Mapa e Anater viabilizam R$ 53,6 milhões para contratações de serviços de assistência técnica

Agricultores assentados, produtores de orgânicos e estudantes de ciências agrárias podem ser beneficiados em todo o país.

A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) lançou Chamadas Públicas e Instrumentos Específicos de Parceria (IEPs) para contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que somam R$ 53,6 milhões e beneficiarão áreas rurais de todas as regiões do Brasil, no início de 2022. Os editais apresentam novas políticas públicas de Ater, direcionadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O lançamento ocorreu nesta segunda-feira (27). A partir desta data, empresas privadas e públicas de Ater interessadas podem participar dos processos de seleção.

Agricultores assentados, produtores de orgânicos e estudantes de ciências agrárias fazem parte do público-alvo. As iniciativas do Governo Federal são referentes ao Programa de Consolidação de Assentamentos – Produzir Brasil – Região Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo; ao Projeto de Ater para Família de Agricultores e Agricultoras Orgânicos Vinculados a Organizações de Controle Social (OCS); e ao Programa AgroResidência.

“Este final de ano traz mais um marco para a história da Ater no Brasil. É com orgulho que anunciamos esse recurso que contemplará todas as regiões. A Anater, com o direcionamento do Mapa, potencializou as ações e iniciaremos 2022 ainda mais fortes”, destacou o presidente da Anater, Ademar Silva Júnior.

A última versão do Produzir Brasil atenderá demandas específicas da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A finalidade é acelerar o processo de consolidação dos projetos de reforma agrária por intermédio da inserção produtiva em cadeias de valor que garantam a sustentabilidade econômica e ambiental, bem como, a estabilidade social das famílias assentadas para inserção dessas em mercados.

Foto: iStock/Mapa

 A iniciativa é executada em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e, por isso, oferece também o título de posse rural, ampliando o acesso a outras políticas públicas. O recurso de aproximadamente R$ 30,3 milhões beneficiará mais de 6.600 famílias de assentados titulados ou em titulação, de nove estados da Região Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo. Além da contratação de empresas privadas por chamamento, o valor inclui a assinatura de seis IEPs com Emateres.

Já o Projeto de Ater para Família de Agricultores e Agricultoras Orgânicos Vinculados a Organizações de Controle Social (OCSs) visa a prestação de serviços para agricultores(as) familiares agrupados(as) em OCSs  que comercializam com venda direta. Devem ser legalmente constituídas e devidamente cadastradas no Mapa.

Será realizado o apoio à produção familiar de alimentos orgânicos, organização e controle social, rastreabilidade, execução de registros das atividades e acesso a mercados. O recurso de R$ 7,8 milhões contemplará mais de 80 OCSs dos seguintes estados: Amazonas, Ceará, Paraíba, Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

O AgroResidência tem o objetivo de selecionar propostas de projetos de residência profissional agrícola de instituições de ensino públicas. Serão contemplados os jovens entre 15 e 29 anos de idade, estudantes de nível médio ou superior e recém-egressos de cursos de ciências agrárias e afins. São quatro editais lançados e a abrangência é nacional, com recurso que soma R$ 15,5 milhões.

<< Confira os editais aqui !

Fonte: Mapa 

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Mulheres lideram 30% das famílias assistidas pela Anater

As mulheres desempenham um importante papel no processo produtivo, além de contribuir efetivamente para construir caminhos para superação das situações de desigualdades

 

A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) nasceu com a proposta de promover, coordenar e implementar programas para o fortalecimento e sustentabilidade dos serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater) no Brasil.

Desde que iniciou suas atividades, em 2015, a agência vem priorizando em seus projetos e programas as famílias em situação de maior vulnerabilidade social da região do Semiárido, comunidades e povos tradicionais, mulheres e jovens rurais, assegurando oportunidades de integração econômica e social por meio da Ater e contribuindo para o resgate da cidadania, para a autonomia e para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares.

Hoje, a Anater está presente em todas as unidades da Federação, beneficiando diretamente cerca de 90 mil famílias de agricultores em quase 2.000 municípios de todas as unidades da Federação.

Do total de famílias assistidas pela Anater, cerca de 30% são dirigidas por mulheres, que atuam no plantio, na colheita, no beneficiamento e na comercialização dos seus produtos; lideram associações e cooperativas; são empreendedoras, administradoras, assumindo um importante papel no processo produtivo, além de contribuir efetivamente para construir caminhos para superação das situações de desigualdades.

Além disso, com o programa Ater Mais Gestão, 1.177 organizações econômicas da agricultura familiar, como associações e cooperativas, estão recebendo assessoria técnica para aprimoramento gerencial e para organizar a produção e comercialização, com foco no acesso às variadas alternativas de mercado. Os empreendimentos integram outras cerca de 100 mil famílias de agricultores.

Essas ações são viabilizadas por recursos do Governo Federal, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e realizadas em parceria com entidades prestadoras de Ater, públicas e privadas, de forma desburocratizada, com plano de trabalho construído coletivamente, levando em consideração as especificidades de cada região.

Projeto Piloto

O Projeto Piloto foi a primeira ação da Anater junto aos produtores rurais, com a proposta principal de ampliar o acesso das famílias a uma Ater qualificada. A diversidade e especificidade de cada região estão contribuindo sobremaneira para aprimorar a proposta da Anater, de forma que todo o país possa ser assistido com a mesma eficácia nos resultados.

As ações previstas no projeto são realizadas em parceria com as entidades públicas prestadoras de Ater (as Emateres), no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, beneficiando 11.100 famílias de agricultores, sendo 3.168 delas dirigidas por mulheres.

Projeto D. Helder Câmara

O Projeto D. Helder Câmara é resultado de um acordo de financiamento entre o governo federal e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com objetivo de contribuir para a redução da pobreza rural e das desigualdades no Semiárido, por meio de serviços de Ater, fomento às atividades produtivas, e integração de políticas públicas federais, estaduais e municipais.

Em sua segunda fase, o PDHC integra 913 municípios dos estados de Pernambuco, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Sergipe, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte (Nordeste) e Minas Gerais e Espírito Santo (Sudeste), apoiando cerca de 60.000 mil famílias e beneficiando diretamente em torno de 126 mil pessoas. Do total de famílias beneficiadas, 18.098 são chefiadas por mulheres.

Diversificação da cultura do tabaco

O projeto de diversificação da cultura do tabaco visa apoiar as atividades alternativas e economicamente viáveis à promoção da diversificação da cultura do tabaco nas Unidades Familiares de Produção Agrária (UFPA’s), de forma que, além do cultivo do tabaco, eles possam desenvolver outras atividades e culturas que gerem renda.

O projeto está sendo realizado em 72 municípios produtores de tabaco de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, e integra 13.041 famílias, sendo 4.044 chefiadas por mulheres.

Programa Nacional de Crédito Fundiário

A Anater também está ofertando serviços de Ater aos beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), que prevê, entre outras ações, capacitação na elaboração de projetos para acesso ao Crédito Rural, implantação dos projetos de infraestrutura, assessoramento técnico, gerencial e organizacional, e apoio à inovação tecnológica e acesso aos mercados – atividades necessárias à estruturação das unidades produtivas constituídas pelas comunidades e famílias beneficiárias.

O projeto integra 4.135 famílias de agricultores, sendo 1.120 chefiadas por mulheres.

Programa Cadastro de Terras e Regularização Fundiária

Os beneficiários do Programa Cadastro de Terras e Regularização Fundiária (PCTRF) também estão recebendo serviços de Ater através da Anater.

O objetivo é atender as demandas específicas do público beneficiário do PCTRF, com ações de Ater que garantam segurança jurídica, desenvolvimento social e acesso às políticas públicas de consolidação da agricultura familiar, de acesso ao crédito e aos meios de produção e comercialização de modo a assegurar a permanência do agricultor e da agricultora no ambiente rural, por meio da criação de oportunidades de trabalho e renda, do fortalecimento do exercício da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.

O projeto integra 1.984 famílias de agricultores, sendo 495 chefiadas por mulheres.

Programa Ater Mais Gestão

O Programa Ater Mais Gestão oferece assistência técnica específica para organizações da agricultura familiar, baseado em ferramentas de apoio à tomada de decisão, visando o aprimoramento das diferentes áreas funcionais das organizações: governança, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão comercial, gestão de projetos produtivos, gestão socioambiental e conformidade.

O programa beneficia 1.177 organizações econômicas da agricultura familiar, como associações e cooperativas, que integram outras cerca de 100 mil famílias de agricultores.

Inclusão pela Ater

Na história de cada família atendida, é possível perceber como a Ater é capaz de promover cidadania, inclusão social e qualidade de vida. Elas também mostram o papel destacado das mulheres no desenvolvimento da agricultura, sendo as principais responsáveis pela garantia da segurança alimentar e nutricional das famílias.

Em todas essas histórias tem a presença, a participação e a marca da Anater. E a cada família alcançada, a Anater reitera o compromisso de continuar trabalhando na formulação de projetos que possam contribuir para a promoção e fortalecimento da participação das mulheres na agricultura familiar, para que estas continuem sendo protagonistas nessa atividade que é a principal produtora dos alimentos que chegam diariamente à mesa dos brasileiros.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)

Anater lança cartilha para orientar o Agricultor Familiar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus

PROTEÇÃO NO CAMPO

Anater lança cartilha para orientar o Agricultor Familiar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus

A pandemia de coronavírus (COVID-19) representa um risco para toda a população e é preciso adotar medidas de segurança para evitar o contágio pelo vírus.

Nesse período de restrições do contato social, a produção, circulação e comercialização de alimentos são consideradas atividades essenciais, e para garantir que o alimento continue chegando à mesa dos brasileiros, o trabalho no campo não pode parar, mas pode se adequar para se proteger.

Para ajudar o Agricultor Familiar a se informar sobre as medidas para se proteger do contágio pelo coronavírus, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER elaborou esta Cartilha de Orientações, tendo como referência as informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

Para acessar a cartilha, CLIQUE AQUI

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)

NESSE PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL, QUE TAL FAZER UMA HORTA EM CASA?

A dica da Anater é que, além de a atividade ser simples e prazerosa, dá para envolver as crianças, contribuindo para aliviar o estresse de toda a família

Nesse período de isolamento social devido à pandemia do coronavírus, estamos sujeitos ao impacto emocional, como estresse, ansiedade, e até situação de tédio, por causa do longo período em casa. Para não abalar a saúde mental, é preciso preencher o tempo de forma criativa e produtiva. 

Uma dica da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) é aproveitar esse momento para cultivar uma horta em casa. A atividade pode ser simples e prazerosa, contribuir para aliviar estresse, além de possibilitar o acesso gratuito a alimentos saudáveis e orgânicos. E o mais interessante é que dá para envolver as crianças.

Foto: Horta em apartamento

Por menor que seja a casa ou apartamento, com um pouco de criatividade e informações básicas, é possível encontrar espaço para cultivar espécies de temperos, ervas medicinais e até flores. Para quem quer aproveitar esse momento e iniciar o cultivo de uma horta, o engenheiro agrônomo da Anater, Antônio César Di Giorgio Peres, dá algumas dicas para o sucesso da atividade.

O primeiro passo é escolher um espaço onde tenha uma boa iluminação natural e onde seja possível circular sem danificar a plantação. O ideal é colocar os vasos mais próximos das janelas, sacadas e outros locais abertos para melhor aproveitar a luz. “É importante que o espaço receba luz solar por cerca de 2 a 4 horas por dia para que a planta cresça de forma saudável”, explica.

Foto: Horta na janela

Para horta no quintal ou no jardim, caso haja animais de estimação, o agrônomo recomenda isolar o espaço para evitar que eles danifiquem as plantas.

A segunda dica é o preparo do solo. A recomendação do engenheiro é arejar a terra. “O ideal para as hortaliças é um solo misto, com bom equilíbrio de areia, argila e adicionado de matéria orgânica. Para isso, acrescente uma camada de 2 a 10 cm de composto orgânico e terra fértil. Também é possível adicionar um pouco de adubo químico, tipo 4-14-8. Tudo isso pode ser encontrado nas lojas de plantas ou supermercados”.

Foto: Horta Vertical

Depois de preparado o solo, é só plantar os vegetais, seja por meio de sementes ou mudas. As sementes podem ser plantadas em um mesmo vaso, mas após germinar e formar pequenas plantas deverão ser transplantadas de forma individual para outros vasos.

Em caso de vasos maiores ou horta no chão, lembre-se de deixar uma distância de um palmo (20 centímetros) entre mudas para que as plantas tenham espaço para crescer. Os vasos devem ter um furo na parte inferior para drenar a água, lembrando que quanto maior o diâmetro e a profundidade, melhor.

O QUE PLANTAR

As hortaliças mais fáceis de serem plantadas são as que possuem a parte aérea comestível e são de rápido crescimento e colheita, como coentro, cebolinha, salsa, alface, chicória, almeirão, rúcula, espinafre, e algumas plantas condimentares como alecrim, hortelã, erva-cidreira, manjericão, alfavaca, e hortaliças de fruto como pimentão, tomate e pimenta.

Na hora de regar, o agrônomo explica que a quantidade ideal é quando o solo fica úmido, fresco e a planta responde com uma bela aparência. “Em dias frescos, regue menos e em dias muito quentes regue mais. Plantas novas, regue todos os dias, e plantas adultas, regue dia sim e dia não”. 

Mas atenção: é importante colocar um pratinho com areia embaixo do vaso para que a água fique depositada depois de drenar e evitar a proliferação do mosquito da dengue. Outra dica é utilizar vasos de material mais leve, para facilitar mover na hora da higienização do local.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)

ANATER E DATER REFORÇAM PARCERIA

O novo diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura (SAF/MAPA), Pedro Antônio Arraes Pereira, visitou a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) para conhecer a equipe técnica da agência e fazer um primeiro contato para o trabalho que será realizado em parceria ao longo do ano.

O presidente Ademar Silva Jr apresentou Arraes à equipe da Anater e reiterou o apoio na busca de soluções para o serviço de assistência técnica e extensão rural do Brasil. “Temos alguns projetos em fase de elaboração para atuar em todas as regiões do País e essa parceria com o Dater é fundamental para alcançarmos resultados mais efetivos. Também é importante saber que podemos contar com o Dater como um braço de apoio no MAPA”.

Pedro Arraes agradeceu a receptividade e disse que está muito animado com o desafio que lhe foi dado. “Nossa proposta é trabalhar para fazer com que os serviços de Ater do Governo Federal passem pela Anater”, afirmou.

Foto: Reunião Anater e Dater

Arraes destacou que uma das prioridades para esse ano é integrar as ações para efetivar a regularização fundiária da Amazônia Legal. “Precisamos elaborar um plano de inserção produtiva que seja capaz de traduzir as propostas em um programa que promova efetivamente a melhoria das condições de vida dos produtores rurais”.

Pedro Arraes assumiu há poucos dias a diretoria do Dater e tem um longo histórico de atuação na área. É servidor de carreira da Embrapa desde 1980 e ocupou o cargo de presidente da empresa entre 2009 e 2012, e chefiou a unidade Arroz e Feijão em duas oportunidades. Também atuou na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e, mais recentemente, ocupou o cargo de presidente da Emater-GO.

Arraes é doutor em genética vegetal e tem ampla experiência internacional em pesquisa e desenvolvimento. No Dater, vai coordenar as ações de assistência técnica e extensão rural e trabalhar em contato direto com as Emateres e a Anater.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)

CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVA PROJETO QUE PREVÊ MELHORIA DA CONECTIVIDADE RURAL

O projeto prevê que recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) sejam destinados para o desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade nas regiões rurais com baixo IDH.

O acesso à tecnologia e inovação é uma das principais variáveis que influenciam a competitividade e a sustentabilidade do produtor rural, que tem o desafio de produzir maior quantidade, com mais qualidade, menos custo e de forma cada vez mais sustentável.  

O projeto 4061/2019 de Conectividade Rural aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados pode beneficiar milhares de agricultores e trazer novas possibilidades ao campo. Apensado ao PL 1481/07, do Senado, o projeto muda a lei de criação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para permitir a aplicação de seus recursos inclusive na área de telefonia móvel. Atualmente, a lei permite a aplicação dos recursos apenas para a expansão da telefonia fixa. A proposta segue agora para análise do Senado.

De acordo com o deputado Zé Silva (SD-MG), relator do projeto, a medida vai permitir que os recursos do Fust sejam utilizados para financiar políticas governamentais de telecomunicações e para o desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade, ampliando o acesso à internet entre as famílias de baixa renda na cidade e no campo. “Agora vamos trabalhar o texto no Senado para que em 2020 a modernidade da internet das coisas (IoT) e a cobertura 5G cheguem ao campo. Seguramente, quem ganha é o Brasil.”

De acordo com o deputado, desde a criação do Fust, prevista na Lei Geral de Telecomunicações, editada em 1997, até sua efetiva implantação, houve uma lacuna de três anos, e a estratégia estabelecida na época foi democratizar o serviço de telecomunicações por meio da instalação de orelhões em todo o país.“Depois disso, os recursos não foram utilizados e o volume que o fundo tem hoje, cerca de R$ 22 bilhões, será empregado para reduzir o volume do déficit público do Tesouro Nacional”, completa.

O Fust arrecada R$ 1 bilhão anualmente e já tem acumulados R$ 21,8 bilhões, mas praticamente não foi utilizado. Conforme o texto aprovado pela Câmara, os recursos do fundo serão destinados para expansão e melhoria das redes e serviços de telecomunicações, reduzir as desigualdades regionais e para o desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade nas regiões rurais com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sendo as políticas para inovação tecnológica para o meio rural coordenadas pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), conforme previsto na lei nº 12.897/2013. Para o presidente da Anater, Ademar Silva Jr, o recurso será um reforço importante para a promoção da agricultura digital, a chamada Agricultura 4.0. “O acesso às tecnologias traz novas possibilidades ao campo permitindo que o produtor rural possa tomar melhores decisões para produzir mais e com mais qualidade. Mas para isso é preciso que ele tenha conectividade, para que possa ter a acesso a informações em tempo real, como previsão do tempo por exemplo, que possa monitorar a lavoura a distância, e ter mais agilidade e efetividade na operação do dia a dia na fazenda”.

Em coletiva à imprensa, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira, disse que um dos maiores desafios do agro em 2020 é de melhorar a imagem do campo mundo a fora e garantir acesso à renda, tecnologia e assistência técnica para os produtores rurais no país. E para isso o campo precisa da conectividade. “A agricultura de precisão é uma plataforma tecnológica fundamental para garantir a competitividade e sustentabilidade do agronegócio brasileiro. E só podemos viabilizá-la com acesso à Internet, e de qualidade. Sem falar que a conectividade no campo representa inclusão social e é a oportunidade de homogeneizar o agro brasileiro”, avalia.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)



Anater reúne conselheiros e apresenta novos projetos para 2020

Durante a reunião do Conselho de Administração, a ministra Tereza Cristina disse que o momento é de união e de definir prioridades

O Conselho de Administração da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) realizou nesta quarta-feira (11), em Brasília, a última assembleia do ano. A reunião foi presidida pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e contou com a participação de representantes das diversas entidades que compõem o Conselho.

Ao dar início aos trabalhos, a ministra agradeceu a presença de todos e disse que este é o momento união e de definir prioridades, e que o Conselho está aberto para ouvir as sugestões de todas as entidades ali representadas. “Nosso objetivo é trabalhar em rede, em parceria, porque sozinhos não vamos dar conta. Os números do IBGE mostram o quanto a assistência técnica ainda precisa caminhar, nesse Brasil de dimensão continental e com essa população de mais de 4 milhões de pequenos produtores. Então, temos que nos unir, usar a criatividade e, principalmente, definir prioridades, onde e como vamos trabalhar. Não adianta ter muitas frentes porque não vamos dar conta. Temos os projetos encaminhados e a hora é de começar a tirar do chão. A Anater está aberta a somar e queremos ouvir a sugestão de vocês”.

Durante a reunião, o presidente da Anater, Ademar Silva Jr, apresentou aos conselheiros os projetos que estão sendo elaborados pela agência para o próximo ano. “Nossa proposta é ampliar a oferta de assistência técnica e extensão rural (Ater) em várias frentes, priorizando os pequenos e médios produtores de todo o país, visando melhorar a produtividade e promover mais qualidade de vida para esse público que é responsável por grande parte da produção de alimentos que sustenta o país e é o que mais necessita de assistência”.

Foto: Reunião do Conselho da ANATER

Em sua apresentação, o presidente destacou o projeto Prospera Agropecuária Semiárido, que já está em execução, numa parceria da Anater com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que tem como objetivo ofertar assistência técnica e gerencial a 17.144 pequenos e médios produtores rurais, em dez estados da região do Semiárido: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, integrando ações do Programa AgroNordeste, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

NOVOS PROJETOS

O presidente também elencou os novos projetos que estão em fase de planejamento. Um deles é
o “Biomas Tropicais”, em parceria com o Instituto Fórum do Futuro, que tem como objeto a transferência de tecnologia e conhecimento apropriados para os Biomas Cerrado e Caatinga, beneficiando pequenos e médios agricultores nos municípios de Rio Verde/GO e Patos de Minas/MG, no Cerrado, e Tauá/CE e Juazeiro/BA, na Caatinga.

A Anater também firmou parceria com o Consórcio Brasil Central para realizar a formação de Agentes de Ater para serem multiplicadores de tecnologias para a Cadeia Produtiva da Piscicultura nos estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e do Distrito Federal.

Outro projeto que irá beneficiar o Centro-Oeste do país é o “Ater 4.0”, que vai ofertar Ater para 1000 agricultores do Distrito Federal e Entorno (Ride).

Já o projeto “Produzir Brasil” tem como objeto ofertar Ater para 10 mil produtores, assentados da
Reforma Agrária titulados ou em processo de titulação definitiva, nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. O objetivo é reverter o êxodo rural, incentivar a sucessão familiar, apoiar a organização e o cooperativismo, promover o acesso às políticas públicas e fortalecer a estruturação e a autonomia dos assentamentos.

Outro projeto é o de apoio à produção de café sustentável em Minas Gerais, em parceria com o Conselho Nacional do Café, beneficiando 1.000 cafeicultores das cooperativas mineiras Cooxupé e Coocacer.

Para os agricultores da região Norte do país está em fase de elaboração o projeto “Amazônia Legal”, que vai beneficiar com Ater produtores do bioma Amazônia.

A lista de novos projetos também inclui o “Projeto Caravanas”, que tem como objetivo promover a
divulgação de boas práticas, técnicas e tecnologias, de forma preventiva.  O projeto será realizado em todo Território Nacional, em caráter permanente e conforme a demanda.

O presidente Ademar Jr ressaltou que continuam em execução as ações dos projetos Piloto e D.
Helder Câmara, e dos programas Ater Mais Gestão, Crédito Fundiário (PNCF), Cadastro de Terras e Regularização Fundiária e de Diversificação da Cultura do Tabaco que, juntos, integram cerca de 90 mil famílias e 1200 empreendimentos da agricultura familiar, em todas as unidades da Federação.

RECURSOS PARA A ATER

O representante da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Contraf Brasil), Marcos Rochinki, destacou a necessidade de mobilização do Conselho no sentido de ampliar o orçamento para a Ater. “Pelos dados divulgados recentemente pelo IBGE, apenas 20% dos produtores brasileiros recebem assistência técnica, e temos que nos mobilizar para ampliar os recursos para a Ater e mudar essa realidade”.

A Ministra Tereza Cristina disse que o ministério está trabalhando para que a Anater tenha recursos para investir pesado em assistência técnica. “Enquanto eu estiver à frente do ministério, podem ter certeza de que vamos trabalhar forte neste sentido. O Estado brasileiro tem a obrigação de promover para mais de 4 milhões de pequenos produtores condições mínimas para que eles fiquem na terra, produzindo. Hoje, dentro do Governo Federal, a assistência técnica está ficando cada vez mais incutida e absorvida pelo executivo, que está entendendo ser uma prioridade, e que é através dela que alcançar a efetividade das políticas públicas que irão promover a mudança social no meio rural”.

Ao encerrar a reunião, a ministra Tereza Cristina agradeceu a presença de todos e reforçou a necessidade de priorizar as ações, de todo mundo remar para o mesmo lugar. “Todos queremos a mesma coisa, que é diminuir as diferenças no campo, trazer o jovem para o campo. Eu espero que a gente caminhe junto para que possamos entregar a essa população as ações e as políticas públicas o mais rapidamente possível. Desejo a todos um feliz Natal e que 2020 seja um ano de muitas colheitas”, concluiu.

Também participaram da reunião os conselheiros Marcos Montes (Mapa); Fernando Schwanke (SAF/Mapa); Antoninho Rovaris (Contag); Bruno Barcelos (CNA); e João Nicédio e João José Prieto (OCB/CE).

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

EXTENSÃO RURAL BRASILEIRA COMEMORA 71 ANOS

Atualmente, o Brasil conta com o mais de 20 mil extensionistas rurais que atuam como agentes de desenvolvimento sustentável em todas as unidades da Federação

Nesta sexta-feira, 06 de dezembro, a cidade e o campo comemoram os 71 anos Extensão Rural no Brasil e o Dia Nacional do Extensionista Rural. A data instituída pelo governo federal tem como marco referencial a criação, em 1948, da primeira empresa pública de Ater do País, a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), hoje Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), que se tornou a maior empresa do setor da América Latina.

Atualmente, o Brasil conta com o mais de 20 mil extensionistas rurais que atuam como agentes de desenvolvimento sustentável em todas as unidades da Federação, promovendo a modernização da agropecuária e a melhoria do bem-estar social da população rural. “O extensionista é quem implementa as técnicas desenvolvidas pela pesquisa, que está dia a dia com o produtor ajudando na produção sustentável, ensinando formas de redução do desperdício, auxiliando na comercialização. É um profissional que ajuda a aumentar a renda do produtor e colabora para o crescimento econômico do País”, ressalta o presidente da Asbraer, Nivaldo Magalhães.

Para o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ademar Silva Jr., o trabalho do extensionista rural é fundamental para levar conhecimento e inovação para as populações rurais e possibilitar que o campo tenha sustentabilidade e competitividade. 

“Nesta data especial, queremos reforçar o apoio da Anater a todos os extensionistas rurais, a todas as Emateres, e a todos aqueles que trabalham pela extensão rural e pela assistência técnica no Brasil. Entendemos que o salto inclusivo e produtivo da agropecuária brasileira como grande fornecedora de alimentos para a população mundial somente irá ocorrer quando a Ater estiver disponível para um número maior de agricultores. E a Anater tem o desafio de fazer com que 85% dos produtores rurais, o que corresponde a mais de 3,5 milhões de propriedades, alcancem a inovação social”.

De acordo com o presidente, para vencer esse desafio, a Anater está estabelecendo parcerias e buscando novas fontes de financiamento para qualificar e equipar os extensionistas rurais de todo o País, de forma que possam levar ao campo a inovação tecnológica que vai promover, realmente, esse salto de qualidade e produtividade.  “Por isso é fundamental unir forças e consolidar parcerias para que possamos construir juntos um futuro grandioso para a Ater e para os nossos produtores”.

O presidente da Frente Parlamentar Mista de Ater, deputado federal Zé Silva, destaca que 2019 foi um ano de muitos desafios. “Lançamos recentemente o pacto pela revitalização e fortalecimento da Ater, na busca de recursos que possam garantir a sustentabilidade do setor, e também aprovamos na Comissão de Agricultura da Câmara uma emenda no orçamento de 2020 no valor de R$ 250 milhões. É assim que queremos que a extensão rural comemore esta data: com a garantia de recursos e condições para trabalhar pela agricultura brasileira”.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

06 Dia Nacional da Extensão Rural

No dia 6 de dezembro é comemorado, em todo o Brasil, o Dia Nacional da Extensão Rural. Em 1948, nesse mesmo dia, foi oficializada na Emater de Minas Gerais, uma das primeiras experiências brasileiras direcionada para a introdução de novas técnicas de agricultura e economia doméstica, de incentivo à organização e de aproximação do conhecimento gerado nos centros de ensino e de pesquisa aos produtores rurais. A Extensão Rural passou por diversas fases, enfoques e objetivos ao longo da história do desenvolvimento agropecuário no país.

Em 2010, foi criada a Lei nº 12.188, de 11 de janeiro, a qual instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER). Atualmente, o Brasil possui 2.062.256 beneficiários atendidos pelos serviços de Extensão Rural, sendo que 28% do público beneficiário concentra-se na região Sudeste, 26% na região Nordeste, 22% na região Sul, 13% na região Norte, 11% na região Centro-Oeste, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ASBRAER, 2018).

Segundo fontes da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER), atualmente, o Brasil possui 20 mil extensionistas rurais, sendo o principal agente na promoção do Desenvolvimento Rural Sustentável no país. Atualmente, conforme dados do Censo Agropecuário (2017), 80,14% dos estabelecimentos agropecuários no país não recebem Assistência Técnica. Urge a necessidade de um planejamento alinhado as diretrizes de Extensão Rural no país, bem como, investimento público para fortalecimento das ações extensionistas no Brasil.

O portal O Extensionista parabeniza a todos os Extensionistas Rurais, que são agentes de transformação social no país, pelo Dia Nacional da Extensão Rural. Que a Extensão Rural seja fortalecida e nossas famílias rurais possam ser protagonistas do seu próprio desenvolvimento rural.

🌱 REFERÊNCIA 🌱

Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER. 2014. Disponível em: http://www.anater.org/.

Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER.  Rede de Extensão Rural oficial. 2018. Disponível em: http://www.asbraer.org.br/.

BRASIL. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Congresso Nacional, DF, 11 jan. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Agropecuário: assistência técnica. Rio de Janeiro. 2017. Disponível em: https://censos.ibge.gov.br/agro/2017.

Esse texto possui direitos autorais. 

Como citar esse texto:

O EXTENSIONISTA. 06 Dia Nacional da Extensão Rural. v.1, n.16, p. 1-2, dez. 2019. Disponível em: https://oextensionista.com/2019/12/05/06-dia-nacional-da-extensao-rural/. Acesso em: DIA Mês. ANO.

Câmara do Agro 4.0 promove debate sobre conectividade e novas tecnologias para o meio rural

O objetivo da Câmara é implementar ações destinadas à expansão da internet no meio rural, ao aumento da produtividade no campo, e à difusão de novas tecnologias para o agronegócio

Na primeira reunião da Câmara do Agro 4.0, nesta terça-feira (22), durante a programação da 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontece até domingo no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília/DF, representantes dos diversos órgãos e instituições que compõem o colegiado empreenderam um debate sobre conectividade e difusão de novas tecnologias para o meio rural.

Resultado de um acordo de cooperação técnica entre os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o objetivo da Câmara do Agro 4.0 é implementar ações destinadas à expansão da internet no meio rural, ao aumento da produtividade no campo, e à difusão de novas tecnologias e serviços inovadores, principalmente nas pequenas e médias propriedades rurais. O grupo também pretende estimular a capacitação profissional dos produtores rurais para manipular as novas tecnologias no mundo agro.

Na abertura dos trabalhos, na manhã desta terça-feira, os secretários de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, e de Empreendedorismo e Inovação do (MCTIC), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim destacaram a importância da reunião para aproximar os membros e para elencar e discutir os temas prioritários da Câmara. “A proposta é articular e alinhar ações para o agronegócio frente aos desafios vivenciados pelo setor”, explica Fernando Camargo.

Na reunião foi apresentado o estudo feito pela ESALQ/Usp para mapear a situação da conectividade no Brasil. Os resultados preliminares mostram que menos de 4% do território nacional é conectado à internet e que há uma demanda por pelo menos 5.600 antenas para melhorar a oferta de banda larga no país.

A Câmara do Agro 4.0 também conta com ampla participação da academia, institutos de ciência e tecnologia, iniciativa privada e demais atores relevantes do ecossistema de inovação no contexto do agronegócio nacional.

A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) é uma das parceiras, e durante a reunião, o presidente Ademar Silva Jr destacou a importância da união da pesquisa, ensino e extensão rural para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. “Temos conversado muito com nossos parceiros, tentando quebrar alguns paradigmas, em especial, sobre transferência de tecnologia. Estamos fazendo um trabalho em conexão com a Embrapa, de forma que a Anater possa ser esse braço de assistência técnica e extensão rural (Ater), para levar a tecnologia ali desenvolvida até o produtor rural. E entendemos que essa conexão poderia ser feita com outras instituições, como universidades e centros de pesquisa, que têm muito conhecimento que pode ser levado para o campo de forma prática e acessível”, pondera.

Ademar Jr também ressaltou a importância da participação das empresas estaduais de Ater, as Emateres, na Câmara do Agro 4.0. “Precisamos trazer esses braços, através da Asbraer, para fortalecer a conexão entre o que está sendo discutido aqui com a ponta, que é o produtor rural no campo. Sabemos das dificuldades que os estados enfrentam para prestar serviços de Ater, e participar desse fórum é fundamental para que possam ser inseridos nesse processo de construção que está sendo empreendido aqui”, reforça.

Além das Emateres, o presidente da Anater também destacou que muitas empresas estão organizadas para prestar assistência técnica em todo o Brasil. “Temos um universo de cerca de 4,5 milhões de produtores rurais que recebem pouco ou nenhum tipo de assistência técnica, ou seja, é um universo enorme. Acreditamos na Ater como vetor de tecnologia e inovação, mas precisamos envolver todas essas instituições e empresas que podem contribuir para superar esse desafio”.

No período da tarde, os participantes se dividiram em quatro grupos de trabalho, para debater sobre desenvolvimento; tecnologia e inovação; cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores; conectividade no campo e desenvolvimento profissional.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Anater realiza visitas técnicas para avaliar projetos

O objetivo é verificar a efetividade das ações que vêm sendo realizadas para dar melhor direcionamento ao planejamento para os próximos anos

A Agência Nacional de assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) está realizando visitas técnicas a propriedades rurais que integram seus projetos com objetivo de verificar a efetividade das ações que vem sendo executadas em todas as unidades da Federação.

Segundo o presidente Ademar Silva Jr os projetos já estão em seu segundo ano de execução e é importante aferir os resultados parciais para dar melhor direcionamento do planejamento das ações daqui para frente. “A Anater está trabalhando em várias frentes, tendo como ponto focal a prestação de serviços de Ater para agricultores familiares. Neste momento estamos desenhando o planejamento para os próximos anos e é importante avaliarmos o que foi executado até agora, de forma a assegurar a continuidade e a ampliação das ações com resultados efetivos e fazer a readequação onde for necessário”, explica.

Comunidade em Livramento, Paraí, Bahia.

Atualmente a Anater possui seis projetos em execução, integrando cerca de 100 mil famílias e 1222 empreendimentos da agricultura familiar. As ações são realizadas em parceria com as empresas públicas prestadoras de Ater, as Emateres, e com empresas privadas contratadas por chamada pública, com participação de mais de 11 mil extensionistas rurais de todo o país. Os projetos são viabilizados por recursos da União, repassados à Anater através de um contrato de gestão com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

PROJETOS

O primeiro projeto da Anater foi um piloto, iniciado em 2017, em parceria com as Emateres de 11 estados de todas as regiões do país, integrando 12.100 famílias de agricultores de 537 municípios.

As ações serão realizadas até 2020 e a diversidade e especificidade de cada região estão contribuindo para aprimorar a proposta de Ater da Anater.

Outro projeto é o D. Helder Câmara, viabilizado por uma parceria entre o Governo Federal e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) com o objetivo de contribuir para a melhoria das condições sociais e econômicas das famílias que vivem em condição de pobreza ou extrema pobreza no Semiárido. O D. Helder Câmara integra cerca de 60 mil famílias de 906 municípios nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe, Paraíba (Nordeste), e Minas Gerais e Espírito Santo (Sudeste).

A Anater também leva serviços de Ater para os beneficiários do Programa Cadastro de Terras e Regularização Fundiária (PCTRF) e do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), integrando 6500 famílias em 164 municípios de 11 estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe). Nesses dois programas, além de assistência técnica, os produtores recebem orientação visando o acesso às políticas públicas de consolidação da agricultura familiar, acesso ao crédito rural e aos meios de produção e comercialização, de modo a assegurar desenvolvimento social, melhoria da renda e qualidade de vida, e, consequentemente, sua permanência no campo.

Já o projeto de diversificação da cultura do tabaco visa apoiar as atividades alternativas e economicamente viáveis à promoção da diversificação, de forma que além do cultivo do tabaco os agricultores possam desenvolver outras atividades e culturas que gerem renda. O projeto integra 13.620 famílias em 123 municípios do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

PROJETO COLETIVO

Outra importante ação da Anater é o programa Ater Mais Gestão, que oferece assistência técnica específica para organizações da agricultura familiar, como cooperativas e associações, visando o aprimoramento das diferentes áreas funcionais dos empreendimentos, como governança, gestão de pessoas, gestão financeira, comercial, socioambiental e de projetos produtivos.

Atualmente o Brasil possui cerca de 6.500 empreendimentos habilitados com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP jurídica). Destes, 1.222 estão integrados ao programa Ater Mais Gestão, o que corresponde a cerca de 150 mil agricultores familiares de todas as unidades da Federação. Essa pujança está intrinsecamente relacionada com as políticas de aquisição de alimentos, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que estimulam a formação de novos empreendimentos coletivos na agricultura familiar.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Setor rural se mobiliza pela recomposição orçamentária para 2020

Representantes de entidades ligadas à agricultura familiar e à assistência técnica e extensão rural se reúnem com a Frente Parlamentar da Agropecuária em busca de apoio para a recomposição orçamentária para o setor em 2020.

Representantes da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participaram, nesta terça-feira (15), da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em busca de apoio para a recomposição orçamentária para o setor em 2020.

Pelo Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), o setor deve sofrer um corte de 57% nos recursos, caindo de R$ 118 milhões, em 2019, para R$ 51 milhões, em 2020, conforme valor apresentado pela Secretaria de Orçamento e Finanças do Ministério da Economia.

“É preciso estabelecer uma estratégia para a recomposição dos orçamentos do Mapa”, disse o presidente da FPA, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), durante a reunião da FPA, que contou com a participação do presidente da Anater, Ademar Silva Jr e do secretário-adjunto de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Márcio Cândido.

De acordo com o secretário-adjunto Márcio Cândido, o orçamento todo da Secretaria de Agricultura Familiar também vai cair de R$ 263 milhões para 141 milhões, um corte de 47%.

O presidente da Anater destacou que os recursos recebidos pela Anater são viabilizados por um contrato de gestão com a União, por intermédio da SAF/Mapa, e defendeu a importância da Ater para a efetividade das políticas públicas voltadas para o meio rural. “O trabalho Anater potencializa as demais políticas públicas para o setor e o apoio da FPA é fundamental para reverter a redução no orçamento, de forma a que os serviços de assistência técnica sejam mantidos e ampliados”, ressalta.

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Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Agricultores familiares vivem um novo tempo no Semiárido

Com ações simples, mas completamente convergentes com a realidade local, projeto D. Helder Câmara contribui para transformar a vida a vida nas pequenas propriedades da região

Inclusão e prosperidade. Estas são as palavras que resumem a impressão dos técnicos Alan Dolglas e Emábile Sampaio de Carvalho, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Ceará (Ematerce), após visitar os irmãos Naldeir e Nielio Mendes de Sousa, no Sítio São Gonçalo, no município de Juazeiro do Norte/CE.

Naldeir e Nielio são produtores de hortaliças e recebem assistência técnica através do Projeto D. Helder Câmara. Em visita à propriedade na semana passada, os técnicos comemoraram junto com os dois irmãos a qualidade da produção de cebolinha, coentro, abobrinha, couve e pimenta-de-cheiro, que cresce em uma área de 1,5 hectares. Os produtos são comercializados no mercado do Pirajá, segundo maior centro comercial da cidade, possibilitando o sustento e a permanência da família na propriedade.

A técnica Emábile de Carvalho conta que por causa das dificuldades financeiras, há pouco tempo os dois irmãos planejavam se para mudar com suas respectivas famílias para o Sudeste em busca de emprego. “Agora, com ações simples, mas completamente convergentes com a necessidade deles, estamos vendo a pequena produção prosperar e garantir o sustento da família. Estamos muito felizes em fazer parte desta história”, comemora.

Segundo Emábile, desde que iniciaram a execução das ações do projeto D. Helder Câmara, a Ematerce vem realizando visitas regulares aos dois irmãos. “Nesse período, a cada visita, estamos vendo a realidade dessa família mudar. Foram implantados os projetos produtivos, fizemos capacitação para aperfeiçoar a qualidade da produção, e eles puderam permanecer no sítio e continuar trabalhando na propriedade da família em melhores condições”, explica.

Naldeir e Nielio são uma das cerca de 10 mil famílias cearenses que integram o projeto D. Helder Câmara e recebem serviços de assistência técnica e extensão rural, fomento produtivo (individual e coletivo) e fomento para alimentação animal.

O projeto é realizado pelo Governo Federal em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) com o objetivo de contribuir para a melhoria sustentável das condições sociais e econômicas das famílias que vivem em condição de pobreza ou extrema pobreza no Semiárido.

No Ceará, as ações são realizadas em 113 municípios, em parceria com a Ematerce, Instituto Flor do Piqui, Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (Cetra) e com o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (Cactus).

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Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

Estações meteorológicas para monitoramento da cebola

Sistema de alerta de doenças para a cultura da cebola ganha mais quatro estações agrometeorológicas

Quatro municípios do Alto Vale do Itajaí e Grande Florianópolis passaram a contar com estações agrometeorológicas automáticas telemétricas: Ituporanga, Chapadão do Lageado, Atalanta e Alfredo Wagner. As quatro plataformas compõem a rede de 70 estações que subsidiam as informações ambientais necessárias para gerar alertas fitossanitários para a cultura da cebola. Nelas são registrados dados referentes a clima e condições de tempo, disponibilizados de forma pública e gratuita no site da Epagri/Ciram através dos sistemas de visualização como o Agroconnect e CebolaNET.

Todas as estações monitoram, de hora em hora, as variáveis de chuva, temperatura, umidade relativa do ar e molhamento foliar. O técnico da Estação Experimental da Epagri em Ituporanga, Rafael Sizani, destaca que os dados gerados por elas agilizam a tomada de decisão em casos de ocorrência de eventos naturais extremos, como chuvas intensas e estiagem, por exemplo. Já o Agroconnect é um sistema que interpola esses dados e acusa as condições ambientais que favorecem a ocorrência das doenças, gerando avisos para os produtores.

Segundo a pesquisadora da Epagri-Ciram Iria Sartor Araujo, as estações possuem sistema de energia autônomo com painel solar e bateria, sem depender de energia elétrica. “Mesmo em períodos nublados ou chuvosos seu funcionamento é garantido 24 horas por dia”, ressalta.

As quatro estações agrometeorológicas foram adquiridas com recursos do projeto Fortalecimento da Infraestrutura de Pesquisa da Epagri – SC (PAC Embrapa 2012), que aportou R$260 mil para a compra de 10 estações. Com elas a Epagri passará a contar com 190 estações próprias, o que faz de Santa Catarina o estado com maior cobertura de monitoramento de dados ambientais.

Cebola em Santa Catarina

Em Santa Catarina a cebola é a hortaliça que apresenta o maior valor bruto de produção, movimentando um valor aproximado de 370 milhões de reais anualmente. Santa Catarina é o maior produtor nacional, responsável por aproximadamente um terço da área total plantada no país – em torno de 20 mil hectares – e 1/3 da produção nacional (aproximadamente 500 mil toneladas/ano). Além do aspecto econômico, a cultura desempenha um importante papel social, uma vez que é cultivada, em sua quase totalidade, pelos agricultores familiares, com mais de oito mil famílias envolvidas diretamente na atividade. Segundo a Epagri/Cepa, ao final da safra 2019/20, o estado deve colher 529.210 toneladas de cebola.

 

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Créditos: Gisele Dias – Assessoria de Comunicação da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI).

Assistência técnica e organização da gestão potencializam setor vinícola na Serra Gaúcha

Presidente da Anater visita sede da Embrapa Uva e Vinho e Emater, em Bento Gonçalves/RS, para conhecer as soluções tecnológicas e a organização do setor vinícola na região

O presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ademar Silva Jr, visitou na última sexta-feira (11) as instalações da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves/RS, para conhecer soluções tecnológicas desenvolvidas para o cultivo de uvas de mesa e as novas cultivares para a produção de sucos e vinhos.

O presidente também se reuniu com o enólogo Thompsson Benhur Didone, do escritório da Emater/RS-Ascar, para conhecer um pouco mais sobre a organização do setor vinícola na Serra Gaúcha. “O trabalho da Emater impressiona pela organização e pela qualidade da assistência técnica prestada aos produtores de uva e seus derivados. Além de contar com o serviço de Ater da Emater, que possibilita informação e orientação técnica para melhoria da produtividade, a agricultura familiar também se beneficia com um sistema organizado com regras mais simples e desburocratizadas que viabiliza o negócio para os pequenos produtores. Ficamos muito impressionados com a organização da cadeia produtiva na região”, avalia.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de uva, sendo responsável por cerca de 57% da produção nacional, de acordo com o Atlas Socioeconômico do Estado. A fruta é mais utilizada na elaboração de sucos e vinhos de forma artesanal e industrial, e o estado gaúcho é responsável por cerca de 90% da produção nacional. Segundo o Cadastro Vitícola de 2013-2015, no Estado gaúcho existem aproximadamente 40.000 ha de videiras em 161 municípios, com 138 variedades. De acordo com o Sistema de Declarações Vinícolas – SISDEVIN, em 2019, a produção de uvas no Rio Grande do Sul foi de 614,2 mil toneladas, contribuindo para elevar o Produto Interno Bruto (PIB).

Grande parte desta produção é desenvolvida em pequenas propriedades, por agricultores familiares, envolvendo cerca de 20 mil famílias, muitas delas, inclusive, beneficiadas pela parceria da Emater com a Anater. Segundo o enólogo Thompson Didone, a cadeia produtiva da uva e do vinho é muito importante para o desenvolvimento socioeconômico Estado. “Além de garantir o sustento das famílias que vivem diretamente da produção de uvas e de vinho, o setor vinícola também contribui para viabilizar economicamente a propriedade, incentivando a permanência dos jovens no meio agrícola”, ressalta.

De acordo com o enólogo, com a legislação com regras mais apropriadas para a realidade de empreendimentos com esse perfil, os agricultores familiares passaram a ter mais oportunidade para estruturar seu negócio, em conformidade com as normas, agregando mais uma fonte de renda à família e mantendo viva a tradição cultural da produção de uva e elaboração de vinho colonial.

As mudanças na legislação para o setor vinícola estão previstas na Lei nº 12.959, de 19 de março de 2014, conhecida como Lei do Vinho Colonial, que altera a Lei nº 7.678, de 8 de novembro de 1988, e regula o vinho que é produzido por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, estabelecendo os requisitos e limites para a sua produção e comercialização.

A Lei do Vinho Colonial permite que o produtor rural torne a sua produção regularizada sem a necessidade de criação de uma empresa e de sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), simplificando o processo de formalização. Para que isso ocorra, é necessário o registro do empreendimento e dos produtos junto ao Mapa e o atendimento aos demais critérios previstos na legislação. No Rio Grande do Sul também é necessária a participação no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (PEAF), cujo objetivo é regularizar a atividade das agroindústrias familiares.

De acordo com Thompson, o PEAF facilita o acesso a linhas de crédito; oferece serviços de orientação para regularização sanitária e ambiental com a disponibilização de perfis agroindustriais, layout de rótulos, entre outros; disponibiliza novos espaços de comercialização local e apoia a participação em feiras; amplia a participação dos agricultores familiares nos mercados institucionais, notadamente no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), além de prestar assistência a empreendimentos da agricultura familiar organizados em associações e cooperativas. “Essa lógica de organização reduz os custos e a burocracia para o processo de formalização, e é importante não somente no aspecto legal e no registro em si, mas também na qualificação da produção e na competitividade do vinho produzido”, avalia.

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Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Caderneta Agroecológica fortalece o trabalho das mulheres produtivas no Ceará

A caderneta registra a contribuição do trabalho produtivo realizado por mulheres, promovendo a valorização e conscientização sobre a importância da participação da mulher nas propriedades rurais

Agricultoras familiares do município de Santa Quitéria, no Ceará, participam de curso de formação para implantação da Caderneta Agroecológica, para acompanhamento produtivo e comercial. O curso é realizado pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (Cactus), uma das empresas parceiras da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) na execução do projeto D. Helder Câmara no estado cearense.

A Caderneta Agroecológica surgiu em 2011, como uma proposta de formação do Programa Mulheres e Agroecologia do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM), de Minas Gerais. Adaptada a partir de demandas das agricultoras pela então Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), o projeto é desenvolvido desde 2016, e visa, sobretudo, promover a valorização e conscientização sobre a importância da participação da mulher nas propriedades rurais. A caderneta registra a contribuição do trabalho produtivo realizado por mulheres:  o que é produzido, consumido, comercializado, trocado ou doado pelas unidades produtivas.

Caderneta Agroecológica

Projeto D. Helder Câmara no Semiárido

Realizado pelo Governo Federal em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o projeto D. Helder Câmara tem como objetivo contribuir para a melhoria sustentável das condições sociais e econômicas das famílias que vivem em condição de pobreza ou extrema pobreza no Semiárido. A Anater é parceira na execução do projeto e coordena as ações do eixo assistência técnica e extensão rural.

Em sua segunda fase, o projeto   está beneficiando agricultores dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (Nordeste), Minas Gerais e Espírito Santo (Sudeste).

No Ceará, as ações do projeto D. Helder Câmara integram 113 municípios cearenses, beneficiando 9.489 mil famílias, entre agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária, que recebem serviços de assistência técnica e extensão rural, fomento produtivo (individual e coletivo) e fomento para alimentação animal.

Além da Cactus, também são parceiras da Anater na execução dos serviços de Ater no Ceará a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Ceará (Ematerce), o Instituto Flor do Piqui e a Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (Cetra).

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Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Diretor do AgroNordeste destaca a importância da Anater para efetividade do programa

Na primeira reunião do Comitê Central de Coordenação, o diretor Danilo Fortes destaca que o papel da Anater é fundamental para a efetividade das ações do programa

No final de agosto, sexta-feira (23/08), foi dado um importante passo para implementação do Plano de Ação para o Nordeste, o AgroNordeste, com a primeira reunião dos representantes do Comitê Central de Coordenação do programa, que vai apoiar a organização das cadeias agropecuárias da região do Semiárido para ampliar e diversificar os canais de comercialização, e buscando aumentar a eficiência produtiva e o benefício social.

Durante a reunião, realizada na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília/DF, foram apresentados a identidade visual e o plano de ação do programa, que, de acordo com o diretor geral do AgroNordeste, Danilo Forte, será lançado nos próximos dias pelo Governo Federal. “Acredito que a partir de agora teremos uma forma diferente de ver a produção agrícola no Nordeste e inserir essa produção no agronegócio nacional”, ressalta.

Segundo o diretor geral, o AgroNordeste trabalhará na identificação de obstáculos que travam a competitividade de setores da agropecuária nordestina com potencial de crescimento e, para isso, conta com a parceria de vários entes na diversificação das ações.  “A compreensão da necessidade da assistência técnica efetiva, tanto de porteira para dentro, nas técnicas agrícolas, como de porteira para fora, com o empreendedorismo, a comercialização dos produtos, agregação de valor, aproveitar as oportunidades que o Brasil tem a partir desse acordo do Mercosul com a União Europeia, tudo isso nos habilita para fazer um trabalho de maior profundidade. Essa é a nossa tarefa, e a Anater é fundamental nessa parceria, tanto na formulação do que vai ser passado para o produtor, como também no acompanhamento das ações pelo AgroNordeste”, completa.

 

Reunião Agronordeste
Foto: Jerusia Aruda

O presidente da Anater, Ademar Silva Jr, observa que muitas das ações previstas no AgroNordeste são similares às que a agência vem fazendo, e que o momento é de fortalecer o eixo assistência técnica do programa. “Entendo que nessa proposta do AgroNordeste teremos a oportunidade de transformar e gerar conhecimento e uma diretriz para a Anater muito mais ampla do que ela tem hoje. A Anater já está prestando assistência técnica na região do Semiárido a quase 60 mil famílias de agricultores e 500 empreendimentos da agricultura familiar, entre cooperativas e associações, e essa parceria se configura como uma oportunidade de direcionar a esse público as diretrizes do programa”, explica.

O presidente Ademar Jr também observa que as ações de Ater viabilizadas por recursos federais estão muito pulverizadas em vários ministérios. “É importante fazer o direcionamento dessas ações para um núcleo comum, para que se possa mensurar, de fato, a dimensão do alcance e dos resultados dessas ações”, propõe.

Convênio

Antes da reunião do Comitê Central de Coordenação do AgroNordeste foi realizada uma solenidade onde o Mapa firmou convênio com o Banco do Nordeste para subsidiar políticas públicas e privadas de inovação voltadas para o desenvolvimento sustentável da agropecuária no bioma da Caatinga. A parceria permitirá a estruturação do Sistema de Inteligência, Gestão e Monitoramento Territorial Estratégico (SITE), que reunirá dados científicos da região. Uma das principais políticas que serão subsidiadas pelo sistema é o AgroNordeste.

A ministra Tereza Cristina destacou a importância do programa e ressaltou que a iniciativa corrobora a missão do Mapa de atender a todos os tipos de agricultura e reduzir a distância entre pequenos e grandes produtores. “É um programa novo, diferente de tudo o que já foi feito. É um programa de integração das cadeias produtivas que já existem no Nordeste, mas precisam ser incentivadas e viabilizadas”, declarou.

O Banco do Nordeste aplicará R$ 1,5 milhão para financiamento dos estudos por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci). O projeto será realizado ao longo de 12 meses. O SITE estará disponível ao público. A ferramenta apoiará ações das secretarias do Mapa e demais instituições públicas e privadas.

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Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Presidente da ANATER participa de reunião do CONSEAGRI

Durantes a reunião, os membros do Conselho tiraram dúvidas e fizeram várias sugestões ao presidente Ademar Jr, dentre elas, a de que é preciso mudar a legislação para que a Anater possa receber recursos de outros órgãos

Durante a reunião ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) realizada na manhã desta quarta-feira (17), em Brasília/DF, o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ademar Silva Jr destacou a importância da parceria com os Estados para o fortalecimento do serviço de Extensão Rural no Brasil.  “Queremos fortalecer e priorizar o trabalho em parceria com as empresas públicas prestadoras de Ater, e o apoio do Conseagri é fundamental, não somente para garantir a efetividade da política nacional, mas também no atendimento às demandas estaduais e suas especificidades regionais”, explica.

Segundo o presidente, a Anater está reavaliando os projetos em execução, que estão sendo ajustados ao novo contexto econômico do País e à nova perspectiva de Estado. “Estamos fazendo o realinhamento de todos os projetos e queremos contar com as experiências que já funcionam nos Estados, especialmente as relacionadas à utilização da tecnologia, para que possamos replicar e garantir que o serviço de Ater possa alcançar com qualidade todas as regiões do País. Projetos como o D. Helder Câmara, cujos beneficiários são os agricultores familiares do Semiárido brasileiro, está ganhando uma nova roupagem, para que as ações cheguem com efetividade ao público beneficiário, que tanto precisa desse serviço”, completa.

Os conselheiros presentes tiraram dúvidas e fizeram várias sugestões ao presidente, dentre elas, a de que é preciso mudar a legislação de forma que a Anater possa receber recursos de outros órgãos públicos, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e também acessar fundos internacionais e recursos privados.

 Foto: Ademar Jr e Efraim Morais na reunião do CONSEAGRI

Ademar Jr explicou que está trabalhando junto com o MAPA nesse sentido. “A mudança no decreto que institui a Anater está sendo estudada justamente para deixar a agência mais flexível. A proposta é tornar a Anater uma agência mais robusta, com um escopo maior e com maior amplitude em sua atuação. Nossa expectativa é que nos próximos 60 dias já tenhamos um encaminhamento nesse sentido”.

Ao final da reunião o presidente do Conseagri e secretário de Agricultura do Estado da Paraíba, Efraim morais, agradeceu ao presidente da Anater pela disponibilidade e ressaltou a importância de manter o diálogo e a parceria. “A palestra do presidente da Ademar Silva Jr foi muito esclarecedora e, assim como ele, não queremos discutir problemas, mas construir soluções que possam promover o progresso e o desenvolvimento no campo, e garantir o desenvolvimento do nosso Brasil de forma sustentável. E quando a Ministra Tereza Cristina coloca toda sua equipe para essas discussões, isso nos fortalece”, finaliza.

 

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Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

A ASBRAER está fechada com a ANATER

A declaração foi feita pelo presidente da Asbraer, Nivaldo Magalhães, durante encontro realizado em Brasília

Em encontro realizado nesta quinta-feira (11/07), em Brasília/DF, com o propósito de construir uma agenda positiva para alinhar as ações dos projetos realizados em parceria entre a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e as empresas associadas da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), o presidente Nivaldo Moreno de Magalhães afiançou que a Asbraer está fechada com a Anater. “Esse encontro está sendo muito importante por nos dar a oportunidade de traçar metas, discutir propostas e dar encaminhamento para a solução das dificuldades. Com certeza, nós da Asbraer e a Anater estamos juntos para o bem da agricultura familiar brasileira. A Asbraer está fechada com a Anater”, declarou.

Com pouco mais de 60 dias na presidência da Anater, o presidente Ademar Silva Jr explicou que nesse período fez uma análise de todos os projetos em execução. “Estamos trabalhando para ajustar os projetos ao novo contexto político e econômico do País e à nova perspectiva de Estado, mas ressaltamos que estamos aqui para promover um alinhamento, de forma que a missão da Anater de fortalecer e reestruturar o setor no Brasil possa ser cumprida, com a parceria, apoio e participação efetiva dos Estados. São muitas as dificuldades e queremos buscar, junto com vocês, soluções possíveis de execução para avançarmos rumo ao nosso objetivo maior, que é promover mais qualidade de vida para o produtor rural e o desenvolvimento rural sustentável do Brasil”.

A presidente Edilene Steinwandter disse que a Epagri vem enfrentando algumas dificuldades para acompanhar as demandas dos projetos em parceria, como aquisição de equipamentos mais modernos para utilizar o aplicativo do Sistema de Gestão de Ater, o SGA Mobile, e também para cumprir as metas do plano de trabalho, devido ao contingenciamento de recursos. “Desde 2017, a Epagri mantém uma parceria muito interessante com a Anater, com os projetos Piloto, Diversificação da Cultura do Tabaco e o Programa Ater Mais Gestão. E esses projetos estão fortalecendo o que a Epagri já desenvolvia no meio rural, mas com um olhar diferenciado, com um aporte de recurso também interessante. Com a nossa expertise e conhecimento, somados à capacitação e os recursos disponibilizados pela Anater, podemos entregar à sociedade catarinense um trabalho mais qualificado, com resultados que venham ao encontro da missão da nossa empresa, que é desenvolver o meio rural com sustentabilidade, trazendo para a população alimentos seguros, limpos, visando a renda do agricultor, a preservação ambiental e o desenvolvimento social das comunidades. Precisamos do apoio e da parceria da Anater para manter esses resultados”, destaca.

Para Gustavo Laterza, presidente da Emater-MG, é fundamental a parceria das Emateres com a Anater para a implementação de políticas públicas e atendimento às famílias rurais. “Em Minas temos uma parceria muito profícua, com vários projetos sendo desenvolvidos, levando essa oportunidade ao campo. Para nós é fundamental que a Anater continue forte e continue fazendo essa agenda positiva com as Emateres visando subsidiar recursos e construir ações que possam promover o desenvolvimento no campo”, conclui.

ENCAMINHAMENTOS

Ao final do encontro, o presidente Nivaldo Magalhães informou que a Asbraer realizará assembleia-geral no dia 07 de agosto, em Brasília/DF, reunindo representantes das associadas de todos os estados. O presidente da Anater se comprometeu em apresentar na assembleia-geral o resultado da análise dos projetos que estão sendo realizados em parceria com as Emateres e as proposta para superar as eventuais dificuldades com a operação com o SGA Mobile.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. 

Créditos: Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). 

Representantes do Agro se unem para promover a conectividade no campo

A proposta é implementar um grande projeto e aumentar a competitividade do setor agropecuário brasileiro

Levar a internet ao campo e promover a conectividade do setor agropecuário se configuram como o grande desafio para que o Brasil chegue, efetivamente, à agricultura digital – ou Agricultura 4.0. Para vencer esse desafio, um grupo de trabalho sobre conectividade no meio rural vem promovendo discussões para implementar um grande projeto e aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro.

O grupo, liderado pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), reúne representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); empresas de telecomunicação; empresas privadas do setor de insumos agropecuários, instituições parceiras como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Sistema OCB, entre outros.

Para o presidente Ademar Silva Jr, a conectividade no campo é fundamental para o resultado eficaz do trabalho da Anater. “A Anater tem o papel chave de levar conhecimento, inovação e tecnologia para o homem do campo, de forma efetiva. Essa lógica de conectividade da Agricultura 4.0 vai contribuir para elevar a assistência técnica e extensão rural a um novo patamar, com mais acessibilidade e segurança”, avalia.

PARCERIA

Em reunião realizada nesta quinta-feira (4), o grupo avançou na discussão sobre o ponto que considera o principal elemento desse projeto, que é a infraestrutura para promover a conexão, seja 4G, 5G, satélite, fibra óptica ou torre.

O coordenador do grupo de trabalho e da Comissão de Comunicação da FPA, deputado federal Zé Silva destaca que a agricultura precisa acompanhar a transformação digital que vem ocorrendo em todas as áreas. “A automatização dos processos impacta a produção no campo de forma sustentável. Como extensionista rural e engenheiro agrônomo acredito no avanço da produção agrícola por meio da conectividade”, afiança.

Fernando Camargo, secretário de Inovação do Mapa, explica que o grande desafio é fazer com a internet chegue efetivamente ao campo e finalmente o Brasil consiga fazer a chamada Agricultura Digital 4.0. “É uma necessidade do produtor e temos a intenção de atender e colocar o Brasil não apenas como usuário de tecnologia, mas também de exportação de inovação. E para isso é preciso conectar ao máximo o campo, para sair na vanguarda dos produtos brasileiros na exportação do agro”, projeta

Segundo o secretário, a Anater tem tudo a ver com esse processo. “A assistência técnica do futuro é a agricultura digital, ou seja, a agricultura a longa distância, por dispositivos móveis, por vídeo, a Internet das Coisas, que tem infinitas possibilidades para o setor agrícola. E o papel da Anater é levar aos rincões e aos produtores que têm menos acesso tecnologia e conhecimento para que todos cheguemos ao mesmo patamar de excelência que o Brasil precisa e merece”, ressalta

CONECTIVIDADE

De acordo com o Departamento de Inovação para a Agropecuária do MAPA, somente de 6% a 9% da agricultura brasileira possui algum tipo de conectividade e há muito a ser trabalhado para mudar essa realidade, inclusive na área urbana. “Hoje, o Brasil tem em torno de 90 mil torres de conectividade na área urbana. Os Estados Unidos têm cinco vezes esse número, algo em torno de 500 mil torres. A China tem dois milhões de torres”, aponta o diretor Luís Cláudio França.

Cleber Soares, diretor da Embrapa, explica que o grupo de trabalho fez a primeira rodada de ideias de como sobrepor camadas de infraestrutura para a conectividade no campo. “O projeto está em fase de construção e nossa expectativa é que ainda em 2019 já tenhamos disponíveis alguns pontos de conexão”, finaliza.

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Esta notícia foi autorizada para publicação. Créditos à Jerúsia Arruda da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).