Processo Seletivo Simplificado da Emater oferta 102 vagas

Candidatos devem se inscrever pelo Sistema Integrado de Processo Seletivo Simplificados (Sipros) nesta quinta-feira (6) e sexta-feira (7)

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-Pa) abre inscrições para o Processo Seletivo Simplificado (PSS) 01/2022 para o preenchimento de 102 vagas de níveis fundamental, médio e superior. Os interessados em se candidatar devem se inscrever pelo Sistema Integrado de Processo Seletivo Simplificados (Sipros) nesta quinta-feira (6) e sexta-feira (7).

De acordo com a Coordenadoria de Desenvolvimento e Recursos Humanos (Codes), as vagas, preferencialmente, serão destinadas à atuação em municípios com o menor número de servidores com o objetivo de reforçar a prestação de serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater) ao público-alvo, os agricultores familiares rurais.

“Grande parte dos selecionados no PSS irá atuar em municípios do Regional do Marajó, do Tapajós, do Médio Amazonas, e ainda alguns irão atuar no escritório central para atender a demanda técnico-administrativa”, disse Alessadra Silva, coordenadora da Codes.

Foto: Ascom Emater

As vagas de nível superior são para profissionais com formação: engenheiro agrônomo (17), engenheiro florestal (2), engenheiro de pesca (1), médico veterinário (1), engenheiro de alimentos ou tecnólogo de alimentos (1), administrador (2), biblioteconomista (2), arquivologista (1), analista de sistemas (2), contador (2), engenheiro civil (1), estatístico (1), tecnólogo em gestão de recursos humanos (1), pedagogo (1), psicólogo (1), sociólogo (1).

Para nível médio as vagas são: agente de segurança do trabalho (1), assistente de administração (4), auxiliar de administração (30), operador gráfico (1), secretária/o (6). Já para o nível fundamental há vagas para agente operacional (23).

Foto : Ascom Emater

A seleção é composta de análise de currículo e, para os cargos de nível superior também de entrevista individual, com realização nos municípios de Marituba, Breves e Santarém.

A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias, totalizando 40 (quarenta) horas semanais.

O resultado do certame será divulgado no dia 28 deste mês.

Serviço:

Inscrição ao PSS no endereço

http://www.sipros.pa.gov.br, no horário de 00h00 do dia 06 de janeiro de 2022 às 23h59min do dia 07 de janeiro de 2022

Texto: Paula Portilho/ Emater 

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Emater realiza atividade de capacitação sobre o manejo do algodão agroecológico

A Emater-RN segue com atividades para capacitação dos seus técnicos das regiões de Mossoró, Pau dos Ferros e Umarizal, além das prefeituras dessas localidades, o Centro Terra Viva e a Cooperativa Terra Livre, para o avanço do Projeto Algodão Agroecológico Potiguar. Desta vez, foi realizado um encontro entre os dias 24 e 25 de novembro para apresentar detalhadamente o plano de manejo orgânico e orientar o preenchimento do cadastro do agricultor.

A atividade contou com a participação do engenheiro agrônomo da EMPAER-PB, Vlamink Saraiva, facilitador do espaço de formação sobre a importância dos extensionistas rurais para a sociedade, e também sobre Plano de Manejo Orgânico do Algodão. Na atividade, estiveram presentes 21 participantes dos municípios de Pilões, Venha Ver, Baraúna, Mossoró, Grossos, Pau dos Ferros, José da Penha, Francisco Dantas, João Dias, Marcelino Vieira.

 

Foto: Emater Mossoró

Como parte do processo de formação, foi oferecida uma atividade prática, com visita técnica a uma propriedade no Sítio Senegal, em Mossoró, pertencente à dona Ivaneide e seu Edson, ambos cadastros no Projeto Algodão Agroecológico. Nessa oportunidade, foi realizado o diagnóstico voltado para avaliação da propriedade para receber o selo de orgânico e conformidade.

Na ocasião, também foi elaborado o plano de manejo do algodão agroecológico da área a ser cultivada. Dona Neidinha, como é conhecida na comunidade, que além de agricultora também é artesã, relatou que vê uma grande oportunidade do cultivo do algodão em consórcio com feijão.

O Projeto de Algodão Agroecológico é uma ação do Governo do Estado, através da Sedraf e Emater-RN, com a colaboração de ONGs que já atuam com a atividade, como o Instituto Casaca de Couro, Diaconia e Justa Trama.  O projeto iniciará no Rio Grande do Norte em 20 municípios. 

Fonte: ASSECOM/EMATER

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Emater inicia colheita de 100 hectares de milho para disponibilizar sementes a agricultores familiares

A Estação Experimental Santa Vitória, unidade de pesquisa da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) em Araçu, deu início nesta terça-feira (03) à colheita de sementes de milho que serão disponibilizadas a preços acessíveis aos agricultores familiares do Estado. São cerca de 100 hectares plantados de AL Bandeirante e Emgopa 501, cultivares com propriedades de alto padrão genético.

A iniciativa integra o Programa de Produção de Mudas e Sementes da Emater, que visa ofertar produtos por valores competitivos aos pequenos produtores rurais goianos. Nesta safra, serão distribuídos seis mil sacos de sementes, com 20 quilos cada, para as 12 Unidades Regionais da instituição, que por sua vez são responsáveis pela comercialização dos materiais.

“São cultivares com custo-benefício muito bom para os produtores”, explica o engenheiro agrônomo da Emater, Vitor Guerra. De acordo com ele, os materiais são ideais para agricultores de médio e pequeno porte, já que demandam baixo investimento e apresentam elevado potencial produtivo. As duas variedades são recomendadas para todas as regiões de Goiás, em solos de baixa, média e alta fertilidade.

Todo o processo de produção das sementes – do plano anual de trabalho, passando pela aquisição de insumos, preparo de área, capacitação de equipes, plantio, tratos culturais, colheita, transporte e beneficiamento, até a destinação dos produtos finais – é realizado pela Emater. A Estação Experimental de Anápolis também é uma das áreas responsáveis pela execução do projeto e conta com mais 100 hectares de plantio das mesmas cultivares, cuja colheita será iniciada em breve.

Características

Recomendado para produção de grãos e silagem de planta inteira, o milho AL Bandeirante é uma variedade sintética oriunda de cruzamentos ao acaso de cultivares de ciclo normal. Seu plantio é indicado para qualquer região do Brasil, sem restrições, com a primeira safra acontecendo entre setembro e dezembro e a segunda entre janeiro e fevereiro.

Milho AL Bandeirante, variedade com alto potencial produtivo indicada para todas regiões do Brasil | Imagem: Nivaldo Ferr

Já o milho variedade Emgopa 501 é recomendado apenas para o Estado de Goiás, com safra de setembro a dezembro, conforme o zoneamento agrícola. Foi desenvolvido pela Emater e apresenta dupla aptidão, direcionado também para produção de silagem, já que produz uma quantidade de massa verde maior do que a produzida pelas outras variedades.

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Créditos:

Fonte: EMATER-GO

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Live do GEATER debateu ações da Extensão Rural Pós-Pandemia

O Grupo de Estudos e Pesquisa em ATER (GEATER) realizou na noite do dia 15 de julho a live “Extensão Rural Pós-Pandemia e as demandas dos Agricultores Familiares pela Nova Extensão Rural” tendo como debatedores: Jailson Lopes, extensionista da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (EMPAER-PB), Marcelo Galassi, coordenador da AS-PTA/Paraíba e Melquior Batista, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e deputado estadual da Paraíba.

O evento foi conduzido pelo extensionista da EMPAER-PB, Rodoffo Travasso, e contou com a participação de internautas (extensionistas, professores, pesquisadores) de diversas regiões do Brasil. O GEATER realizará debates online todos os meses para tratar do tema da extensão rural.

Para assistir a live completa, clique aqui

EXTENSÃO RURAL BRASILEIRA COMEMORA 71 ANOS

Atualmente, o Brasil conta com o mais de 20 mil extensionistas rurais que atuam como agentes de desenvolvimento sustentável em todas as unidades da Federação

Nesta sexta-feira, 06 de dezembro, a cidade e o campo comemoram os 71 anos Extensão Rural no Brasil e o Dia Nacional do Extensionista Rural. A data instituída pelo governo federal tem como marco referencial a criação, em 1948, da primeira empresa pública de Ater do País, a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), hoje Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), que se tornou a maior empresa do setor da América Latina.

Atualmente, o Brasil conta com o mais de 20 mil extensionistas rurais que atuam como agentes de desenvolvimento sustentável em todas as unidades da Federação, promovendo a modernização da agropecuária e a melhoria do bem-estar social da população rural. “O extensionista é quem implementa as técnicas desenvolvidas pela pesquisa, que está dia a dia com o produtor ajudando na produção sustentável, ensinando formas de redução do desperdício, auxiliando na comercialização. É um profissional que ajuda a aumentar a renda do produtor e colabora para o crescimento econômico do País”, ressalta o presidente da Asbraer, Nivaldo Magalhães.

Para o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ademar Silva Jr., o trabalho do extensionista rural é fundamental para levar conhecimento e inovação para as populações rurais e possibilitar que o campo tenha sustentabilidade e competitividade. 

“Nesta data especial, queremos reforçar o apoio da Anater a todos os extensionistas rurais, a todas as Emateres, e a todos aqueles que trabalham pela extensão rural e pela assistência técnica no Brasil. Entendemos que o salto inclusivo e produtivo da agropecuária brasileira como grande fornecedora de alimentos para a população mundial somente irá ocorrer quando a Ater estiver disponível para um número maior de agricultores. E a Anater tem o desafio de fazer com que 85% dos produtores rurais, o que corresponde a mais de 3,5 milhões de propriedades, alcancem a inovação social”.

De acordo com o presidente, para vencer esse desafio, a Anater está estabelecendo parcerias e buscando novas fontes de financiamento para qualificar e equipar os extensionistas rurais de todo o País, de forma que possam levar ao campo a inovação tecnológica que vai promover, realmente, esse salto de qualidade e produtividade.  “Por isso é fundamental unir forças e consolidar parcerias para que possamos construir juntos um futuro grandioso para a Ater e para os nossos produtores”.

O presidente da Frente Parlamentar Mista de Ater, deputado federal Zé Silva, destaca que 2019 foi um ano de muitos desafios. “Lançamos recentemente o pacto pela revitalização e fortalecimento da Ater, na busca de recursos que possam garantir a sustentabilidade do setor, e também aprovamos na Comissão de Agricultura da Câmara uma emenda no orçamento de 2020 no valor de R$ 250 milhões. É assim que queremos que a extensão rural comemore esta data: com a garantia de recursos e condições para trabalhar pela agricultura brasileira”.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

06 Dia Nacional da Extensão Rural

No dia 6 de dezembro é comemorado, em todo o Brasil, o Dia Nacional da Extensão Rural. Em 1948, nesse mesmo dia, foi oficializada na Emater de Minas Gerais, uma das primeiras experiências brasileiras direcionada para a introdução de novas técnicas de agricultura e economia doméstica, de incentivo à organização e de aproximação do conhecimento gerado nos centros de ensino e de pesquisa aos produtores rurais. A Extensão Rural passou por diversas fases, enfoques e objetivos ao longo da história do desenvolvimento agropecuário no país.

Em 2010, foi criada a Lei nº 12.188, de 11 de janeiro, a qual instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER). Atualmente, o Brasil possui 2.062.256 beneficiários atendidos pelos serviços de Extensão Rural, sendo que 28% do público beneficiário concentra-se na região Sudeste, 26% na região Nordeste, 22% na região Sul, 13% na região Norte, 11% na região Centro-Oeste, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ASBRAER, 2018).

Segundo fontes da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER), atualmente, o Brasil possui 20 mil extensionistas rurais, sendo o principal agente na promoção do Desenvolvimento Rural Sustentável no país. Atualmente, conforme dados do Censo Agropecuário (2017), 80,14% dos estabelecimentos agropecuários no país não recebem Assistência Técnica. Urge a necessidade de um planejamento alinhado as diretrizes de Extensão Rural no país, bem como, investimento público para fortalecimento das ações extensionistas no Brasil.

O portal O Extensionista parabeniza a todos os Extensionistas Rurais, que são agentes de transformação social no país, pelo Dia Nacional da Extensão Rural. Que a Extensão Rural seja fortalecida e nossas famílias rurais possam ser protagonistas do seu próprio desenvolvimento rural.

🌱 REFERÊNCIA 🌱

Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER. 2014. Disponível em: http://www.anater.org/.

Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER.  Rede de Extensão Rural oficial. 2018. Disponível em: http://www.asbraer.org.br/.

BRASIL. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Congresso Nacional, DF, 11 jan. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Agropecuário: assistência técnica. Rio de Janeiro. 2017. Disponível em: https://censos.ibge.gov.br/agro/2017.

Esse texto possui direitos autorais. 

Como citar esse texto:

O EXTENSIONISTA. 06 Dia Nacional da Extensão Rural. v.1, n.16, p. 1-2, dez. 2019. Disponível em: https://oextensionista.com/2019/12/05/06-dia-nacional-da-extensao-rural/. Acesso em: DIA Mês. ANO.

Uso de tensiômetro garante eficiência da irrigação no campo

Técnicos do Instituto Emater e pesquisadores do Iapar se reuniram em novembro feira de 2019, em Maringá, no Parque de Exposição Francisco Feio Ribeiro, para divulgação do uso de tensiômetros nas propriedades que tinham o interesse de adotar a irrigação. Eles explicaram aos produtores e técnicos os detalhes do uso do equipamento, que monitora a tensão de água no solo e indica o momento adequado para se fazer a irrigação.

Segundo os extensionistas, com essa tecnologia é possível manter uma boa condição de umidade do solo, de maneira que as plantas não sofram com excesso ou escassez de água. Edson Luiz Diogo de Almeida, do Instituto Emater de Maringá, recomenda que antes de adquirir e instalar o tensiômetro, o produtor faça uma análise física do solo.

Ele lembra que é preciso fazer o monitoramento diário da tensão de retenção da água na área a ser irrigada. A partir das tabelas definidas pela pesquisa será possível identificar o momento certo de se fazer a irrigação.

EXTENSÃO+PESQUISA – A ideia de usar tensiômetros para avaliar o momento certo de irrigar as áreas de lavoura surgiu como resultado do trabalho conjunto da extensão rural e pesquisa. “Na rotina de acompanhamento e assistência técnica a produtores rurais da região do Arenito Caiuá, técnicos constataram que diversas propriedades com áreas irrigadas de pastagem não obtinham os resultados esperados”, explicou Edson Almeida.

Segundo ele, muitas vezes a causa era a falta de um bom manejo da fertilidade do solo e das pastagens, mas também sistemas de irrigação mal manejados, sem ferramentas e instrumentos para determinar o momento e a lâmina adequada de aplicação de água que a cultura exige.

Em 2015 uma equipe de técnicos e pesquisadores iniciou um diagnóstico dessas áreas irrigadas. Foi feito o levantamento da realidade em 50 propriedades da região do Arenito. Como resultado desse trabalho, detectou-se a necessidade de um estudo mais amplo dessas áreas para que esses dados se transformassem em uma ferramenta de manejo a ser utilizada pelos produtores.

Para um bom diagnóstico desses solos arenosos, ficou evidente a necessidade de conhecer as características físico-hídricas dessa região. Sendo assim, os pesquisadores do Iapar, apoiados por extensionistas do Instituto Emater, selecionaram dez propriedades com características distintas para um trabalho de amostragem de solo e determinação das características físicas e obtenção da Capacidade de Água Disponível (CAD) desses solos.

O pesquisador Jonez Fidalsk, da área de solos do Iapar, construiu a curva de retenção de cada área, identificando a capacidade de água disponível.

A partir desses dados o pesquisador concluiu que cada centímetro no perfil do solo retém um milímetro de água, independente do teor de areia dos solos estudados do Arenito. O que varia é a tensão de retenção desta água no solo, de acordo com o teor de areia.

Com esses dados e o auxílio do pesquisador da área de irrigação, Celso Helbel Júnior, foi feita uma tabela que relaciona o teor de areia e a tensão em que a água fica retida no solo.

TENSIÔMETRO – Com essa informação, e considerando um coeficiente de segurança correspondente a 50% da capacidade de água disponível, os pesquisadores determinaram as tensões da água para situações em que o solo pode ser considerado úmido e também para momentos em que está seco.

Com esses dados os técnicos conseguem recomendar uma lâmina de reposição de água, via irrigação, quando essa tensão se aproxima a menos da metade da capacidade de água disponível. Feita essa reposição, o solo voltaria à condição em que as plantas aproveitam a umidade do solo.

Estabelecidos esses parâmetros ainda faltava uma ferramenta que avaliasse a tensão da água no solo. Em 2018, com recursos do Programa de Manejo de Solos e Águas, foram adquiridos seis tensiômetros que foram instalados em uma área de pastagem, na propriedade de Antonio Moreira, em Terra Rica.

Durante seis meses foi feita a avaliação, com leituras diárias efetuadas pelo produtor. Foi possível constatar que os tensiômetros se mostraram eficientes para registrar as tensões, mesmo nos solos mais arenosos.

A tensão de retenção da água nos solos, com 55% a 91% de areia, sempre se manteve abaixo da tensão limite de trabalho do tensiômetro, portanto, o equipamento mostrou-se viável como ferramenta para ser utilizada no manejo da irrigação.

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Esta notícia foi autorizada para publicação.

Créditos: EMATER-PR.

 

I Hortec e VI Workshop de Hidroponia discutem olericultura na região Sudoeste

Na última quinta-feira (31) foi realizado o I Hortec e VI Workshop de Hidroponia, em Dois Vizinhos. Os agricultores tiveram a oportunidade de entrar em contato com inúmeras empresas do setor de produção de hortaliças, frutas e flores, bem como de hidroponia. Tecnologias, máquinas, ferramentas, equipamentos estavam em exposição. O evento é uma atividade do projeto Hortisudoeste desenvolvido pelo Instituto Emater e diversos parceiros do setor.

As atividades começaram pela manhã, às 10h, na sede da União de Ensino do Sudoeste do Paraná (UNISEP). Os trabalhos tiveram início com uma palestra sobre o potencial de demanda e o mercado da horticultura no Sudoeste. Após o almoço foram realizados diversos cursos rápidos com ministrantes de várias regiões do estado. O evento teve orientações tanto para quem é da área de floricultura, como a produção de gladíolos, até o cultivo de pepino, videira, orquídeas, morango semi-dripônico e manejo de fertirrigação em cultivo em substrato.

Segundo levantamentos do Instituto Emater, a fruticultura e a olericultura vêm perdendo espaço na região Sudoeste. Até 2009 a região contava com 4.571,46 hectares de fruticultura. Em 2018, essa área passou para 2.405,11 hectares. Na olericultura o espaço até aumentou, passando de 3.015,27 hectares para 4.480,61 hectares. No entanto, o número de produtores caiu de 22.238 para 13.993. Os fatores que levaram a esta situação ainda não são totalmente conhecidos pela Extensão Rural.

Foi justamente para descobrir as dificuldades que produtores de flores, frutas e hortaliças enfrentam que os técnicos do Instituto Emater criaram o Projeto Hortisudoeste. A redução do número de propriedades e a dependência dos mercados institucionais (Merenda Escolar e Aquisição de Alimentos) podem ser algumas das razões que estão levando à diminuição da área cultivada com frutas e hortaliças na região, de acordo com Nilson Marcos Balin, do Instituto Emater de Dois Vizinhos. No entanto, ele afirma que o projeto pretende fazer um diagnóstico mais apurado da situação no Sudoeste.  “O Projeto Hortisudoeste está buscando parceiros, desenvolvendo pesquisa e metodologia para fomentar a produção em cerca de 52 municípios da região”, informou o extensionista.

O I Hortec e VI Workshop de Hidroponia foi uma promoção do Instituto Emater em parceria com a UNISEP e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).


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Esta notícia foi autorizada para publicação.

Créditos: EMATER-PR

Assistência técnica e organização da gestão potencializam setor vinícola na Serra Gaúcha

Presidente da Anater visita sede da Embrapa Uva e Vinho e Emater, em Bento Gonçalves/RS, para conhecer as soluções tecnológicas e a organização do setor vinícola na região

O presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ademar Silva Jr, visitou na última sexta-feira (11) as instalações da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves/RS, para conhecer soluções tecnológicas desenvolvidas para o cultivo de uvas de mesa e as novas cultivares para a produção de sucos e vinhos.

O presidente também se reuniu com o enólogo Thompsson Benhur Didone, do escritório da Emater/RS-Ascar, para conhecer um pouco mais sobre a organização do setor vinícola na Serra Gaúcha. “O trabalho da Emater impressiona pela organização e pela qualidade da assistência técnica prestada aos produtores de uva e seus derivados. Além de contar com o serviço de Ater da Emater, que possibilita informação e orientação técnica para melhoria da produtividade, a agricultura familiar também se beneficia com um sistema organizado com regras mais simples e desburocratizadas que viabiliza o negócio para os pequenos produtores. Ficamos muito impressionados com a organização da cadeia produtiva na região”, avalia.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de uva, sendo responsável por cerca de 57% da produção nacional, de acordo com o Atlas Socioeconômico do Estado. A fruta é mais utilizada na elaboração de sucos e vinhos de forma artesanal e industrial, e o estado gaúcho é responsável por cerca de 90% da produção nacional. Segundo o Cadastro Vitícola de 2013-2015, no Estado gaúcho existem aproximadamente 40.000 ha de videiras em 161 municípios, com 138 variedades. De acordo com o Sistema de Declarações Vinícolas – SISDEVIN, em 2019, a produção de uvas no Rio Grande do Sul foi de 614,2 mil toneladas, contribuindo para elevar o Produto Interno Bruto (PIB).

Grande parte desta produção é desenvolvida em pequenas propriedades, por agricultores familiares, envolvendo cerca de 20 mil famílias, muitas delas, inclusive, beneficiadas pela parceria da Emater com a Anater. Segundo o enólogo Thompson Didone, a cadeia produtiva da uva e do vinho é muito importante para o desenvolvimento socioeconômico Estado. “Além de garantir o sustento das famílias que vivem diretamente da produção de uvas e de vinho, o setor vinícola também contribui para viabilizar economicamente a propriedade, incentivando a permanência dos jovens no meio agrícola”, ressalta.

De acordo com o enólogo, com a legislação com regras mais apropriadas para a realidade de empreendimentos com esse perfil, os agricultores familiares passaram a ter mais oportunidade para estruturar seu negócio, em conformidade com as normas, agregando mais uma fonte de renda à família e mantendo viva a tradição cultural da produção de uva e elaboração de vinho colonial.

As mudanças na legislação para o setor vinícola estão previstas na Lei nº 12.959, de 19 de março de 2014, conhecida como Lei do Vinho Colonial, que altera a Lei nº 7.678, de 8 de novembro de 1988, e regula o vinho que é produzido por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, estabelecendo os requisitos e limites para a sua produção e comercialização.

A Lei do Vinho Colonial permite que o produtor rural torne a sua produção regularizada sem a necessidade de criação de uma empresa e de sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), simplificando o processo de formalização. Para que isso ocorra, é necessário o registro do empreendimento e dos produtos junto ao Mapa e o atendimento aos demais critérios previstos na legislação. No Rio Grande do Sul também é necessária a participação no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (PEAF), cujo objetivo é regularizar a atividade das agroindústrias familiares.

De acordo com Thompson, o PEAF facilita o acesso a linhas de crédito; oferece serviços de orientação para regularização sanitária e ambiental com a disponibilização de perfis agroindustriais, layout de rótulos, entre outros; disponibiliza novos espaços de comercialização local e apoia a participação em feiras; amplia a participação dos agricultores familiares nos mercados institucionais, notadamente no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), além de prestar assistência a empreendimentos da agricultura familiar organizados em associações e cooperativas. “Essa lógica de organização reduz os custos e a burocracia para o processo de formalização, e é importante não somente no aspecto legal e no registro em si, mas também na qualificação da produção e na competitividade do vinho produzido”, avalia.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Presidente da ANATER participa de reunião do CONSEAGRI

Durantes a reunião, os membros do Conselho tiraram dúvidas e fizeram várias sugestões ao presidente Ademar Jr, dentre elas, a de que é preciso mudar a legislação para que a Anater possa receber recursos de outros órgãos

Durante a reunião ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) realizada na manhã desta quarta-feira (17), em Brasília/DF, o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ademar Silva Jr destacou a importância da parceria com os Estados para o fortalecimento do serviço de Extensão Rural no Brasil.  “Queremos fortalecer e priorizar o trabalho em parceria com as empresas públicas prestadoras de Ater, e o apoio do Conseagri é fundamental, não somente para garantir a efetividade da política nacional, mas também no atendimento às demandas estaduais e suas especificidades regionais”, explica.

Segundo o presidente, a Anater está reavaliando os projetos em execução, que estão sendo ajustados ao novo contexto econômico do País e à nova perspectiva de Estado. “Estamos fazendo o realinhamento de todos os projetos e queremos contar com as experiências que já funcionam nos Estados, especialmente as relacionadas à utilização da tecnologia, para que possamos replicar e garantir que o serviço de Ater possa alcançar com qualidade todas as regiões do País. Projetos como o D. Helder Câmara, cujos beneficiários são os agricultores familiares do Semiárido brasileiro, está ganhando uma nova roupagem, para que as ações cheguem com efetividade ao público beneficiário, que tanto precisa desse serviço”, completa.

Os conselheiros presentes tiraram dúvidas e fizeram várias sugestões ao presidente, dentre elas, a de que é preciso mudar a legislação de forma que a Anater possa receber recursos de outros órgãos públicos, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e também acessar fundos internacionais e recursos privados.

 Foto: Ademar Jr e Efraim Morais na reunião do CONSEAGRI

Ademar Jr explicou que está trabalhando junto com o MAPA nesse sentido. “A mudança no decreto que institui a Anater está sendo estudada justamente para deixar a agência mais flexível. A proposta é tornar a Anater uma agência mais robusta, com um escopo maior e com maior amplitude em sua atuação. Nossa expectativa é que nos próximos 60 dias já tenhamos um encaminhamento nesse sentido”.

Ao final da reunião o presidente do Conseagri e secretário de Agricultura do Estado da Paraíba, Efraim morais, agradeceu ao presidente da Anater pela disponibilidade e ressaltou a importância de manter o diálogo e a parceria. “A palestra do presidente da Ademar Silva Jr foi muito esclarecedora e, assim como ele, não queremos discutir problemas, mas construir soluções que possam promover o progresso e o desenvolvimento no campo, e garantir o desenvolvimento do nosso Brasil de forma sustentável. E quando a Ministra Tereza Cristina coloca toda sua equipe para essas discussões, isso nos fortalece”, finaliza.

 

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

A ASBRAER está fechada com a ANATER

A declaração foi feita pelo presidente da Asbraer, Nivaldo Magalhães, durante encontro realizado em Brasília

Em encontro realizado nesta quinta-feira (11/07), em Brasília/DF, com o propósito de construir uma agenda positiva para alinhar as ações dos projetos realizados em parceria entre a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e as empresas associadas da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), o presidente Nivaldo Moreno de Magalhães afiançou que a Asbraer está fechada com a Anater. “Esse encontro está sendo muito importante por nos dar a oportunidade de traçar metas, discutir propostas e dar encaminhamento para a solução das dificuldades. Com certeza, nós da Asbraer e a Anater estamos juntos para o bem da agricultura familiar brasileira. A Asbraer está fechada com a Anater”, declarou.

Com pouco mais de 60 dias na presidência da Anater, o presidente Ademar Silva Jr explicou que nesse período fez uma análise de todos os projetos em execução. “Estamos trabalhando para ajustar os projetos ao novo contexto político e econômico do País e à nova perspectiva de Estado, mas ressaltamos que estamos aqui para promover um alinhamento, de forma que a missão da Anater de fortalecer e reestruturar o setor no Brasil possa ser cumprida, com a parceria, apoio e participação efetiva dos Estados. São muitas as dificuldades e queremos buscar, junto com vocês, soluções possíveis de execução para avançarmos rumo ao nosso objetivo maior, que é promover mais qualidade de vida para o produtor rural e o desenvolvimento rural sustentável do Brasil”.

A presidente Edilene Steinwandter disse que a Epagri vem enfrentando algumas dificuldades para acompanhar as demandas dos projetos em parceria, como aquisição de equipamentos mais modernos para utilizar o aplicativo do Sistema de Gestão de Ater, o SGA Mobile, e também para cumprir as metas do plano de trabalho, devido ao contingenciamento de recursos. “Desde 2017, a Epagri mantém uma parceria muito interessante com a Anater, com os projetos Piloto, Diversificação da Cultura do Tabaco e o Programa Ater Mais Gestão. E esses projetos estão fortalecendo o que a Epagri já desenvolvia no meio rural, mas com um olhar diferenciado, com um aporte de recurso também interessante. Com a nossa expertise e conhecimento, somados à capacitação e os recursos disponibilizados pela Anater, podemos entregar à sociedade catarinense um trabalho mais qualificado, com resultados que venham ao encontro da missão da nossa empresa, que é desenvolver o meio rural com sustentabilidade, trazendo para a população alimentos seguros, limpos, visando a renda do agricultor, a preservação ambiental e o desenvolvimento social das comunidades. Precisamos do apoio e da parceria da Anater para manter esses resultados”, destaca.

Para Gustavo Laterza, presidente da Emater-MG, é fundamental a parceria das Emateres com a Anater para a implementação de políticas públicas e atendimento às famílias rurais. “Em Minas temos uma parceria muito profícua, com vários projetos sendo desenvolvidos, levando essa oportunidade ao campo. Para nós é fundamental que a Anater continue forte e continue fazendo essa agenda positiva com as Emateres visando subsidiar recursos e construir ações que possam promover o desenvolvimento no campo”, conclui.

ENCAMINHAMENTOS

Ao final do encontro, o presidente Nivaldo Magalhães informou que a Asbraer realizará assembleia-geral no dia 07 de agosto, em Brasília/DF, reunindo representantes das associadas de todos os estados. O presidente da Anater se comprometeu em apresentar na assembleia-geral o resultado da análise dos projetos que estão sendo realizados em parceria com as Emateres e as proposta para superar as eventuais dificuldades com a operação com o SGA Mobile.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Chamada pública para submissão de capítulo de livro sobre Assistência Técnica e Extensão Rural

O Contexto

Em 2017, um grupo de extensionistas rurais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (EMATER-PB) iniciou um debate para construção de uma publicação de viés científico para sistematizar as ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Com isso, iniciou-se um processo de construção de um livro anual sobre a temática em que haveria participação com capítulos enviados pelos profissionais vinculados as duas entidades sindicais ligadas aos servidores da EMATER-PB: Sindicato dos Trabalhadores em Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (SINTER-PB) e o Sindicatos dos Agrônomos, Veterinários e Zootecnistas dos Entes Públicos da Paraíba (SINAVEZ).

O primeiro livro foi lançando em 6 de dezembro de 2018, Dia do Extensionista Rural, em Campina Grande-PB, com o título “Extensão Rural: experiências, pesquisa e sindicalismo”, organizado por Ailton Francisco dos Santos e Gustavo José Barbosa, com capítulos produzidos por profissionais da EMATER-PB, EMEPA, IFPB, UFOPA, SINTER-PB e SINAVEZ. As temáticas relacionadas à pesquisa agropecuária e ao sindicalismo estão inseridas no livro devido à relação próxima com as entidades que editaram o trabalho.

Em 2019, os sindicatos planejam lançar um novo volume. No dia 20 de março foi publicada uma chamada de artigos para o segundo volume do livro que receberá contribuições até 30 de junho de 2019. Todavia, o lançamento anual do livro não cessa o trabalho do grupo que o organiza, mas é uma semente na construção de um grupo de pesquisa de abrangência nacional reunindo profissionais, professores e pesquisadores que venham a sistematizar as ações de ATER.

Sobre a Obra

A referida publicação terá como objetivo reunir textos inéditos resultados de atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) com 10 (dez artigos), movimento sindical 02 (dois artigos) e pesquisa científica em agropecuária com 05 (cinco artigos). Serão recebidos textos de servidores da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regulamentação Fundiária (EMPAER), da direção do SINTER-PB, do SINAVEZ e de entidades sindicais colaboradoras do livro, e de membros de entidades de pesquisa agropecuária. Os textos deverão ser enviados em formato Word para o e-mail: livroater@gmail.com.

Baixe aqui:

EDITAL DE CHAMADA DE ARTIGOS PARA LIVRO E NORMAS DE PUBLICAÇÃO

TERMO DE RESPONSABILIDADE E TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS

Os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil

Atualmente, o Brasil possui 2.062.256 beneficiários atendidos pelos serviços de Extensão Rural.

Destes, 28% do público beneficiário concentra-se na região Sudeste, 26% na região Nordeste, 22% na região Sul, 13% na região Norte e 11% na região Centro-Oeste, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ASBRAER, 2018).

No Brasil, a extensão rural pública oficial possui 5.295 unidades de atendimento distribuídos pelos estados (ASBRAER, 2018).

Os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina estão entre as cinco unidades federativas que tem maior atuação das empresas oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).

Estes estados se constituem referência em extensão rural no país.

O Portal O Extensionista sistematizou os dez estados que representam o maior número de Unidades de Atendimento de ATER por Unidade Federativa (UF):

  1. Minas Gerais: 749 unidades da EMATER-MG
  2. São Paulo: 635 unidades da CATI-SP
  3. Rio Grande do Sul: 513 unidades da EMATER-RS
  4. Paraná: 429 unidades da EMATER-PR.
  5. Santa Catarina: 340 unidades da EPAGRI-SC
  6. Bahia: 325 unidades da Bahiater/SDR
  7. Paraíba: 238 unidades da EMPAER
  8. Goiás: 228 unidades da EMATER-GO
  9. Pernambuco: 209 unidades do IPA
  10. Ceará: 190 unidades da EMATERCE-CE

Os estados brasileiros listados com maior número de unidades de atendimento de ATER foram, justamente, os locais que focaram maior atenção e investimentos financeiros na prestação de serviços de ATER e na mobilização dos agentes de desenvolvimento para qualificar os agricultores. 

Distrito Federal, Acre e Maranhão são as unidades federativas que possuem o menor número de atendimentos de ATER com, respectivamente, 23, 27 e 28 unidades.

Referências

Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER.  Rede de Extensão Rural oficial. 2018. Disponível em: http://www.asbraer.org.br/.