Discussões sobre PEC da transição preocupam agricultura familiar

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Setor espera recompor orçamento até 2024 em meio às articulações para excluir gastos sociais

Expectativa e apreensão”. É assim que o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Aristides Santos, define o sentimento do setor com os rumos da política agrícola do novo governo eleito. “A nossa expectativa é de recompor o orçamento da agricultura familiar e a preocupação está acompanhando o debate do orçamento. Tem uma PEC que deve prorrogar a quebra do teto fiscal, só que isso não vai entrar tudo, deve entrar Bolsa Família, Salário Mínimo, Merenda Escolar, Imposto de Renda, essas coisas, mas não entrar tudo”, reconhece o presidente da Contag.

Foto: Globo Rural

Alvo de cortes no orçamento da União nos últimos seis anos, a agricultura familiar viu os recursos para assistência técnica e extensão rural minguarem de R$ 600 milhões em 2015 para R$ 40 milhões este ano. No Programa de Aquisição de Alimentos, os valores passaram de mais de R$ 1 bilhão para R$ 80 milhões no ano passado com previsão de R$ 10 milhões no Projeto de Lei Orçamentária enviada pelo executivo ao Congresso.

“Conseguimos agora uma emenda de R$ 600 milhões lá na Comissão da Agricultura, então a nossa e perspectiva é de poder recuperar o orçamento da agricultura familiar e da reforma agrária em pouco tempo. Se não for tudo em 2023, esperamos que em 2024 já esteja recomposto – o que ainda é pouco”, defende Aristides.

Fonte: Globo Rural

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