Emater inicia colheita de 100 hectares de milho para disponibilizar sementes a agricultores familiares

A Estação Experimental Santa Vitória, unidade de pesquisa da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) em Araçu, deu início nesta terça-feira (03) à colheita de sementes de milho que serão disponibilizadas a preços acessíveis aos agricultores familiares do Estado. São cerca de 100 hectares plantados de AL Bandeirante e Emgopa 501, cultivares com propriedades de alto padrão genético.

A iniciativa integra o Programa de Produção de Mudas e Sementes da Emater, que visa ofertar produtos por valores competitivos aos pequenos produtores rurais goianos. Nesta safra, serão distribuídos seis mil sacos de sementes, com 20 quilos cada, para as 12 Unidades Regionais da instituição, que por sua vez são responsáveis pela comercialização dos materiais.

“São cultivares com custo-benefício muito bom para os produtores”, explica o engenheiro agrônomo da Emater, Vitor Guerra. De acordo com ele, os materiais são ideais para agricultores de médio e pequeno porte, já que demandam baixo investimento e apresentam elevado potencial produtivo. As duas variedades são recomendadas para todas as regiões de Goiás, em solos de baixa, média e alta fertilidade.

Todo o processo de produção das sementes – do plano anual de trabalho, passando pela aquisição de insumos, preparo de área, capacitação de equipes, plantio, tratos culturais, colheita, transporte e beneficiamento, até a destinação dos produtos finais – é realizado pela Emater. A Estação Experimental de Anápolis também é uma das áreas responsáveis pela execução do projeto e conta com mais 100 hectares de plantio das mesmas cultivares, cuja colheita será iniciada em breve.

Características

Recomendado para produção de grãos e silagem de planta inteira, o milho AL Bandeirante é uma variedade sintética oriunda de cruzamentos ao acaso de cultivares de ciclo normal. Seu plantio é indicado para qualquer região do Brasil, sem restrições, com a primeira safra acontecendo entre setembro e dezembro e a segunda entre janeiro e fevereiro.

Milho AL Bandeirante, variedade com alto potencial produtivo indicada para todas regiões do Brasil | Imagem: Nivaldo Ferr

Já o milho variedade Emgopa 501 é recomendado apenas para o Estado de Goiás, com safra de setembro a dezembro, conforme o zoneamento agrícola. Foi desenvolvido pela Emater e apresenta dupla aptidão, direcionado também para produção de silagem, já que produz uma quantidade de massa verde maior do que a produzida pelas outras variedades.

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Créditos:

Fonte: EMATER-GO

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Mesmo com queda, IBGE estima safra recorde para este ano

Previsão de maio é que safra chegue a 262,8 milhões de toneladas

A produção brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve render uma safra recorde de 262,8 milhões de toneladas em 2021. Apesar do resultado apresentar a segunda queda consecutiva na estimativa mensal, o volume representa aumento de 3,4% em relação à safra do ano passado, que alcançou 254,1 milhões de toneladas.

É o que revela a estimativa de maio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda na comparação com a estimativa de abril foi de 0,6%, ou 1,7 milhão de toneladas. Segundo o IBGE, a retração ocorreu por causa do atraso na colheita da soja, que levou à redução da janela de plantio do milho, além da baixa ocorrência de chuvas em estados produtores, como Paraná e Mato Grosso.

A área total a ser colhida teve alta de 3,9% em relação ao ano passado e chegou a 68 milhões de hectares. Na comparação com abril, a estimativa da área a ser colhida cresceu 119,7 mil hectares, o que representa acréscimo de 0,2%.

Milho

O instituto ressalta que a segunda safra do milho representa 73,9% da produção total desse grão e a estimativa da produção para essa safra caiu 4,4% em relação a abril – 3,4 milhões de toneladas a menos. A queda em relação à produção de maio de 2020 é de 4,3%.

Somadas, as duas safras de milho devem chegar a 99,2 milhões de toneladas, o que é 3,2% a menos do que a estimativa de abril. Na comparação anual, a produção total deve ser 3,9% menor, mesmo com os aumentos de 6% na área plantada e de 6,2% na área a ser colhida.

Soja

A soja, principal cultura do país, deve ter uma safra recorde este ano, com 132,9 milhões de toneladas, um aumento de 9,4% frente ao ano passado. Na comparação com abril, o aumento na estimativa é de 0,7%. De acordo com o IBGE, o crescimento se deve ao preço do grão no mercado internacional, que está vantajoso para o produtor brasileiro.

Arroz

A estimativa para a produção do arroz também cresceu, um aumento de 2,4% na comparação com abril, e deve chegar a 11,4 milhões de toneladas. Para o instituto, a produção é suficiente para abastecer o mercado interno, depois da alta no preço visto em 2020 devido ao aumento do consumo interno e ao crescimento das exportações. Em 2021, a produção do arroz deve ficar 2,8% acima da do ano passado, beneficiado pela seca no sul, que facilita a colheita.

Feijão

A produção de feijão deve chegar a 2,9 milhões de toneladas este ano, o suficiente para atender ao consumo interno. Na comparação com abril, a estimativa caiu 2,3%, mas está praticamente estável em relação ao que foi produzido no ano anterior, com 577 toneladas a menos.

As estimativas para o feijão são de queda de 0,3% na primeira safra, com total de 1,3 milhão de toneladas. A segunda safra foi estimada em 1 milhão de toneladas, 7,2% frente à estimativa do mês anterior. E a estimativa para a terceira safra de feijão é de produzir 578,4 mil toneladas, aumento de 2,7% frente à previsão de abril.

Café

Para o café, o crescimento previsto é de 4,3% frente a abril, mas houve queda de 21% na comparação anual. O café arábica deve chegar a 2 milhões de toneladas, um aumento de 6% em relação a abril e queda de 29,3% frente a produção de 2020. Para o IBGE, a queda é esperada, depois da safra recorde no ano passado, devido ao fato de o café ser uma cultura com bienalidade negativa, ou seja, produz muito em um ano e produz menos no ano seguinte.

Para o café canephora, também chamado de conillon, a produção deve alcançar 919,8 mil toneladas, um aumento de 0,9% em relação à estimativa de abril e de 6,3% em relação a 2020.

Outros

Houve redução também na estimativa da produção do algodão herbáceo em relação a abril, com -3,4% e 5,7 milhões de toneladas. Com relação à área plantada, a queda foi de 16%. O cacau também apresentou queda, com estimativa de -1,5% e total de 269,1 mil toneladas.

Por outro lado, a estimativa de maio apresentou variações positivas na comparação mensal para a produção do trigo (7,2% ou 527,2 mil toneladas), castanha-de-caju (7,2% ou 8,3 mil toneladas), aveia (4% ou 39,2 mil toneladas) e cevada (1,9% ou 8,2 mil toneladas).

Produção regional

Entre as regiões do país, quatro tiveram aumento em suas estimativas de produção de grãos, leguminosas e oleaginosas em relação à safra de 2020. O Sul deve crescer 10,8% e alcançar 81 milhões de toneladas, o Sudeste teve aumento de 6% na estimativa e deve produzir 27,3 milhões de toneladas, o Nordeste cresceu 5,3% e deve chegar a 23,8 milhões de toneladas e a Região Norte teve aumento na estimativa de 1,4%, com total de 11,1 milhões de toneladas. O Centro-Oeste, que responde por 45,5% da produção nacional, apresentou queda de 1,8% na estimativa para o ano e deve colher 119,5 milhões de toneladas.

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Créditos:

Reportagem – Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Edição – Lílian Beraldo

Fonte: Agência Brasil

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Milhos desenvolvidos pela Epagri resistem à estiagem e ganham confiança dos agricultores

A pouca chuva ocorrida entre o fim de 2019 e o início de 2020 em algumas regiões de Santa Catarina causou uma perda de 7,7% na safra estadual de milho, segundo estudo do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa). Mas, para aqueles que apostaram nos milhos Variedade de Polinização Aberta (VPA) da Epagri, a situação é mais tranquila. É que estes materiais, melhorados geneticamente pela pesquisa da Epagri, apresentaram boa resistência à estiagem, aliada à boa produtividade e a um excelente custo-benefício. O resultado é mais dinheiro no bolso do agricultor familiar que investiu na compra de sementes de milho VPA para esta safra.

É o caso do Zênio Genésio Szostak, de Irineópolis. Ele usou 50k de semente do milho Fortuna para cultivar 2,5 hectares e comemora. O agricultor conta que, apesar da pouca chuva, as espigas apresentaram preenchimento normal de grãos. “Até na pontinha tem semente perfeita”. Na comparação com outro milho que Zeno plantou na mesma área, o Fortuna não deixa dúvidas. “Da metade pra ponta (do outro milho) a colhedeira não vai conseguir arrancar a semente, de tão miudinha que deu”.

Foto: Milho VPA Epagri. Crédito Nilson Teixeira

Testemunho parecido vem do Renan Daniel de Oliveira, de Rio do Oeste, que plantou o Catarina. Ele garante que, apesar da pouca chuva no período da floração, não sofreu grandes perdas na sua plantação, principalmente quando comparou seus resultados com o do vizinho, que optou por semente híbrida.

O César Dalprá, de Lontras, também está satisfeito. Ele plantou o Colorado, que enfrentou a estiagem e respondeu muito bem depois da chuva. Na propriedade dos Dalprá, o milho VPA da Epagri também impressionou pelo bom rendimento na alimentação dos animais. “É um milho excelente para o trato dos animais, rende muito mais que os transgênicos. Por exemplo, onde usamos 2k de transgênico para tratar (alimentar animais), com este usamos 1,5k”, relata o agricultor.

Vantagens

O bom resultado dos milhos VPA da Epagri no enfrentamento à estiagem vêm de sua grande plasticidade genética. Uma planta é geneticamente diferente da outra, o que significa que ele pode sofrer com variações climáticas, doenças e pragas, mas apresenta maior estabilidade que o híbrido, evitando perdas maiores de safra. No caso dos híbridos, como as plantas são geneticamente muito parecidas, terão reações similares a situações de estresse, gerando perdas maiores no caso de ocorrência desses imprevistos.

Desde 2006 o Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar da Epagri (Epagri/Cepaf) lançou três milhos variedade de polinização aberta: o SCS154 Fortuna, o SCS155 Catarina e o SCS156 Colorado. Eles são resultados de mais de uma década de cruzamentos feitos a campo pelos pesquisadores.

Para se chegar aos milhos VPA, os pesquisadores da Epagri escolheram grãos de plantas com as características que desejavam reproduzir. Essas sementes foram cultivadas num mesmo espaço e foram se cruzando naturalmente. Ao longo de seis ou sete gerações as espigas melhores foram selecionadas até que se chegou a uma nova variedade de polinização aberta. “Assim, um novo cultivar é resultado de um minucioso trabalho que envolve basicamente três etapas: a escolha dos progenitores (pais), os cruzamentos entre progenitores e a seleção dos melhores ‘filhos’ resultantes dos cruzamentos”, explica Felipe Bermudez Pereira, melhorista genético de milho na Epagri/Cepaf.

Importante ressaltar que o milho VPA é diferente do transgênico e do híbrido. Bermudez esclarece que o híbrido é resultado de cruzamentos previamente definidos. As suas plantas são geneticamente mais homogêneas, o que resulta em lavouras mais regulares em relação a suas características, como altura, resistência a doenças, produtividade e ciclo. Já as transgênicas são sementes que receberam materiais genéticos de outros vegetais ou animais para apresentarem características desejadas, como resistência a certa praga, doença ou condição climática. O VPA também se difere das sementes crioulas, que são populações manejadas e reproduzidas tradicionalmente pelos agricultores ao longo dos anos, sem terem sofrido processo convencional de melhoramento genético.

Foto: Milho VPA Epagri

O bom custo-benefício da semente VPA é outro atrativo para o agricultor familiar. As sementes de milhos híbridos são desenvolvidas pela indústria para oferecer maior produtividade no campo. Mas, para dar os resultados esperados, elas dependem de investimento em tecnologia. É preciso que o agricultor esteja disposto a gastar com adubação e defensivos. Sem capacidade de investir o montante necessário em tecnologia, os agricultores familiares não conseguem extrair todo o potencial dos híbridos, resultando em produtividade abaixo do esperado. Somam-se a esta vantagem o menor custo da saca da semente VPA e a possibilidade de o próprio agricultor produzir suas sementes por até três safras sem correr o risco de perder as características da planta.

Relatos

A comprovação da qualidade dos milhos VPA da Epagri se estende por Santa Catarina nos relatos colhidos pelos técnicos da Epagri. Elvys Taffarel, extensionista da Gerência Regional da Epagri em São Miguel do Oeste, conta que nos municípios de Riqueza, Itapiranga, Dionísio Cerqueira, Palmitos e Guaraciaba, os resultados são bastante satisfatórios. A produtividade média gira em torno de 100 a 130 sacas/ha, e os agricultores destacam o baixo investimento na lavoura.

Na Gerência Regional da Epagri em Xanxerê o sucesso se repete. O extensionista Marcelo Henrique Bassani revela que Gilmar Baldissera, agricultor familiar de Faxinal dos Guedes, alcançou com o milho VPA produtividade de 150 sacas/ha no grão e 50 ton/ha para silagem. O técnico da Epagri observa uma produtividade média de 130 a 140 sacas/ha na região e de 30 a 40 ton/ha para silagem. “Nosso milho tem produtividades menores, comparadas a híbridos (Xanxerê média de 200 sacas/ ha), porém apresenta custo de produção bem menor e estabilidade de produção, caso ocorra uma estiagem”, declara Bassani.

Eduardo Neves Vieira, extensionista da Epagri em Irineópolis, destaca que a demanda pelos milhos da Epagri no município se deu em função dos problemas de qualidade que existem nos similares disponíveis no comércio. Os agricultores locais foram atraídos pela excelente resistência a doenças, bom desempenho em relação à estiagem, além da produção com alta qualidade e custo baixo. A baixa qualidade de híbridos e transgênicos na alimentação de suínos e galinhas domésticas foi decisiva na opção dos agricultores pelos milhos da Epagri.

“Também, a maioria dos agricultores familiares planta tabaco e gostou do ciclo do Fortuna, que é plantado antes de começar a colheita do tabaco e colhido entre março e maio, após a colheita, seleção e comercialização do produto, com qualidade incomparável com nenhum milho disponível no comércio e submetido às mesmas condições de clima, época de plantio e colheita. Ou seja, se adapta perfeitamente ao estilo de trabalho do fumicultor que deseja criar animais domésticos para carne e ovos”, relata o extensionista.

Ampliação

A satisfação dos agricultores que optaram pelo milho VPA da Epagri fica clara na intenção de repetir ou ampliar a experiência de cultivo na próxima safra. César Dalprá, que já estava cansado de cultivar transgênico, garante que na próxima safra vai plantar novamente o Colorado e já tem planos de testar o fubá na fábrica de biscoitos. “Parece prometer um bom resultado, esperamos para ver”, afirma o agricultor.

Renan Daniel de Oliveira vai aumentar de um para quatro ou cinco hectares a área de cultivo do Catarina na sua propriedade em Rio do Oeste. Em irineópolis, o Zeno segue apostando no Fortuna. “Da próxima vez, vou pegar mais”, garante ele. “Não me arrependi até hoje, vamos ver pra frente, como vai se sair, mas fiquei surpreso com o milho”, conta, satisfeito, o agricultor.

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Esta notícia foi autorizada para publicação.

Créditos: Gisele Dias – Assessoria de Comunicação da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI)

Epagri publica Boletim Agropecuário do mês de junho de 2019

Milho recupera área plantada em Santa Catarina

A recuperação da área plantada e o aumento da produtividade do milho são as grandes notícias da mais recente edição do Boletim Agropecuário, documento que apresenta as principais informações conjunturais referentes ao desenvolvimento das safras, da produção e dos mercados para os produtos agrícolas catarinenses selecionados. O Boletim, que é publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), também aponta alta nos preços pagos ao produtor pelo arroz e feijão e crescimento expressivo nas exportações de carne suína e de frango.

Grãos

Os números finais da safra 2018/19 confirmam a recuperação em 7,24% na área cultivada de milho, primeira e segunda safras, em relação à safra 2017/18, chegando a um total de 346.111ha de área plantada com o grão em Santa Catarina. A produtividade foi a segunda maior entre as três últimas safras, alcançando 8.286kg/ha. No total das duas safras, a produção estadual de milho ficou em 2,89 milhões de toneladas. Apesar da excelente safra nacional, estimada em 98,5 milhões de toneladas, os preços reagiram em junho, recuperando parte das perdas dos últimos meses.

Foto: Nilson Teixeira / Epagri

O arroz está com a safra encerrada e preços que seguem em alta em razão da menor oferta interna. Quem também está comemorando bons preços é o produtor de feijão. A saca de feijão carioca foi comercializada no primeiro semestre de 2019 por um valor 127% maior do que o praticado no mesmo período do ano anterior. Para os produtores de feijão preto, o ganho monetário no semestre chega a 20%.

A soja apresentou recuo de 2% na área plantada no Estado, com 670 mil hectares cultivados e produção estimada em 2,35 milhões de toneladas. Os preços reagiram em junho, mas os produtores seguram o produto, à espera de melhores cotações. O trigo estava com 61% da área plantada na primeira semana de julho. A expectativa da Epagri/Cepa é de redução de 8% na área cultivada, decorrente dos altos custos de produção.

Hortaliças

Os preços do alho apresentaram boa recuperação e os cultivos catarinenses seguem bem, sinalizando boas perspectivas para a safra 2019/20. A cebola é outra hortaliça que vê subida no preço, impulsionado pela redução na importação e oferta mais ajustada da produção nacional.

Pecuária

As carnes de frango e suína experimentaram importante incremento nas exportações nos primeiros seis meses de 2019. No primeiro semestre deste ano, Santa Catarina exportou 727,46 mil toneladas de carne de frango, com faturamento de US$ 1,26 bilhão, o que representa um aumento de 58,77% em quantidade e de 60,48% em valor, quando comparado ao mesmo período de 2018. O Estado foi responsável por 37,02% das receitas brasileiras geradas pela exportação de carne de frango de janeiro a junho.

Já a carne suína teve sua exportação ampliada em 44,53% no primeiro semestre de 2019 em relação a igual período de 2018. Nesses primeiros seis meses o faturamento chegou a US$ 392,51 milhões, expansão de 42,18% na comparação com o ano anterior. Santa Catarina foi responsável por 56,19% das receitas e 58,67% da quantidade de carne suína exportada pelo Brasil de janeiro a junho, consolidando-se como principal exportador de carne suína do país.

No sentido contrário, a carne bovina enfrentou queda de 1,92% em quantidade e 15,76% em valor exportado no primeiro semestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado de janeiro a junho, foram exportadas 2,11 mil toneladas, com faturamento de US$ 5,99 milhões. Hong Kong foi o destino de 59,54% da carne bovina exportada pelo estado este ano.

Os produtores de leite sofreram com queda significativa dos preços no mês de julho. O cenário traçado pela Epagri/Cepa não é promissor, com possibilidade de novas quedas nos próximos meses.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário aqui!

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Esta notícia foi autorizada para publicação.

Créditos: Gisele Dias – Assessoria de Comunicação da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI).