pela Asbraer, com o objetivo de construir e socializar a história da extensão, preservando as experiências já vividas, resgatando a memória e criando um acervo de prospecção de futuro. “O objetivo é promover a importância da extensão rural no país”, explicou o extensionista rural José Tarcísio Batista Mendes, que já foi secretário executivo da Emater/RO, secretário de Estado da Agricultura de Rondônia e hoje é um acadêmico da Aber.

O organizador do livro, professor Marcos Inácio Fernandes, trabalhou por 28 anos nos serviços de assistência técnica e extensão rural, tendo iniciado sua trajetória no estado do Acre, onde ocupou o cargo de Secretário de Estado da Extensão Agroflorestal, acumulando a presidência da Emater/AC. Para ele, o livro traz uma experiência rica, capaz de contribuir para uma nova visão na extensão rural e, parafraseando José Ortega y Gasset, destacou que, “o passado não nos dirá o que devemos fazer, mas o que devemos evitar”.

O livro “Extensão rural no Brasil: um olhar na história” reuniu personagens que, ao longo desses 75 anos, marcaram história na construção e no desenvolvimento do país. O ex-presidente da Asbraer, Argileu Martins da Silva, no prefácio que escreveu para o livro, ressaltou, “são reflexões que remetem à uma trajetória repleta de desafios, conquistas e transformações escritas por especialistas e estudiosos dedicados, todos com larga experiência”.

Para o governador Marcos Rocha, os serviços de extensão rural no Estado têm sido relevantes para o fortalecimento da agricultura familiar. “A história da Emater/RO traz o reflexo da experiência dos serviços de extensão rural que fizeram a agricultura crescer no país e com certeza, a experiência narrada servirá de fonte de inspiração e conhecimento para as novas gerações”, pontuou.

O vice-presidente nacional de Assistência Técnica, Extensão Rural e Regularização Fundiária da Asbraer, Luciano Brandão, que também é diretor-presidente da Emater/RO salientou que a obra é essencial para que novos extensionistas, estudiosos e profissionais possam compreender a grandeza do que foi e ainda é a extensão rural para o desenvolvimento da agricultura no país. “A extensão rural completa 75 anos no Brasil e nós, em Rondônia, já temos uma trajetória marcada por 52 anos de serviços no Estado, temos muita história que também merece ser contada”, concluiu.

Fonte: Secom – Governo de Rondônia

Texto: Wania Ressutti
Fotos: Robson Paiva

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Produtores do Miringuava recebem grupo de turistas para fomentar o Turismo Rural da região

O grupo era formado por jornalistas, influencers digitais e formadores de opiniões. A intenção foi divulgar a ampla oferta de Turismo Rural na região de São José dos Pinhais.

As belezas naturais da bacia do Rio Miringuava, na região metropolitana de Curitiba, foram atrativos para o primeiro press trip – viagens organizadas por órgãos de turismo ou empresas do setor para promover determinado destino – organizado pela equipe da Fundação Grupo Boticário. A Expedição Destino Miringuava aconteceu nos dias 22 e 23 e faz parte do conjunto de ações do Movimento Viva Água, do qual fazem parte o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), Sanepar, Fundação Grupo Boticário e Invest Paraná para aliar a agricultura local com a preservação da água.

O engenheiro agrônomo do IDR-Paraná, Tiago Hachmann, que coordena este projeto na região, destaca que esta iniciativa vem a somar com as ações do poder público na região e fortalece a geração de renda destas famílias. O Movimento visa estimular a preservação da água e ao mesmo tempo incentivar a produção sustentável de alimentos, além do fomento a cadeias curtas de comercialização. “A divulgação com este grupo vai fazer com que todos conheçam a beleza que temos na região e atrair mais clientes para as propriedades. Afinal, muitos ainda desconhecem as opções de turismo rural tão perto da capital. É necessária esta divulgação.

O Turismo Rural pode ser uma excelente fonte de renda extra ao produtor rural”, afirma Tiago.Para Anke Manuela Salzmann, gerente de projetos da Fundação Grupo Boticário, esta ação contempla uma das três vocações da Bacia do Miringuava, que é o Turismo Rural. “Quando iniciamos este projeto fizemos um estudo e percebemos três principais vocações na região: Além do grande potencial em abastecimento de água, temos também a produção de hortaliças e o Turismo. Estamos trabalhando com estas propriedades nestas três vertentes para garantir a preservação da água, a continuidade da produção de alimentos e a geração de renda. Trazer este grupo aqui foi uma maneira que encontramos de divulgar e atrair mais clientes ao local”, concluiu, Anke.

Destinos escolhidos – As visitas foram realizadas em cinco propriedades rurais que valorizam o turismo responsável e a conservação da natureza. A maioria dos locais são de agricultores assistidos pelo IDR-Paraná. Como as primas e vizinhas Adriane e Alexandra Leschnhak, que possuem propriedades de Turismo Rural na Região. Elas entendem o quanto essa iniciativa pode fortalecer o negócio e destacam a assistência recebida pelos técnicos do IDR-Paraná.

Adriana é produtora de morangos e proprietária da LaChoupana – Colha e Deguste Morangos e afirma que os técnicos estiveram do lado deles em todos os aspectos. “Além de nos orientar sobre como manter nossa agricultura e ainda preservar o meio ambiente nos ajudaram com a rotulação dos produtos, com capacitação e, agora, temos auxílio na construção de mais uma cozinha para atender melhor nossos clientes”, afirma.

Utilizar a água de forma racional e sem desperdício tem sido o desafio da Adriane que planta morangos, no sistema elevado e semi-hidropônico – cultivados em bancadas a um metro do chão – e recebem água e nutrientes por irrigação. A solução para evitar o desperdício veio com a instalação de sensores que medem a umidade do substrato e indicam quando o cultivo precisa de água. Além disso, a irrigação é feita em um sistema fechado, o excedente da água das bancadas com os cultivos volta para o reservatório e é reutilizada. A economia de água com o sistema fechado fica entre 20 e 25%.

Adriana acredita que estas visitas servem para divulgar e reconhecer o turismo rural na região. “Através deste grupo de influencers e jornalistas que recebemos hoje temos a oportunidade de mostrar para a sociedade o que temos a oferecer e conquistar mais clientes”, conclui.

Alexandra é produtora orgânica e recebeu o grupo com orgulho no local que ela chama de “a maior sala de aula a céu aberto do Miringuava”. A propriedade familiar, além de produzir alimentos orgânicos, também abre a propriedade para grupos de alunos que queiram conhecer mais sobre a produção agroecológica e o respeito com o meio ambiente. Alexandra conta que optou por migar para produção orgânica para evitar a contaminação ao meio ambiente e já está há 15 anos com a certificação. “Com a migração nós conseguimos focar na qualidade e não na quantidade.

Como agregou valor ao produto trabalhamos menos, ganhamos mais e trazemos mais saúde para nossa família e para os consumidores. Então resolvemos abrir o espaço para receber as crianças e ensinar sobre a proteção de água e do meio ambiente desde cedo”, afirmou. Alexandra apostou na produção de microorganismos “on farm”, produtos biológicos, para aplicação no cultivo de olerícolas e frutas. Com isso foi possível eliminar resíduos de agrotóxicos nos alimentos e diminuir a poluição ambiental.

Outro local visitado que também recebe assistência pelo IDR-Paraná é a Pousada Estância Carmello, que preparou o pernoite do grupo. Utilizada para o turismo rural, a Estância Carmello é referência em proteção ambiental na área rural. A proprietária Sônia de Paula explicou que, para ela, o Turismo Rural Responsável significa usar a natureza como parceira, aliar a preservação do local com a geração de renda. “A estância nasceu com o intuito de fazer um Turismo Rural raiz, com recursos existentes na localidade.

Usamos a fauna que existe no local como diferencial e quase todos os produtos que utilizamos aqui compramos dos nossos vizinhos para fazer a economia do entorno circular”, afirma Sônia. “Olhar para além da nossa porteira. Isso é fazer turismo de forma responsável. É uma forma de polinizar, como as abelhas fazem, e criar uma grande colmeia de propriedades que fazem uma agricultura limpa e sustentável”, concluiu.

Abastecimento – A bacia do Miringuava é utilizada para captação de água pela Sanepar. Ela abastece atualmente cerca de 500 mil pessoas e, após a conclusão de uma nova barragem – em construção – tem previsão de atender aproximadamente 800 mil pessoas. A água captada é inserida no SAIC (Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e região metropolitana).

Fonte: IDR-PARANÁ

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17ª Encontro de Piscicultores orienta produtores sobre produção e comercialização

Produtores discutiram, nesta quinta-feira (23), desafios da aquicultura na região; consumo de pescado no DF chega a 60 mil toneladas por ano.

Cerca de 100 pessoas, entre produtores, extensionistas e empresários do setor, participaram do 17º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, realizado nesta quinta-feira (23), na Casa do Cerrado, e promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF).

Na primeira parte do evento, os participantes debateram o cenário da piscicultura no DF e Entorno, apresentado pelo vice-presidente da Câmara Setorial da Aquicultura do DF e Entorno, Eber Maia. Em seguida, o diretor da Cooperativa dos Aquicultores do Amazonas (Coopaquam), Hélio Silva Pontes, falou sobre o caso de sucesso do cooperativismo na aquicultura, a partir da experiência daquela cooperativa.

No período da tarde, o encontro tratou dos principais desafios da atividade elencados pelos produtores na ficha de inscrição e debatidas possíveis soluções.
Entre os temas tratados estavam os desafios em relação aos insumos, processamento e agregação de valor, sistemas de produção e comercialização.

O evento terminou com visita à Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes da Emater-DF, onde os produtores puderam conferir cinco unidades demonstrativas: energia solar e o uso de backup com baterias de lítio; um sistema de criação de peixes com recirculação de água; um de criação de peixes integrada com plantio de vegetais, com o aproveitamento dos efluentes da piscicultura, ricos em nutrientes que alimenta as hortaliças; um sistema de bioflocos, com tanques de ferrocimento; e o uso de sensores inteligentes no controle da produção, monitorando a temperatura da água, alimentação dos peixes e outros detalhes que auxiliam o empreendedor a reduzir os custos.

“A piscicultura é uma cadeia muito importante no Distrito Federal. Nós temos uma grande motivação para levar isso a nossos produtores rurais. A Emater tem feito um trabalho muito grande nesse sentido, junto à Seagri, para que de fato a gente possa ajudar os produtores a aumentar a produção com qualidade e ajudar na comercialização, que é o grande gargalo”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, presente no evento.

De acordo com a Emater-DF, o consumo de pescado no Distrito Federal chega a 60 mil toneladas por ano, enquanto a piscicultura local produz uma média de duas mil toneladas por ano. O valor cresce a cada ano, junto ao Produto Interno Bruto (PIB) e ao Valor Bruto da Produção (VBP). Atualmente, o valor bruto da produção total da agropecuária do Distrito Federal está na faixa dos R$ 6 bilhões.

Duval descreveu o encontro desta quinta (23) como um alinhamento entre os produtores e técnicos para traçar caminhos a serem seguidos, propostas de trabalho e ações a serem desenvolvidas nos próximos anos. “Esse conjunto de informações entre os pequenos, médios e grandes produtores, junto aos técnicos, promove esse crescimento da cadeia.”

Integração

A abertura do 17° Encontro de Piscicultores do DF e Entorno contou com a presença do superintendente Federal da Pesca no DF e Entorno, Vitor Andrade; do secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno; do presidente do Ibram, Roney Nemer; da diretora-executiva da Asbraer, Mariana Matias; do representante de Crédito do BRB, Haroldo Azambuja, e do vice-presidente da Câmara Setorial da Aquicultura do DF e Entorno, Eber Maia.

O secretário-executivo da Seagri-DF, Rafael Bueno, falou da importância da união entre os produtores e entre os entes da cadeia produtiva. “A gente precisa nadar em cardume para ter volume, para ter constância, para alcançar o mercado”, disse ele.

Bueno também falou sobre os projetos de governo para a aquicultura do DF. “Nós vamos criar um selo de identidade regional dos produtos do Distrito Federal e nós vamos começar uma campanha, governo e iniciativa privada, para que a população valorize os produtos locais, não apenas de frutas e verduras, mas também de pescado”, afirmou e colocou o Sistema Agricultura à disposição de todos.

Vitor José de Andrade, da Superintendência Federal de Aquicultura do DF trouxe uma visão geral das ações da superintendência em conjunto com os órgãos locais de apoio aos aquicultores.

“Tenho andado muito na Ride e o que as pessoas mais relatam é que a comercialização é um grande gargalo, então eu tenho gastado tempo para criar um sistema efetivo de escoamento da produção”, disse o superintendente, apontando que nosso consumo interno é alto, cerca de 60 mil toneladas por ano, e a produção local é de 2 mil toneladas, podendo ser escoada no mercado interno.

Assistência do menor ao maior

Um dos piscicultores referência no DF, Guilherme Gonçalves Pereira, chega a produzir em torno de 200 toneladas por ano, variando a produção de acordo com os meses – com aumento, por exemplo, durante a época da Semana Santa. Trabalhando na área há quase dez anos, ele possui um sistema de viveiros escavados.

Guilherme atende peixarias, pesque e pague e outros lugares que trabalham com o peixe vivo, entregando em todo o DF e Entorno. Sua rentabilidade chega a R$ 100 mil por ano. O piscicultor falou sobre o apoio da Emater e importância de compartilhar conhecimentos, chance proporcionada pelo evento. “Sempre teve muito apoio técnico da Emater, usando a tecnologia certa, indo atrás das certificações e autorizações necessárias”, destacou.

O empresário José Romildo da Silva cria peixes como uma atividade paralela. Ele possui dez tanques de peixes em sua propriedade, localizada em Sobradinho dos Melos, na margem do Rio São Bartolomeu, perto do Paranoá. Romildo trabalha com cinco funcionários e tem equipamentos para tirar a pele do peixe. Lá, ele produz cinco toneladas por mês, o que chega a render R$ 60 mil após serem transformados em filé e fornecidos aos restaurantes locais.

Mesmo tendo uma produção menor, Romildo reforça a importância do apoio da Emater em todo processo, desde a formulação do abatedouro dentro das normas até a comercialização do produto. “Eles sempre estão nos ajudando a solucionar problemas na criação. Vão lá todo mês e ajudam a fazer a biometria dos peixes, verificam a sanidade dos animais, nos ajudam no quesito total em relação à criação, compra de insumos e qualidade de água. E minha renda melhorou muito”, declara.

Crescimento da atividade

Entre 2019 e 2022, houve um aumento de 25,32% no número de criadores de peixes na região. De acordo com dados disponibilizados no site da Emater-DF, 2022 foi o ano com maior número de criadores da história, com 782 piscicultores. Em 2019, eram 624.

As toneladas de peixes produzidas também aumentaram. Enquanto em 2019 foram 1.600 toneladas, em 2023 foram 2.100 toneladas pescadas. Outro número importante é o valor bruto que o produtor recebe por hectare de piscicultura, que saiu de R$ 160 mil em 2019 para R$ 300 mil em 2022. Atualmente, o valor bruto da produção que vem da piscicultura gira em torno de R$ 22 milhões por ano.

“Isso mostra que a atividade vem demonstrando interesse, porque ela tem um atrativo no retorno financeiro”, afirma o coordenador de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges. De acordo com ele, Brasília é o terceiro maior mercado consumidor de pescado no Brasil, sendo uma grande possibilidade para os produtores da região gerarem renda, emprego e abastecerem a população local.

Fonte: Emater-DF

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Com apoio da Emater, Festa do Produtor em Alenquer resgata tradição e beleza da vida rural

Neta e filha de agricultores, a auxiliar de veterinária Adélia Carvalho, de 17 anos, é a Rainha 2023 da zona rural de Alenquer, no Baixo Amazonas. Eleita agora em novembro na Festa do Produtor Rural, organização do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em parceria com a Prefeitura, a jovem conquistou o título com uma fantasia inspirada em banana, principal atividade socioeconômica da comunidade onde vive, Morada Nova.

A 17ª edição do evento realizou-se na Goianinha, no km 8 da rodovia PA-427, com o objetivo de resgatar uma tradição interrompida há mais de duas décadas. Dessa vez, reuniu cerca de 1 mil e 500 pessoas de 12 comunidades.

O planejamento é que, em 2024, a Festa volte a ser em julho, assim como era no passado, anexa às homenagens nacionais do Dia do Produtor Rural, no dia 25 daquele mês. A época coincide, ainda, com safras importantes da região. “É um momento célebre para a agricultura familiar do município, porque mostra a força do campo, prestigia a existência e movimenta renda”, anuncia o chefe do escritório local da Emater em Alenquer, o técnico em agropecuária Waldomiro Yared.

Exemplo

Para Adélia Carvalho, ser a miss da retomada é uma honra: “Consiste em uma maravilha poder contar minha história, a da minha família e a do meu povo. Não é um mero concurso de beleza: é a materialização de um produto do nosso dia a dia, que nos alimenta e nos sustenta”, diz.

Outras seis candidatas participaram da disputa, cada uma desfilando o trabalho mais destacado da sua respectiva comunidade, como pecuária de corte e suinocultura. A programação da Festa incluiu distribuição de comidas típicas e premiação com agroequipamentos.O pai da Rainha, Pedro Carvalho, de 54 anos, conhecido como “Pedrinho” e atendido pela Emater desde 1998, doou 300 quilos de banana branca para os convidados: “O melhor brinde do mundo”, considera. Na Fazenda Solo Sagrado, além da banana, a família cria gado de corte e planta macaxeira, entre outros investimentos.”

A Emater é uma amiga, a gente vê até como parenta nossa. Ajuda, acompanha, fortalece e estimula – de a a gente poder passar lá no escritório pra tomar um cafezinho até pra nossos projetos de crédito rural”, relata o agricultor.

Texto: Aline Miranda

Fonte: Emater-PA

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Caminhadas na Natureza em São João do Polêsine agitou o domingo no Geoparque Quarta Colônia

Na manhã de domingo, 19 de novembro, foi realizado o evento “Caminhos Religiosos do Vale” no município de São João do Polêsine, no Geoparque Quarta Colônia, RS. A concentração aconteceu na comunidade Sociedade Caravel, com um delicioso café da manhã colonial com cafés, chás, bolos, pães caseiros, pasteis, geleias e frutas da época. O clima agradável durante o dia foi um show à parte para engrandecer o município de São João do Polêsine. 

A abertura do evento foi realizada por volta das 8h15min conduzida pela extensionista Jane D’Arc Santos Vargas, do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de São João do Polêsine, dando as boas-vindas aos participantes e os informes iniciais. Após, Monique Chaves, supervisora do escritório regional da Emater/RS-Ascar Santa Maria, apresentou a proposta da caminhada e também explicou o funcionamento da organização local através dos carimbos, da infraestrutura de apoio local e do passaporte ao final da caminhada. Para finalizar a abertura, o prefeito de São João do Polêsine, Matione Sonego, recepcionou os participantes apresentando-os ao Geoparque Quarta Colônia, desejando uma boa caminhada os visitantes.

Durante a caminhada, os participantes puderam apreciar as belezas naturais do rural, a religiosidade presente em forma de capelas e capitéis e a interação com animais ao longo do percurso. Além disso, os caminhantes puderam conhecer agroindústrias familiares rurais, como a Cachaçaria Gentil que possui um geoproduto identificado do Geoparque Quarta Colônia. A caminhada proporcionou um aspecto particular em que transitou entre características rurais e urbanas ao confrontar as trilhas com o processo de urbanização do distrito de Vale Vêneto, algo característico do processo de desenvolvimento e que registra em sua arquitetura a história da imigração italiana. 

Os caminhantes passaram por pinguelas, por estradas de calçamento e de terra e, ao longo do trajeto, as placas informativas orientavam o percurso e a quilometragem feita para a finalização da caminhada. Os caminhos religiosos conectaram a produção, animais, alimentos e histórias. 

Após a chegada dos caminhantes foi servido pela Comunidade da Linha Sant’Ana um saboroso almoço, com pratos típicos, desde galeto e carne de porco assada, complementados por maionese, arroz branco, arroz à grega e saladas diversas.

A caminhada das trilhas, das experiências e das capelas e capitéis religiosos

O evento contou com a presença de caminhantes de cinco estados brasileiros: Rondônia, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de um participante da França. Durante o circuito, os participantes trocaram experiências culturais riquíssimas. A caminhada em São João do Polêsine contou com o participante Gildo Rosso, 74 anos, agricultor, morador do município. Ele destacou a importância da caminhada para sua vida, pois aderiu participar de todas as caminhadas na natureza do Geoparque Quarta Colônia. “A caminhada de São João do Polêsine foi uma das melhores, pois teve bastante sombra, em lugares que nunca passei em minha vida, em um lugar maravilhoso”, finalizou Rosso. 

No trajeto da caminhada houve pontos de apoio e locais de carimbo durante a passagem dos caminhantes. A paisagem rural foi um destaque, com um valor cênico incrível. Gustavo Neves, 32 anos, formado em Direito e estudante de Relações Públicas da UFSM, natural de Pernambuco, destacou que “foi minha primeira experiência nas caminhadas na natureza, e tive todo o suporte de transporte da UFSM, transporte local, atendimento médico, caso fosse necessário e com um atendimento de muita qualidade proporcionado pelas comunidades, além das instruções para o percurso. Vale muito a pena para conhecer a cultura, a realidade do território e o contato com as pessoas que é fundamental”, finalizou Neves. 

Marta Von Ende, Diretora do Colégio Politécnico da UFSM, moradora de São João do Polêsine, destacou que o percurso foi bem acessível, com paisagens exuberantes, gastronomia (café da manhã e almoço) muito saborosos e infraestrutura de apoio muito bem organizada. A professora comentou ainda que estará presente nas próximas caminhadas. Esse é um exemplo de encantamento e de fidelização dos caminhantes, como de várias outras pessoas que participam das caminhadas na Natureza do Geoparque Quarta Colônia, ou seja, quem participa da primeira sempre se motiva para acompanhar as outras. 

Pedro Abreu Domingues, estudante de Filosofia da UFSM, morador de Santa Maria, comentou que o percurso foi “muito agradável, muito interessante, pois pude apreciar tanto as belezas naturais da região quanto a cultura local com a sua riqueza de detalhes e com suas várias nuances que caracterizam a região”. 

A Caminhada Internacional na Natureza do Geoparque Quarta Colônia na Agenda 2030 da ONU

O impacto das Caminhadas na Natureza é imensurável, pois conecta comunidades, visitantes de vários lugares do Brasil e do mundo, com a cultura local, com a gastronomia e com as belezas naturais do rural do Geoparque Quarta Colônia. 

A organização disponibilizou apoio com hidratação e alimentação para dar energia aos caminhantes. A caminhada contou com 147 participantes que percorreram o percurso, com 41 cafés ofertados e 116 almoços. o evento envolveu mais 17 pessoas na organização local e regional, bem como mais de 23 integrantes da Comunidade Caravel e de Sant’ana. 

Em 2023, o Caminhadas na Natureza no Geoparque Quarta Colônia é executado pela Pró-reitoria de Extensão (PRE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com Emater/RS Escritório Regional em Santa Maria e escritórios locais dos municípios que integram o Geoparque Quarta Colônia e Prefeituras Municipais. Na UFSM, a Caminhadas na Natureza é uma ação do Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER), coordenado pelo Prof. Ezequiel Redin, com foco em estimular o turismo rural no Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Com esse evento São João do Polêsine auxilia na construção coletiva dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas no âmbito do Geoparque Quarta Colônia com a organização de um evento de caráter internacional que envolve esporte popular, lazer, natureza e famílias rurais. 

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Caminhada Internacional na Natureza em Silveira Martins será no dia 2 de dezembro 

Participe da Caminhada na Natureza em Silveira Martins, RS. O evento “Caminhos da Natureza, da Arte e da Fé” está marcado para sábado, 02 de dezembro. A iniciativa, promovida pela Pró-reitoria de Extensão (PRE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com Emater/RS Escritório Regional em Santa Maria e escritórios locais dos municípios que compõem o Geoparque Quarta Colônia, bem como o apoio da Prefeitura Municipal de Silveira Martins com toda a infraestrutura do evento, visa fortalecer o desenvolvimento rural na região.O percurso de 11,7 km atravessa pontos turísticos e culturais, proporcionando uma experiência inclusiva e interativa de turismo rural.

O ponto de concentração e início será no campus de Silveira Martins da UFSM, com a abertura programada para as 7h45min e a caminhada começando às 8h.Os participantes têm a opção de iniciar o dia com um café da manhã delicioso por R$ 20,00, composto por cucas, pães, bolachas, geleias, salames, queijos, chás e café. Após o percurso, na Quinta Marco 50, duas opções de retorno estão disponíveis: transporte público sem custo, levando os participantes de volta ao local do almoço na comunidade da Linha Base ou ao centro da cidade; ou transporte particular com caminhão (Grupo Arturismo) por R$ 30,00, levando os caminhantes até o local do almoço e oferecendo um passeio até um Mirante, com retorno ao centro da cidade no mesmo local de partida.

O almoço na comunidade da Linha Base, ao custo de R$ 40,00, incluirá risoto, churrasco, saladas, cuca e pão, proporcionando momentos de convívio e confraternização. Recomenda-se que os participantes levem dinheiro em espécie devido às dificuldades de sinal e internet.As inscrições estão abertas em https://encurtador.com.br/rw249.

A expectativa é reunir um grande número de participantes e destacar a região como um destino turístico de excelência.Em 2023, a Caminhadas na Natureza é uma ação do Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER) da UFSM, sob a liderança do Prof. Ezequiel Redin, estimulando o turismo rural no Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

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